Diretoria se reúne com superintendente do INSS

A secretaria da saúde do Sindicato convidou para uma conversa na sede central o superintendente do INSS em São Paulo, Carlos Eduardo Gabbas.

Em pauta: a questão da CAT (Comunicado de Acidente de Trabalho), Pericia Médica e empresas suspeitas de não recolher o INSS.

O Sindicato fez denuncias sobre funcionários do INSS que no exercício da função desrespeitam os trabalhadores quando os mesmos vão à unidade para perícia médica.

Os diretores também denunciaram empresas  que se recusam a emitir a CAT aos funcionários que sofrem acidentes de trabalho.

Por último, denunciou que há empresas suspeitas de não recolher o INSS dos trabalhadores.

O superintendente Gabbas ouviu as denuncias e assumiu o compromisso de intensificar a fiscalização nas empresas para verificcar as suspeitas do não recolhimento, e exigir a emissão das CATs.

Gabbas informou ainda que vai tomar providências com relação aos funcionários que desrespeitam os trabalhadores. Disse ainda que muitos já foram demitidos por tal conduta.

A diretoria do Sindicato orienta os trabalhadores a acompanhar se a empresa recolhe o INSS e caso virifique o não recolhimento, denuncie para o Sindicato.

Ainda, quando você for ao INSS anote sempre o nome das pessoas que atendem, desde o recepcionista, até o médico. Assim ficará mais fácil, se for necessário fazer uma denuncia, pois é preciso ter o nome dos atendentes, pois sabe-se que não são todos que têm esse tipo de comportamento.

Vem ai a TV Sul

Um meio de comunicação continental, independente, plural e diversificado. A TV Sul começa a funcionar experimentalmente dia 24 de julho e se propõe a abrir espaço para produções independentes, documentários e reportagens sobre os movimentos sociais e sindicais latinoamericanos.

O sinal da TV Sul poderá ser captado e retransmitido gratuitamente no Brasil por qualquer emissora comunitária, universitária, educativa, pública ou regional mediante a instalação de equipamentos simples – um receptor digital de satélite e uma antena parabólica – com o custo estimado em R$ 950,00.

A TV Sul será uma rede de comunicação alternativa dentro do contexto latino-americano. O novo canal se dedicará a informar, formar e entreter. Uma programação especial com filmes, documentários, reportagens, programas culturais e esportivos sobre a história e as raízes latinas.

TV Sul é a primeira tentativa latino-americana, de alcance massivo, com uma programação voltada para os movimentos sociais e sindicais latino-americanos.

Seminário debate segurança e saúde do trabalhador

O Inst (Instituto Nacional de Saúde no Trabalho) ligado à CUT e a CGIL (Confederação Geral Italiana do Trabalho) debatem, no auditório da CUT, em Seminário Internacional de Capacitação o projeto Vigilância em Saúde do Trabalhador, na data acima mencionada.

O objetivo é inserir o trabalhador dentro dos métodos e modos de produção, tendo como referência a conjuntura internacional de globalização. O Inst (Instituto Nacional de Saúde no Trabalho), ligado à CUT, e à CGIL (Confederazione Generale Italiana del Lavoro) desenvolveram estudo relacionando esta realidade ao mundo do trabalho.

O professor da Unicamp, Márcio Pochmann, representantes da Confederação dos Metalúrgicos, Químicos, da Fundacentro, da Secretaria Nacional de Inspeção do Trabalho, da Coordenação Técnica da Saúde do Trabalhador, do Ministério da Saúde, do Observatório Social e da Delegacia Regional do Trabalho de São Paulo também apresentarão contribuições ao tema.

As conclusões tiradas no encontro servirão de subsídio para a OIT/ONU (Organização Internacional do Trabalho) elaborar um novo Manual de Segurança do Trabalho, conectado ao mundo do trabalho globalizado.

