Comunidades da Brasilândia recebem doação de pães produzidos pelo Sindicato

A padaria do Sindicato, que funciona no Espaço 1957, em São Miguel Paulista, está produzindo 600 pães diariamente que são distribuídos com a ajuda de voluntários às comunidades carentes.

No dia 12 de junho a entrega foi realizada em duas comunidades da Brasilândia –   Nossa Senhora das Graças e Nossa Senhora Aparecida – atendidas pela paróquia São Francisco de Assis.

 

Desemprego e inflação disparam e população empobrece

O índice de desemprego no país é o mais alto da história.  Se somarmos os 14,8 milhões de pessoas desempregadas as 6 milhões de desalentadas e mais as 33,2 milhões de subutilizadas,  são 54 milhões sem trabalho decente. O recorde de desemprego no primeiro trimestre de 2021, foi divulgado no final de maio pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Quem perdeu o emprego sofre, além da perda de renda, com o aumento da inflação. Não é só a comida, está tudo mais caro. É um efeito cascata que destrói a renda das famílias. Só a conta de luz aumentou 5,37% no mês de maio e deve subir mais 20% com bandeira tarifária vermelha.

O preço do arroz subiu mais de 74%, as carnes 60% e os óleos 64%. Em média, a alimentação no domicílio subiu 23,5%.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou maio em 0,83%, após ter ficado em 0,35% em abril. É a maior alta para o mês em 25 anos. Nos últimos 12 meses, o indicador acumula alta de 8,06%.

De acordo com o economista da Unicamp, Marcelo Manzano, a piora da economia brasileira já vinha desde o governo de Michel Temer que seguiu a linha liberal de não interferência nos preços, mas é  Paulo Guedes, o atual ministro da economia, o maior defensor dessa política.

“O governo deixou de fazer uma lição básica, não fez estoques reguladores de alimentos, que devem ser comprados quando seus preços estão em baixa e colocar no mercado com os preços em alta, para evitar aumentos ainda maiores”, afirma o economista.

Segundo Manzano, a falta de estoques reguladores aliado à desvalorização do real muito rápida que  provocou reajustes nos produtos importados no Brasil, gerou uma onda de aumentos de preços que atinge em especial os pobres.

A classe média também está empobrecendo e os mais pobres  estão cada vez mais pobres. Pesquisas e estudos econômicos de diversos institutos comprovam que a economia brasileira só produz desempregados, famintos e concentração de renda com os ricos cada vez mais ricos. “O resultado de toda esta catástrofe é o aumento da desigualdade social”, diz  Manzano.

A pesquisa “Bem-Estar Trabalhista, Felicidade e Pandemia”, da Fundação Getúlio Vargas (FGV Social ), divulgada esta semana, confirma o empobrecimento. A pesquisa mostra que a renda média per capita caiu 11,3%, de R$ 1.122 foi para R$ 995.  A renda média móvel, individual do trabalho caiu 10,89% no primeiro trimestre de 2021, frente a igual período de 2020. Entre os mais pobres, a baixa foi ainda maior, de 20,81%.

*Com informações da CUT

CUT repudia proposta do governo de acabar com PIS/PASEP

Em nota divulgada nesta quinta-feita (17), a Direção Executiva Nacional da CUT critica proposta do governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL) de acabar com o abono salarial do PIS/PASEP para aumentar o valor médio pago aos beneficiários do Programa Bolsa Família.

Para a CUT, o que o governo está fazendo é redistribuição de pobreza com sua política econômica que, ao invés de liderar o desenvolvimento social e econômico, é recessiva, de desmonte da estrutura do estado, com piora nos indicadores sociais.

“A CUT defende o fortalecimento das políticas de mercado de trabalho que promovam a melhoria da renda por meio da geração de empregos e de oportunidades de trabalho decente, com direitos trabalhistas protegidos e efetivamente implementados”, diz trecho da nota.

Confira a íntegra da nota da CUT

A CUT repudia a proposta de extinção do abono salarial do PIS/PASEP, que vem sendo estudada pelo governo de Jair Bolsonaro, que quer repassar recursos para outro programa social.

Para a CUT, essa proposta, que ressurge frequentemente no debate público, nada mais é do que redistribuição da pobreza, é tirar de quem é pobre a pretexto de dar a quem é igualmente miserável.

A Central entende que a proposta revela a falta de coragem e vontade política deste governo em evitar o crescimento da pobreza por intermédio de uma política econômica de geração de empregos e da redistribuição da renda que se acumula na mão dos já muito ricos.

O abono salarial do PIS/PASEP é uma importante política que evita a pobreza entre a classe trabalhadora, pois beneficia a cerca de 23 milhões de pessoas, que recebem em média 1,4 salários mínimos, com benefícios de, no máximo, um salário mínimo por ano. Esse contingente de beneficiários representa mais de um terço de todos os trabalhadores e trabalhadoras com empregos formais no país.

