Exija que a homologação seja feita no Sindicato

O Sindicato tem recebido muitas denúncias de erros de cálculos e problemas nas homologações realizadas nas empresas, por isso tem orientado os trabalhadores demitidos a exigirem que a homologação seja realizada no Sindicato.

A homologação do trabalhador envolve uma série de regras e cálculos que variam de acordo com cada categoria profissional e nem todo advogado conhece as especificidades de cada categoria. Por isso, e também por má-fé, ocorrem irregularidades nos cálculos.

A conferência no Sindicato é minuciosa e leva em conta a parte variável dos salários, proporcionais de férias, 13º, adicionais de insalubridade, periculosidade e pagamentos de horas extras, saldo de salário, aviso prévio trabalhado e indenizado, multa do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), dentre muitas outras coisas.

Mesmo que os trabalhadores homologuem nas empresas, é importante que agendem a conferência das contas e dos documentos no Sindicato.

Para agendamentos e denúncias de irregularidades é só ligar no tel. 3209-3811, ramal 260, falar com Cinara. De segunda a sexta, das 8h às 12h e das 13h às 17h.

Assembleia de aprovação de pauta será sexta, dia 21

Químicos farão assembleia sexta-feira, dia 21 de setembro, às 19h, no Sindicato (Rua Tamandaré, 348, Liberdade), para definir a pauta de reivindicações, que será entregue aos patrões.

Depois de várias reuniões com os trabalhadores da base e com a Fetquim (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico), que reúne sete sindicatos nessa negociação conjunta, os químicos já têm uma pré-pauta de reivindicações, que será discutida com a base nessa assembleia decisiva.

De acordo com o coordenador geral do Sindicato, Osvaldo Bezerra, além de reivindicar um reajuste acima da inflação, a campanha deste ano pretende melhorar a redação de algumas cláusulas da Convenção Coletiva. “Precisamos proteger os trabalhadores. A reforma trabalhista fragilizou as relações, e a nossa Convenção Coletiva é o nosso maior trunfo”, avalia Bezerra.

O sindicalista adianta que a pauta deve priorizar, além das cláusulas econômicas, outros cinco pontos. São eles: homologação obrigatória no sindicato; proibição do trabalho das gestantes em local insalubre; discussão sobre jornada de trabalho só com a presença do sindicato; sustentação financeira da entidade sindical; e inclusão de uma nova cláusula sobre resolução de conflitos.

Setor cresce

O setor químico apresentou crescimento, apesar da crise no país. Em 2017, comparando-se com 2016, o faturamento líquido da indústria química cresceu 1,2% em reais (de R$ 374,9 bilhões para R$ 379,3 bilhões) e 9,5% em dólar (de US$ 109,2 bilhões para US$ 119,6 bilhões).

O setor plástico teve um crescimento de 0,45% em 2017 em relação ao ano anterior, o faturamento passou de R$ 65,5 bilhões para R$ 65,8 bilhões.

O setor com melhor desempenho foi o de tintas e vernizes, com crescimento de 4,1% em reais (de R$ 11,84 bilhões para R$ 12,32 bilhões) e 14,7% em dólar (de US$ 3,39 bilhões para US$ 3,89 bilhões).

 

Vox Populi apura que Haddad já tem 22% dos votos e é líder no primeiro turno

O PT oficializou a candidatura de Fernando Haddad, indicado por Lula para substituí-lo, no dia 12 de setembro e a pesquisa Vox Populi divulgada no dia 13, já mostra um cenário bastante favorável para o candidato petista.

Haddad cresceu de 12% para 22%, entre julho e setembro, conforme detectou a pesquisa estimulada, em que o pesquisador mostra uma cartela com os nomes dos candidatos.

O segundo colocado Jair Bolsonaro (PSL), passou de 16% para 18%; Ciro Gomes (PDT), foi de 9% para com 10%; Marina Silva (Rede), caiu de 11% para 5%; Geraldo Alckmin (PSDB), também caiu, de 7% para 4%.

