Governo do PFL/PSDB preparam presente de fim de ano para a população

É o aumento das passagens de ônibus, metrô e trem. A passagem de ônibus tem aumento de 15%, passam de 2,00 para 2,30 dia 25/11. O metrô e trem terão aumento de 14,3%, passam de 2,10 para 2,40, ainda não há data definida para entrar em vigor. No ônibus o percentual é mais da metade da inflação medida desde quando foi feito o último reajuste, no metrô e trem o aumento é 50% a mais do que a inflação medida desde janeiro de 2005, quando foi feito o último aumento. O aumento atingirá também o Bilhete Único Integrado, que permitia utilizar ônibus e metrô pelo preço de R$ 3,00 e passará a custar R$ 3,30.

O presidente da CUT/SP, Edílson de Paula, afirma que a Central Única dos Trabalhadores não ficará passiva diante deste ataque aos cidadãos que são obrigados a enfrentar um transporte público deficiente . “Nenhum trabalhador teve aumento de salário na mesma proporção que os adotados pela prefeitura e o governo do estado. A CUT não concorda com este abuso e vai tentar, por meios legais, impedir que as passagens sejam reajustadas acima da inflação”, observa.

Mudanças eleitoreiras
O aumento das passagens acima dos índices inflacionários esconde opções eleitoreiras.
Atualmente, a prefeitura de São Paulo paga parte dos custos das empresas de ônibus, mas a idéia é aumentar o preço das tarifas para poder cortar o subsídio e destinar o dinheiro do transporte público para outros setores. Além disso, com esta elevação absurda, não será necessário enfrentar o desgaste de um novo aumento em 2008, ano em que Gilberto Kassab pretende disputar a reeleição para prefeito.

Serra também tem pressa para que o Metrô aumente na gestão de Cláudio Lembo, afinal, o tucano não quer ficar marcado por mais este golpe contra população. Vale lembrar que o futuro governador já demonstrou desrespeitou quando não cumpriu compromisso público de não deixar a prefeitura para se candidatar ao governo paulista.

Participação de São Paulo no PIB nacional cai na gestão tucana

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou, dia 16/11, estudo que mostra a participação dos estados na produção da riqueza total do país, medida pelo PIB, que é a soma das riquezas do país.

Segundo o relatório, o estado que respondia por 36,1% do PIB em 1985 caiu para 30,9% em 2004. Essa queda acompanha a menor participação da indústria paulista no mercado nacional, que passou de 51%, em 1985, para 40% em 2004.

Enquanto a maioria dos Estados do Norte e Nordeste do país viu sua participação proporcional no PIB nacional crescer de 2003 para 2004, São Paulo registrou o maior recuo do país nessa avaliação.
Os 12 anos de administração tucano no estado produziram um estado apático economicamente, com alto índice de desemprego, além de perder empresas para outras regiões.

A participação da economia da região Norte no PIB passou de 5% em 2003 para 5,3% no ano seguinte. Já o Nordeste do país, que contribuía com 13,8% do PIB nacional em 2003, avançou a 14,1%.

No Nordeste, Bahia, Ceará, Maranhão, Piauí e Sergipe foram os que mais cresceram. O bom resultado da Região foi influenciado, sobretudo, pela Bahia que cresceu 9,6%, em 2004, o melhor ano da série 1985-2004. Ainda na Bahia, a agropecuária cresceu 12% e a indústria, 17%.

A pesquisa apontou, ainda, que o Estado cresceu no mesmo período 46% (média anual de 2,4%), bem abaixo da média nacional de 63%. Mato Grosso foi o estado de maior crescimento, 315%, média de 7,7% ao ano.

Em dezembro acontece marcha do salário mínimo

As seis principais centrais sindicais do Brasil reivindicam que o salário mínimo seja reajustado para R$ 420, em 2007, e que a tabela do Imposto de Renda seja reajustada em 7,7%, índice equivalente às perdas geradas pela inflação e ainda não repostas no governo Lula.

