Setor Farmacêutico: comissões especificas de debates

Conciliação de divergências
Para sanar dúvidas com relação à interpretação ou descumprimento das cláusulas da presente Convenção. Será constituída uma comissão com 4 representantes dos trabalhadores e 4 do setor patronal.

Organização no local de trabalho
Será constituída dentro de 60 dias um grupo de estudo para viabilizar a implantação das OLTs. O grupo de terá 8 membros , sendo 4 de cada representação.

Segurança do trabalho, saúde e meio ambiente
Criada com o objetivo de discutir e avaliar as questões relacionadas com os temas acima. Será composta de 8 membros, sendo 4 de cada representação.

Qualificação profissional
Com o objetivo de promover a melhoria da qualificação e requalificação, o Grupo de trabalho desenvolverá métodos de identificação das demandas.

Farmácias em parceria
Grupo de trabalho para desenvolver políticas de acesso aos medicamentos ao trabalhador e seus dependentes.

Assédio moral, sexual, mulheres, raça, gênero e etnia.
Debater e negociar questões relacionadas aos temas acima.
A comissão é composta por 8 membros, sendo 4 de cada representação.

Comissão para debater terceirização
Discutir avaliar e propor soluções, visando a eliminação da contratação de terceiros pelas empresas, em desacordo coma legislação vigente.

Categoria é convocada a participar do IV Congresso

A solenidade de abertura contou com a presença de associados do Sindicato, ex-diretores da entidade, sindicalistas de outros sindicatos, os presidentes da CUT estadual e também diretor deste Sindicato, Edílson de Paula, e da CUT Nacional, Luiz Marinho, o coordenador nacional da CNQ, Donizete Aparecido, a ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, e o vereador Francisco Chagas, diretor do Sindicato. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, convidado para o evento, enviou telegrama de saudação pela realização do IV Congresso.

Ao fazer a saudação aos presentes, os sindicalistas e políticos ressaltaram a importância da realização do IV Congresso da categoria, diante da reforma sindical e análises sobre o governo LULA. Também convocaram a categoria a participar ativamente das plenárias, debater e discutir os temas propostos e apresentarem sugestões para a definição dos rumos desta entidade sindical. 
 
Após ato político que abriu o Congresso, a diretoria prestou homenagem ao ex-presidente deste Sindicato, Domingos Galante Jr, que fez parte da chapa que venceu os pelegos, em 1982. A também ex-diretora, Nilza Port Araújo, entregou-lhe uma placa comemorativa e apresentou outra afixada ao plenário, cuja denominação passou a ser Plenário Domingos Galante Jr.

A solenidade de abertura do IV Congresso terminou com show da cantora Vanessa Jackson, na quadra do Sindicato.

Não é permitido desconto do dia em caso de chuva

O Departamento Jurídico do Sindicato informa que quando o trabalhador não consegue chegar ao local de trabalho, por motivo de força maior, e não por vontade própria, o empregador não pode fazer nenhum desconto em seu salário.

Um exemplo nesse sentido é a chuva torrencial do 25/05, na capital e grande São Paulo, que causou inundações. Muitos trabalhadores não conseguiram chegar ao trabalho ou se atrasaram.

O empregador não pode acusar o trabalhador por catastrofes naturais. E mais: problemas com trânsito e transporte público não são responsabilidade dos trabalhadores, portanto, o empregador deve culpar o governo do estado nos casos em que a cidade pára por conta de chuvas e alagamentos.

Caso você não tenha conseguido chegar ao trabalho em 25 de maio, ou tenha chegado atrasado e a empresa descontou no salário, entre em contato com o Sindicato, não deixe que mexam no seu direito.

Debate Precoce

Uma das virtudes da democracia é o exercício do voto, o direito que o cidadão tem de escolher seus representantes no parlamento e seus governantes. Em ano eleitoral, o debate político, a defesa de projetos e propostas tornam-se expressão máxima desse processo. Mas isso tem que ser no tempo certo, nos períodos de campanhas eleitorais.

No caso das eleições de 2006, ao que parece, querem antecipar esse debate, querem colocar sob julgamento um governo que está a pouco mais da metade de seu mandato. Com isso, não prejudicam um partido, ou um governante, mas a todo o povo brasileiro. O papel da oposição, na democracia, é criticar, apontar equívocos do governo de plantão. O problema, atualmente, é que os derrotados nas eleições presidenciais passadas não praticam fiscalização; fazem apenas um tipo de marcação, de olho no calendário eleitoral.

É saudável para a democracia a atuação da oposição. Mesmo porque, há sim motivos de críticas ao governo e qualquer desvio de conduta tem que ser apurado. Mas tem que haver seriedade e responsabilidade na crítica. Do jeito que estão fazendo, é puro palanque de olho em 2006.

