Recesso de fim de ano

O Sindicato fecha para o recesso de fim de ano a partir do dia 21 de dezembro (sexta-feira). As atividades serão retomadas no dia 7 de janeiro (segunda-feira).

O plantão jurídico com os advogados retorna com o atendimento presencial no dia 23 de janeiro (quarta-feira).

O Clube de Campo de Arujá estará fechado nos dias 24, 25, 31 de dezembro de 2018 e 1º de janeiro de 2019. Após as festividades de fim de ano, as atividades voltam ao normal.

 

Desemprego dobra em 3 anos  

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) a taxa de desemprego praticamente  dobrou nos últimos três anos, passando de 6,9% em 2014, para 12,5% em 2017.  Isso significa 6,2 milhões de pessoas desocupadas a mais no período.

No Norte, a taxa passou de 7,5% para 11,9%; no Nordeste, de 8,5% para 14,7%; no Sudeste, de 7,0% para 13,3%; no Sul, de 4,3% para 8,3%; e no Centro-Oeste, de 6,0% para 10,5%.

O nível de desemprego cresceu também em todas as faixas etárias, especialmente entre os mais jovens. Entre as pessoas com 14 a 29 anos de idade, a taxa de desocupação, que era de 13% em 2014, aumentou para 22,6% em 2017. Dos jovens trabalhadores nessa faixa etária, 26,6% eram ocupados e 34,1% correspondiam aos subocupados.

Entre as pessoas com 60 anos ou mais de idade, a taxa de desocupação, que havia se mantido abaixo de 2% entre 2012 e 2014, ultrapassou pela primeira vez os 4% em 2017.

Desemprego é maior entre os negros

O desemprego entre os negros,  atingiu, em 2017, a maior diferença em toda a série história do IBGE que teve início em 2012. A diferença da taxa de desocupação da população preta ou parda, como classifica oficialmente o IBGE, atingiu 4,76 pontos percentuais

Trabalho informal cresce com Temer

O trabalho informal, sem registro em carteira e sem direitos, como salário fixo mensal, férias e 13º, voltou a crescer no Brasil. Em 2017, um ano após Temer assumir a presidência, o país tinha 37,3 milhões de pessoas trabalhando sem carteira assinada, um aumento de 1,7 milhão de trabalhadores em comparação com 2016, quando 35,6 milhões de pessoas estavam nessa situação.

O total de informais representa 40,8% da população ocupada no país, o que significa que dois em cada cinco trabalhadores estavam na informalidade no ano passado.

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) e têm como base informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Pnad Contínua.

Químicas realizam encontro anual

As mulheres químicas realizaram o tradicional encontro anual da categoria no último final de semana, dias 24 e 25 de novembro, em Embu das Artes.

Dentre os assuntos debatidos, destaque para o painel sobre a participação das mulheres nos espaços de poder e as várias formas de discriminação e violência contra a mulher.

A assessora do Sindicato, Marilane Teixeira, também apresentou um painel comparativo entre os direitos garantidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e os que estão garantidos no acordo coletivo da categoria.  “Muitas trabalhadoras têm dúvidas sobre seus direitos e o painel esclareceu exatamente isso. Apesar da reforma trabalhista os químicos têm seus direitos garantidos por conta da convenção coletiva da categoria, que e uma das melhores do país”, avalia Celia Alves dos Passos, secretária da Mulher Trabalhadora

16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher

A campanha “16 dias de Ativismo” é uma mobilização anual, de iniciativa da  ONU que envolve a sociedade e o poder público, com o objetivo de conscientizar a população sobre os diversos tipos de agressão contra as mulheres. .

A campanha começou no dia 25 de novembro em todo o mundo –  Dia Mundial de Combate à Violência Contra a Mulher –  e termina em 10 de dezembro, data em que foi proclamada a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

No Brasil, a violência contra as mulheres tem atingido patamares alarmantes  – uma mulher é assassinada a cada 2 horas pelo fato de ser mulher.

