De negociação, em negociação Sindicato amplia conquistas

Desde a retomada do Sindicato em 1982, esta entidade de classe tem pautado suas lutas voltadas para os reais interesses da categoria, da classe trabalhadora e de toda a sociedade. A direção desta entidade sempre foi pioneira em muitas lutas, como a unificação da Campanha Salarial com outros sindicatos do ramo químico, a redução da jornada de trabalho de 48 horas semanais para 44 horas, em 1985, sem redução de salários.

Prensas Injetoras de Plástico
O pioneirismo na defesa da vida e saúde dos trabalhadores. Até a década de 1980 as prensas injetoras nas indústrias plásticas eram responsáveis por um grande número de acidentes de trabalho que mutilava milhares de trabalhadores.

Foram muitas reuniões, manifestações e debates até que em 1981 foi assinada a Convenção Coletiva sobre Prevenção de acidentes em Máquinas Injetoras de Plástico, que de imediato diminuiu em mais de 80% no número de acidentes. A Convenção estabeleceu entre outras questões: a capacitação dos operadores; equipamentos de segurança; adequação nas máquinas para evitar acidentes.

Pessoas com deficiência
Mais uma vez o Sindicato sai na frente ao estabelecer junto às indústrias farmacêuticas, organismos de governo e movimentos sociais de pessoas com portadoras de necessidades especiais o debate em torno da inclusão dessas pessoas no mercado de trabalho. O resultado das negociações foi a Convenção Coletiva, que garante o programa de inclusão de pessoas com deficiência, que foi assinada no início de 2006.

A Convenção estabelece que atuarão em parceira, as empresas, as escolas profissionalizantes Sesc e Senai, acompanhadas pelo Sindicato na promoção de cursos de capacitação a fim de que as pessoas portadoras de algum tipo de deficiência possam ingressar no mercado de trabalho.

Acesso a medicamentos
Mais uma do Sindicato. A Campanha Salarial de 2005 do setor farmacêutico estabeleceu a criação de grupos de negociação com participação de representantes dos trabalhadores e dos empresários. Um desses grupos de negociação foi sobre o acesso de trabalhadores das indústrias farmacêuticas a medicamentos. Durante o ano de 2005 houve diversas reuniões desse grupo e o resultado das negociações foi a Convenção Coletiva que garante aos trabalhadores acesso facilitado a medicamentos seja os produzidos pela empresa onde ele trabalha ou produzido por outras empresas e prevê subsidio de até 70% sobre o valor do medicamento. Esta convenção, também foi assinada no início de 2006.

De negociação, em negociação Sindicato amplia conquistas

Desde a retomada do Sindicato em 1982, esta entidade de classe tem pautado suas lutas voltadas para os reais interesses da categoria, da classe trabalhadora e de toda a sociedade. A direção desta entidade sempre foi pioneira em muitas lutas, como a unificação da Campanha Salarial com outros sindicatos do ramo químico, a redução da jornada de trabalho de 48 horas semanais para 44 horas, em 1985, sem redução de salários.

Prensas Injetoras de Plástico
O pioneirismo na defesa da vida e saúde dos trabalhadores. Até a década de 1980 as prensas injetoras nas indústrias plásticas eram responsáveis por um grande número de acidentes de trabalho que mutilava milhares de trabalhadores.

Foram muitas reuniões, manifestações e debates até que em 1981 foi assinada a Convenção Coletiva sobre Prevenção de acidentes em Máquinas Injetoras de Plástico, que de imediato diminuiu em mais de 80% no número de acidentes. A Convenção estabeleceu entre outras questões: a capacitação dos operadores; equipamentos de segurança; adequação nas máquinas para evitar acidentes.

Pessoas com deficiência
Mais uma vez o Sindicato sai na frente ao estabelecer junto às indústrias farmacêuticas, organismos de governo e movimentos sociais de pessoas com portadoras de necessidades especiais o debate em torno da inclusão dessas pessoas no mercado de trabalho. O resultado das negociações foi a Convenção Coletiva, que garante o programa de inclusão de pessoas com deficiência, que foi assinada no início de 2006.

A Convenção estabelece que atuarão em parceira, as empresas, as escolas profissionalizantes Sesc e Senai, acompanhadas pelo Sindicato na promoção de cursos de capacitação a fim de que as pessoas portadoras de algum tipo de deficiência possam ingressar no mercado de trabalho.

