Neste final de semana tem jogos da Copa Sindquim

Neste domingo (16) de setembro, tem mais uma rodada de jogos da XI Copa Sindiquim de Futebol Society. O campeonato começou no dia  26 de agosto e acaba em 30 de setembro.  São 28 times  mais de 400 jogadores, todos trabalhadores filiados ao Sindicato.  “Nossa copa já é um evento tradicional e muito esperado pela categoria, é uma oportunidade de lazer que também  promove integração”, diz Lutembergue Nunes Ferreguete, o Nunes, secretário de Cultura.  

Os jogos acontecem todos os domingos, a partir das 8h, na Playball Pompeia (Rua Nicolas Boer, 66).

Sindicato lança nova campanha de sindicalização

O Sindicato está com uma nova campanha de sindicalização com o objetivo de fortalecer a luta dos trabalhadores. Ela premia quem se sindicaliza, quem indica um novo sócio e o associado que se recadastrar.

Ao preencher a ficha, o trabalhador ganha uma camiseta do Sindicato e um número da sorte para concorrer ao sorteio final, em 14 de dezembro.

Também há uma escala de prêmios, dependendo do número de sócios indicados.   

Acompanhe a escala de prêmios: 

5 sócios

Sanduicheira, ou espremedor de frutas, ou 2 entradas de cinema, ou vale livro no valor-limite de R$ 50,00.  

10 sócios

Churrasqueira portátil, ou liquidificador, ou mixer, ou jogo para churrasco, ou vale-livro no valor de 100,00.

20 sócios

Forninho elétrico, ou furadeira, ou mochila para notebook, ou vale livro no valor-limite de R$ 150,00.   

30 sócios

Cafeteira Nespresso, ou vale compras no valor de R$ 300,00, ou vale livro no valor-limite de R$ 300,00

50 sócios

Celular Galaxy J7 Prime 2 32GB Preto – Dual Chip 4G

*Os prêmios não são cumulativos e o trabalhador terá o direito de escolher uma das opções acima, de acordo com o número de associados que fizer.

Todo o trabalhador que ficar sócio ou que sindicalizar ganha um número da sorte. 

Ao final do período – em 14 de dezembro – se ainda estiver como sócio ativo, participará do sorteio final.

O sorteio final irá contemplar três trabalhadores:

1º Lugar – Smart TV LED 50” Samsung 4K/Ultra HD 50MU6100 – Conversor Digital Wi-Fi 3 HDMI 2 USB, ou um vale viagem no valor de  R$ 3.000.

2º Lugar –  Galaxy J7 Prime 2 32GB Preto – Dual Chip 4G

3º Lugar –Galaxy J7 Prime 32GB Preto – Dual Chip 4G

Essa campanha de sindicalização será encerrada no dia 10 de dezembro e o sorteio será realizado no dia 14 de dezembro, no Sindicato (Rua Tamandaré, 348).  Só participarão os trabalhadores que continuarem como sócios ativos até a data do sorteio (conforme o estatuto do Sindicato).

Sócio antigo que atualizar o cadastro também concorre.  Mas é preciso preencher a ficha completa. 

 

Restaurante da Zélia muda nome para Lula Livre

O restaurante da Zélia, Arroz com Feijão, mudou o nome para Restaurante Lula Livre. Nele, quem tem paga, mas quem não tem come também. A placa, ainda provisória, chama a atenção de quem passa em frente.

O local não é exatamente um reduto petista. O restaurante fica numa movimentada avenida da região do Morumbi, próximo da futura estação do metrô Vila Sônia, da linha Amarela. O estabelecimento tem perfil popular, mas o bairro ao seu redor é de classe média.