Estudos constataram que o abono reduz em 20% o grau de concentração dos rendimentos do trabalho formal, contribuindo para uma menor desigualdade de renda. Além disso, tem efeito positivo para a economia, pois cada R$ 1 real pago gera aumento de R$ 1,06 no Produto Interno Bruto (PIB) do país.

Ao contrário da extinção do abono salarial do PIS/PASEP, a CUT defende o fortalecimento das políticas de mercado de trabalho que promovam a melhoria da renda por meio da geração de empregos e de oportunidades de trabalho decente, com direitos trabalhistas protegidos e efetivamente implementados.

A política econômica do governo, ao invés de liderar o desenvolvimento social e econômico, continua sendo recessiva, de desmonte da estrutura do estado, com piora nos indicadores sociais.

A CUT também defende a imediata concessão de um auxílio emergencial de R$ 600 durante o período de pandemia e o fortalecimento permanente de programas de renda para a população excluída do emprego.

O Fundo de Amparo ao Trabalhador, que custeia o abono salarial, deveria usar plenamente seus recursos com a finalidade de apoiar a geração de empregos, reforçando seus programas de crédito à atividade produtiva, formação e qualificação, intermediação de mão-de-obra, entre outros.

Para a CUT, o financiamento dos programas sociais deve vir da ampliação do gasto público e da tributação dos muito ricos, com aumento nos impostos sobre o capital, a grande propriedade, as grandes fortunas e heranças, bem como a revisão das desonerações e renúncias tributárias.

Direção Executiva Nacional da CUT

Sábado, dia 19, é dia de protestar contra o governo Bolsonaro

Sábado, dia 19, é dia de mobilizações ‘fora, Bolsonaro’, pelo auxílio de R$ 600contra a miséria, por vacina já para todos, mais investimentos no Sistema Único de Saúde (SUS) e por geração de empregos.

O Brasil inteiro vai se mobilizar. Já tem atos marcados em todas as capitais e em centenas de cidades.

A CUT  está orientando os participantes para que mantenham o distanciamento social e usem máscara e álcool gel. Confira aqui o guia de segurança sanitária da Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares (RNMMP).

Padaria do Sindicato já produz e distribui 600 pães por dia

No Espaço 1957, em São Miguel Paulista, onde funcionou  sua primeira sede, o  Sindicato criou uma padaria artesanal que produz cerca de 600 pães por dia, de segunda a quinta, e são direcionados a população mais vulnerável.

A padaria faz parte do projeto  Químicos contra a Fome que envolve várias ações solidárias com o objetivo de atender a população que sofre com o agravamento da crise sanitária e econômica que assolam o Brasil.

Na primeira semana de produção, ainda considerada experimental, o Sindicato já distribuiu os pães nas três principais regiões de atuação – zonas leste, sul e oeste. “A padaria tem condições de produzir muito mais.  Estamos organizando grupos de voluntários e dirigentes para ajudarem na elaboração dos pães e na logística de distribuição. Também estamos em busca de parceiros que queiram nos ajudar com a doação de insumos para a receita”, explica Hélio Rodrigues, coordenador- geral do Sindicato.

Panificação

Os pães têm uma receita mais nutritiva, são enriquecidos com farinha integral, cacau e açúcar mascavo.

Para participar como voluntário na fabricação de pães ou na equipe de distribuição é preciso se cadastrar no WhatsApp (11) 96199-3900.

O Sindicato também está buscando parceiros que se interessem em doar insumos – farinha branca, farinha integral, cacau, açúcar mascavo, óleo e margarina.

Sindicato tem várias ações de combate a fome

O projeto Químicos contra a Fome, do Sindicato, envolve várias ações solidárias com o objetivo de atender a população que sofre com o agravamento da crise sanitária e econômica que assolam o Brasil.

O descontrole da pandemia do novo coronavírus, a falta de vacinas e o aprofundamento da crise econômica, jogaram a população mais vulnerável a uma situação de fome.  O Brasil tinha saído do mapa da fome em 2014, graças a inúmeras políticas públicas adotadas pelos governos petistas. Mas em 2020 o país voltou a fazer parte dessa estatística com mais de 5% da população em situação de insegurança alimentar.

Desde o começo da pandemia o Sindicato liderou campanhas de arrecadação e distribuição de cestas básicas e com o aprofundamento da crise sentiu a necessidade de fazer mais.

No Espaço 1957, em São Miguel Paulista, onde funcionou a primeira sede do Sindicato, foi criada uma padaria artesanal que produz cerca de 600 pães por dia, de segunda a quinta. Os pães têm uma receita mais nutritiva, são enriquecidos com farinha integral, cacau e açúcar mascavo.