Lei garante o acesso aos bens culturais

Aprovado pelos deputados e senadores a emenda constitucional para fomentar o desenvolvimento cultural do país e a integração das ações do poder público que conduzem à defesa e valorização do patrimonio cultural brasileiro, fomentará ainda a produção, promoção e difusão de bens culturais e a valorização da diversidade étnica e regional.

Com a aprovação do projeto a cultura passará a ter um plano nacional, que representa um passo significativo no sentido de garantir que o acesso aos bens culturais seja de fato um direito de todos e não privilégio de poucos, isto é, a democratização do acesso à produção cultural no país.

Neste início de século a cultura constitui-se no patrimônio simbólico mais importante da nação, e indispensável para o desenvolvimento socioeconômico e cultural.

IV Congresso: plenária final

* Os sócios terão que participar no mínimo de uma plenária regional. Esses critérios também são validos para os diretores do sindicato e os aposentados.

a) 01 delegado para cada empresa com até 30 sócios, respeitando a fração de 15 sócios. (ex: até 30 sócios = 1 delegado) 45 sócios = (2 delegados);

b) Para cada 10 sócios da mesma empresa presente na mesma plenária regional mais 1 delegado. Critério não cumulativo, não será considerado para este critério a participação das mesmas pessoas em outras plenárias;

c) Cipeiros eleitos pelos trabalhadores com ata registrada no sindicato = 1 delegado por CIPA/empresa presente nas plenárias, desde que seja sócio do Sindicato, sendo titular ou suplente. Critério não cumulativo;

d) Aposentados, sócios do sindicato = 1 delegado para cada 10 aposentados presentes em cada plenária regional nas datas indicadas, conforme item 1, sendo que esse critério não será cumulativo. Sócios adotivos ou agregados da associação não terão direito de ser delegado ao Congresso.

IV Congresso: agora, à terceira rodada das plenárias regionais

A terceira e última plenária regio nal do IV Congresso da cate goria acontece nos dias 01 e 02/07. Desta vez os debates serão em torno dos temas: reforma sindical e estrutura sindical.

Após os debates nas duas primeiras plenárias sobre a conjuntura, análise setorial e políticas sociais, na terceira os debates serão sobre questões que definirão os rumos do Sindicato.

A terceira plenária é também a última oportunidade dos associados do Sindicato serem eleitos delegados para participar da plenária de encerramento do IV Congresso, em agosto, em Caraguá. Trabalhadores ainda não sindicalizados poderão se tornar sócios momentos antes de cada plenária.

As plenárias acontecem nos seguintes horários 01 (sexta feira) às 7h, 11h, 15h, 18h e 02 (sábado) às 11h e 15h.

Participe, dê sua opinião sobre os rumos de sua entidade de classe.

Confira os endereços da sede e subsedes do Sindicato:

Sede Central
Rua Tamandaré, 348 Liberdade/SP, telefone: (11) 3209-3811

Lapa
Rua Domingos Rodrigues, 420, telefone: (11) 3836-6228

Santo Amaro
Rua Ada Negri, 127, telefone: (11) 5641-2228

Taboão da Serra
Rua Kizaemon Takeuti, 1846, telefone: (11) 4137-9237

São Miguel
Rua Arlindo Colaço, 32, telefone: (11) 6297-7374

Caieiras
Rua Armando Pinto, 166, telefone: (11) 4605-4297

São Paulo: caos Serra abaixo

Durante a campanha eleitoral o então candidato Serra prometeu que iria acabar com as escolas de lata. Passados seis meses de governo, as obras de alvenaria sequer foram iniciadas. Prometeu resolver os problemas da saúde, mas o atendimento na rede pública é cada vez pior.

O Conselho de representantes, aprovado pelos vereadores na gestão passada, foi barrado pelo Ministério Público. O prefeito Serra, único com poderes para garantir a existência do mesmo, não fez nada; ao contrário, está calado. Serra matou na raiz uma das formas democráticas da população participar ativamente do governo municipal. Mas para o PSDB democracia não existe, e o povo só é importante no período eleitoral.