“Somos precursoras nas lutas pelos direitos individuais e coletivos, trabalhistas e sociais. Somos defensoras dos Direitos Humanos e permaneceremos em Luta. Neste 25 de novembro, Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher, nós mulheres das Centrais Sindicais reafirmamos nosso compromisso no combate a todas as formas de violência e discriminação contra às mulheres”, expressa nota do Fórum Nacional de Mulheres Trabalhadoras das Centrais.

 Origem

Os 16 dias de ativismo começaram em 1991, quando mulheres de diferentes países, reunidas pelo Centro de Liderança Global de Mulheres (CWGL), iniciaram uma campanha com o objetivo de promover o debate e denunciar as várias formas de violência contra as mulheres no mundo, segundo a ONU Mulheres Brasil.

No Brasil, a Campanha ocorre desde 2003 e é chamada 16+5 Dias de Ativismo, pois incorporou o Dia da Consciência Negra, de acordo com a Procuradoria Especial da Mulher. A mobilização termina em 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. Cerca de 150 países participam da campanha.

A data é uma homenagem às irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa, conhecidas como “Las Mariposas” e assassinadas em 1960 por fazerem oposição ao governo do ditador Rafael Trujillo, que presidiu a República Dominicana de 1930 a 1961, quando foi deposto.

 

 

Agenda de Bolsonaro é a de Temer radicalizada, diz Haddad

O ex-candidato à Presidência pelo PT, Fernando Haddad, explica em sua primeira entrevista concedida após o final do segundo turno, que o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) carrega a agenda econômica de Michel Temer,  mas de maneira mais radicalizada.

Ao jornal Folha de S.Paulo, o ex-prefeito da capital paulista diz que a futura agenda econômica, administrada por Paulo Guedes,  não passa no teste da desigualdade, pois possui baixa capacidade de sustentação. Entretanto, ao se basear também em pautas obscurantistas, contra as artes e a escola laica, esse plano de governo pode se manter de pé por mais tempo. “Acoplada à agenda cultural regressiva, pode ter uma vida mais longa”, explica ele.

Haddad diz também que a elite econômica abriu mão de seu verniz, agora, com o objetivo de mostrar ao mundo sua verdadeira face: o neoliberalismo somado ao discurso truculento. Para ele, assim como Bolsonaro, o novo governador de São Paulo, João Dória, é a exemplificação dessa tendência. Ele conta, inclusive, que apostava no tucano como possível presidenciável a levar essa bandeira em 2018.

“Eu imaginava (há dois anos) que o (João) Doria, que é essencialmente o Bolsonaro, fosse ser essa figura (que se elegeria presidente). Achava que a elite econômica não abriria mão do verniz que sempre fez parte da história do Brasil. As classes dirigentes nunca quiseram parecer ao mundo o que de fato são.”

O petista acredita que a eleição do candidato de extrema-direita mostra que o país vive num sistema híbrido, em  que o autoritarismo cresce dentro das instituições democráticas.

“Os golpes se davam de fora da democracia contra ela. Hoje, o viés antidemocrático pode se manifestar por dentro das instituições. Ele pode se manifestar na Polícia Militar, na Polícia Federal, no Judiciário, no Ministério Público. Quando um presidente eleito vem a público num vídeo dizer que os estudantes brasileiros têm que filmar os seus professores e denunciá-los, você está em uma democracia ou em uma ditadura?”, indaga ele.

Segundo Haddad, um dos fatores que justificaria esse fortalecimento do discurso autoritário dentro do âmbito da democracia seria a crise econômica de 2008, provocada pelo neoliberalismo, e que resultou na eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, em 2018.

“Está havendo, portanto, um quiproquó: os EUA negam o neoliberalismo enquanto não nos resta outra alternativa a não ser adotá-lo. A crise mundial acarretou a desaceleração do crescimento latino-americano e a consequente crise fiscal. No continente todo houve a ascensão de governos de direita — no caso do Brasil, de extrema direita”, acrescenta ele.