Zélia Eva Amorim, a dona Zélia, como carinhosamente é chamada pelos clientes, assumiu o estabelecimento há aproximadamente sete meses. Ela conta que tinha uma pousada na região, mas acabou falindo. “Entreguei o prédio porque não aguentava mais pagar o aluguel. Meu movimento caiu 90% nos últimos tempos. Tive que recomeçar e encontrei esse restaurante quase falido. O dono estava com tudo atrasado. Negociei com ele e resolvi recomeçar, mas estou aqui na base da força de vontade e da oração, lutando para me manter”, conta.

Moradora da região há 40 anos, a pequena empreendedora diz que viu o movimento de todos os comércios caírem após o governo Lula. “No tempo dele os restaurantes estavam sempre cheios. O povo tinha dinheiro no bolso e comia bem. Hoje eu luto dia a dia para conseguir pagar o aluguel no fim do mês. Há muita gente que não tem o que comer, por isso não nego comida para ninguém”, explica.

Desde que a comerciante colocou a placa informando que quem não tem como pagar pode comer também, o restaurante serve cerca de seis refeições grátis por dia. De acordo com dona Zélia, não existem abusos. “As pessoas que pedem são realmente necessitadas. Outro dia uma moça me chamou de lado, estava com fome e com vergonha de pedir. Caminhou o dia todo em busca de emprego, mas não havia conseguido nada. Eu disse para ela: ‘Não tenha vergonha, sente-se, sirva-se que vou te atender como qualquer outro cliente’”, relatou.

A comerciante lembra também de um senhor distinto que chegou brincando com ela e dizendo que ia comer de graça. Ele se serviu e na saída deixou seis almoços pagos. “As pessoas me respeitam. Só não paga quem realmente não tem”, sentencia.

Em tempos de polarização política e de campanha eleitoral, a reportagem questiona dona Zélia sobre a placa: “A senhora não teme represálias?”. Sorridente, ela responde: “Às vezes tem buzinaço aqui na porta. O pessoal coloca a mão para fora do carro, faz um sinal de joia e grita ‘Lula livre’. Eu acho que as pessoas já estão percebendo que a vida piorou muito”.

Dona Zélia tem orgulho da sua vida de trabalho, mas diz que nunca viveu momentos tão difíceis. “Já tive uma confecção com mais de 20 funcionários, mas na época do Collor quebrei. Recomecei com a pousada, que foi muito bem até o fim do governo Lula. Minha vida é trabalhar e ajudar os outros. Não desisto. Além da refeição grátis, se sobra comida, levo para os moradores de rua”, diz.

Escolaridade garante ocupação, mas não melhores empregos  

Entre 2014 e 2017, com a crise, o número de ocupados no Brasil caiu de 92,4 para 91,4 milhões (-1 milhão). No entanto, o movimento não afetou a todos os trabalhadores: quem perdeu mais postos de trabalho foram aqueles que têm escolaridade mais baixa.

A ocupação cresceu para quem tem mais anos de estudo. O total de ocupados com até o fundamental completo diminuiu 4,8 milhões. Na contramão, o número de ocupados com ensino superior completo aumentou quase 2,2 milhões e o dos que tinham ensino médio incompleto ou completo, pouco mais de 1,5 milhão.

Apesar de a escolaridade facilitar o acesso ao mercado de trabalho em momento de crise, só uma pequena parte dos 2,2 milhões de ocupados com nível superior completo que conseguiu trabalho durante a crise conquistou uma ocupação “típica”, como profissional liberal ou em cargos de maior complexidade relacionados à gestão e direção.

Apenas 132 mil se inseriram como diretores e gerentes e 678 mil como profissionais das ciências e intelectuais, enquanto 1,3 milhão se ocuparam em funções mais rotineiras, administrativas e com exigências de conhecimento técnico/médio. O número de trabalhadores com essa escolaridade nessas ocupações “não típicas” passou de 5,0 milhões, em 2014, para 6,2 milhões, em 2017.

