Tucano liquida tudo

Privatizações
O PSDB e o DEM, há mais de 12 anos no governo de São Paulo, prosseguem no seu projeto neoliberal que é privatizar tudo. O governador José Serra, na contramão da história, anunciou um pacote de 18 empresas a serem privatizadas, dentre elas o Metrô, a Sabesp, a Nossa Caixa e o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas).

Grilagem de terra
Serra quer reconhecer e fortalecer a grilagem de terras no Estado. Há um projeto de lei na Assembléia Legislativa, que pretende garantir aos proprietários de terras griladas o título da propriedade em troca de uma pequena porcentagem da terra que deverá ficar para o Estado.

Saúde
Funcionários públicos da área de saúde não têm plano de carreira profissional, não existe política salarial e muito menos a regularização da jornada de trabalho. Ou seja, estão sem condições para atender adequadamente a população e ainda sofrem com o assédio moral no local de trabalho.

Segurança
A polícia militar trabalha com equipamentos vencidos, especialmente coletes. Há desvios de função, falta de pessoal, falta de condições de prestar um serviço de qualidade na segurança da população.

Educação
Os professores paulistas enfrentam, além de baixos salários, a aprovação automática dos alunos e superlotação das salas de aula. Os professores das escolas técnicas recebem os mais baixos salários da região sudeste. Os decretos no início do governo Serra foram verdadeiros atentados à autonomia das universidades e à pesquisa.

Truculência
O modo tucano de governar ataca com mão de ferro o funcionalismo público, metroviários foram demitidos por participar de manifestações contra a Emenda 3, outros foram demitidos em agosto após a greve da categoria. Durante a campanha salarial, o Sindicato dos trabalhadores da saúde sofreu tentativa de intervenção da Secretaria da Fazenda.

Convenção Coletiva de Trabalho 2007/2008

Vimos através da presente, informar que a Convenção Coletiva de Trabalho da nossa categoria profissional, para o período de 2007/2008, foi firmada com os Sindicatos Patronais no dia 13 de novembro de 2007.
Assim, passamos a informar o resultado da negociação:

REAJUSTE SALARIAL (CLAUSULA 01):
– Sobre os salários nominais cujos valores superem o salário normativo e até o limite de R$ 5.030,10 (cinco mil e trinta reais e dez centavos), será aplicado em 01/11/2007, o percentual de 6,70% (seis, setenta por cento). Para os salários nominais superiores a R$ 5.030,10 (cinco mil e trinta reais e dez centavos), será pago o valor fixo de R$ 337,02 (trezentos e trinta e sete reais e dois centavos).

SALÁRIO NORMATIVO – PISO – (CLAUSULA 02):
– O Piso Salarial será de R$ 685,00 (seiscentos e oitenta e cinco reais);

PROMOÇÃO E PROCESSOS SELETIVOS (CLAUSULA 15):
– Nos casos de abertura de processos seletivos, a empresa dará preferência ao recrutamento interno, com extensão do direito a todos os empregados, sem distinção de cargo ou área de atuação, ou sexo, respeitado o perfil dos cargos e dos candidatos. Nos casos de promoção a empresa não fará distinção com relação ao sexo.

AVISO PRÉVIO (CLAUSULA 18):
– No caso de cumprimento de aviso prévio, a baixa será efetuada, no último dia de trabalho, sempre condicionado a entrega da CTPS.

LICENÇA PARA EMPREGADA ADOTANTE (CLAUSULA 25):
– § 4º A licença-maternidade só será concedida mediante apresentação do termo judicial de guarda à adotante ou guardiã. (Red. L. 10.421/02). Quando da adoção na faixa etária de 13 (treze) a 24 (vinte e quatro) meses as empresas concederão as suas expensas uma licença adicional de 60 dias. Caso haja o cancelamento judicial desta, a licença ficará automaticamente cancelada.

GESTANTES (CLÁUSULA 28):
– Amplia de 90 para 120 dias o prazo para comprovar a gestação atípica.

ABORTO LEGAL (CLAUSULA 29):
– Amplia de 45 dias para 60 dias a garantia de emprego no caso de aborto legal.