Haverá, dia 29/11, mobilizações estaduais em preparação à Marcha. No dia 6 de dezembro, acontece a 3ª Marcha Nacional do Salário Mínimo. A exemplo dos anos anteriores, serão abertas negociações com o Governo Federal e o Congresso Nacional, também haverá mobilizações em diferentes regiões.

Para Artur Henrique, presidente da CUT nacional a Marcha é a “maior campanha salarial do mundo”, pois, 47 milhões de trabalhadores brasileiros são beneficiados – 22 milhões de trabalhadores do mercado formal e informal que ganham até um mínimo; 11 milhões de trabalhadores com carteira assinada que ganham até dois salários mínimos; 14 milhões de aposentados que ganham até um mínimo.

Para a CUT, mais importante que o reajuste a ser conquistado, será a formulação de uma política de valorização permanente do salário mínimo, independente de quem ocupe o governo nos mandatos seguintes, que garanta reajustes anuais, acima da inflação. O objetivo é garantir que o salário atinja finalmente o poder de compra preconizado pela Constituição.

A CUT vai cobrar que a comissão quadripartite instalada entre governo e centrais passe a funcionar de maneira efetiva e elabore a política permanente de valorização. Uma das propostas da CUT para financiar esse processo de reajuste permanente é o Imposto sobre Grandes Fortunas, já apresentado à sociedade, ao governo e ao Congresso no ano passado.

Para atingir maior eqüidade fiscal, outra proposta defendida pela CUT – está objeto de consenso das demais centrais – é a mudança de toda a tabela do Imposto de Renda. O princípio da mudança é aumentar o teto dos isentos e criar alíquotas diferenciadas para os não-isentos, de forma a estabelecer percentuais de contribuição menores para quem ganha menos e percentuais gradualmente maiores para quem ganha mais.

O Dieese, que subsidia os debates em torno do salário mínimo, vai preparar uma proposta consolidada de mudança da tabela do IR até o próximo dia 27, para apreciação das centrais. Depois de aprovada, a proposta também será levada ao Governo Federal e ao Congresso no dia 6 de dezembro.

“Para nós, um salário mínimo cada vez mais digno é uma ferramenta poderosa para o crescimento econômico e a distribuição de renda”, afirmou Artur, durante reunião entre as centrais realizada dia 9/11. “E a ação conjunta das centrais as coloca como atores principais do processo de luta pelo salário mínimo, deixando cada vez mais para trás a demagogia do tradicional leilão em torno do tema”, completou.

Fim de ano na praia

Você, associado do Sindicato, que pretende passar as festas de fim de ano na Colônia de Férias, em Caraguá, não pode deixar para última hora. Estão abertas as inscrições para a Colônia pelo telefone: 3209 3811, ramal 214. O sorteio será dia 01/12, às 19h, na sede central do Sindicato.

12 de outubro: dia das crianças

Como acontece todos os anos o Clube de Campo da categoria, em Arujá, foi tomado pelas crianças no dia 12/10, mais de 250 crianças participaram da festa promovida pela diretoria do Sindicato.

Mesmo com tempo nublado, e garoa, a criançada se divertiu o dia todo nos diversos brinquedos instalados especialmente para a festa, também na piscina, na quadra e com as brincadeiras promovidas pelos monitores.

O palhaço como sempre foi a atração especial que envolveu a todos.

Feira de alimentos

O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) fará dia 10/11, a partir das 18h, na sede central do Sindicato a feira de produtos dos assentamentos da Reforma Agrária. Você que participará da Assembléia da categoria poderá comprar arroz, feijão, café e outros produtos naturais sem agrotóxicos.

Eleições 2006: vitória do Brasil

Durante a campanha o presidente Lula dizia que no Palácio do Planalto sempre entraram reis, presidentes, primeiros-ministros, princesas, banqueiros, grandes empresários, mas agora também entra o povo. “Agora continuam entrando todos esses, mas entram também moradores de rua, entram catadores (de material reciclável), entra sem teto, sem terra entram pequenos agricultores, entram mulheres, negros indígenas, crianças, Entra a sociedade que é muito maior do que aquilo que a gente vê na Televisão”.