Acesso a medicamentos
Mais uma do Sindicato. A Campanha Salarial de 2005 do setor farmacêutico estabeleceu a criação de grupos de negociação com participação de representantes dos trabalhadores e dos empresários. Um desses grupos de negociação foi sobre o acesso de trabalhadores das indústrias farmacêuticas a medicamentos. Durante o ano de 2005 houve diversas reuniões desse grupo e o resultado das negociações foi a Convenção Coletiva que garante aos trabalhadores acesso facilitado a medicamentos seja os produzidos pela empresa onde ele trabalha ou produzido por outras empresas e prevê subsidio de até 70% sobre o valor do medicamento. Esta convenção, também foi assinada no início de 2006.

Salário mínimo registra maior poder de compra em 24 anos

Em maio os trabalhadores brasileiros tiveram maior poder de compra da história para os itens que compõem a cesta básica. Para compra-la gastou-se, em média, 48,64% do salário mínimo. Menor índice dos últimos 24 anos.

É a primeira vez, desde 1982, que o trabalhador assalariado gasta menos da metade do salário mínimo liquido para comprar a cesta, considerando a média do país.

Os dados foram divulgados e, seis de junho último, em São Paulo, pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos). A pesquisa foi realizada em 16 capitais.

Sindicalistas de todo o país participam em São Paulo do 9º Concut

No palácio das convenções do Anhembi, de seis a nove de junho, mais de 2600 sindicalistas de todo o Brasil se reúnem no 9º Concut (Congresso nacional da CUT), representando 22 milhões de trabalhadores dos setores privado e público e trabalhadores rurais. O estado de São Paulo tem uma das maiores delegações: são 530 delegados.

Para o presidente da CUT estadual e diretor deste Sindicato, Edílson de Paula, “Entramos na onda verde amarela da copa do mundo; depois entraremos no clima eleitoral, no qual teremos papel importante na escolha de candidatos comprometidos com a classe trabalhadora”.

Edílson destaca que uma das tarefas do 9º CONCUT é a discussão e elaboração de um projeto para os trabalhadores e afirmou que o presidente Lula tem desenvolvido um governo com essa preocupação. “A valorização do poder de compra do salário mínimo, o investimento em programas sociais que ajudaram a reduzir a pobreza e a abertura de um canal de negociação com os movimentos sociais são algumas das características que mostram que o presidente Lula tem compromisso com os trabalhadores”.

CUT e movimentos sociais podem derrotar neoliberalismo
A primeira conferência do 9º Concut foi feita por dois dos maiores teóricos da esquerda na atualidade. Antônio Negri, filósofo italiano, professor da Universidade de Pádua (Itália) e Emir Sader, sociólogo brasileiro, coordenador do Laboratório de Políticas Públicas da Universidade do Rio de Janeiro.

Negri, um dos fundados do partido comunista na Itália, destacou que o movimento operário na França conseguiu fazer a sua revolução, em 1789, por meio da unificação das lutas dos sindicatos e dos movimentos sociais. “No Brasil, o movimento operário vem desenvolvendo um processo de ruptura contra o neoliberalismo enraizado na América Latina”, conta.

América Latina
Para o sociólogo Emir Sader a América Latina em três anos não será mais a mesma. “Esse é o continente que mais tem resistido aos ataques do neoliberalismo. Um caso recente é o da Bolívia que conquistou a sua independência, ao anunciar direito de nacionalizar seu próprio gás”.

A CUT tem um papel fundamental e deve se articular com as entidades sindicais da América Latina, por exemplo, da Argentina e México, para trocas de experiências e para estudar maneiras de combater o neoliberalismo, observa Emir Sader. “Outros desafios são resgatar o enorme contingente de jovens brasileiros que hoje estão sem trabalho e perspectivas de futuro, bem como continuar o combate a todas as formas de precarização nas relações de trabalho”, finaliza.

Sindicatos lançam Nova Revista

Já está em circulação a Revista do Brasil de responsabilidade de sindicatos filiados à CUT, dentre eles o Sindicato dos químicos, farmacêuticos, plásticos, cosméticos e Similares de São Paulo e região. A publicação chegará mensalmente à casa dos associados destas entidades. O ambicioso projeto pretende, em breve, tornar-se semanal veiculada nas bancas de jornais em todo o Brasil.

