Notas: diretoria realiza seminário

Seminário diretoria 1
Diretoria dos químicos e plásticos de São Paulo e região, eleita no final de março para o triênio de 2006/2009 se reuniu esta semana (17 a 19/05) para deliberar sobre organização interna da entidade e estabelecer iniciativas para colocar em prática o plano de ação e lutas nos próximos anos.
Os diretores também fizeram uma análise de conjuntura municipal, estadual e nacional tendo em vista as eleições deste ano.

Seminário diretoria 2
No Seminário a diretoria fez análise de conjuntura tendo em vista sua participação no processo eleitoral deste ano, pois, questões que dizem respeito ao dia-a-dia dos trabalhadores, como melhores condições de vida e de trabalho, melhores salários, saúde e segurança do trabalhador também dependem de decisões políticas tanto do legislativo (assembléias legislativas e Congresso Nacional) quanto do executivo (estadual e federal).

Seminário Diretoria 3
No Seminário a diretoria também debateu a Campanha Salarial dos setores químicos, plásticos, cosméticos, tintas e vernizes e velas, entre outros, que acontece no segundo semestre, com data base em 1º de novembro. Como sempre a campanha unificada será coordenada pela CNQ/CUT, terá início em agosto com organização e consulta aos trabalhadores para a elaboração da pauta de reivindicações a ser entregue ao sindicato patronal.

Seminário diretoria 4
Os diretores debateram os últimos acontecimentos que deixaram São Paulo sob o signo do medo, com a onda de violência provocada pela organização PCC (Primeiro Comando da Capital). Os diretores reafirmaram o compromisso de luta para exigir do governo do Estado que sejam apuradas as responsabilidades e que o governo assuma os compromissos com políticas sociais que assegurem o respeito à vida de todas as pessoas.

Prensas Injetoras: segurança em 1º lugar

A preocupação com a saúde, segurança e qualidade de vida dos trabalhadores fez com que este sindicato fosse até as últimas conseqüências em seu propósito de lutar por melhores condições de trabalho. Surge, então, a primeira Convenção Coletiva sobre Prevenção de Acidentes em Máquinas Injetoras de Plástico.

Além de melhorias nas máquinas e equipamentos de segurança, agora obrigatórios, também se tornou norma a capacitação dos profissionais operadores. A significativa redução dos acidentes de trabalho foi logo percebida, com redução dos índices mês a mês.

Em cumprimento a uma das cláusulas desta Convenção Coletiva a Fundacentro (Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina no Trabalho e Emprego), organismo do Ministério do Trabalho e Emprego, em parceira com a Escola Senai (Serviço Nacional da Indústria) promovem de 05 a 30 de junho um Curso de Capacitação de Multiplicadores em Segurança com Máquinas Injetoras de Plástico. Veja programação.

Programação
* Máquina Injetora de Plástico, características de construção, função e dispositivos de proteção;
* Segurança e manuseio de matéria prima e noções de toxicologia;
* Histórico da regulamentação da Segurança em Máquinas Injetoras;
* Convenção Coletiva;
* O papel da educação no cenário do mundo do trabalho;
* Metodologia Didática;
* Prática de ensino

Público alvo: profissionais com formação mínima de nível médio, ter bons conhecimentos sobre máquinas injetoras.

Apresentar para a seleção: certificado/diploma para o caso de profissionais habilitados; Carta de apresentação da empresa ou instituição, se forem operadores, engenheiro de segurança ou sindicalistas.

As aulas acontecerão das 8h30 às 17h30 na CTN/Fundacentro e na escola Mário Amato do Senai. Vagas limitadas. Mais informações pelo telefone 3066 6124 ou 3066 6337

Em pauta: congresso da CUT

De 05 a 09 de junho acontece em São Paulo o 9º CONCUT (Congresso Nacional da CUT). Durante quatro dias a maior central sindical da América Latina, 5ª maior do mundo, reunirá na capital paulista mais de 3.500 sindicalistas representando mais de 22 milhões de trabalhadores de todo o país, que debaterão temas importantes relativos ao mundo do trabalho.

Em pauta: análise de conjuntura nacional e internacional, balanço da atual gestão, plano de ação e lutas para o próximo triênio e eleição da nova direção da entidade.

Também como tema para debate, a Central pretende elaborar um programa que contemple o crescimento da economia com o aumento da oferta de emprego e fortalecimento da política de recuperação do salário mínimo. Além de questões importantes como meio ambiente e a relação da entidade com os movimentos sociais.