EMPREGADOS ESTUDANTES (CLÁUSULA 31):
– Havendo conflito de horários, serão abonadas as faltas dos empregados estudantes, para prestação de exames em escolas oficiais ou reconhecidas, ENEM, para alunos cursando o 3º ano do ensino médio ou tendo-o concluído no mesmo ano da realização da prova, e Provão – ensino superior, desde que feitas às comunicações à empresa, por escrito, com 48 (quarenta e oito) horas de antecedência e posterior comprovação.

CIPA – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES (CLÁUSULA 36):
– Recomenda-se que, na programação da SIPAT, sejam incluídos aspectos relativos à prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e da infecção pelo vírus HIV/AIDS, recorrendo-se ao apoio do serviço de saúde mais próximo quando necessário.
Recomenda-se, ainda, que a empresa deverá considerar a inclusão na programação da SIPAT de uma informação adequada sobre ações ou programas relacionados à proteção do meio ambiente, do qual tome parte ou considere necessário para conscientizar os empregados; e, a empresa poderá, quando aplicável, adicionar às informações necessárias para a prevenção de acidentes e doenças, aspectos relacionados à proteção do meio ambiente.

CAT – COMUNICAÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO (CLÁUSULA 39):
– Quando solicitado, pela Entidade Sindical, as empresas enviarão, podendo ser por meio eletrônico, cópia da CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho), por ela emitida.

MARCAÇÃO DE PONTO – HORÁRIO DE REFEIÇÃO (CLAUSULA 40):
– Quando não houver necessidade do empregado deixar, a seu critério, o recinto da empresa no horário estabelecido para descanso ou refeição, a empresa, igualmente a seu critério, poderá dispensar o registro de ponto no início e término do referido intervalo.
Convencionam as partes que as empresas que preencherem os critérios técnicos e legais e que tiverem condições operacionais de adotar redução do intervalo para repouso ou alimentação em até 30 minutos poderão fazê-lo com os empregados, mediante acordo com a respectiva entidade profissional.

FALTAS E HORAS ABONADAS (CLÁUSULA 53):
– Até 32 horas, consecutivas ou não, durante o ano, para levar filho (a) menor de 16 (dezesseis) anos ao médico, excetuando-se este limite de idade no caso de filho (a) excepcional.

COMPENSAÇÃO DE DIAS OU HORAS (CLAUSULA 54):
– As empresas poderão estabelecer programa de compensação de dias úteis intercalados entre domingos e feriados e fins de semana e carnaval, de sorte a conceder aos empregados um período de descanso mais prolongado, incluído o próprio feriado, mediante entendimento direto com a maioria dos empregados dos setores envolvidos, com a respectiva comunicação ao sindicato dos trabalhadores.

VALE-TRANSPORTE (CLAUSULA 57):
– Atendidas as disposições da Lei nº 7.418 de 16/12/85, com redação dada pela Lei nº 7.619 de 30/09/87, as empresas abrangidas pela presente norma coletiva, que concedem aos seus empregados o vale-transporte nos limites definidos na Lei, deverão fazê-lo em períodos regulares, de modo que não criem intervalos entre os períodos de utilização.
No caso de rescisão contratual, o vale-transporte excedente só poderá ser descontado se a dispensa ocorrer por iniciativa do próprio empregado.

AUXILIO POR FILHO EXCEPCIONAL (CLÁUSULA 62):
– Amplia o auxilio por filho excepcional de 80% para 90% do piso.

AUXILIO-CRECHE (CLAUSULA 64):
– Letra “D” – o reembolso beneficiará aquelas empregadas que estejam em serviço efetivo na empresa. Nos casos de afastamento por auxílio-doença ou acidente de trabalho fica mantido o direito ao recebimento do reembolso;

FONTE DE CUSTEIO DA NEGOCIAÇÃO COLETIVA (CLÁUSULA 72):
– As empresas recolherão as suas expensas o valor correspondente ao custeio da negociação coletiva (taxa negocial) , não podendo ser descontada em folha de pagamento dos trabalhadores, o valor correspondente em 9% (nove) por cento em três parcelas de 3% (três) por cento cada uma, calculada sobre o salário já reajustado, sendo a primeira parcela recolhida até 10/12/2007, a segunda parcela recolhida até 25/03/2008 e a terceira parcela recolhida até 25/05/2008.

PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS – PLR (CLAUSULA 73):
– Para o exercício de 2007 a PLR foi fixada no valor mínimo de R$ 500, 00 (quinhentos reais) a ser pago em duas parcelas iguais à metade deste valor, sendo a primeira até 31/01/2008 e a segunda 06 meses após, ou, alternativamente, a critério das empresas, numa única parcela até 30/03/2008. Esse valor é devido somente pelas empresas que não possuam programa próprio de PLR, caso em que o valor a ser pago será definido no acordo coletivo firmado entre empresa e sindicato.

TODAS AS DEMAIS CLÁUSULAS QUE FAZEM PARTE DA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO ASSINADAS EM 2006 ESTARÃO VIGENTES ATÉ 31/10/2008.

Sendo o que tínhamos a informar, Atenciosamente,


São Paulo, 14 de novembro de 2007.

 

RENATO CARVALHO ZULATO – DIRETOR ADMINISTRATIVO

Obs: As cópias da Convenção Coletiva estarão disponíveis para serem adquiridas no Sindicato a partir do dia 22 de novembro de 2007 no Departamento Jurídico – 3º andar Fone 3207-7157.
Obs: O Sindicato estará em recesso do dia 21/12/2007 a 02/01/2008, retornando as suas atividades dia 03/01/2008.

Fracionamento de Remédio: "todos podem ser beneficiados"

Sindiluta: Nos últimos meses temos ouvido falar muito em fraciona-mento de remédios. O que significa isto?

Daniela: O fracionamento é a garantia de que o consumidor poderá comprar remédios, e o poder público poderá distribuir nos postos de saúde, apenas na dose receitada pelo médico, ou seja, na farmácia estará disponível o medicamento por unidade. Nem sempre a quantidade de comprimidos/cápsulas que vêm na caixa de remédio vendida na farmácia corresponde ao tratamento indicado pelo médico. Assim, por exemplo, se o médico receita 20 dias de tratamento, mas a embalagem é de 14 comprimidos, o consumidor é obrigado a comprar duas caixas, sobrando 8 comprimidos em casa. Ou então, por falta de dinheiro, toma apenas 14 comprimidos, sofrendo o risco do tratamento não fazer efeito. As sobras de medicamentos, além de representar um desperdício, também estimulam automedicações e são facilitadoras de acidentes domésticos (uma criança, por exemplo, pode ingeri-las acidentalmente).

Sindiluta: Já existe alguma lei que obrigue à indústria farmacêutica a fracionar os remédios?

Daniela: Não. Por enquanto, existe um decreto e uma resolução da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que estabelecem as regras para a realização do fracionamento voluntário. Isso quer dizer que, se a indústria quiser fornecer medicamentos em embalagens fracionáveis (divisíveis), e a farmácia quiser vendê-los, há as regras de como proceder. Todavia, como a venda fracionada hoje não é obrigatória, o que temos é uma baixa adesão das indústrias e farmácias/drogarias à idéia: das milhares de apresentações de medicamentos hoje disponíveis no mercado, menos de 150 estão disponíveis hoje para os consumidores e, mesmo assim, poucas farmácias e drogarias as vende.

Sindiluta: Há pressão das indústrias farmacêuticas para que a lei de fraciona-mento de remédios não seja aprovada?

Daniela: A indústria tem se manifestado contra o fracionamento obrigatório.

Sindiluta: E qual o papel dos movimentos sociais e sindicais nesta luta em defesa do consumidor?

Daniela: O papel de entidades representantes dos cidadãos, como o IDEC, que é uma associação de consumidores, ou o Sindicato dos químicos, é fundamental. Primeiramente, para informar à população o que é fracionamento e como todos podem ser muito beneficiados. Além disso, é nosso papel pressionar os governantes para que tomem medidas em defesa do consumidor – por exemplo, contatando os deputados que estão agora votando projeto de lei que torna o fracionamento de medicamentos obrigatório – para que prevalecem interesses sociais, e não interesses econômicos.

Entrevista: Sacolas plásticas: "podem ser recicladas e gerar energia"

Sindiluta: Vereador Chagas, de repente a sacola plástica, ao que parece, tornou-se a vilã da questão ambiental, o que o senhor acha disso?