Deterioração produtiva e do mercado de trabalho brasileiro

Os números ilustram o grau da deterioração produtiva e do mercado de trabalho brasileiro: aumento da escolaridade dos ocupados, sem melhora da renda e com menor participação em ocupações de maior especialização. Na crise, como há mais trabalhadores disponíveis, sem alternativa de emprego, muitos empregadores “aproveitam” para contratar pessoal mais qualificado para postos e funções que não exigem escolaridade mais alta.

O número de pessoas com ensino superior mais do que dobrou em algumas das ocupações “não típicas” para essa escolaridade. Entre os vendedores em domicílio, por exemplo, os ocupados com ensino superior aumentaram 187%, passando de 49,2 mil para 141,2 mil, entre 2014 a 2017 (Tabela 3), crescimento de 92 mil. Nesse período, a proporção de trabalhadores com ensino superior completo nessa ocupação passou de 6,6% (2014) para 10,0% (2017). A quantidade de condutores de automóveis/taxis/caminhonetes com superior completo também cresceu bastante entre 2014 e 2017: foi de 47 mil para mais de 105 mil (aumento de 125%) no período.

Entre os profissionais de enfermagem cuja exigência é o nível médio, aqueles com escolaridade superior representavam pouco menos de 10%, em 2014, e passaram para 13%, em 2017, ampliação de quase 61 mil pessoas. Também cresceu muito o número de trabalhadores com ensino superior nos serviços de limpeza de edifícios/escritórios/hotéis: 117% (35 mil pessoas a mais). Importante frisar que, quando aumenta o número de pessoas com ensino superior em funções que não demandam essa escolaridade, uma parcela mais vulnerável que ocupava esses postos é expulsa do mercado de trabalho.

Os rendimentos médios dos ocupados com ensino superior, que ingressaram nesses postos de trabalho entre 2014 e 2017, sofreram o impacto dessa distorção da força de trabalho. Apesar de receber os maiores rendimentos médios, os ocupados com alta escolaridade foram os que tiveram a maior perda real entre os anos analisados – mais do que o dobro da média do mercado de trabalho brasileiro.

Daqueles com ensino superior que conseguiram trabalho em ocupações “típicas” (810 mil pessoas), apenas 172 mil tiveram a carteira de trabalho assinada, enquanto 331 mil se inseriram como conta própria e 145 mil como assalariados sem carteira, reforçando o cenário geral de precarização das relações de trabalho.

Do total de 2,2 milhões de trabalhadores com ensino superior completo que conseguiram ocupação entre 2014 e 2017, mais de 62% (1,3 milhão) se inseriram em trabalhos que não demandam essa escolaridade. Dos 810 mil inseridos em ocupações “típicas”, a menor parte alcançou um vínculo formalizado.

Com 39% das intenções de voto, Lula é impedido pelo TSE de se candidatar

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 39% das intenções de voto, segundo pesquisa recente realizada pelo Datafolha. Lula cresceu sete pontos em relação ao levantamento feito em abril. A pesquisa confirma o favoritismo já apontado por outros institutos, como o CNT/MDA (Confederação Nacional do Transporte e MDA Pesquisa), Ibope e Vox Populi. No entanto, na última sexta-feira (31), o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) votou pelo impedimento do registro da candidatura do ex-presidente por 6 votos a 1.

Em nota, a CUT (Central Única dos Trabalhadores) disse que “a decisão é mais um ato arbitrário de um Poder Judiciário que vem se caracterizando pela parcialidade e pelo desrespeito aos direitos fundamentais consagrados na Constituição brasileira e ao Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos, do qual o Brasil é signatário”.

A Central lembra na nota que, por ser signatário do Pacto, o Brasil tem a obrigação de atender o Comitê de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas), que determinou ao Estado brasileiro que tome “todas as medidas necessárias para garantir que Lula possa desfrutar e exercer seus direitos políticos”, incluindo o de concorrer às eleições.

A direção executiva do PT afirmou que não desistirá da candidatura: “Vamos apresentar todos os recursos aos tribunais para que sejam reconhecidos os direitos políticos de Lula, previstos na lei e nos tratados internacionais ratificados pelo Brasil. Vamos defender Lula nas ruas, com o povo, porque ele é o candidato da esperança”, diz trecho da nota.

