Sindicato nos locais de trabalho

O Sindicato dos Químicos de São Paulo realizou manifestação em duas empresas na manhã desta Segunda-feira: Bayer, localizada na Zona Sul, e na empresa L Oreal, zona oeste de São Paulo. Os dirigentes sindicais apresentaram, a mais de 600 trabalhadores, nas duas empresas, a pauta aprovada em assembléia que em seguida foi entregue no sindicato patronal.

Em todo os Estado de São Paulo os sete Sindicatos do ramo realizaram manifestações nas portas de empresas e também apresentaram aos trabalhadores a pauta da campanha salarial 2004.

Vitória da categoria

Neste ano em que os índices econômicos assinalam crescimento da economia, com aumento na produção, queda, embora tímida, do desemprego, os trabalhadores iniciam a recuperação dos salários com aumento real. Do ponto de vista numérico pode ser considerado pequeno (2,16%), mas representa uma conquista significativa da categoria, pois, há muitos anos a Campanha Salarial tem resultado apenas na reposição das perdas com inflação do período.

Fato marcante, portanto, é o crescimento econômico do país que já passa de 5%, quando as previsões davam conta que seria em torno de 3% ou 4%. Quando a economia vai bem todos ganham, principalmente os trabalhadores que se mantém unidos e organizados em sua entidade de classe.

Outro aspecto que também merece comemoração é o avanço nas questões sociais e nas melhorias das condições de trabalho. Aí os ganhos da categoria foram maiores: licença para empregada adotante, adicional noturno, auxílio para filho excepcional, vale transporte, convênio médico, faltas e horas abonadas, foram algumas das cláusulas onde houve conquistas da categoria.

Vale lembrar que as conquistas e avanços só foram possíveis graças à organização e mobilização da categoria desde o início da campanha salarial em agosto. Historicamente sabe-se que este Sindicato sempre procurou manter a unidade e organização da categoria a fim de garantir vitórias importantes, desta vez não foi diferente.

Aumento real, já

Veja como a intransigência patronal mexe com seu salário e todos os seus direitos. Compare a proposta patronal com a contra proposta dos Sindicatos Cutistas coordenados pela CNQ/CUT.

Proposta dos patrões Proposta dos trabalhadores

– 8% sobre o piso
– 5,72% para os demais salários, até
R$ 4500,00; acima disso, fixo de R$ 257,40
– Paga em abril a diferença calculada pelo INPC de novembro a março;
– Pagamento de abono em março
– PLR R$ 400,00
– Jornada de trabalho de 42h a partir
de janeiro de 2006
– Iniciar o debate sobre a OLT (organização no Local de Trabalho)
– Mudança da data base para abril

– Reajuste de 8% sobre o piso;
– Reajuste a partir de 1º de novembro de 2004 de 5,72% sobre os demais salários;
– Aumento real de 4,28% em abril de 2005
– Redução da jornada para quem trabalha 44h para 43h semanais em 2005 e 42h em 2006.
– Implantação imediata da OLT (Organização no Local de Trabalho).
– Fornecimento gratuito de medicamento para o trabalhador e sua família.
– Ratificação das demais cláusulas sociais
e econômicas negociadas com o CEAG-10.
– Mudança da data base para abril.

Setor farmacêutico não quer acordo

Patrões da indústria farmacêutica se recusam a assinar a convenção coletiva e faz proposta indecente, demonstrando falta de respeito aos trabalhadores e aos sindicatos patronais que já assinaram o Acordo.

É fato, a economia do país está em crescimento. Em conseqüência disso, o faturamento das empresas cresce a cada mês. Verifica, inclusive, aumento na oferta de empregos. Diante disso, a recusa do setor farmacêutico em assinar o acordo coletivo mostra uma clara falta de sensibilidade e respeito para com os trabalhadores e a sociedade.

É de se esperar o mínimo reconhecimento do valor dos funcionários, que contribuem para o aumento da produção e do faturamento das empresas. Mas na indústria farmacêutica não funciona assim. Os empresários do setor querem ganhar cada vez mais, nem que para isso tenham que passar por cima dos 12 sindicatos patronais (plásticos, químicos, cosméticos, fertilizantes, tintas e vernizes) e dos trabalhadores.

Sabe-se que o Sindusfarma (Sindicato das Indústrias farmacêuticas) quer usar o momento para pressionar a liberação dos preços dos medicamentos, que já são altos demais para os padrões da sociedade brasileira. Mas os trabalhadores não vão permitir que tal situação aconteça. Não vamos ser massa de manobra ou moeda de troca para os laboratórios pressionarem o governo e forçarem o aumento dos remédios.