Construção de uma frente democrática

Apesar de Haddad afirmar que não pretende dirigir o PT nem sua fundação, ele quer militar para ajudar a formação da oposição. Segundo ele, todas as legendas democráticas devem abrir conversa e seria necessário trabalhar para a formação de duas frentes de atuação política: uma de defesa de direitos sociais, em torno de demandas como a proteção do Sistema Único de Saúde (SUS), investimento em educação e proteção dos mais pobres; e outra outra a favor dos direitos civis, envolvendo a defesa da escola laica e questões ambientais.

Apesar de o PT não ter a hegemonia da esquerda, o ex-prefeito acredita na força do partido, mesmo após a derrota presidencial, para ajudar na formação dessa oposição. “O PT é um player no sentido pleno da palavra. É um jogador de alta patente, que sabe fazer política. Sabe entrar em campo e defender o seu legado”, afirma.

Vitória de Lula

Uma das certezas de Haddad é que se Luiz Inácio Lula da Silva fosse o candidato do PT nas eleições de 2018, ele sairia vencedor. “Está claríssimo que, se não tivessem condenado o Lula num processo frágil, que nenhum jurista sério reconhece como robusto, ele teria ganhado a eleição. Ele teria feito mais de 50% (dos votos no segundo turno).”

Ele também revela que o momento pós-eleição está difícil para o ex-presidente, mas acredita em sua capacidade de recuperação. “Já superou um câncer, a perda da esposa, a privação de liberdade”, finaliza.

 

Preço do gás dispara

O valor do gás de cozinha, um produto indispensável às famílias, tem pesado no orçamento dos brasileiros.  O último aumento nas refinarias, no início deste mês, foi de 8,5%, enquanto a inflação acumulada dos últimos 12 meses foi de 4,56%.

Hoje, um botijão de gás pode custar de R$ 70 até quase R$ 100, dependendo da localização, tornando o produto inviável para muitos brasileiros.

O preço do gás de cozinha disparou nas refinarias desde que Michel Temer (MDB) assumiu o governo, depois do golpe de 2016, e mudou a política de preços da Petrobras. Os reajustes do gás de cozinha passaram a acompanhar a cotação do dólar e do barril de petróleo no mercado internacional.

A mudança da política foi oficializada em julho de 2017, quando os preços passaram a ser reajustados constantemente. Já no fim daquele ano, milhares de brasileiros deixaram de comprar o botijão de gás e se arriscaram em alternativas perigosas, como o uso de álcool, por exemplo.

A atual política, que o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) pretende manter, como declarou durante a campanha eleitoral, é bem diferente da política adotada nos 13 anos dos governos do PT. Os ex-presidentes Lula e Dilma não repassaram as variações do mercado internacional para a população como forma de preservar, especialmente, os mais pobres, que dependem do botijão para cozinhar – 98,4% dos domicílios do país utilizam o botijão de gás.

Por isso, entre janeiro de 2003 e agosto de 2015, o valor do botijão de 13 kg do gás residencial ficou congelado em R$ 13,51 nas refinarias da Petrobras. O preço agora nas refinarias é de R$ 25,07 para o botijão de 13 kg e esse valor é ainda muito maior no bolso do consumidor. Na capital de São Paulo, o preço do botijão de gás varia de R$ 89 a R$ 97, dependendo do bairro e da distribuidora.

Em defesa das aposentadorias, trabalhadores estão nas ruas hoje (22)

Nesta quinta-feira (22),  a CUT e outras oito centrais sindicais (Força Sindical, CTB, Intersindical, CSB, CSP-Conlutas, NCST, UGT e CGTB) realizarão mobilizações em todo o Brasil contra a reforma da Previdência que o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), já declarou diversas vezes que pretende tratar como prioridade assim que assumir o cargo em janeiro de 2019.

