Torneio: Continuam abertas inscrições, participe

Inscreva-se até o dia 15/08/07 para participar dos Torneios de Dominó, Truco e Futebol Society/Salão.

Haverá premiação para os quatro primeiros colocados de cada modalidade e esses já estarão classificados para a grande final que será no Clube de Campo em Arujá, dia 11 de novembro de 2007.

Futebol Society/Salão: os jogos serão realizados nas regiões Zona Leste/Centro, Zona Oeste, Zona Sul, Caieiras, Taboão da Serra.
Inscreva sua equipe ou dupla com o diretor que acompanha a empresa em que você trabalha ou ligue para 3836 6228.

Serão convocados os representantes de cada equipe de Futebol Society/Salão, para ser entregue o regulamento e demais informações sobre o torneio e locais das partidas.

A Comissão organizadora convida para a participação times femininos de futebol society/salão e também para dominó e truco.
Haverá transporte para as equipes se deslocarem até o local dos jogos.

A final de todas as competições será realizada, dia 11 de novembro, no Clube de Campo em Arujá, como parte das comemorações do dia do trabalhador químico.

Em debate: monopólio da mídia é risco à democracia

Muito se fala em liberdade de imprensa e liberdade de expressão. Pouco se fala em democratização dos meios de comunicação. No Brasil, por exemplo, um pequeno grupo de 10 famílias domina cerca de 90% da mídia (rádio, TV e jornais). Essas famílias decidem o que os 180 milhões de brasileiros podem assistir, ouvir e ler.

A concentração da mídia nas mãos de poucos põe em risco e causa distorções na ainda frágil democracia brasileira. Para se ter uma idéia do que isso representa, o maior grupo de comunicação do país, a Rede Globo, entre emissoras próprias e afiliadas, controla cerca de 230 veículos. É o único dos grandes conglomerados que possui todos os tipos de mídia (TV, rádio, jornal impresso e portal na internet); detém, ainda, os principais grupos regionais. Só ela tem presença em todos os estados, com audiência nacional na média de 54%.

Notícia como espetáculo
Para esses proprietários da mídia brasileira a notícia é mera mercadoria. Interessa explorar a miséria humana, espetacularizar os fatos, distorcer a verdade, incentivar o consumismo e o individualismo. Produzem e reproduzem preconceitos contra negros, mulheres e índios, combatem todas as formas de organizações populares e dos trabalhadores. Para os donos da mídia, os sem-terra não ocupam, invadem; os estudantes não fazem manifestação, promovem baderna; os iraquianos não resistem à invasão norte-americana, praticam atos terroristas. Nas discussões sobre os rumos do país, importam as fofocas, não os debates políticos.

O mais recente escândalo midiático foi a veiculação das notícias sobre o acidente no aeroporto de Congonhas. De imediato se apressaram em culpar o governo federal, sem esperar o resultado das investigações. Praticamente todos os meios de comunicação utilizaram-se da tragédia para fazer política de oposição ao presidente Lula. Com isso, difundiram medo e pânico entre a população.

O caso venezuelano
Editores orientados pelos seus patrões, recentemente, voltaram sua artilharia de boatos contra o governo da Venezuela, quando não foi renovada a concessão da maior rede de TV daquele país, a RCTV. Só “esquecem” de informar que a emissora venezuelana optou por fazer política clara de oposição a Hugo Chavez. Em 2005 foi uma das principais protagonistas do golpe que tentou derrubar o presidente daquele país, sempre atacaram as organizações populares.

Não é de se estranhar que a Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão), Abra (Associação Brasileira de Radiodifusores), Aner (Associação Nacional de Editores de Revista), ANJ (Associação Nacional de Jornais), entre outras, estejam preocupadas com a situação da RCTV. A decisão do governo Chávez pela não-renovação da concessão da RCTV ajuda a desmontar a tradição mundial de renovação automática, algo que não interessa a nenhum atual concessionário. Outro detalhe: o debate que se abriu em torno do tema mostrou à população que rádios e televisões são concessões do Estado e podem ou não ser renovadas.

Vale lembrar que este ano, em outubro, vence as concessões de todas as emissoras de rádio e TV. A concessão no Brasil é prerrogativa do presidente da República e precisa ser ratificada ou não pelo Senado Federal.

