IV Congresso: plenária final

* Os sócios terão que participar no mínimo de uma plenária regional. Esses critérios também são validos para os diretores do sindicato e os aposentados.

a) 01 delegado para cada empresa com até 30 sócios, respeitando a fração de 15 sócios. (ex: até 30 sócios = 1 delegado) 45 sócios = (2 delegados);

b) Para cada 10 sócios da mesma empresa presente na mesma plenária regional mais 1 delegado. Critério não cumulativo, não será considerado para este critério a participação das mesmas pessoas em outras plenárias;

c) Cipeiros eleitos pelos trabalhadores com ata registrada no sindicato = 1 delegado por CIPA/empresa presente nas plenárias, desde que seja sócio do Sindicato, sendo titular ou suplente. Critério não cumulativo;

d) Aposentados, sócios do sindicato = 1 delegado para cada 10 aposentados presentes em cada plenária regional nas datas indicadas, conforme item 1, sendo que esse critério não será cumulativo. Sócios adotivos ou agregados da associação não terão direito de ser delegado ao Congresso.

IV Congresso: agora, à terceira rodada das plenárias regionais

A terceira e última plenária regio nal do IV Congresso da cate goria acontece nos dias 01 e 02/07. Desta vez os debates serão em torno dos temas: reforma sindical e estrutura sindical.

Após os debates nas duas primeiras plenárias sobre a conjuntura, análise setorial e políticas sociais, na terceira os debates serão sobre questões que definirão os rumos do Sindicato.

A terceira plenária é também a última oportunidade dos associados do Sindicato serem eleitos delegados para participar da plenária de encerramento do IV Congresso, em agosto, em Caraguá. Trabalhadores ainda não sindicalizados poderão se tornar sócios momentos antes de cada plenária.

As plenárias acontecem nos seguintes horários 01 (sexta feira) às 7h, 11h, 15h, 18h e 02 (sábado) às 11h e 15h.

Participe, dê sua opinião sobre os rumos de sua entidade de classe.

Confira os endereços da sede e subsedes do Sindicato:

Sede Central
Rua Tamandaré, 348 Liberdade/SP, telefone: (11) 3209-3811

Lapa
Rua Domingos Rodrigues, 420, telefone: (11) 3836-6228

Santo Amaro
Rua Ada Negri, 127, telefone: (11) 5641-2228

Taboão da Serra
Rua Kizaemon Takeuti, 1846, telefone: (11) 4137-9237

São Miguel
Rua Arlindo Colaço, 32, telefone: (11) 6297-7374

Caieiras
Rua Armando Pinto, 166, telefone: (11) 4605-4297

São Paulo: caos Serra abaixo

Durante a campanha eleitoral o então candidato Serra prometeu que iria acabar com as escolas de lata. Passados seis meses de governo, as obras de alvenaria sequer foram iniciadas. Prometeu resolver os problemas da saúde, mas o atendimento na rede pública é cada vez pior.

O Conselho de representantes, aprovado pelos vereadores na gestão passada, foi barrado pelo Ministério Público. O prefeito Serra, único com poderes para garantir a existência do mesmo, não fez nada; ao contrário, está calado. Serra matou na raiz uma das formas democráticas da população participar ativamente do governo municipal. Mas para o PSDB democracia não existe, e o povo só é importante no período eleitoral.

O prefeito vai mais longe com o jeito tucano de impedir que a população tenha um mínimo de conforto, saúde, educação e transporte. Deu na imprensa que ele vai rever o bilhete único, estabelecer novos critérios para o renda mínima, limitar funcionamento do CEU e já reduziu o funcionamento dos telecentros.

A administração Serra se resume ao objetivo de acabar com as realizações da gestão Marta Suplicy, sobretudo em relação aos benefícios sociais para a população da periferia da cidade.
Para tentar justificar a inoperância de seu governo, Serra bate insistentemente na tecla das finanças do município, ao mesmo tempo em que faz caixa de mais de três bilhões de reais.