Msi informações no site da CUT.

PT oficializa candidatura de Haddad com o apoio de Lula  

Após o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) impedir a candidatura do ex-presidente Lula, o PT, com o apoio de Lula, oficializou Fernando Haddad candidato do partido à presidente. Manuela D’Ávila (PC do B) será a vice da coligação ‘O Brasil Feliz de Novo’.

O ex-presidente Lula, em carta ao povo brasileiro, abdicou do seu direito de concorrer às próximas eleições depois das manobras do Poder Judiciário para impedir sua candidatura.

A decisão foi anunciada pela presidenta do PT, senadora Gleisi Hoffmann,  terça-feira (11),  data limite que o TSE estabeleceu para a mudança dos nomes dos candidatos da coligação.

Químicos debatem pré-pauta da Campanha Salarial

O setor químico, com data-base em novembro, já está organizando a Campanha Salarial 2018. Sexta-feira (14) de setembro, os sete sindicatos que negociam conjuntamente se reúnem na Fetquim (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico) para discutir uma pré-pauta da Campanha unificada.

A pauta final será aprovada com os trabalhadores de cada sindicato, em assembleias da categoria. De acordo com o coordenador geral do Sindicato, Osvaldo Bezerra, além de reivindicar um reajuste acima da inflação, a campanha deste ano pretende melhorar a redação de algumas cláusulas da Convenção Coletiva. “Precisamos proteger os trabalhadores. A reforma trabalhista fragilizou as relações, e a nossa Convenção Coletiva é o nosso maior trunfo”, avalia Bezerra.

O sindicalista diz que a pauta deve priorizar, além das cláusulas econômicas, outros cinco pontos. São eles: homologação obrigatória no sindicato; proibição do trabalho das gestantes em local insalubre; discussão sobre jornada de trabalho só com a presença do sindicato; sustentação financeira da entidade sindical; e inclusão de uma nova cláusula sobre resolução de conflitos.

Setor cresce

O setor químico apresentou crescimento, apesar da crise no país. Em 2017, comparando-se com 2016, o faturamento líquido da indústria química cresceu 1,2% em reais (de R$ 374,9 bilhões para R$ 379,3 bilhões) e 9,5% em dólar (de US$ 109,2 bilhões para US$ 119,6 bilhões). O setor plástico teve um crescimento de 0,45% em 2017 em relação ao ano anterior, o faturamento passou de R$ 65,5 bilhões para R$ 65,8 bilhões. O setor com melhor desempenho foi o de tintas e vernizes, com crescimento de 4,1% em reais (de R$ 11,84 bilhões para R$ 12,32 bilhões) e 14,7% em dólar (de US$ 3,39 bilhões para US$ 3,89 bilhões).

 

 

 

Neste final de semana tem jogos da Copa Sindquim

Neste domingo (16) de setembro, tem mais uma rodada de jogos da XI Copa Sindiquim de Futebol Society. O campeonato começou no dia  26 de agosto e acaba em 30 de setembro.  São 28 times  mais de 400 jogadores, todos trabalhadores filiados ao Sindicato.  “Nossa copa já é um evento tradicional e muito esperado pela categoria, é uma oportunidade de lazer que também  promove integração”, diz Lutembergue Nunes Ferreguete, o Nunes, secretário de Cultura.  

Os jogos acontecem todos os domingos, a partir das 8h, na Playball Pompeia (Rua Nicolas Boer, 66).

Restaurante da Zélia muda nome para Lula Livre

O restaurante da Zélia, Arroz com Feijão, mudou o nome para Restaurante Lula Livre. Nele, quem tem paga, mas quem não tem come também. A placa, ainda provisória, chama a atenção de quem passa em frente.

O local não é exatamente um reduto petista. O restaurante fica numa movimentada avenida da região do Morumbi, próximo da futura estação do metrô Vila Sônia, da linha Amarela. O estabelecimento tem perfil popular, mas o bairro ao seu redor é de classe média.

