Dia 2 de outubro todos na rua pelo #ForaBolsonaro

A CUT, demais centrais sindicais e os movimentos populares estarão novamente nas ruas no próximo sábado (2), em todo o país, pelo #ForaBolsonaro.

O ato principal, de caráter nacional, será na Avenida Paulista, com concentração em frente ao Masp a partir das 13h.

O uso de máscaras e de álcool gel são itens obrigatórios para todos os participantes.

Além das lideranças sindicais e dos movimentos sociais, políticos de diferentes partidos já confirmaram presença na Paulista: Fernando Haddad (PT), Luciana Santos (PC do B), Guilherme Boulos (PSOL), Randolfe Rodrigues (Rede) e Ciro Gomes (PDT).

“Voltaremos às ruas em todo Brasil porque não aguentamos mais a fome, o desemprego, o arrocho salarial e os ataques deste desgoverno aos direitos mais essenciais dos trabalhadores e do povo brasileiro. Não aguentamos mais a corrupção, o desleixo com a saúde, principalmente na pandemia que já levou à morte de quase 600 mil pessoas no Brasil”, alerta o presidente da CUT-SP, Douglas Izzo.

Para a CUT, somente a mobilização popular será capaz de derrotar o governo Bolsonaro e sua política de destruição dos direitos sociais e trabalhistas, e de ameaça à democracia.

As novas manifestações ocorrem em meio à marca de quase 600 mil brasileiros mortos em decorrência da covid-19, casos de corrupção envolvendo membros do governo, aumento nas contas de luz, gás, gasolina, supermercado e aluguel, bem como desemprego sem sinais de desaceleração.

Prévia eleitoral: Lula venceria Bolsonaro por 56% dos votos

Se a eleição para presidente da República fosse hoje, o ex-presidente Lula venceria qualquer candidato tanto no primeiro, com 40% ou mais dos votos, quanto no segundo turno, com mais de 56% dos votos, segundo pesquisa  PoderData , divulgada nesta quarta-feira (29).

Já o presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL), perderia em todos os cenários simulados.

Nas simulações de segundo turno feitas pelo PoderData, Lula teria 56% dos votos contra 33% de Bolsonaro. Neste cenário, 10% dos entrevistados disseram que anulariam o voto ou votariam em branco e 1% não saberiam em quem votar.

70% dos brasileiros responsabilizam Bolsonaro por inflação e desemprego

Para 75% dos brasileiros o governo Bolsonaro é responsável pela inflação que acumula alta de 9,68% nos últimos 12 meses. Outros 71% responsabilizam o governo pelo aumento do desemprego, que afeta 14,4 milhões de pessoas. E, para 69% a situação econômica piorou. Os números são de recortes da pesquisa Datafolha divugada nesta segunda-feira (20).
A pesquisa entrevistou presencialmente 3.667 brasileiros em 190 municípios entre os dias 13 a 15 de setembro.
A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos

Novo ato #ForaBolsonaro será no dia 2 de outubro

A CUT, demais centrais sindicais e os movimentos sociais, farão um novo ato #Fora Bolsonaro, no próximo dia 2 de outubro.
A direção da Central divulgou um comunicado em que reafirma a importância da mobilização pelo #Fora Bolsonaro, por emprego decente, em favor da vida, da renda, contra a fome, a carestia e contra a reforma Administrativa (PEC 32). “É um ato pelo Brasil e pelos brasileiros”, afirma o comunicado da direção Executiva Nacional da

Rua que homenageia torturador deve mudar de nome

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou em agosto o Projeto de Lei nº 243, de 2013, que altera o nome da atual Rua Doutor Sérgio Fleury, na Vila Leopoldina, na zona oeste de São Paulo, para a Rua Frei Tito.
A mudança do nome, porém, depende de sanção da lei pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB), que tem até o dia 24 para sancionar ou vetar a iniciativa.
A proposta tem como coautores os vereadores Juliana Cardoso (PT), Arselino Tatto (PT), Antonio Donato (PT), Alfredinho (PT), Reis (PT), professor Toninho Vespoli (PSOL), Orlando Silva (PCdoB) e Jamil Murad (PCdoB). Desses, alguns não são mais vereadores, mas eram à época da propositura do projeto de lei.
“A substituição do nome do delegado Fleury pelo do Frei Tito é uma reparação histórica e abre precedente para que possamos avançar no sentido de banir o nome daqueles que atentaram, ao longo da história, contra a nossa democracia. Alterações de 2013 à Lei 14.454, aprovadas na Câmara, nos permite modificar a denominação de logradouros públicos de personalidades que violaram os direitos humanos”, afirma o vereador Arselino Tatto.

Bolsonaro passa vergonha em Nova York porque não se vacinou

Bolsonaro foi impedido de entrar numa pizzaria em Nova York porque não se vacinou. Junto com sua equipe comeu pizza na calçada e virou chacota na internet.

Ele está na cidade americana desde domingo (19) para participar da Assembleia Geral da ONU e só conseguiu viajar para os Estados Unidos depois que a ONU voltou atrás na exigência de que viajantes estrangeiros estivessem vacinados. Na sede da ONU ele não precisa apresentar comprovante de vacinação, mas nos restaurantes ele não entra.

Dirigente dos químicos à frente da IndustriALL Global

Lucineide Varjão, diretora do nosso Sindicato e  ex-presidenta da Confederação Nacional do Ramo Químico da CUT (CNQ) foi eleita esta semana para ocupar o cargo de vice-presidenta da IndustriALL Global Union na América Latina e Caribe, organização internacional que reúne 51 milhões de trabalhadores.