O sindicato dos químicos e plásticos de São Paulo participa do Congresso com oito delegados eleitos em assembléia da categoria. São eles: Antenor Eiji Nakamura (Kazú), Aparecida Pedro (Cida), Célia Alves dos Passos, Edílson de Paula Oliveira, João Carlos de Rosis, Lucineide Dantas Varjão (Lú), Renato Carvalho Zulato, Rítalo Alves Lins, suplentes: Deusdete José das Virgens e Elizabete Maria da Silva e Edson Valdomiro Azevedo.

Entrevista: fala, Edílson de Paula

Quais os novos desafios que a entidade tem pela frente?
Edílson de Paula:
No mandato passado, conseguimos vencer todos os obstáculos, quebrando paradigmas e fortalecendo o projeto da CUT “Cidadã”, de luta e de massa. Nosso desafio é continuar nesta linha, contribuindo para combater as políticas neoliberais, comandadas pelo bloco PSDB e PFL, que fizeram com que o maior Estado da federação perdesse o posto de principal economia do país. Outra meta é eleger candidatos que tenham um projeto político que atenda aos interesses e necessidades da classe trabalhadora.

Muitos acusam a CUT de ser governista. Qual sua opinião sobre isto?
Edílson de Paula:
A CUT sempre manteve sua autonomia e independência frente a qualquer governo, aos partidos políticos e empresários. No entanto, não esquecemos o tratamento dado pelo governo passado, que não recebia as Centrais Sindicais, não negociava e ainda recriminava os movimentos sociais. Já o governo Lula adotou uma política de negociar com todos os  movimentos; de valorizar o poder de compra do salário mínimo e de investir em políticas sociais. Mas é lógico que isso não é suficiente, o governo precisa ser ousado e baixar a taxa de juros, o “absurdo” superávit primário e adotar metas de geração de emprego e renda. Vamos continuar pressionando para que tais mudanças sejam feitas.

A CUT Estadual teve dois jornais e a página na internet censurados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Esse fato caracteriza perseguição? Por quê?
Edílson de Paula:
Acredito que a CUT/SP está “incomodando” os tucanos. Acatamos a decisão do TSE, mas recorremos reforçando que não fizemos campanha eleitoral,  simplesmente divulgamos à sociedade a nossa avaliação sobre o desmonte social e econômico dos 12 anos da política do PSDB no Estado de São Paulo – baseada em informações da grande imprensa.  Os diversos problemas enfrentados em São Paulo não serão resolvidos com medidas que cerceiem a liberdade de expressão, mas com diálogo e negociação. Sempre nos colocamos à disposição do governo estadual, que se recusa em nos ouvir.

Qual a importância para o movimento sindical da Medida Provisória do governo federal que reconhece e oficializa as centrais sindicais?
Edílson de Paula:
O reconhecimento das Centrais Sindicais, além de ser uma reivindicação histórica da CUT, representa um importante avanço porque teremos legitimidade para negociar em defesa dos direitos dos trabalhadores com todas as esferas de poder. A medida também demonstra a consolidação da democracia no campo do trabalho, contribuindo para equilibrar a correlação de forças entre trabalhadores e empregadores, permitindo que ambos dialoguem em condições de igualdade.

Faça um balanço da CUT estadual. Quantos sindicatos filiados? Quantos trabalhadores são representados pela entidade? E, quantos delegados participaram do 11º CECUT?
Edílson de Paula:
Nós temos 330 sindicatos filiados dos setores público e privado em todo o Estado de São Paulo, que representam 3,5 milhões de trabalhadores. Realizamos o nosso Congresso Estadual com cerca de 900 delegados e delegadas de todos os ramos. Nossa meta nesta gestão é trabalhar para que a CUT continue crescendo.

Violência: descaso do Estado

O Estado viveu dias de terror, especialmente na segunda-feira (15/05), dia em que os ataques às bases das forças de seguranças, ônibus e locais públicos foram intensificados pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) cujos líderes, de dentro dos presídios, inclusive de segurança máxima, coordenaram as atividades.

Desde a sexta feira (12/05), até a noite de segunda-feira (15/05), foram mais de 330 ataques. Mais de 40 pessoas (policiais militares, civis, agentes penitenciários, guarda civil metropolitana e cidadãos comuns) foram assassinadas. Já passa de 100 o número de “suspeitos” mortos pela polícia.