Na primeira semana de produção, ainda considerada experimental, o Sindicato já distribuiu os pães nas três principais regiões de atuação – zonas leste, sul e oeste.

A entidade também está organizando a produção e distribuição de sopa nas regiões da cidade onde atua e mantém a arrecadação e distribuição de cestas básicas.

Panificação

A padaria do Sindicato está funcionando no Espaço 1957, em São Miguel Paulista, e já produz 600 pães diariamente.  Para participar como voluntário na fabricação de pães ou na equipe de distribuição é preciso se cadastrar no WhatsApp (11) 96199-3900.

O Sindicato também está buscando parceiros que se interessem em doar insumos – farinha branca, farinha integral, cacau, açúcar mascavo, óleo e margarina.

Política industrial para o setor químico e empregos na pauta da Fetquim

A tentativa de extinção do Regime Especial da Indústria Química (REIQ), feita através da Medida Provisória 1034 e editada pelo governo Bolsonaro, retomou um debate importante do papel da indústria química brasileira, responsável por 2 milhões de empregos em nível nacional e 2,3% do PIB brasileiro. Após mobilização dos trabalhadores e empresários do ramo, a Câmara dos Deputados resolveu manter o REIQ e reduzi-lo progressivamente. O REIQ é, atualmente, um dos poucos instrumentos de política industrial restante.

O debate do REIQ, ainda em curso, trouxe para o centro da mesa a questão do desenvolvimento da indústria química nacional. Nesse sentido, o empresariado químico representado pela Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM) vem abertamente se posicionando favorável a políticas industriais que visem o aumento da participação do setor na economia.

A mesma classe que apoiou o golpe contra o governo democraticamente eleito da presidente Dilma Rousseff agora lamenta a falta de uma política direcionada aos interesses da nação via indústria química. Segundo Ciro Marino, presidente-executivo da associação, “há uma dificuldade das indústrias multinacionais em entender que não podemos depender de políticas de governo, precisamos de políticas de Estado”.

A falta de planejamento e de uma política industrial robusta foi objeto de deliberação do congresso da Fetquim. A moção aprovada se posiciona sobre a necessidade de elaboração de um plano nacional para o Complexo Econômico Industrial da Saúde (CEIS). No coração do complexo, os trabalhadores da indústria química produzem fármacos, farmoquímicos e materiais hospitalares essenciais para uma retomada da indústria e melhoria dos serviços de saúde. Reduzindo a balança comercial deficitária, o país pode produzir localmente muitos dos insumos necessários à saúde da população brasileira. Através de uma maior produção de conteúdo local, os trabalhadores brasileiros serão mais valorizados e teremos melhorias gerais na economia.

Diante desse cenário, fica claro o papel dos trabalhadores organizados sendo os únicos capazes de formular um plano de favorecimento dos interesses nacionais. As empresas multinacionais e seus interesses lucrativos obviamente não podem ser os responsáveis pelo processo de melhoria das condições de vida da classe trabalhadora. “É importante pontuar que essas questões foram debatidas e aprovadas em nosso 5º congresso”, afirma o coordenador político da Fetquim, Airton Cano.

Fora Bolsonaro será dia 19 de junho

Mobilizações contra o governo Bolsonaro já têm data marcada.  No dia 18 de junho, o movimento sindical fará mobilizações nos locais de trabalho para dialogar com os trabalhadores sobre a realidade do país,  e, no dia 19, o povo irá para às ruas pelo ‘fora, Bolsonaro’

Com todos os cuidados necessários, como o distanciamento social, uso de álcool em gel e máscaras, os trabalhadores  vão ocupar as ruas para levantar a voz exigindo o ’fora, Bolsonaro’, única maneira de o país voltar a crescer, salvar vidas, distribuir renda e gerar empregos. A manifestação está sendo chamada pela CUT, demais centrais sindicais e movimentos sociais.

Federação dos químicos elege nova direção

Durante o congresso on-line, realizado nos últimos dias 9 e 10 de junho, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico (Fetquim) elegeu a nova direção para o próximo período (2021-2025) .

As três centrais que compõem a federação – CUT, Intesindical e Unidos Para Lutar – deram um exemplo de unidade e elegeram com 100% dos votos a chapa única, que conta com participação de 30% de mulheres.

O coordenador político,  Airton Cano, permanece no cargo e  cinco dirigentes do nosso Sindicato integram a nova direção. São eles: Deusdete José das Virgens (coordenador de Administração e Finanças); Walmir Morais (secretário Jurídico); Nilson Mendes (secretário de Política Sindical); Erasmo Carlos Isabel (suplente de direção); Carlos Eduardo Brito (conselho fiscal) e Clarineide da Silva (suplente do conselho fiscal).