Um dos maiores êxitos da gestão Marta Suplicy à frente da prefeitura de São
Paulo, o Bilhete Único (sistema de bilhetagem eletrônica que permite ao cidadão
utilizar quantos ônibus precisar no espaço de duas horas pagando uma única
passagem) agora é alvo de polêmica por parte dos tucanos.
Primeiro alegaram que a prefeita não procurou o governo do Estado para que
fosse encaminhada a integração com o Metrô. Agora dizem que este sistema tem um
custo muito alto. A turma do PSDB mente em ambos os casos.
Segundo informação da equipe técnica da Secretaria Municipal de Transporte, o
governo do Estado não gastaria mais que R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais)
para colocar os validadores (equipamento que permite a utilização do bilhete
único) nas estações do metrô.
Quanto ao custo do sistema com o bilhete único, é preciso lembrar que uma
iniciativa de alcance social dessa natureza não pode ser medida somente pelo
custeio. E mesmo que seja assim avaliado, os técnicos da SMT afirmam que dois
fatores contribuem fortemente para seu equilíbrio financeiro: primeiro, o fim do
comércio paralelo de passes; em segundo lugar, o número crescente de pessoas que
passam a utilizar o transporte público garante maior faturamento.
Enfim, a verdade é uma só. Desde 1998 os tucanos falam em bilhete único e
nunca conseguiram implantar, seja por incompetência, seja por falta de vontade.
Agora, preocupados com as eleições, fazem críticas infundadas à iniciativa da
prefeita Marta Suplicy. O bilhete único só não está integrado ao metrô porque
Alckmin e sua turma não fizeram o mínimo esforço para isso.
A diretoria colegiada