No Estado a situação não é diferente. Governado pelo PSDB desde 1994, São Paulo hoje é a expressão de um “laboratório” dos tucanos com sua visão de Estado mínimo e louvação ao “deus mercado”. Em oito anos não conseguiram concluir o desmonte nacional feito na gestão FHC; mas, em nível estadual, a determinação é ir o mais longe possível. O caos é sentido nas áreas de saúde, educação, segurança pública. E ele ainda insiste na propaganda enganosa.

Governo Alckmin apresentou uma LDO (Lei de Diretrizes Orçamentária) para 2006 que é uma provocação aos deputados e à população. E, “esconde” os valores a serem destinados a estatais como Metrô e SABESP.

Apuração sim, tentativa de golpe não

Uma onda de denúncias assola o país a respeito de possíveis irregularidades sobre financiamentos de campanhas eleitoriais, em 2004, e supostos pagamentos mensais para que deputados federais votassem, no Congresso Nacional, de acordo com o governo.

O pivô de tudo é o deputado Roberto Jefferson (PTB) que tem uma longa e triste história na política brasileira. Autor das denúncias, sem apresentar provas, ele ataca o PT e dirigentes petistas, mas preserva o presidente da República. Afirma: LULA nada tem a ver com isso.

Jefferson está envolvido em denúncias de maracutaias no Correio, por isso sai acusando a tudo e a todos. Se a denúncia existe, tem que ser apurada. Como disse o presidente LULA: “não deve ficar pedra sobre pedra na investigação dos fatos”.

O curioso, porém, é a pressa da oposição (PSDB/PFL) e setores dos meios de comunicação em tentar colar no PT e no próprio governo o rótulo de culpados sobre supostos fatos que partem do desacreditado Roberto Jefferson e algumas supostas “fontes”.

Por trás dessa onda toda, há muito mais interesses do que se pode imaginar. O ataque é frontal ao PT, na tentativa de levar à opinião pública a idéia de que é igual aos demais partidos. Também demonstram a intenção de envolver o presidente LULA. A questão é de classe, querem desestruturar um governo que tem posição clara no sentido de promover a justiça social com distribuição da riqueza produzida nesse país. É uma espécie de tentativa de “golpe branco”.

No governo LULA a Polícia Federal vem investigando e punindo envolvidos em casos de corrupção como nunca aconteceu em governos anteriores. Deve haver apuração sim, como já determinou o Presidente da República. Mas sem politicagem, sem manobras.

Mais de 500 mil empregos nos primeiros quatro meses do ano

Nos primeiros meses deste ano foram gerados 558.317 postos de trabalho. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), cadastro criado em 1992. É um reflexo da situação do mercado formal de trabalho no país. Só no mês de abril foram geradas 266.095 vagas. É a melhor marca desde que foi criado o cadastro.

De acordo com o Ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini, o segundo semestre será ainda melhor. E vai mais longe, diz que a meta de criar 10 milhões de empregos durante o governo poderá ser superada. Neste ano deverá ser gerado em torno de 1,5 milhão de empregos. Nos 28 meses do governo Lula, já foram criados 2,7 milhões de empregos.

Os números do governo merecem de fato comemoração. Afinal, há mais de 10 anos a economia brasileira não apresentava números tão expressivos de crescimento do emprego. No entanto, não se pode perder de vista a necessidade de mudanças na política econômica a fim de garantir maior crescimento da economia, a recuperação das perdas salariais.

Setor Farmacêutico: comissões especificas de debates

Conciliação de divergências
Para sanar dúvidas com relação à interpretação ou descumprimento das cláusulas da presente Convenção. Será constituída uma comissão com 4 representantes dos trabalhadores e 4 do setor patronal.

Organização no local de trabalho
Será constituída dentro de 60 dias um grupo de estudo para viabilizar a implantação das OLTs. O grupo de terá 8 membros , sendo 4 de cada representação.

Segurança do trabalho, saúde e meio ambiente
Criada com o objetivo de discutir e avaliar as questões relacionadas com os temas acima. Será composta de 8 membros, sendo 4 de cada representação.

Qualificação profissional
Com o objetivo de promover a melhoria da qualificação e requalificação, o Grupo de trabalho desenvolverá métodos de identificação das demandas.

Farmácias em parceria
Grupo de trabalho para desenvolver políticas de acesso aos medicamentos ao trabalhador e seus dependentes.