O partido respondeu aos argumentos utilizados pelos ministros do Tribunal, que, em tempo recorde, impediram a candidatura de Lula com base na Lei da Ficha Limpa. Segundo a direção do PT, é mentira que a Lei da Ficha Limpa impede a candidatura de quem foi condenado em segunda instância, como é a situação injusta imposta a Lula, mantido como preso político desde o dia 7 de abril. “O artigo 26-C dessa lei diz que a inelegibilidade pode ser suspensa quando houver recurso plausível a ser julgado. Lula tem recursos tramitando no STJ (Supremo Tribunal de Justiça)  e no STF (Supremo Tribunal Federal) contra a sentença arbitrária. Os prazos foram atropelados com o objetivo de excluir Lula. São arbitrariedades assim que geram insegurança jurídica”, diz a nota do partido.

 

Químicas debatem participação da mulher na política

As trabalhadoras químicas se reuniram no auditório do nosso Sindicato, em 1º de setembro, para debater direitos, democracia e participação na política. O seminário foi realizado em parceria com a CNQ (Confederação dos Trabalhadores do Ramo Químico), Fetquim (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico) e Químicos do ABC.

A secretária da Mulher Trabalhadora da CUT, Juneia Batista, abriu o debate falando da paridade nas direções cutistas e sindicais.  “A CUT foi pioneira ao implementar a paridade e incentivou outras centrais, foi um exemplo para o mundo”, disse.  Por outro lado, a dirigente criticou o fato das mulheres terem paridade na chapa mas não chegarem aos cargos mais relevantes, como a presidência, por exemplo.

Juneia também apresentou os principais pontos da Plataforma das Mulheres da CUT para as Eleições 2018 – Nehum Direito a Menos, que está sendo entregue a todos os candidatos à presidencia e governos estaduais.  A dirigente explicou que a plataforma tem quatro eixos: Igualdade e Não Discriminação no Trabalho; Combate à Violência contra a Mulher; Política de Cuidado e Responsabilidades Domésticas e Familiares Compartilhadas e Direitos Sexuais e Reprodutivos.

A diretora do nosso sindicato e presidenta da CNQ, Lucineide Varjão, informou que a Confederação está fazendo um levantamento da presença de mulheres em cargos de direção nas entidades sindicais do ramo, destacando que nos setores químico e farmacêutico, dos 333 dirigentes, 58 são mulheres. Lembrou ainda que das 14 entidades sindicais, nenhuma tem uma  mulher na presidência. “O caminho é longo e é  importante envolver também os companheiros nessa discussão sobre as cotas, eles são pais, esposos e também podem  lutar ao nosso lado”, disse.

A convidada  Jacira Melo, do Instituto Patricia Galvão, disse que  a desigualdade de gênero tem definido o papel da mulher na política. “os partidos políticos são redutos machistas. As cotas são cumpridas, mas as mulheres não têm espaço na TV e nem verba por isso não conseguem se eleger”, afirmou.

Jacira disse ainda que as pesquisas mostram que as mulheres estudam mais, se preparam mais, e votam em mulheres. Na eleição passada Dilma Rousseff recebeu 65% dos votos de mulheres.  “Mas sem igualdade de oportunidades, é bem difícil alcançar um cargo de poder”, enfatizou.

A empresária e ativista dos movimentos negro e feminista,  Eliane Dias, lembrou que as mulheres negras sofrem ainda mais. “As mulheres negras são invisibilizadas. Já fui convidada para me candidatar por diversos partidos. Mas todos querem cumprir a cota e depois me comandar, por isso não aceito”, desabafou. Na opinião de Elaine é muito importante elegermos mulheres, independentemente de raça: “uma puxa a outra, precisamos vencer essa resistência e ocupar os espaços”, concluiu.