Preço do gás dispara

O valor do gás de cozinha, um produto indispensável às famílias, tem pesado no orçamento dos brasileiros.  O último aumento nas refinarias, no início deste mês, foi de 8,5%, enquanto a inflação acumulada dos últimos 12 meses foi de 4,56%.

Hoje, um botijão de gás pode custar de R$ 70 até quase R$ 100, dependendo da localização, tornando o produto inviável para muitos brasileiros.

O preço do gás de cozinha disparou nas refinarias desde que Michel Temer (MDB) assumiu o governo, depois do golpe de 2016, e mudou a política de preços da Petrobras. Os reajustes do gás de cozinha passaram a acompanhar a cotação do dólar e do barril de petróleo no mercado internacional.

A mudança da política foi oficializada em julho de 2017, quando os preços passaram a ser reajustados constantemente. Já no fim daquele ano, milhares de brasileiros deixaram de comprar o botijão de gás e se arriscaram em alternativas perigosas, como o uso de álcool, por exemplo.

A atual política, que o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) pretende manter, como declarou durante a campanha eleitoral, é bem diferente da política adotada nos 13 anos dos governos do PT. Os ex-presidentes Lula e Dilma não repassaram as variações do mercado internacional para a população como forma de preservar, especialmente, os mais pobres, que dependem do botijão para cozinhar – 98,4% dos domicílios do país utilizam o botijão de gás.

Por isso, entre janeiro de 2003 e agosto de 2015, o valor do botijão de 13 kg do gás residencial ficou congelado em R$ 13,51 nas refinarias da Petrobras. O preço agora nas refinarias é de R$ 25,07 para o botijão de 13 kg e esse valor é ainda muito maior no bolso do consumidor. Na capital de São Paulo, o preço do botijão de gás varia de R$ 89 a R$ 97, dependendo do bairro e da distribuidora.

Em defesa das aposentadorias, trabalhadores estão nas ruas hoje (22)

Nesta quinta-feira (22),  a CUT e outras oito centrais sindicais (Força Sindical, CTB, Intersindical, CSB, CSP-Conlutas, NCST, UGT e CGTB) realizarão mobilizações em todo o Brasil contra a reforma da Previdência que o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), já declarou diversas vezes que pretende tratar como prioridade assim que assumir o cargo em janeiro de 2019.

Serão realizados protestos, assembleias e panfletagem nos locais de trabalho, diálogo nas ruas com a população e panfletagem em praças públicas e locais de grande circulação.

Essa será a primeira manifestação da campanha permanente em defesa da Previdência, lançada no último dia 12 pela CUT e demais centrais sindicais.

Um documento com os princípios gerais para a garantia da universalidade e do futuro da Previdência e da Seguridade Social também foi divulgado pelas entidades sindicais (confira aqui).

Proposta de Bolsonaro pior que a de Temer

Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, a reforma de Bolsonaro é ainda pior do que a proposta feita por Michel Temer (MDB) em 2017 e engavetada em abril do mesmo ano, após pressão dos trabalhadores que paralisaram o Brasil na maior greve geral da história do país.

“Bolsonaro quer trazer para o Brasil o modelo de capitalização da previdência que levou milhares de chilenos à miséria. Muitos não conseguiram se aposentar e outros ganham metade do salário mínimo”, diz o presidente da CUT, se referindo ao modelo adotado pelo Chile na década de 1980, a chamada capitalização da Previdência, onde o trabalhador é obrigado a aderir aos chamados fundos de pensão para fazer uma poupança pessoal sem a contribuição dos patrões e do governo.

“Se o trabalhador não contribui por alguns meses por ter ficado muito tempo desempregado, fazendo bicos ou totalmente sem renda, nunca conseguirá se aposentar”, critica Vagner.

Bolsonaro quer aprovar reforma da Previdência pior do que a de Temer

O assessor econômico do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), Paulo Guedes, já indicado para o Ministério da Fazenda, afirmou nesta terça-feira (30) que a reforma da Previdência deverá ser a primeira ação do governo na economia.

Segundo ele, essa é a reforma “mais importante e a mais rápida” porque o foco inicial do novo governo é o controle da expansão dos gastos públicos. Por isso, a reforma da Previdência é considerada prioritária.

A proposta do novo governo é um sistema previdenciário baseado na capitalização, modelo parecido com o adotado no Chile na década de 1980 e bem pior do que a proposta que o atual governo Michel Temer (MDB) já tentou aprovar.