Organização responsável por essa onda de violência, o PCC existe há pouco mais de 10 anos e já protagonizou outros ataques de menor intensidade. Esta, no entanto, superou qualquer estatística sobre as ações do chamado crime organizado em São Paulo.

Resultado da falta de política de segurança pública eficiente e da falência do sistema prisional, o Estado tornou-se refém do PCC, com o governo se rendendo às suas exigências.

Em São Paulo, a Polícia Militar recebe o segundo menor salário do país; está à frente, apenas, do Estado do Tocantins. Além disso, há o descaso das autoridades com os problemas sociais. Nos 12 anos de desgoverno do PSDB o que se viu foi o sucateamento da educação e da saúde pública, entre outros serviços.

Ausência de políticas públicas

Segue trechos da nota da CUT/SP sobre a onda de violência em São Paulo

Nos últimos dias, o Estado de São Paulo vem vivendo uma onda de terror e insegurança.
Esse quadro caótico que envergonha e aterroriza a sociedade brasileira é fruto de 12 anos de “desgoverno” na área da segurança pública, o abandono das políticas sociais e públicas.

Há 12 anos, a CUT/SP denuncia essa política de “estado mínimo” que, além de não priorizar políticas de inclusão social, privatizou empresas importantes, demitiu e precarizou as relações de trabalho e, o que é pior, empobreceu São Paulo, que perdeu o posto de principal vitrine econômica do país.

Hoje, o que a sociedade assiste pelos meios de comunicação é a inoperância e incompetência administrativa e política desse governo, que procura apenas criminalizar os movimentos sociais.

Direção Executiva da CUT/SP

Opinião: Organização e Luta garantem a vitória

A política adotada pelo INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), que estabeleceu a chamada “alta programada” tinha como objetivo limpar o sistema, isto é, jogar na rua da amargura trabalhadores vítimas de doenças profissionais que necessitam de tratamento a longo prazo ou mesmo vitalício.

O programa consistia em estabelecer um tempo de licença do trabalho sem se importar com a doença e o tratamento a que o trabalhador estava submetido. Na data do afastamento o trabalhador já recebia a informação de quando deveria retornar ao trabalho, com ou sem condições para exercer sua função na empresa.

O Programa vigorou por um ano e causou sérios danos a milhares de trabalhadores, pois, a maioria vítima de Ler/Dort (Distúrbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho), muitas vezes incuráveis, portanto, necessitando de tratamento pelo resto da vida, receberam alta, até mesmo sem serem examinados devidamente pelos médicos do INSS.

Os sindicatos coordenados pela CUT, as federações dos trabalhadores, diversas entidades da sociedade civil, movimentos de saúde se mobilizaram a fim de pressionar o presidente do INSS e o Ministro da Previdência Social no sentido de revogar a lei e garantir o atendimento adequado aos trabalhadores.

Enfim, depois de muita pressão o programa foi revogado, numa prova clara de que só com mobilização e organização dos trabalhadores em suas entidades de classe e nas entidades da sociedade civil é possível reverter a situação e garantir o atendimento adequado e digno no sistema público de saúde.

No Brasil há ainda muitas mudanças necessárias e urgentes para garantir melhorias na qualidade de vida da população, mas isso só será possível com mobilização e luta. O fim da alta programada no INSS é um claro exemplo de quando os trabalhadores se organizam e lutam, garantem a vitória.

Lourival B. Pereira é diretor do Sindicato, coordenador da secretaria
de saúde e segurança do trabalhador.

Editorial: o povo não é bobo

Parte dos meios de comunicação optou por assumir posição política, em vez de veicular informação séria e precisa. A revista Veja é exemplo disso. Adotou um papel claro contra o governo LULA e, há muito, deixou de fazer jornalismo para se tornar porta-voz da oposição.

Não medem esforços. Mentem, informam pela metade ouvindo só um lado. Procuram, de todos os modos, achincalhar o governo federal, seja no aspecto administrativo, seja na questão moral. E, para desespero deles, LULA mantém altos índices de popularidade e aprovação de seu governo, porque o povo não é bobo.