Assédio moral, sexual, mulheres, raça, gênero e etnia.
Debater e negociar questões relacionadas aos temas acima.
A comissão é composta por 8 membros, sendo 4 de cada representação.

Comissão para debater terceirização
Discutir avaliar e propor soluções, visando a eliminação da contratação de terceiros pelas empresas, em desacordo coma legislação vigente.

Categoria é convocada a participar do IV Congresso

A solenidade de abertura contou com a presença de associados do Sindicato, ex-diretores da entidade, sindicalistas de outros sindicatos, os presidentes da CUT estadual e também diretor deste Sindicato, Edílson de Paula, e da CUT Nacional, Luiz Marinho, o coordenador nacional da CNQ, Donizete Aparecido, a ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, e o vereador Francisco Chagas, diretor do Sindicato. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, convidado para o evento, enviou telegrama de saudação pela realização do IV Congresso.

Ao fazer a saudação aos presentes, os sindicalistas e políticos ressaltaram a importância da realização do IV Congresso da categoria, diante da reforma sindical e análises sobre o governo LULA. Também convocaram a categoria a participar ativamente das plenárias, debater e discutir os temas propostos e apresentarem sugestões para a definição dos rumos desta entidade sindical. 
 
Após ato político que abriu o Congresso, a diretoria prestou homenagem ao ex-presidente deste Sindicato, Domingos Galante Jr, que fez parte da chapa que venceu os pelegos, em 1982. A também ex-diretora, Nilza Port Araújo, entregou-lhe uma placa comemorativa e apresentou outra afixada ao plenário, cuja denominação passou a ser Plenário Domingos Galante Jr.

A solenidade de abertura do IV Congresso terminou com show da cantora Vanessa Jackson, na quadra do Sindicato.

Não é permitido desconto do dia em caso de chuva

O Departamento Jurídico do Sindicato informa que quando o trabalhador não consegue chegar ao local de trabalho, por motivo de força maior, e não por vontade própria, o empregador não pode fazer nenhum desconto em seu salário.

Um exemplo nesse sentido é a chuva torrencial do 25/05, na capital e grande São Paulo, que causou inundações. Muitos trabalhadores não conseguiram chegar ao trabalho ou se atrasaram.

O empregador não pode acusar o trabalhador por catastrofes naturais. E mais: problemas com trânsito e transporte público não são responsabilidade dos trabalhadores, portanto, o empregador deve culpar o governo do estado nos casos em que a cidade pára por conta de chuvas e alagamentos.

Caso você não tenha conseguido chegar ao trabalho em 25 de maio, ou tenha chegado atrasado e a empresa descontou no salário, entre em contato com o Sindicato, não deixe que mexam no seu direito.

Debate Precoce

Uma das virtudes da democracia é o exercício do voto, o direito que o cidadão tem de escolher seus representantes no parlamento e seus governantes. Em ano eleitoral, o debate político, a defesa de projetos e propostas tornam-se expressão máxima desse processo. Mas isso tem que ser no tempo certo, nos períodos de campanhas eleitorais.

No caso das eleições de 2006, ao que parece, querem antecipar esse debate, querem colocar sob julgamento um governo que está a pouco mais da metade de seu mandato. Com isso, não prejudicam um partido, ou um governante, mas a todo o povo brasileiro. O papel da oposição, na democracia, é criticar, apontar equívocos do governo de plantão. O problema, atualmente, é que os derrotados nas eleições presidenciais passadas não praticam fiscalização; fazem apenas um tipo de marcação, de olho no calendário eleitoral.

É saudável para a democracia a atuação da oposição. Mesmo porque, há sim motivos de críticas ao governo e qualquer desvio de conduta tem que ser apurado. Mas tem que haver seriedade e responsabilidade na crítica. Do jeito que estão fazendo, é puro palanque de olho em 2006.

Por trás dessa postura pode estar muito mais do que a legítima atuação oposicionista. Incomoda muita gente o fato de um partido nascido das classes populares e dos movimentos sociais ter eleito um presidente de origem humilde como a grande maioria do povo brasileiro. E o que é melhor, mas eles acham pior: fazendo um governo voltado para os interesses da maioria da população.

A diretoria colegiada