Zélia Eva Amorim, a dona Zélia, como carinhosamente é chamada pelos clientes, assumiu o estabelecimento há aproximadamente sete meses. Ela conta que tinha uma pousada na região, mas acabou falindo. “Entreguei o prédio porque não aguentava mais pagar o aluguel. Meu movimento caiu 90% nos últimos tempos. Tive que recomeçar e encontrei esse restaurante quase falido. O dono estava com tudo atrasado. Negociei com ele e resolvi recomeçar, mas estou aqui na base da força de vontade e da oração, lutando para me manter”, conta.

Moradora da região há 40 anos, a pequena empreendedora diz que viu o movimento de todos os comércios caírem após o governo Lula. “No tempo dele os restaurantes estavam sempre cheios. O povo tinha dinheiro no bolso e comia bem. Hoje eu luto dia a dia para conseguir pagar o aluguel no fim do mês. Há muita gente que não tem o que comer, por isso não nego comida para ninguém”, explica.

Desde que a comerciante colocou a placa informando que quem não tem como pagar pode comer também, o restaurante serve cerca de seis refeições grátis por dia. De acordo com dona Zélia, não existem abusos. “As pessoas que pedem são realmente necessitadas. Outro dia uma moça me chamou de lado, estava com fome e com vergonha de pedir. Caminhou o dia todo em busca de emprego, mas não havia conseguido nada. Eu disse para ela: ‘Não tenha vergonha, sente-se, sirva-se que vou te atender como qualquer outro cliente’”, relatou.

A comerciante lembra também de um senhor distinto que chegou brincando com ela e dizendo que ia comer de graça. Ele se serviu e na saída deixou seis almoços pagos. “As pessoas me respeitam. Só não paga quem realmente não tem”, sentencia.

Em tempos de polarização política e de campanha eleitoral, a reportagem questiona dona Zélia sobre a placa: “A senhora não teme represálias?”. Sorridente, ela responde: “Às vezes tem buzinaço aqui na porta. O pessoal coloca a mão para fora do carro, faz um sinal de joia e grita ‘Lula livre’. Eu acho que as pessoas já estão percebendo que a vida piorou muito”.

Dona Zélia tem orgulho da sua vida de trabalho, mas diz que nunca viveu momentos tão difíceis. “Já tive uma confecção com mais de 20 funcionários, mas na época do Collor quebrei. Recomecei com a pousada, que foi muito bem até o fim do governo Lula. Minha vida é trabalhar e ajudar os outros. Não desisto. Além da refeição grátis, se sobra comida, levo para os moradores de rua”, diz.

Escolaridade garante ocupação, mas não melhores empregos  

Entre 2014 e 2017, com a crise, o número de ocupados no Brasil caiu de 92,4 para 91,4 milhões (-1 milhão). No entanto, o movimento não afetou a todos os trabalhadores: quem perdeu mais postos de trabalho foram aqueles que têm escolaridade mais baixa.

A ocupação cresceu para quem tem mais anos de estudo. O total de ocupados com até o fundamental completo diminuiu 4,8 milhões. Na contramão, o número de ocupados com ensino superior completo aumentou quase 2,2 milhões e o dos que tinham ensino médio incompleto ou completo, pouco mais de 1,5 milhão.

Apesar de a escolaridade facilitar o acesso ao mercado de trabalho em momento de crise, só uma pequena parte dos 2,2 milhões de ocupados com nível superior completo que conseguiu trabalho durante a crise conquistou uma ocupação “típica”, como profissional liberal ou em cargos de maior complexidade relacionados à gestão e direção.

Apenas 132 mil se inseriram como diretores e gerentes e 678 mil como profissionais das ciências e intelectuais, enquanto 1,3 milhão se ocuparam em funções mais rotineiras, administrativas e com exigências de conhecimento técnico/médio. O número de trabalhadores com essa escolaridade nessas ocupações “não típicas” passou de 5,0 milhões, em 2014, para 6,2 milhões, em 2017.