É a primeira mulher a ocupar uma das vice-presidências da IndustriALL Global Union. A eleição da chapa contou com 97,23% dos votos. O 3º Congresso da IndustriALL ocorreu virtualmente, nos últimos dias 14 e 15 de setembro.

A presidência global da entidade segue com Jörg Hofmann. A estrutura da organização é composta por seis vice-presidências, com representantes das diferentes regiões globais.

Lu Varjão  ocupará, pelos próximos quatro anos, uma dessas vice-presidências representando a América Latina e o Caribe.

Setor químico aprova pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2021

O setor químico se reuniu ontem (9), em assembleia virtual, para discutir e aprovar a pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2021.

A pauta deste ano contempla reposição integral da inflação e mais 3% de aumento real, reajuste de 10% nos pisos salariais e PLR equivalente a dois pisos salariais reajustados. O Sindicato também vai cobrar a renovação da Convenção Coletiva integral por mais dois anos (2021-2023).

De acordo com o dirigente Deusdete José das Virgens, que também integra a direção da Fetquim (Federação dos trabalhadores do Ramo Químico), em conversas paralelas, a bancada patronal chegou a cogitar alterar direitos da convenção dos químicos.  “Nós não vamos permitir isso.  Nossa convenção tem mais de 80 cláusulas que protegem os trabalhadores e é considerada uma das melhores do Brasil. Vamos bater forte nisso”.

Edna Amaral, secretária de Organização do Sindicato, lembrou que os trabalhadores têm sentido no bolso a inflação.  “Está difícil pagar a luz e ir ao supermercado.  A conta não fecha porque a inflação está alta”, explicou.

Hélio Rodrigues, coordenador-geral, lembrou que para a data-base do setor (1º de novembro), a inflação acumulada deve fechar em torno de 9% e que não existe possibilidade de conversa com a bancada patronal, sem reposição integral da inflação.

Atendendo as novas exigências de segurança, por conta da Covid-19, a assembleia de votação da pauta foi realizada virtualmente.   Hoje (10) a pauta dos químicos foi entregue aos representantes dos patrões via conferência virtual também.

Acompanhe diariamente notícias atualizadas da Campanha Salarial nas redes sociais e no aplicativo do Sindicato.

Fotos: Jordana Mercado

 

Eurofarma vai produzir vacina da Pfizer  

A Pfizer anunciou parceria com a Eurofarma para a fabricação de mais de 100 milhões de doses da vacina contra a Covid ainda neste ano de 2021.

A Eurofarma é uma empresa da base dos Químicos de São Paulo e esse acordo deve incrementar a contratação de novos trabalhadores. “Sem dúvida uma boa notícia neste momento de forte desemprego. Essa produção deve exigir muitas contratações e o trabalhador químico só tem a ganhar com isso. Além disso, a produção de vacinas no Brasil é muito importante para todos nós”, avalia Deusdete José das Virgens,  que é diretor do Sindicato,  trabalhador da Eurofarma e secretário de Finanças da Fetquim

De acordo com a Pfizer essa vacina “ao invés de inserir o vírus atenuado ou inativo no organismo, ensina as células a sintetizarem uma proteína que estimula a resposta imunológica do corpo”.

Hoje o Brasil fabrica a  AstraZeneca em parceria com a Fiocruz, no Rio de Janeiro, e o Instituto Butantã,  em São Paulo, fabrica a Coronavac.

A fabricação de mais uma vacina aqui em São Paulo deve reforçar  o Complexo Econômico Industrial de Saúde (CEIS), que contribui com 10% da Produção de nosso Produto Interno Bruno (PIB).  Também fortalece o  papel do Sistema Único de Saúde (SUS) no programa de vacinação que deve perdurar alguns anos até a erradicação ou controle da Covid-19.

Bolsonaro recua e frustra seguidores

Depois de um 7 de setembro de fortes ataques a democracia brasileira e ao STF (Supremo Tribunal Federal), Bolsonaro recua e frustra seus fiéis seguidores.

Ontem (9) o presidente leu uma carta – escrita por Michel Temer – em que pede desculpas, ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, e por seu comportamento no dia 7. Ele alega calor das emoções.

Na nota Bolsonaro afirma: “nunca tive nenhuma intenção de agredir quaisquer dos Poderes. A harmonia entre eles não é vontade minha, mas determinação constitucional que todos, sem exceção, devem respeitar”. Declarou que “na vida pública as pessoas que exercem o poder não têm o direito de ‘esticar a corda’, a ponto de prejudicar a vida dos brasileiros e sua economia”. E acrescentou: “Por isso quero declarar que minhas palavras, por vezes contundentes, decorreram do calor do momento e dos embates que sempre visaram o bem comum”.

Apesar do tom pacífico da carta ao país, os crimes do presidente não deixam de existir. Dentre inúmeras irregularidades em seu governo, ele usou a máquina pública para chamar manifestações contra a democracia e cometeu crime de responsabilidade.

O recuo acalma os mercados, mas não apaga o crime.  Tudo que ele disse está gravado. Resta saber se o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, continuará ignorando os mais de 130 pedidos de impeachment que se acumulam na casa. De todo modo o recuo frustrou os seguidores do “mito” que bradam contra a democracia e Bolsonaro deve perder cada vez mais apoio.