O Sindicato, ao receber a confirmação por escrito do CEAG-10 de que o Sindusfarma não assinou a Convenção Coletiva, enviou pauta às empresas da categoria reivindicando que, em 48 horas, sejam marcadas negociações para discutir aumento salarial, PLR, Organização no Local de Trabalho e o conjunto de cláusulas que compõe a Convenção assinada pelos demais sindicatos patronais.

A partir de agora, como sempre aconteceu neste Sindicato, a categoria precisa manter-se unida, com disposição de lutas. Atender ao chamado da diretoria do Sindicato e participar das mobilizações rumo à conquista de suas reivindicações. Na prática, portanto, é na porta da empresa que a campanha salarial continua.

Proposta Indecente

Além de não assinar a Convenção Coletiva, o Sindusfarma faz uma proposta que é verdadeira provocação aos trabalhadores.

Vamos à luta para fazer valer os seus direitos!!!

5,72%

É a inflação medida pelo INPC acumulado de novembro/2003 a outubro/2004. Nada de aumento real

Assim não dá!!!

Sindicato mais forte: todos ganham

Depois de um ano de intensa campanha de sindicalização, de setembro de 2003 a setembro de 2004, aconteceu na Assembléia do dia 05/11 o sorteio do prêmio da viagem a Porto Seguro para os sócios que sindicalizaram mais de 25 trabalhadores.

Para os trabalhadores que trouxeram novos sócios, cuja quantidade ficou abaixo do estabelecido para terem direito a concorrer à viagem, foram distribuídos 64 CDs, 56 camisetas de times, 12 camisetas do Sindicato, oito viagens para a Colônia de Férias, em Caraguá. O sócio ganhador do passeio a Porto Seguro, com direito a acompanhante, foi um trabalhador da empresa Logoplast.

Durante a assembléia foi realizado um sorteio de um aparelho DVD e o ganhador foi um trabalhador da Nitro Química.

A campanha de sindicalização é permanente e continua a todo vapor, e mais uma vez você que é sócio do Sindicato tem a oportunidade de participar e, além de contribuir para o fortalecimento de sua entidade de classe, poderá ganhar prêmios.

Momento de decidir sobre seus interesses

Os seis Sindicatos do Ramo Químico do Estado de São Paulo, filiados à CUT, coordenados pela CNQ já tiveram algumas reuniões de negociação com os Sindicatos patronais. No dia 29/10 acontece o debate sobre as cláusulas econômicas (reajuste salarial, aumento real, redução da jornada, PLR, entre outros).

As categorias que concluiram a campanha salarial este ano tiveram aumento real de salários. Portanto, os Sindicatos do ramo químico não abrem mão, consideram fundamentais a conquista de aumento real de salários e PLR compatível com o aumento da produtividade e dos lucros que as empresas têm com o crescimento da produção industrial deste ano.

Assim, toda categoria está convocada a participar da Assembléia. Juntos, vamos avaliar as propostas dos sindicatos patronais e definir encaminhamentos.

Você não pode ficar de fora. Sua participação é fundamental para que possamos ampliar nossas conquistas.

Assembléia sexta-feira, dia 05/11, 19h
Sede Central – R. Tamandaré, 348 – Liberdade
Haverá condução das Subsedes a partir das 18h

Eleições 2004: Diretoria e categoria apoiam e votam em Marta

Votamos em Marta para prefeita porque ela enfrentou a máfia dos ônibus. Porque sabe que toda gente gosta de música, teatro, esporte. Cultura não pode ser privilégio dos ricos.

O CEU – é excelente, sim!

Porque paga mais para os professores da rede municipal do que o Alckmin para os do Estado.

Porque investe na qualificação de professores.

Porque dá ensino de melhor qualidade se comparada às escolas do Estado (do PSDB) que formam analfabetos e os escondem em falsas estatísticas

Porque isentou os pobres do IPTU.

Porque deixou a João Cachoeira (e outras ruas) mais gostosa de andar

Porque criou a Ouvidoria Municipal

Porque combateu a corrupção

Porque reabriu o Planetário

Porque moralizou o Anhembi

Porque construiu moradias equipadas com creches, área de lazer, posto de saúde.

Porque melhorou a coleta seletiva de lixo

Porque fez uma festa porreta para os 450 anos de São Paulo!

Porque o Mercadão ficou lindo!

Porque recuperou ruas históricas em muitos bairros.

Porque proporcionou a apresentação de espetáculos maravilhosos no Teatro Arthur Azevedo, Paulo Eiró e Martins Pena (Sim, eles existem!)