Deterioração produtiva e do mercado de trabalho brasileiro

Os números ilustram o grau da deterioração produtiva e do mercado de trabalho brasileiro: aumento da escolaridade dos ocupados, sem melhora da renda e com menor participação em ocupações de maior especialização. Na crise, como há mais trabalhadores disponíveis, sem alternativa de emprego, muitos empregadores “aproveitam” para contratar pessoal mais qualificado para postos e funções que não exigem escolaridade mais alta.

O número de pessoas com ensino superior mais do que dobrou em algumas das ocupações “não típicas” para essa escolaridade. Entre os vendedores em domicílio, por exemplo, os ocupados com ensino superior aumentaram 187%, passando de 49,2 mil para 141,2 mil, entre 2014 a 2017 (Tabela 3), crescimento de 92 mil. Nesse período, a proporção de trabalhadores com ensino superior completo nessa ocupação passou de 6,6% (2014) para 10,0% (2017). A quantidade de condutores de automóveis/taxis/caminhonetes com superior completo também cresceu bastante entre 2014 e 2017: foi de 47 mil para mais de 105 mil (aumento de 125%) no período.

Entre os profissionais de enfermagem cuja exigência é o nível médio, aqueles com escolaridade superior representavam pouco menos de 10%, em 2014, e passaram para 13%, em 2017, ampliação de quase 61 mil pessoas. Também cresceu muito o número de trabalhadores com ensino superior nos serviços de limpeza de edifícios/escritórios/hotéis: 117% (35 mil pessoas a mais). Importante frisar que, quando aumenta o número de pessoas com ensino superior em funções que não demandam essa escolaridade, uma parcela mais vulnerável que ocupava esses postos é expulsa do mercado de trabalho.

Os rendimentos médios dos ocupados com ensino superior, que ingressaram nesses postos de trabalho entre 2014 e 2017, sofreram o impacto dessa distorção da força de trabalho. Apesar de receber os maiores rendimentos médios, os ocupados com alta escolaridade foram os que tiveram a maior perda real entre os anos analisados – mais do que o dobro da média do mercado de trabalho brasileiro.

Daqueles com ensino superior que conseguiram trabalho em ocupações “típicas” (810 mil pessoas), apenas 172 mil tiveram a carteira de trabalho assinada, enquanto 331 mil se inseriram como conta própria e 145 mil como assalariados sem carteira, reforçando o cenário geral de precarização das relações de trabalho.

Do total de 2,2 milhões de trabalhadores com ensino superior completo que conseguiram ocupação entre 2014 e 2017, mais de 62% (1,3 milhão) se inseriram em trabalhos que não demandam essa escolaridade. Dos 810 mil inseridos em ocupações “típicas”, a menor parte alcançou um vínculo formalizado.

Com 39% das intenções de voto, Lula é impedido pelo TSE de se candidatar

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 39% das intenções de voto, segundo pesquisa recente realizada pelo Datafolha. Lula cresceu sete pontos em relação ao levantamento feito em abril. A pesquisa confirma o favoritismo já apontado por outros institutos, como o CNT/MDA (Confederação Nacional do Transporte e MDA Pesquisa), Ibope e Vox Populi. No entanto, na última sexta-feira (31), o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) votou pelo impedimento do registro da candidatura do ex-presidente por 6 votos a 1.

Em nota, a CUT (Central Única dos Trabalhadores) disse que “a decisão é mais um ato arbitrário de um Poder Judiciário que vem se caracterizando pela parcialidade e pelo desrespeito aos direitos fundamentais consagrados na Constituição brasileira e ao Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos, do qual o Brasil é signatário”.

A Central lembra na nota que, por ser signatário do Pacto, o Brasil tem a obrigação de atender o Comitê de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas), que determinou ao Estado brasileiro que tome “todas as medidas necessárias para garantir que Lula possa desfrutar e exercer seus direitos políticos”, incluindo o de concorrer às eleições.