Ver. Francisco Chagas: A sacola plástica se tornou vilã apenas para a Secretaria do Verde e Meio Ambiente de São Paulo. Mas para a sociedade em geral, ela é muito importante. Na verdade, do ponto de vista ambiental, a cidade tem problemas muitos maiores, com danos muito mais efetivos do que os ocasionados pelas “sacolinhas”. Elas, inclusive, podem ser recicladas, como qualquer outro material plástico. Procura-se, desta forma, achar um “bode expiatório”. A população em geral não conhece outra maneira de acondicionar seu lixo que não seja através da sacola plástica de supermercado. Não existe uma política pública para que elas sejam substituídas.

Sindiluta: Como a Comissão de Estudos da Concessão dos Contratos do Lixo da Câmara Municipal de São Paulo, da qual o senhor faz parte, tem encarado esse dilema? De um lado, a preservação ambiental, substituindo o plástico convencional pelo biodegradável e de outro, a manutenção dos postos de trabalho na indústria plástica.

Ver. Francisco Chagas: Não há dilema neste tema. Trata-se de um falso dilema. O que existe, na verdade, é o “apagão do lixo” no município de São Paulo com a suspensão dos contratos entre a Prefeitura e os Consórcios que fazem a coleta e destinação do lixo na cidade. Houve no atual governo uma grave perda de investimentos na área e o adiamento de programas fundamentais como o da coleta seletiva, do sistema de compostagem, no estímulo às cooperativas de reciclagem e da coleta porta a porta nas favelas. Os investimentos tiveram perdas da ordem de 39%. Isso sim tem ocasionado verdadeiras perdas para o meio ambiente em São Paulo.

Sindiluta: Com a tendência de substituição do plástico convencional pelo biode-gradável, é possível vislumbrar como seria essa transição, em especial no que diz respeito ao emprego neste setor industrial?

Ver. Francisco Chagas: Se acabarmos com a produção das embalagens plásticas, aí sim teremos uma perda de 20 mil postos de trabalhos na cidade de São Paulo. Somos contra a idéia de que devemos suspender a produção. O que defendemos é que é possível produzir as sacolas plásticas ou qualquer outro produto plástico e simultaneamente transformá-los em materiais reutilizáveis. Esta idéia, sim, é que foi abandonada pela atual administração. O município deve retomar os contratos firmados durante o governo da ex-prefeita Marta Suplicy, que previa a coleta seletiva na cidade de São Paulo. A suspensão deles é que foi muito prejudicial para o município. É necessário que eles sejam retomados sem este falso dilema em torno das sacolas plásticas. Este tema sim é o mais importante.

Sindiluta: Fala-se muito na decomposição do plástico convencional que vai para o lixo. Existe algum estudo mais apurado sobre o real significado e “peso” poluidor deste material no solo?

Ver. Francisco Chagas: Os estudos existentes apontam para o total reaproveitamento em termos de reciclagem, utilização e poder de geração de energia a partir dos resíduos plásticos. E isso não é diferente em relação às sacolas plásticas. Elas podem ser recicladas, como qualquer outro material plástico. Este aspecto é que deve ser evidenciado em termos de política pública de meio ambiente. Um programa sério de coleta seletiva, com certeza, será muito mais eficaz do que simplesmente criminalizar as sacolas plásticas.

INSS: negociação continua

O documento entregue pela diretoria do Sindicato ao Ministério da Previdência com reivindicações da categoria a respeito da aposentadoria especial, alta programada, acidentes de trabalho tem repercussões positivas. O grupo técnico interministerial (do Trabalho em Emprego, Previdência, da Fazenda e da Saúde) sinaliza a possibilidade de mudança nas regras da aposentadoria especial para os trabalhadores expostos a substâncias químicas, ao ruído, ou sob constante ameaça de acidentes.

Dia 16 de outubro se reúnem em Brasília, na sede do INSS, o presidente da instituição, a comissão interministerial e os sindicalistas e seus assessores técnicos. Deste Sindicato, participa o diretor Lourival Batista Pereira e o Assessor técnico Agnaldo Vaz,  estarão presentes.

Espera-se que nesta reunião, a segunda depois da entrega do documento, em junho, a comissão tenha respostas positivas às reivindicações apresentadas pelos sindicatos.