Por trás dessa postura pode estar muito mais do que a legítima atuação oposicionista. Incomoda muita gente o fato de um partido nascido das classes populares e dos movimentos sociais ter eleito um presidente de origem humilde como a grande maioria do povo brasileiro. E o que é melhor, mas eles acham pior: fazendo um governo voltado para os interesses da maioria da população.

A diretoria colegiada

Justa Homenagem a quem luta sempre

Sindiluta: Na justa homenagem, várias lembranças. Valeu a pena a trajetória de lutas?

Luizinho: O trabalhador quando adquire consciência de classe e desperta para a luta não admite retrocesso nem arrependimento, e ainda, se por algum motivo, venha a receber uma homenagem pela sua militância, como eu recebi, ai companheiro, só posso afirmar que valeu a nossa trajetória.

Sindiluta: Operário metalúrgico, sindicalista da categoria do setor plástico e hoje advogado atuando na área trabalhista. Seria o exercício da profissão como extensão da militância?

Luizinho: Sempre afirmo aos companheiros que sou uma pessoa feliz, pois, consegui juntar o útil ao agradável, para mim o movimento sindical é prioritário, se por circunstância do destino, deixei de ser membro da direção do meu Sindicato e da CUT, é bem verdade que no exercício da advocacia no meio sindical, ganho o sustento de minha família e atendo minha vocação que é a defesa dos interesses dos trabalhadores e as organizações operárias.        

Sindiluta: Com sua bagagem de quase três décadas de militância, qual sua avaliação das questões sindical e política, hoje?

Luizinho: O movimento sindical é dinâmico, e em razão do desemprego e do fechamento de várias empresas, dos mais diversos segmentos, agravado pelo desemprego estrutural, ocorrido nos Governos de Collor e FHC, os trabalhadores e as lideranças sindicais foram obrigados a inovar suas táticas e suas lutas. Não podemos traçar nenhum paralelo entre o movimento sindical dos anos 1970 e 1980 com o movimento praticado na segunda metade da década de 1990 e início dos anos 2000, pois também não é possível comparar a conjuntura econômica e política dos referidos períodos. O movimento sindical, em 2004 e início de 2005, retomou sua ofensiva, em razão do aquecimento da economia brasileira sob o comando do Presidente Lula, com a conquista de aumento real nos salários, depois de mais de dez anos de jejum. O que nunca muda na relação entre o capital e o trabalho é o fato de que os interesses dos trabalhadores e dos patrões são antagônicos, razão pela qual o movimento sindical deverá continuar sua missão histórica que é a conscientização e organização dos trabalhadores.

Reforma e estrutura sindicais marcam os debates

A terceira e última plenária regional do IV Congresso da categoria acontece nos dias 01 e 02/07. Desta vez os debates serão em torno dos temas: reforma sindical e estrutura sindical.

A terceira plenária é também a última oportunidade dos associados do Sindicato serem eleitos delegados para participar da plenária de encerramento do IV Congresso, em agosto. Trabalhadores ainda não sindicalizados poderão se tornar sócios momentos antes de cada plenária.

As plenárias acontecem nas subsedes, nos seguintes horários 01 (sexta feira) às 7h, 11h, 15h, 18h e 02 (sábado) às 11h e 15h.

Participe, dê sua opinião sobre os rumos de sua entidade de classe.

Confira os endereços da sede e subsedes do Sindicato:

Sede Central
Rua Tamandaré, 348 Liberdade/SP, telefone: (11) 3209-3811

Lapa
Rua Domingos Rodrigues, 420, telefone: (11) 3836-6228

Santo Amaro
Rua Ada Negri, 127, telefone: (11) 5641-2228

Taboão da Serra
Rua Kizaemon Takeuti, 1846, telefone: (11) 4137-9237

São Miguel
Rua Arlindo Colaço, 32, telefone: (11) 6297-7374

Caieiras
Rua Armando Pinto, 166, telefone: (11) 4605-4297

Em julho, a quarta etapa IV Congresso

É a terceira e última plenária regional do IV Congresso da categoria, que acontece nos dias 01 e 02/07. Desta vez os debates serão em torno dos temas: reforma e estrutua sindicais.

A terceira plenária é também a última oportunidade dos associados do Sindicato serem eleitos delegados para participar da plenária de encerramento do IV Congresso, em agosto. Trabalhadores ainda não sindicalizados poderão se tornar sócios momentos antes de cada plenária.

As plenárias acontecem na sede central e subsedes do Sindicato, nos seguintes horários 01 (sexta feira) às 7h, 11h, 15h, 18h e 02 (sábado) às 11h e 15h.