O que é ruim pode piorar

A proposta da equipe de  Bolsonaro é adotar o regime de capitalização, no qual os trabalhadores só recebem os benefícios se fizerem uma espécie de poupança.

Quem não poupar porque não conseguiu, porque está desempregado ou trabalhando sem carteira assinada ou por conta própria, ganhando menos, nunca se aposentará.

O sistema de capitalização foi adotado no Chile na década de 1980 e arruinou os trabalhadores do país. Tanto é que o atual governo está estudando mudanças para que seus idosos não morram à míngua.

Sorteio de vagas para festas de fim de ano

O sorteio de vagas para as festas de fim de ano – feriados de Natal e Ano-Novo –, para as colônias de Caraguatatuba e Solemar, será realizado no dia 2 de dezembro, às 10 horas,  no Sindicato (Rua Tamandaré, 348 – Liberdade).

Para participar, os sócios interessados devem retirar uma senha no Sindicato ou por telefone. A distribuição das senhas vai até o dia 29 de novembro. As senhas só serão entregues na sede ou por tel. 3209-3811, ramal 217, com Marilia.

No dia do sorteio, o sócio deve comparecer à sede do Sindicato com a senha, o RG, ou outro documento com foto, e a carteirinha de associado. Caso não possa comparecer no dia, ele poderá ser representado por outra pessoa, que deve estar com os documentos do associado. É importante lembrar que cada pessoa pode representar apenas um sócio.

O portão será fechado às 10h para o início do sorteio, e o horário será rigorosamente respeitado.

Para os outros períodos do ano, as reservas do clube de campo e das colônias podem ser feitas diretamente no Sindicato, com antecedência mínima de 30 dias. No período de Natal e Ano-Novo, o clube de campo estará fechado.

 

Mulheres negras são as maiores vítimas de feminicídio no Brasil

As mulheres negras no Brasil são o segmento da população onde se concentra o maior número de feminicídios, além de ser também aquele que mais sofre com a violência doméstica e obstétrica, a mortalidade materna e a criminalização do aborto. Estas foram algumas das conclusões do seminário “Mulheres Negras Movem o Brasil: visibilidade e oportunidade”, promovido pela Câmara dos Deputados, em 20 de novembro,  Dia da Consciência Negra.

Proposto pela deputada Benedita da Silva (PT) e promovido pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, com apoio da Secretaria da Mulher da Câmara, o seminário abriu a campanha internacional “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres”, que acontece entre os dias 25 de novembro e 10 de dezembro.

“Entre 2003 e 2013, o número de mulheres negras assassinadas em função da condição de gênero cresceu 54% enquanto o índice de mulheres brancas assassinadas caiu 10% no mesmo período”, destacou a deputada Erika Kokay (PT). Ela ainda trouxe números mostrando que a violência doméstica atinge principalmente as mulheres negras, que representam 58% das ligações ao Disque 180, a Central de Atendimento à Mulher. Este segmento também é o mais afetado pela mortalidade materna (56%) e pela violência obstétrica (65%). Os dados são do Ministério da Saúde e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Campanha de sindicalização premiada termina em 10 de dezembro

O campanha de sindicalização premiada do Sindicato se encerra em 10 de dezembro e o sorteio final está marcado para o dia 14 de dezembro.

Mas ainda dá tempo de participar, fortalecer a luta dos trabalhadores e garantir um número da sorte para concorrer ao sorteio final.  O trabalhador que já é sócio e se recadastrar, também participa do sorteio.

Ao preencher a ficha, o trabalhador ganha uma camiseta do Sindicato e um número da sorte para concorrer ao sorteio final, em 14 de dezembro.

Também há uma escala de prêmios, dependendo do número de sócios indicados.

Acompanhe a escala de prêmios: 

5 sócios

Sanduicheira, ou espremedor de frutas, ou 2 entradas de cinema, ou vale livro no valor-limite de R$ 50,00.

10 sócios

Churrasqueira portátil, ou liquidificador, ou mixer, ou jogo para churrasco, ou vale-livro no valor de 100,00.

20 sócios

Forninho elétrico, ou furadeira, ou mochila para notebook, ou vale livro no valor-limite de R$ 150,00.

30 sócios

Cafeteira Nespresso, ou vale compras no valor de R$ 300,00, ou vale livro no valor-limite de R$ 300,00

50 sócios

Celular Galaxy J7 Prime 2 32GB Preto – Dual Chip 4G

*Os prêmios não são cumulativos e o trabalhador terá o direito de escolher uma das opções acima, de acordo com o número de associados que fizer.

Todo o trabalhador que ficar sócio ou que sindicalizar ganha um número da sorte. 