Recente pesquisa mostrou que a não renovação de concessão é uma pratica comum em todo o mundo. E, pasmem, os EUA que mais criticaram a decisão de Hugo Chavez, entre 1937 e 1987, 141 emissoras perderam a licença, das quais apenas 40 não tiveram a concessão renovada, nem por isso causaram polêmica, ou melhor sequer foram citadas pela mídia brasileira.

TV pública
A criação da TV pública em debate inicial no governo federal já provoca iradas reações de empresas e profissionais da área. Segundo Franklin Martins, da Secretaria de Comunicação do Governo, que tem estatus de Ministro, esse debate “mostra como o país está precisando de uma TV pública, e não estatal. Uma TV plural, e não partidária.

Não tem que ter jornalismo chapa-branca, tem que ter jornalismo isento. A TV pública, em todo o mundo, procura ter um tipo de programação que não está ditada pela ditadura da audiência, nem pelo interesse comercial”. Um exemplo é a BBC de Londres. “É uma TV que vai ter bom nível, vai ser plural, vai procurar ter na programação os diferentes Brasis”, conclui o ministro.

Rádios comunitárias
A Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão) e empresas de Aviação, as direções dos aeroportos, constantemente afirmam que as rádios comunitárias interferem na comunicação dos aeroportos com os aviões. Mas, há um relatório do Grupo de Trabalho Interministerial, do governo federal, que estudou questões relativas às rádios comunitárias que aponta interferências sofridas no aeroporto Santos Dummont (RJ) por rádios comerciais, entre elas a Rádio Globo, cujo sinal interferiu nas comunicações aeronáuticas de 15 de maio a 29 de outubro de 2003. Marcus Manhães, do CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações), afirma que a acusação de que as comunitárias interferem na comunicação dos aeroportos, não está fundamentada no entendimento técnico, além de ser preconceituosa.

Opinião: mídia leva o Brasil à Venezuela

O golpe mediático está em curso:

* Consiste em associar o Presidente Lula ao desastre da TAM.

* Como se tentou fazer com a queda do avião da Gol, até que ficasse solarmente demonstrado que, se o transponder do Legacy estivesse ligado, não haveria choque.

* Ainda mais que a “crise” ou “apagão” aéreo tem a vantagem de fornecer matéria incandescente todo dia: todo dia, em qualquer aeroporto haverá uma manifestação, seja qual for, da “crise” ou do “apagão”.

* A mídia conservadora (e golpista) despiu-se do véu de objetividade, isenção ou respeito a qualquer código de ética profissional.

* Agora vale tudo:

* informação em off, boato, dispensa de rechecagem, torcer o que os entrevistados dizem, omitir informações que não batem com a “linha justa”, destacar os inimigos do Governo, e deletar os que defendem o Governo.

* em nenhuma democracia séria do mundo três jornais (a Veja é do Departamento das “ideologias exóticas”, como o fascismo) e uma rede de televisão têm o poder que têm no Brasil.

* Mas, não são só eles.

* Os filhos do Roberto Marinho, por exemplo, que não têm nome próprio.

* Estão a serviço de quem?

* Da elite branca e racista (e também separatista, no caso da elite de São Paulo).

* Sabe-se que o Governo Lula não se defende da mídia.

* O primeiro ato do presidente Lula depois de eleito foi sentar-se na bancada do Jornal Nacional, ao lado de William Bonner e da Fátima Bernardes.

* O Presidente Lula  pensou que ia “charmar” a Globo”.

* Deu no que deu.

* É provável que a mídia conservadora (e golpista) consiga levar o golpe até o fim.

* É essa a intenção, agora, explícita de uma mídia que funciona a “una sola voz”, como era na Venezuela – é o que lembra Renato Rovai, no livro “A mídia nas eleições de 2006”, organizado por Venicio A. de Lima.

* O golpe consiste em derrubar o Presidente Lula ou torná-lo impotente.

* De modo que a experiência de o Brasil eleger um presidente pobre, nordestino e de “esquerda” jamais se repita.

* A mídia conservadora (e golpista) quer levar o Brasil para a Venezuela.

* Foi o que eu disse, recentemente no dia 11 de junho deste ano, numa exposição que fiz aos jornalistas do Ultimo Segundo do IG:

* “A mídia se torna mais golpista a cada dia – especialmente depois da renovada virulência das Organizações Globo.