Porque melhorou os parques e reativou os clubes da prefeitura (as piscinas estavam desativadas há oito anos!)

Porque plantou árvores, sim, e flores – elas fazem bem a uma cidade como a nossa! É gostoso ver as avenidas bem cuidadas.

Porque sabe negociar e fazer parcerias.

Porque investe no transporte coletivo de qualidade.

Porque criou o Domingo na Paulista e está humanizando São Paulo abrindo outras ruas para passeio e atividades.

Porque não se omite, não se esconde quando há crise.

Porque o passa rápido melhorou o trânsito

Porque o bilhete único possibilita aos mais carentes pegar mais de um ônibus (e quem mora na periferia sabe como isso é importante) sem pagar a mais durante duas horas.

Nós temos memória, amamos São Paulo, nós votamos na Marta!

Greve: Trabalhadores cruzam os braços

Neste segundo semestre as categorias mais fortes e organizadas, como bancários, metalúrgicos, petroleiros, químicos, vidreiros, entre outros, têm campanha salarial.

Bancários e metalúrgicos já estão em greve por melhores salários e condições de trabalho.Os petroleiros têm assembléia esta semana na qual devem decidir pela greve.

Com a economia do país em crescimento, banqueiros e empresários estão faturando alto. É mais do que justo que os trabalhadores, principais responsáveis pelos lucros dos patrões tenham neste ano aumento real de salário e ainda conquistem redução da jornada de trabalho sem redução de salário, entre outras reivindicações.

Avanços e conquistas

Ao longo dos últimos anos várias categorias profissionais têm perdido direitos de seus acordos coletivos. O Sindicato dos químicos e plásticos de São Paulo, junto com os demais sindicatos cutistas do Estado de São Paulo, coordenados pela CNQ/CUT, além de garantir a permanência de todos as cláusulas do Acordo Coletivo conquistados nos últimos anos, tem acrescentado ano a ano, várias outras questões que ajudam a melhorar o ambiente de trabalho e a qualidade de vida do trabalhador.

Este Sindicato tem sido pioneiro em vários momentos da luta sindical brasileira. Em 1985 conquistou 44 horas semanais, antes das outras categorias. Outra conquista pioneira: garantia de pagamento de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) com valor mínimo de referência (valor atual R$ 400,00). Esta entidade de classe também é pioneira em incluir na Convenção Coletiva uma cláusula que trata da questão do assédio moral, situação que aflige muitos trabalhadores da categoria.

Todas essas conquistas, bem como auxílio creche, complementação de salários, adicional noturno e horas extras, com percentuais acima do que prevê a lei, ainda auxílio para filho excepcional, não serão alteradas e nem retiradas nos próximos dois anos, período de vigência da Convenção Coletiva. Já as cláusulas econômicas que, tratam da alteração dos salários, do salário normativo e da PLR são revisadas a cada ano.

Em breve todos os trabalhadores associados ao Sindicato receberão em suas casas, via correio a Convenção Coletiva, esta publicação é sua garantia de melhores condições de trabalho.

Há ainda muito a conquistar para que o trabalhador possa de fato ter melhores dias e possam viver bem com sua família, mas ao olhar para trás percebe-se que muito já foi feito e muito se pode avançar com certeza. A fórmula para garantir os avanços já sabe, é a organização do trabalhador em sua entidade de classe.

Veja as cláusulas da Convenção Coletiva 2004/2005 em que foram conquistados avanços na Campanha Salarial deste ano:

Cláusula 25: Licença para empregada adotante
Criança até um ano – 120 dias, criança de um a quatro anos – 60 dias; criança de quatro a oito anos – 30 dias; crianças de 13 a 24 meses – 90 dias, sendo 30 dias às expensas das empresas.

Cláusula 29: Aborto legal
aumenta de 30 para 45 dias, a estabilidade no emprego

Cláusula 53: Faltas e horas abonadas
Cinco dias para pai adotante, 32 horas para acompanhar filho menor ao médico; quatro doações de sangue por ano.

Cláusula 79: A vigência
A vigência da Convenção Coletiva é de dois anos, com exceção das cláusulas econômicas.

Abono não substitui aumento real

As empresas mentem quando dizem que este Sindicato aceitou a proposta do SINDUSFARMA. Seria irresponsabilidade aceitar um acordo que prevê pagamento de abono ao invés de aumento real no salário. De imediato pode parecer atrativo, mas a curto prazo tem reflexos negativos, pois não serve de base de cálculos nos salários, FGTS, férias, 13º e aposentadoria. Se na empresa em que você trabalha passaram essa informação, denuncie ao Sindicato.

É fundamental que você saiba:
abono não é aumento real de salário.