Ao final do período – em 14 de dezembro – se ainda estiver como sócio ativo, participará do sorteio final.

O sorteio final irá contemplar três trabalhadores:

1º Lugar – Smart TV LED 50” Samsung 4K/Ultra HD 50MU6100 – Conversor Digital Wi-Fi 3 HDMI 2 USB, ou um vale viagem no valor de  R$ 3.000.

2º Lugar –  Galaxy J7 Prime 2 32GB Preto – Dual Chip 4G

3º Lugar –Galaxy J7 Prime 32GB Preto – Dual Chip 4G

Essa campanha de sindicalização será encerrada no dia 10 de dezembro e o sorteio será realizado no dia 14 de dezembro, no Sindicato (Rua Tamandaré, 348).  Só participarão os trabalhadores que continuarem como sócios ativos até a data do sorteio (conforme o estatuto do Sindicato).

Sócio antigo que atualizar o cadastro também concorre.  Mas é preciso preencher a ficha completa. 

Sorteio de vagas para festas de fim de ano

O sorteio de vagas para as festas de fim de ano – feriados de Natal e Ano-Novo –, para as colônias de Caraguatatuba e Solemar, será realizado no dia 2 de dezembro, às 10 horas,  no Sindicato (Rua Tamandaré, 348 – Liberdade).

Para participar, os sócios interessados devem retirar uma senha no Sindicato ou por telefone. A distribuição das senhas já está acontecendo e vai até o dia  29 de novembro. As senhas só serão entregues na sede ou por tel. 3209-3811, ramal 217, com Marilia.

No dia do sorteio, o sócio deve comparecer à sede do Sindicato com a senha, o RG, ou outro documento com foto, e a carteirinha de associado. Caso não possa comparecer no dia, ele poderá ser representado por outra pessoa, que deve estar com os documentos do associado. É importante lembrar que cada pessoa pode representar apenas um sócio.

O portão será fechado às 10h para o início do sorteio, e o horário será rigorosamente respeitado.

Para os outros períodos do ano, as reservas do clube de campo e das colônias podem ser feitas diretamente no Sindicato, com antecedência mínima de 30 dias. No período de Natal e Ano-Novo, o clube de campo estará fechado.

Centrais sindicais unidas para barrar o desmonte da Previdência

As principais centrais sindicais do Brasil – CUT, Força Sindical, CTB, Intersindical, CSB, CSP-Conlutas, NCST, UGT e CGTB – lançaram na última segunda, 12, no auditório da Escola Dieese de Ciências do Trabalho, em São Paulo, um documento com princípios gerais que garantem a universalidade e o futuro da Previdência e da Seguridade Social.  As centrais também anunciaram mobilizações para os dias 22 e 26 de novembro.

O documento  divulgado pelo conjunto das centrais destaca direitos a serem assegurados, políticas públicas a serem aprimoradas, formas de financiamento alternativas que podem melhorar a gestão, como a revisão de todas as desonerações e isenções e a recriação do Ministério da Previdência Social, além de medidas de avaliação e monitoramento permanente do sistema previdenciário brasileiro.

“Com o lançamento deste documento, demos início a uma campanha permanente em defesa da Previdência e do direito dos trabalhadores se aposentarem”, disse o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre.

Centrais unidas

Para o secretário-geral da CUT-SP, João Cayres, a classe trabalhadora brasileira enfrentará no próximo período uma intensa luta para conseguir barrar as propostas apresentadas por Bolsonaro e seu guru econômico, Paulo Guedes, já indicado como ministro da Economia do futuro governo.

“Guedes é oriundo da Escola de Chicago e foi um dos responsáveis por ajudar a implementar a capitalização da Previdência no Chile durante a ditadura de Pinochet e agora ele quer trazer essa agenda que deu errado lá para o Brasil”, critica o dirigente.

O secretário-geral da Intersindical Central da Classe Trabalhadora, Edson Carneiro Índio, destacou que o momento é de grande oportunidade: “Se a eleição dividiu o povo brasileiro, a defesa do direito à aposentadoria pode reunificar o povo, podemos impor a primeira derrota a este projeto autoritário com viés fascista”.

“Precisamos aproveitar essa campanha para dialogar com os trabalhadores, comerciantes, servidores, toda a população e mostrar que não se trata de reforma e sim de acabar com a aposentadoria do povo. Precisamos traduzir que a proposta de Bolsonaro significa a entrega das nossas aposentadorias aos bancos, ao rentismo, ou seja, aos milionários por trás do capital financeiro”, defendeu Índio.