Sindicalização: campanha vitoriosa da categoria

Neste mês de outubro, encerra mais uma etapa da Campanha de Sindicalização. Você associado do Sindicato tem até o dia 26 para associar seus colegas de trabalho. Você sabe, quanto mais sócios você fizer mais força terá sua entidade de classe nas lutas em defesa do seu salário e dos seus direitos trabalhistas e ainda a possibilidade de ampliar as conquistas. E mais, ao associar seus colegas, você ganha prêmios.

Dia 10 de novembro, na assembléia final da campanha salarial, haverá o sorteio final. Não deixe de participar.

Todos(as) os(as) sócios(as) da entidade são convidados(as) a sindicalizar seus companheiros(as).
Ao lado os critérios e como se desenvolve a Campanha. Lembre-se: ao sindicalizar você ganha prêmios e um Sindicato cada vez mais forte

A Campanha começou dia nove de fevereiro, término previsto para 26 de outubro. O sorteio dos prêmios acontecerá na assembléia da categoria, que deverá acontecer em dez de novembro de 2007.
Para o sorteio final, os (as)  sócios (as) sindicalizadores (as) concorrerão a prêmios, condicionados ao número de novos(as) sócios(as) que fizerem. Serão dois sorteios, e um 3º sorteio, uma (1) Câmera Fotográfica Digital, do qual participarão também os(as) sócios(as) presentes na assembléia, devidamente credenciados(as) dentro dos critérios estabelecidos.

cinco de novembro, dia do químico

A iniciativa da criação do dia do químico foi do vereador Francisco Chagas, PT da capital e diretor deste sindicato. A história de luta da categoria é que motivou esta iniciativa do vereador, que participou de boa parte desses momentos. O dia cinco de novembro, em 1985, marcou o início de uma greve geral da categoria, cujo resultado, além de importantes conquistas, consagrou o ramo químico como uma das mais fortes categorias profissionais na capital.

Ao longo da história recente a categoria protagonizou importantes lutas e conquistas, como o debate e a conquista do medicamento genérico, a convenção específica para questões relacionadas à segurança no trabalho. Mais recentemente a convenção coletiva que garante capacitação e trabalho para pessoas com deficiência, no setor farmacêutico.

Os trabalhadores do ramo químico participaram de todas as mobilizações nacionais de interesse do trabalhador e da sociedade em geral, como a constituinte de 1988. Os trabalhadores do ramo químico têm seu dia porque têm história.

Campanha reivindicatória 2007/2008: agora, negociação e luta

O caminho até agora percorrido foi de intensa mobilização das bases da categoria. A direção do Sindicato e as equipes de sindicalização e mobilização acompanharam os trabalhadores e trabalhadoras nas portarias das empresas. Num primeiro momento apresentaram a proposta de pauta e convocaram para as plenárias regionais, em seguida a convocação foi para a assembléia que definiu a pauta.

Agora toda atenção da categoria se volta para o calendário de negociações, entre o Sindicato dos trabalhadores, junto com a Fetquim/CUT, de um lado, e o sindicato patronal de outro. As rodadas de 16 e 18 de outubro acontecem às 9h; já as rodadas de 24 e 31 de outubro acontecem no período da tarde, às 14h. Nesses quatro encontros serão debatidos os itens da pauta de reivindicações encaminhada no início de outubro.

A FETquim/CUT coordena a campanha reivindicatória deste ano. A entidade reúne os Sindicatos: químicos e plásticos de São Paulo e região, químicos do ABC e químicos Unificados de Campinas, Vinhedo e Osasco.

A pauta unificada do ramo químico cutista contém as propostas aprovadas em todos os Sindicatos que participam FETquim/CUT, para garantir essas conquistas a continuidade da participação da categoria é fundamental

Principais reivindicações

1. Reajuste salarial: a reposição da inflação mais 5% de aumento real
2. Contratação direta de trabalhadores: trabalho igual, direitos iguais
3. Redução da jornada e sábados livres
4. Saúde e segurança no trabalho, fim do assédio moral
5. Estabilidade para o acidentado
6. Igualdade de oportunidades para mulheres e homens
7. Garantia de OLT (Organização no Local de trabalho)
8. PLR