A direção executiva do PT afirmou que não desistirá da candidatura: “Vamos apresentar todos os recursos aos tribunais para que sejam reconhecidos os direitos políticos de Lula, previstos na lei e nos tratados internacionais ratificados pelo Brasil. Vamos defender Lula nas ruas, com o povo, porque ele é o candidato da esperança”, diz trecho da nota.

O partido respondeu aos argumentos utilizados pelos ministros do Tribunal, que, em tempo recorde, impediram a candidatura de Lula com base na Lei da Ficha Limpa. Segundo a direção do PT, é mentira que a Lei da Ficha Limpa impede a candidatura de quem foi condenado em segunda instância, como é a situação injusta imposta a Lula, mantido como preso político desde o dia 7 de abril. “O artigo 26-C dessa lei diz que a inelegibilidade pode ser suspensa quando houver recurso plausível a ser julgado. Lula tem recursos tramitando no STJ (Supremo Tribunal de Justiça)  e no STF (Supremo Tribunal Federal) contra a sentença arbitrária. Os prazos foram atropelados com o objetivo de excluir Lula. São arbitrariedades assim que geram insegurança jurídica”, diz a nota do partido.

 

Químicas debatem participação da mulher na política

As trabalhadoras químicas se reuniram no auditório do nosso Sindicato, em 1º de setembro, para debater direitos, democracia e participação na política. O seminário foi realizado em parceria com a CNQ (Confederação dos Trabalhadores do Ramo Químico), Fetquim (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico) e Químicos do ABC.

A secretária da Mulher Trabalhadora da CUT, Juneia Batista, abriu o debate falando da paridade nas direções cutistas e sindicais.  “A CUT foi pioneira ao implementar a paridade e incentivou outras centrais, foi um exemplo para o mundo”, disse.  Por outro lado, a dirigente criticou o fato das mulheres terem paridade na chapa mas não chegarem aos cargos mais relevantes, como a presidência, por exemplo.

Juneia também apresentou os principais pontos da Plataforma das Mulheres da CUT para as Eleições 2018 – Nehum Direito a Menos, que está sendo entregue a todos os candidatos à presidencia e governos estaduais.  A dirigente explicou que a plataforma tem quatro eixos: Igualdade e Não Discriminação no Trabalho; Combate à Violência contra a Mulher; Política de Cuidado e Responsabilidades Domésticas e Familiares Compartilhadas e Direitos Sexuais e Reprodutivos.

A diretora do nosso sindicato e presidenta da CNQ, Lucineide Varjão, informou que a Confederação está fazendo um levantamento da presença de mulheres em cargos de direção nas entidades sindicais do ramo, destacando que nos setores químico e farmacêutico, dos 333 dirigentes, 58 são mulheres. Lembrou ainda que das 14 entidades sindicais, nenhuma tem uma  mulher na presidência. “O caminho é longo e é  importante envolver também os companheiros nessa discussão sobre as cotas, eles são pais, esposos e também podem  lutar ao nosso lado”, disse.

A convidada  Jacira Melo, do Instituto Patricia Galvão, disse que  a desigualdade de gênero tem definido o papel da mulher na política. “os partidos políticos são redutos machistas. As cotas são cumpridas, mas as mulheres não têm espaço na TV e nem verba por isso não conseguem se eleger”, afirmou.

Jacira disse ainda que as pesquisas mostram que as mulheres estudam mais, se preparam mais, e votam em mulheres. Na eleição passada Dilma Rousseff recebeu 65% dos votos de mulheres.  “Mas sem igualdade de oportunidades, é bem difícil alcançar um cargo de poder”, enfatizou.

A empresária e ativista dos movimentos negro e feminista,  Eliane Dias, lembrou que as mulheres negras sofrem ainda mais. “As mulheres negras são invisibilizadas. Já fui convidada para me candidatar por diversos partidos. Mas todos querem cumprir a cota e depois me comandar, por isso não aceito”, desabafou. Na opinião de Elaine é muito importante elegermos mulheres, independentemente de raça: “uma puxa a outra, precisamos vencer essa resistência e ocupar os espaços”, concluiu.