A nova publicação é uma fonte alternativa de acesso à informação. A revista aborda temas da atualidade com visão crítica, ou seja, é um novo olhar sobre a política, a economia e a sociedade. As questões serão tratadas com a seriedade e responsabilidade que caracterizam o movimento sindical cutista. Desta forma, os leitores terão oportunidade de conhecer melhor os projetos políticos que estão em debate no país, analisá-los e tirar suas conclusões.

O novo projeto quer levar ao trabalhador e sua família uma comunicação de qualidade sob um ponto de vista diferente daquele que é praticado pela imprensa convencional. A Revista do Brasil faz uma comunicação a partir do ponto de vista do próprio trabalhador.

A revista “vem à luz após um longo período de gestação… Seu projeto editorial e gráfico combina idéias para debates, prestação de serviço. Assuntos de interesse público, com seriedade e prazer de leitura. Suas diretrizes serão os valores da ética, democracia, solidariedade, participação social e cidadania”, anuncia o editorial da primeira edição.

Saúde e segurança em sua legítima defesa

Doenças e acidentes de trabalho acontecem geralmente em função das más condições de trabalho e das pressões no cotidiano do trabalho. Além de provocar doenças, há ainda as lesões profissionais como LER/DORT (Disturbios Osteomoleculares Rela-cionados ao Trabalho). Em muitos dos casos os trabalhadores são afastados com auxílio doença e em seguida, quando retornam, são demitidos.

Fique atento: ao perceber sintomas de qualquer doença procure o serviço de saúde do trabalhador, no Sindicato (atendimento exclusivo para sindicalizados), ou o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador mais próximo.

Comprovado o diagnóstico da doença a empresa é obrigada a emitir a CAT (Comunicado de Acidente de Trabalho), pois, é uma determinação da Lei Previdenciária e também garantido na Convenção Coletiva. Existe, ainda, um parecer do TST (Tribunal Superior do Trabalho) o qual afirma que a empresa não pode prejudicar ou dificultar o acesso do trabalhador aos seus direitos. Com esse entendimento a empresa que não emite a CAT tem que indenizar o trabalhador.

Organização Sindical: OLT Urgente

Sindicalização
Em geral, o trabalhador sócio do Sindicato é aquele mais atento aos seus direitos. Ao tomar conhecimento de uma determinação da empresa, procura logo o Sindicato para esclarecimentos. Em sua legítima defesa, o sindicalizado sabe a importância da atuação de sua entidade de classe.

Rede de Trabalhadores
A “Rede de trabalhadores” é uma iniciativa que reúne funcionários das mais diferentes unidades de empresas (matrizes e filiais) multinacionais como a Bayer, Novartis,  Akzo Nobel, nas quais o Sindicato participa. Na “Rede” debatem problemas comuns e buscam negociações de interesse coletivo e a solidariedade internacional.

Iniciativa do SUR
O Sistema Único de Representação tem o papel de aglutinar as mais variadas formas de organização dos trabalhadores em seu local de trabalho. Integram o SUR os membros da CIPA, Comissão de Fábrica e de PLR, com normas claras de representação, ao lado do Sindicato.

Tradicional CIPA
A CIPA é formada por representantes dos funcionários (eleitos) e da empresa. Sua atuação é restrita às questões como: segurança, prevenção de acidentes e defesa da saúde do trabalhador. Mas elegendo pessoas firmes e de luta tem-se uma importante forma de OLT. O Sindicato acompanha e realiza a cada ano atividades formativas para os cipeiros e outros trabalhadores que têm interesse pelo assunto.

Comissões de Fábrica
A CF deve ter um estatuto para reger seu funcionamento, atuação e mandato dos dirigentes. Se organizada a partir de critérios bem definidos de atuação, a Comissão de Fábrica torna-se uma das mais fortes formas de OLT, pois ela é ampla, tem poderes e representatividade para debater sobre todas as questões.

Comissões de PLR
Para a negociação sobre a Participação nos Lucros ou Resultados da empresa, a lei determina que uma Comissão deve ser formada. Embora com papel bem específico, esta Comissão se consolida como mais uma legítima forma de representação dos funcionários na empresa. O Sindicato acompanha e participa das comissões de negociação de PLR para garantir que o acordo seja favorável aos trabalhadores. 

Posse da diretoria: desafios à frente

Em dois de junho último, na sede central do Sindicato, a diretoria eleita no final de março tomou posse (fotos) com presença de trabalhadores da categoria, dirigentes sindicais cutistas e parlamentares.