O encerramento do IV Congresso da categoria será dias 06 e 07/08, em Caraguá. Está prevista a participação de mais de 300 pessoas escolhidas como delegadas nas plenárias regionais que debaterão as emendas apresentadas nesse ciclo de debates. O resultado será a tese final que define os rumos desta entidade de classe para os próximos anos.

Confira os endereços da sede e subsedes do Sindicato e participe desta última etapa das plenárias regionais:

Sede Central
Rua Tamandaré, 348 Liberdade/SP, telefone: (11) 3209-3811

Lapa
Rua Domingos Rodrigues, 420, telefone: (11) 3836-6228

Santo Amaro
Rua Ada Negri, 127, telefone: (11) 5641-2228

Taboão da Serra
Rua Kizaemon Takeuti, 1846, telefone: (11) 4137-9237

São Miguel
Rua Arlindo Colaço, 32, telefone: (11) 6297-7374

Caieiras
Rua Armando Pinto, 166, telefone: (11) 4605-4297

Mais conquistas nas negociações

Mais uma evidência do importante papel que   tem o seu sindicato de classe na atuação em defesa dos seus direitos e na luta por novas conquistas.

Diretoria do Sindicato garante reabertura do processo de negociação e, depois de cinco rodadas de debates com o Sindusfarma (entidade dos empresários do setor farmacêutico), avança com importantes conquistas na nova Convenção Coletiva. Veja algumas das conquistas:

Cláusula 02 – Salário Normati-vo: o salário será de R$ 580,00 a partir de 01 de abril de 2005. Em outubro de 2005, as empresas anteciparão R$ 20,00 sobre o piso, arredondando para R$ 600,00.

Cláusula 41 – Jornada de Traba-lho: a jornada de trabalho será de 42h semanais para quem pratica 44h, a partir de 31 de dezembro de 2005. Ficam mantidas as condições mais favoráveis.

Cláusula 45 – Complementação do Auxílio doença: As empresas pagarão o salário nominal até o centésimo octagésimo dia para aqueles que não tiverem tempo suficiente de contribuição ao INSS. Na Convenção anterior eram previstos150 dias.

Cláusula 31 – Empregados Estudantes: as empresas permitirão que os empregados estudantes possam entrar e sair da empresa uma hora mais cedo para chegar no horário na escola. Poderão fornecer lanche para os estudantes, caso tenham estrutura.

Cláusula 20 – Garantia Salarial nas Rescisões Contratuais. Será fornecido, no ato da homologação, a documen-tação necessária para a aposentadoria.

IV Congresso: plenária final

* Os sócios terão que participar no mínimo de uma plenária regional. Esses critérios também são validos para os diretores do sindicato e os aposentados.

a) 01 delegado para cada empresa com até 30 sócios, respeitando a fração de 15 sócios. (ex: até 30 sócios = 1 delegado) 45 sócios = (2 delegados);

b) Para cada 10 sócios da mesma empresa presente na mesma plenária regional mais 1 delegado. Critério não cumulativo, não será considerado para este critério a participação das mesmas pessoas em outras plenárias;

c) Cipeiros eleitos pelos trabalhadores com ata registrada no sindicato = 1 delegado por CIPA/empresa presente nas plenárias, desde que seja sócio do Sindicato, sendo titular ou suplente. Critério não cumulativo;

d) Aposentados, sócios do sindicato = 1 delegado para cada 10 aposentados presentes em cada plenária regional nas datas indicadas, conforme item 1, sendo que esse critério não será cumulativo. Sócios adotivos ou agregados da associação não terão direito de ser delegado ao Congresso;

IV Congresso: categoria nas plenárias porque o "futuro é agora"

O IV Congresso da categoria teve continuidade com a segunda plenária regional realizada nos dias 03 e 04/06. Em debate, políticas sociais, plano de lutas e campanhas. As plenárias aconteceram na sede central e subsedes, em horários que facilitaram a participação dos trabalhadores da categoria.

Mais de 500 trabalhadores participaram das plenárias que além dos debates e emendas apresentadas à tese proposta, também escolheu os trabalhadores que farão parte da delegação para os debates finais do IV Congresso da categoria, em agosto próximo.

Destaque-se a emenda sobre políticas sociais na qual conclama o Sindicato à solidariedade com os movimentos que lutam pela terra e o compromisso com a Reforma Agrária.

Fique atento, participe! Dê sua contribuição nos rumos de sua entidade de classe. A terceira plenária será em julho. Veja abaixo os critérios para escolha de delegados para participar da plenária de encerramento em agosto.