O prefeito vai mais longe com o jeito tucano de impedir que a população tenha um mínimo de conforto, saúde, educação e transporte. Deu na imprensa que ele vai rever o bilhete único, estabelecer novos critérios para o renda mínima, limitar funcionamento do CEU e já reduziu o funcionamento dos telecentros.

A administração Serra se resume ao objetivo de acabar com as realizações da gestão Marta Suplicy, sobretudo em relação aos benefícios sociais para a população da periferia da cidade.
Para tentar justificar a inoperância de seu governo, Serra bate insistentemente na tecla das finanças do município, ao mesmo tempo em que faz caixa de mais de três bilhões de reais.

No Estado a situação não é diferente. Governado pelo PSDB desde 1994, São Paulo hoje é a expressão de um “laboratório” dos tucanos com sua visão de Estado mínimo e louvação ao “deus mercado”. Em oito anos não conseguiram concluir o desmonte nacional feito na gestão FHC; mas, em nível estadual, a determinação é ir o mais longe possível. O caos é sentido nas áreas de saúde, educação, segurança pública. E ele ainda insiste na propaganda enganosa.

Governo Alckmin apresentou uma LDO (Lei de Diretrizes Orçamentária) para 2006 que é uma provocação aos deputados e à população. E, “esconde” os valores a serem destinados a estatais como Metrô e SABESP.

Apuração sim, tentativa de golpe não

Uma onda de denúncias assola o país a respeito de possíveis irregularidades sobre financiamentos de campanhas eleitoriais, em 2004, e supostos pagamentos mensais para que deputados federais votassem, no Congresso Nacional, de acordo com o governo.

O pivô de tudo é o deputado Roberto Jefferson (PTB) que tem uma longa e triste história na política brasileira. Autor das denúncias, sem apresentar provas, ele ataca o PT e dirigentes petistas, mas preserva o presidente da República. Afirma: LULA nada tem a ver com isso.

Jefferson está envolvido em denúncias de maracutaias no Correio, por isso sai acusando a tudo e a todos. Se a denúncia existe, tem que ser apurada. Como disse o presidente LULA: “não deve ficar pedra sobre pedra na investigação dos fatos”.

O curioso, porém, é a pressa da oposição (PSDB/PFL) e setores dos meios de comunicação em tentar colar no PT e no próprio governo o rótulo de culpados sobre supostos fatos que partem do desacreditado Roberto Jefferson e algumas supostas “fontes”.

Por trás dessa onda toda, há muito mais interesses do que se pode imaginar. O ataque é frontal ao PT, na tentativa de levar à opinião pública a idéia de que é igual aos demais partidos. Também demonstram a intenção de envolver o presidente LULA. A questão é de classe, querem desestruturar um governo que tem posição clara no sentido de promover a justiça social com distribuição da riqueza produzida nesse país. É uma espécie de tentativa de “golpe branco”.

No governo LULA a Polícia Federal vem investigando e punindo envolvidos em casos de corrupção como nunca aconteceu em governos anteriores. Deve haver apuração sim, como já determinou o Presidente da República. Mas sem politicagem, sem manobras.

Mais de 500 mil empregos nos primeiros quatro meses do ano

Nos primeiros meses deste ano foram gerados 558.317 postos de trabalho. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), cadastro criado em 1992. É um reflexo da situação do mercado formal de trabalho no país. Só no mês de abril foram geradas 266.095 vagas. É a melhor marca desde que foi criado o cadastro.

De acordo com o Ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini, o segundo semestre será ainda melhor. E vai mais longe, diz que a meta de criar 10 milhões de empregos durante o governo poderá ser superada. Neste ano deverá ser gerado em torno de 1,5 milhão de empregos. Nos 28 meses do governo Lula, já foram criados 2,7 milhões de empregos.

Os números do governo merecem de fato comemoração. Afinal, há mais de 10 anos a economia brasileira não apresentava números tão expressivos de crescimento do emprego. No entanto, não se pode perder de vista a necessidade de mudanças na política econômica a fim de garantir maior crescimento da economia, a recuperação das perdas salariais.