Na oportunidade, os diretores reafirmaram seus compromissos de lutas na categoria e no fortalecimento das lutas do movimento sindical através da CUT e da CNQ. Ainda, o apoio aos movimentos sociais contra todas as formas de discriminação e exclusão.

Junto à categoria
Destaque para a implementação das decisões recomendadas pelo 4º Congresso e confirmadas em assembléia da categoria, como a implantação da secretaria de gênero, o coletivo da juventude e especialmente as campanhas salariais, na conquista de melhores condições de trabalho, ampliar os direitos e, sobretudo, a conquista de aumento real.

Este ano os desafios são garantir o cumprimento da Convenção Coletiva do Setor farmacêutico e a campanha salarial dos demais setores rumo a conquista de aumento real e ampliação dos direitos.

Opinião: Hexa Brasil

O célebre dramaturgo e cronista esportivo, Nelson Rodrigues, definiu que o Brasil, em época de Copa do Mundo, é a “Pátria de chuteiras”. Expressava, assim, a paixão da torcida brasileira pela sua seleção. Ele viveu momentos de glória, como em 1958, 1962 e 1970, quando a equipe chamada canarinho sagrou-se tricampeã do mundo. Também viu a comoção nacional nas derrotas de 1950, em pleno Maracanã, e quatro anos mais tarde, na Europa.

Depois de 1970 o Brasil só viria a conquistar uma Copa do Mundo em 1994. Perdeu, de maneira muito estranha, o título para a França, em 1998. E voltou a triunfar em 2002. A seleção brasileira ganhou cinco campeonatos mundiais. Também é a única seleção que participou de todas as Copas do Mundo desde 1930, quando começou esse tipo de torneio internacional.

Não é por acaso que virou lugar comum definir o Brasil como o “país do futebol”. Não é à toa que, em pesquisa recente sobre a Copa, cerca de 30% dos entrevistados consideram que o resultado pode influenciar de alguma maneira no voto do cidadão nas eleições de outubro.

Franco favorito para sagrar-se hexacampeão mundial de futebol, deixando outras seleções bem para trás, pois só chegaram ao “tri” até o momento, o jornalista esportivo Juca Kfouri teorizou sobre uma possível “ação”, uma eventual manobra da FIFA para impedir que o Brasil traga o título. Pura especulação que gerou muita polêmica.

Então, o raciocínio é o seguinte: se o Brasil vier com o título, melhora o humor do brasileiro, mas causa forte desequilíbrio no futebol mundial ter uma seleção seis vezes campeã, enquanto umas poucas chegaram, no máximo, ao tri. Teorias e pesquisas à parte, o importante, agora, é a seleção, a “Pátria de chuteiras”. Traz o hexa, Brasil!

João Carlos de Rosis é diretor do Sindicato.

Editorial: torcer e lutar

Daqui até o começo de julho a Copa é o centro das atenções. Estamos todos torcendo: traz o hexa, Brasil! Mas, além do show de bola dos Ronaldos, de Kaka e Adriano, ou Robinho, no tal “quadrado mágico”, é preciso lembrar que o tempo não pára, como cantou Cazuza. Por isso, é necessário ficarmos atentos aos acontecimentos à nossa volta.

Por exemplo: o PIB, que é a soma da riqueza produzida no país, neste primeiro trimestre de 2006, cresceu 1,4% e o cenário político tendo em vista as eleições deste ano começa a se definir. E nós, trabalhadores, como é que ficamos? Temos uma campanha salarial pela frente, temos direitos e conquistas para fazer valer e cumprir.

Então, ficamos assim: vamos todos torcer pelo Brasil na Copa, mas de olho também nos acontecimentos. A realidade, hoje, é de produção em alta, economia estável, queda da taxa de juros, investimentos do governo LULA em desenvolvimento industrial, comércio aquecido em conseqüência da melhora do poder de compra, com o aumento do salário mínimo…

É a partir de tudo isso que devemos avaliar com muito critério e devida atenção o processo eleitoral que se inicia. Fora a baixaria, a calúnia. Queremos ver propostas, projetos e realizações. Tudo isso somado, juntos, entramos em campo em seguida, logo depois da Copa, para garantir e avançar nas conquistas dos trabalhadores da indústria farmacêutica e para organizar a campanha salarial 2006 da categoria nos demais setores produtivos (químicos, plásticos, cosméticos, tintas e vernizes). É a nossa vez de suar a camisa para ampliar nossos direitos e conquistar aumento real!

Diretoria colegiada