Já em relação à oposição, em particular PSDB/PFL, esses mesmos setores da mídia adotam a prática da conivência. Por exemplo: pouco foi veiculado e apurado sobre os vários escândalos no governo Alckmin (Nossa Caixa, os vestidos da dona Lu, suspeitas de superfaturamento de obras…) Agora, no caso da ação do PCC em São Paulo, de novo parte da imprensa procura isentar os tucanos, como se não tivessem responsabilidades com a segurança pública do Estado.

O que faz uma parcela da mídia contra o governo LULA expressa de forma evidente o chamado confronto de classes. Veja e outros meios de comunicação, como legítimos porta-vozes do que há de mais conservador e reacionário em São Paulo e no Brasil, não suportam ver o êxito de um governo cuja prioridade de ação está voltada para a maioria da população brasileira.

Diretor dos químicos e plásticos é reeleito presidente da CUT/SP

Terminou na noite de sexta-feira, dia 12/05, sexta-feira, terminou o 11º CECUT (Congresso Estadual da CUT – São Paulo) na qual foi eleita a nova Direção da CUT/SP, que conduzirá a Central Estadual até 2009. Edílson de Paula, diretor do Sindicato dos químicos e plásticos de São Paulo, encabeçou a Chapa 2 “CUT de luta para avançar nas mudanças”, foi reconduzido ao cargo de presidente.

 

“Foram três anos de muita tensão, mas o importante é que conseguimos vencer todos os obstáculos e quebramos paradigmas, fortalecendo o projeto da CUT Cidadã, de luta e de massa. Nosso desafio agora é continuar nesta linha, combatendo as políticas neoliberais, comandadas pelo bloco PSDB e PFL, que fizeram com que o maior Estado da federação retrocedesse. Outra meta é eleger candidatos que tenham um projeto político que atenda os interesses da classe trabalhadora”, destacou Edílson de Paula à assembléia após a proclamação do resultado.

 

Veja aqui como foi a 11º CECUT: http://www.cutsp.org.br/agencia/1169.htm

Tucangem impede investigação na Assembléia

A mais recente ação da tucanagem de plantão foi a obstrução dos trabalhos da Comissão de Segurança Pública.  Dia 03/05, deputados petistas protocolaram, nesta comissão, requerimento a fim de garantir a convocação de José Luiz Florio Buzo, presidente da Comissão de Sindicância da Nossa Caixa. A Sindicância na Nossa Caixa foi responsável pela apuração dos pagamentos indevidos realizados pelo banco à agências de publicidades Full Jazz e Colluci, que não tinham contrato de prestação de serviços firmado com o banco.

A ação dos governistas para inviabilizar a reunião da Comissão de Segurança Pública foi garantir a ausência de seus integrantes, desta forma derrubaram o quorum, impedindo assim que a reunião pudesse apreciar o requerimento que convoca Florio Buzo.

A ação dos deputados petistas em convocar Florio Buzo, é ter mais um instrumentos de pressão para garantir o andamento das apurações das irregularidades do escândalo da Nossa Caixa, principalmente após o depoimento do ex-gerente de marketing Jaime de Castro Junior. Em depoimento Castro afirmou que houve quebra ireegular de sigilo bancário de funcionários do banco e pessoas com as quais ele tinha relações, como, por exemplo, sua namorada.

Outra ação desesperada da base governista foi impedir que a Assembléia ouvisse o acupunturista dono da J.T. Comércio Distribuidora de Produtos Naturais, onde a filha Suelen Jou e o filho do presidenciável Geraldo Alckmin, Thomaz Rodrigues, são sócios. Há denúncias de que a empresa recebeu públicos indevidamente. Os governistas entraram em ação e conseguiram impedir que fossem convidados a depor sobre o assunto.

Exposição Fotográfica: Trabalho e trabalhadores no Brasil

A exposição é resultado de ampla pesquisa em acervos de 10 estados brasileiros e oferece um panorama da diversidade da experiência do trabalho na sociedade. Em três módulos: construindo um país; mundos do trabalho e trabalho e cidadania. Cerca de 150 fotografias percorrem o país de norte a sul, ao longo de mais de 120 anos de história.

A mostra é um importante instrumento de reflexão sobre a importância da memória do trabalho pra a construção de um modelo de desenvolvimento democrático.

Você pode ver a exposição em São Paulo, no SESC Pinheiros, rua Paes Leme, 195, 3º andar. De terça a sexta feira das 13h às 21h30h. Sábados, Domingos e Feriados das 10h às 18h30.