Serão realizados protestos, assembleias e panfletagem nos locais de trabalho, diálogo nas ruas com a população e panfletagem em praças públicas e locais de grande circulação.

Essa será a primeira manifestação da campanha permanente em defesa da Previdência, lançada no último dia 12 pela CUT e demais centrais sindicais.

Um documento com os princípios gerais para a garantia da universalidade e do futuro da Previdência e da Seguridade Social também foi divulgado pelas entidades sindicais (confira aqui).

Proposta de Bolsonaro pior que a de Temer

Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, a reforma de Bolsonaro é ainda pior do que a proposta feita por Michel Temer (MDB) em 2017 e engavetada em abril do mesmo ano, após pressão dos trabalhadores que paralisaram o Brasil na maior greve geral da história do país.

“Bolsonaro quer trazer para o Brasil o modelo de capitalização da previdência que levou milhares de chilenos à miséria. Muitos não conseguiram se aposentar e outros ganham metade do salário mínimo”, diz o presidente da CUT, se referindo ao modelo adotado pelo Chile na década de 1980, a chamada capitalização da Previdência, onde o trabalhador é obrigado a aderir aos chamados fundos de pensão para fazer uma poupança pessoal sem a contribuição dos patrões e do governo.

“Se o trabalhador não contribui por alguns meses por ter ficado muito tempo desempregado, fazendo bicos ou totalmente sem renda, nunca conseguirá se aposentar”, critica Vagner.

Bolsonaro quer aprovar reforma da Previdência pior do que a de Temer

O assessor econômico do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), Paulo Guedes, já indicado para o Ministério da Fazenda, afirmou nesta terça-feira (30) que a reforma da Previdência deverá ser a primeira ação do governo na economia.

Segundo ele, essa é a reforma “mais importante e a mais rápida” porque o foco inicial do novo governo é o controle da expansão dos gastos públicos. Por isso, a reforma da Previdência é considerada prioritária.

A proposta do novo governo é um sistema previdenciário baseado na capitalização, modelo parecido com o adotado no Chile na década de 1980 e bem pior do que a proposta que o atual governo Michel Temer (MDB) já tentou aprovar.

O que é ruim pode piorar

A proposta da equipe de  Bolsonaro é adotar o regime de capitalização, no qual os trabalhadores só recebem os benefícios se fizerem uma espécie de poupança.

Quem não poupar porque não conseguiu, porque está desempregado ou trabalhando sem carteira assinada ou por conta própria, ganhando menos, nunca se aposentará.

O sistema de capitalização foi adotado no Chile na década de 1980 e arruinou os trabalhadores do país. Tanto é que o atual governo está estudando mudanças para que seus idosos não morram à míngua.

Sorteio de vagas para festas de fim de ano

O sorteio de vagas para as festas de fim de ano – feriados de Natal e Ano-Novo –, para as colônias de Caraguatatuba e Solemar, será realizado no dia 2 de dezembro, às 10 horas,  no Sindicato (Rua Tamandaré, 348 – Liberdade).

Para participar, os sócios interessados devem retirar uma senha no Sindicato ou por telefone. A distribuição das senhas vai até o dia 29 de novembro. As senhas só serão entregues na sede ou por tel. 3209-3811, ramal 217, com Marilia.

No dia do sorteio, o sócio deve comparecer à sede do Sindicato com a senha, o RG, ou outro documento com foto, e a carteirinha de associado. Caso não possa comparecer no dia, ele poderá ser representado por outra pessoa, que deve estar com os documentos do associado. É importante lembrar que cada pessoa pode representar apenas um sócio.

O portão será fechado às 10h para o início do sorteio, e o horário será rigorosamente respeitado.

Para os outros períodos do ano, as reservas do clube de campo e das colônias podem ser feitas diretamente no Sindicato, com antecedência mínima de 30 dias. No período de Natal e Ano-Novo, o clube de campo estará fechado.