Atos e mobilizações

Para dar início à Campanha Permanente em Defesa da Previdência e da Seguridade Social, no próximo dia 22 de novembro, será realizado um dia Nacional de Mobilização, com panfletagens, assembleias nos locais de trabalho e diálogo com a população para esclarecer os riscos de uma nova proposta de reforma da Previdência nos moldes exigidos pelo mercado, como propõe o presidente de extrema direita, que pretende adotar o modelo de capitalização previdenciário.

No dia 26 de novembro, os trabalhadores farão atos em frente o Ministério do Trabalho e em todas as Superintendências Regionais do Trabalho espalhadas pelo Brasil. O objetivo é protestar contra a proposta do fim do Ministério do Trabalho e denunciar a proposta de reforma da Previdência.

Bolsonaro anuncia fim do Ministério do Trabalho

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, disse ontem à imprensa que o Ministério do Trabalho, criado há 88 anos, deve ser incorporado a algum ministério sem, contudo, informar qual deles.

O presidente da CUT, Vagner Freitas, divulgou nas redes sociais vídeo em que critica os prejuízos que surgirão com essa medida.   “O que significa isso para o seu interesse, trabalhadora e trabalhador?”, pergunta Freitas. “Significa que ele vai retirar todos os direitos que ainda sobraram e não foram retirados pelo Temer; significa que ele não tem o menor respeito pelo trabalhador, e nem pelo trabalho; significa que não vamos ter onde discutir nesse governo novo a valorização do salário mínimo. Não vamos ter com quem discutir a manutenção da aposentadoria; não vamos ter com quem discutir nesse governo novo o seu fundo de garantia, as suas férias. Significa que ele vai fazer o que prometeu, acabar com a carteira assinada e acabar com todos os seus direitos”, afirmou.

A CUT também divulgou uma nota de repúdio. Veja abaixo a íntegra da nota.

A CUT repudia e contesta a extinção do Ministério de Trabalho anunciada na tarde desta quinta-feira (7) pelo presidente eleito Jair Bolsonaro. Se não for mais uma bravata, a medida representa mais um desrespeito à classe
trabalhadora e um serviço aos patrões. Fechar um espaço institucional, em nível de governo, de discussão, balizamento e regulação das relações capital-trabalho significa fechar um canal de expressão dos trabalhadores.

Ao fazer esse anúncio em meio a uma coletiva de imprensa genérica e sem apresentar nenhuma informação sobre o destino que dará a toda estrutura técnica sob o guarda-chuva do ministério, Bolsonaro revela seu total desprezo
aos trabalhadores, trabalhadoras e ao mundo do trabalho.

O MT, que em 26 de novembro completa 88 anos, é essencial à classe trabalhadora, ainda mais após a nefasta reforma trabalhista aprovada pelo governo ilegítimo de Michel Temer, que rasgou a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).

Em um País com quase 13 milhões de desempregados e 43% dos trabalhadores e trabalhadoras na informalidade, a única razão para tal medida é a perseguição à classe trabalhadora e às instituições que a representam.

Com a extinção, os patrões ficarão livres para descumprir as leis, porque é o Ministério do Trabalho que fiscaliza, coíbe e pune abusos por parte dos empresários contra trabalhadores na cidade e no campo. Fiscaliza o trabalho
escravo, hoje flagelo de 370 mil brasileiros e brasileiras. Resgata trabalhadores dessa “escravidão moderna” – foram 341 resgatados em 2017, queda brutal em relação a 2015 (1.010), porque Temer cortou investimentos.

O Ministério do Trabalho também fiscaliza o registro profissional, o cumprimento de direitos como férias, 13º salário, coíbe a jornada abusiva, faz a gestão do FGTS, do Sine (Sistema Nacional de Emprego), além de ser o responsável
pelo salário desemprego.

O fechamento do MT abre o caminho para o próximo governo fechar também a Justiça do Trabalho.

Vagner Freitas, Presidente Nacional da CUT

Senado aprova reajuste de 16% para ministros do STF

A Câmara dos Deputados aprovou ontem um aumento de 16% nos salários dos juízes do Supremo Tribunal Federal (STF).  A remuneração dos magistrados sobe de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil.

O texto aprovado pela Câmara dos Deputados estava parado desde 2016 no Senado e recebeu 41 votos a favor da mudança e 16 contra. O reajuste só passa a valer após a sanção do presidente Michel Temer.

Consultorias da Câmara e do Senado estimam que o reajuste poderá causar um impacto de R$ 4 bilhões nas contas públicas