Dia do químico: comemoração e reflexão

Ao propor o cinco de novembro como dia do trabalhador químico, o vereador Francisco Chagas, PT São Paulo e diretor desde Sindicato, buscou na história um dos momentos mais importantes das lutas, quando nesta data, em 1985, foi deflagrada uma greve geral da categoria, no período da campanha salarial. “Mobilização memorável, que resultou em importantes conquistas e mais que isso: consagrou a atuação dos trabalhadores do ramo químico como uma das mais fortes categorias profissionais”, destaca.

Dentre muitas ações os químicos abriram o debate sobre a necessidade da produção de medicamento genérico no Brasil e, de forma pioneira, conquistaram uma convenção coletiva específica para as questões relacionadas à segurança no trabalho. Participaram de todas as mobilizações nacionais de interesse do trabalhador e da sociedade em geral, como a Constituinte de 1988.

Os trabalhadores do ramo químico, portanto, têm o seu dia porque têm história. É a partir dessa referência de data para comemoração e reflexão que ao lembrar o passado de lutas e conquistas e analisam o presente. São pontos de partidas fundamentais para a idealização do futuro que todos queremos.

Parabéns a todos os companheiros e companheiras, pelo seu dia.

Veja o depoimento de dois ex-diretores do Sindicato dobre essa importante data.

“O dia do trabalhador químico chama a atenção para não esquecermos as lutas que enfrentamos juntos por melhores condições de trabalho. A memorável greve de 1985 quando conquistamos a redução da jornada de trabalho sem redução de salário, a reposição das todas as perdas e 11% de aumento real. Cinco de novembro é dia de fazermos memória e olharmos para o futuro na direção de uma vida melhor para toda a classe trabalhadora.”
José Braz Sobrinho,
diretor de 1985 a 1991.

“Parabenizo os trabalhadores do ramo químico pela sua importância na cadeia produtiva e sua contribuição na construção da riqueza do país. Destaco sua capacidade de organização e potencial de luta. É merecido o reconhecimento pelo seu papel nos avanços e nas conquistas da classe trabalhadora.”
José Domingos da Silva
Diretor de 1982 a 1997 e da direção da CNQ de 1987 a 1997.

Campanha reivindicatória 2006: hora da decisão

Desde agosto toda a categoria está envolvida na Campanha Salarial 2006, foram realizadas assembléias, plenárias com os trabalhadores. Também aconteceram várias reuniões de negociação com o sindicato patronal.

As primeiras rodadas de negociação foram decepcionantes, segundo os dirigentes sindicais, pois, os patrões disseram não a todas as reivindicações sociais dos trabalhadores.

Dia 31/10 aconteceu mais uma reunião de negociação e de acordo com os dirigentes sindicais que acompanham as negociações foi decepcionante as propostas econômicas feitas pelos empresários (aumento de salário, PLR, recomposição do Piso salarial).

Dia 10/11, a partir das 19h, na sede central do Sindicato, os trabalhadores da categoria em assembléia irão debater sobre as propostas apresentadas pelos patrões e encaminhar as decisões sobre os rumos da Campanha Reivindica-tória deste ano.

Portanto, é fundamental a participação de todos os trabalhadores da categoria, pois, somente organizados em torno de sua entidade de classe é possível a conquista e ampliação de seus direitos.

Clube de campo é opção de lazer

Em Arujá, o Clube de Campo da categoria é mais uma opção de lazer para o trabalhador e sua família. Tem ampla estrutura para você passar fins de semana e feriados.

Cercado por extensa área verde, o Clube dispõe de piscinas (adulto e infantil), quiosques, salão de jogos, amplo estacionamento, guarda volumes e apartamentos para fins de semana.