* A democracia brasileira não tem instituições para absorver isso com normalidade.

* Nem o Estado brasileiro se preparou para conviver e enfrentar, se for preciso, uma mídia golpista que intervém no processo político e nas instituições.

* A mídia conservadora e golpista vai levar o Brasil a um impasse político.

* O Brasil pode se tornar uma Venezuela.

* Com a ajuda dos jornalistas.”

Paulo Henrique Amorim, é jornalista. Mantém o Blog: http://conversa-afiada.ig.com.br/

Os textos publicados nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião da diretoria do Sindicato

Campanha Salarial 2007: três meses de mobilizações e lutas

Diretoria do Sindicato convoca trabalhadores dos setores químico, plástico e de cosmético, entre outros, para os desafios da campanha salarial deste ano. Serão, com certeza, três meses de intensa atividade na categoria, com reuniões, encontros, presença reforçada nas portarias das empresas e assembléias, além de outras iniciativas, rumo à busca de novas conquistas para a categoria.

A exemplo da campanha salarial do setor farmacêutico, cuja data-base é em abril, o propósito da diretoria é concluir este processo de mobilização em alto estilo, com conquistas significativas para toda a categoria. Mas, para isso, observam os diretores, “é fundamental contar com a participação dos trabalhadores para fortalecer nossa luta”.

Neste primeiro momento as atividades estão concentradas em encontros de sindicalistas dos vários sindicatos que têm data base neste segundo semestre de 2007. A meta é unificar as mobilizações e lutas juntando bancários, petroleiros, metalúrgicos e químicos e plásticos em todo o Estado. Também estão sendo feitos estudos, com auxílio do DIEESE e assessoria técnica para preparar a pauta de reivindicações que vai a debate na categoria para receber sugestões dos trabalhadores.

Depois, o principal: a sua participação. A diretoria do sindicato vai intensifica uma agenda de atividades que necessitam, é claro, da presença de cada trabalhador e trabalhadora. Ninguém pode ficar de fora, já que a união de todos é que fortalece esta luta.

Campanha Salarial 2007: três meses de mobilizações e lutas

Diretoria do Sindicato convoca trabalhadores dos setores químico, plástico e de cosmético, entre outros, para os desafios da campanha salarial deste ano. Serão, com certeza, três meses de intensa atividade na categoria, com reuniões, encontros, presença reforçada nas portarias das empresas e assembléias, além de outras iniciativas, rumo à busca de novas conquistas para a categoria.

A exemplo da campanha salarial do setor farmacêutico, cuja data-base é em abril, o propósito da diretoria é concluir este processo de mobilização em alto estilo, com conquistas significativas para toda a categoria. Mas, para isso, observam os diretores, “é fundamental contar com a participação dos trabalhadores para fortalecer nossa luta”.

Neste primeiro momento as atividades estão concentradas em encontros de sindicalistas dos vários sindicatos que têm data base neste segundo semestre de 2007. A meta é unificar as mobilizações e lutas juntando bancários, petroleiros, metalúrgicos e químicos e plásticos em todo o Estado. Também estão sendo feitos estudos, com auxílio do DIEESE e assessoria técnica para preparar a pauta de reivindicações que vai a debate na categoria para receber sugestões dos trabalhadores.

Depois, o principal: a sua participação. A diretoria do sindicato vai intensifica uma agenda de atividades que necessitam, é claro, da presença de cada trabalhador e trabalhadora. Ninguém pode ficar de fora, já que a união de todos é que fortalece esta luta.

Setores químico e plástico: atenção, novembro vem aí!

Mais do que nunca, os trabalhadores dos setores químico, plástico e de cosméticos, entre outros, que têm data-base em 1º de novembro devem assumir o compromisso de levar adiante uma grande e bem organizada campanha salarial, em homenagem ao companheiro Marcelo (página 3). Coordenada pela recém criada Federação cutista, que representa os sindicatos filiados à Central deste ramo de produção, a campanha entra na sua fase de preparativos com debates sobre a pauta de reivindicações a ser encaminhada e, principalmente, a definição de formas de mobilização e lutas para garantir conquistas

Jornada cidadã: justiça e inclusão social em debate

Na tarde do dia 13 de julho, na Praça da Sé, centro da capital paulista, os tambores anunciaram a presença de crianças, adolescentes, dirigentes sindicais cutistas, dentre eles os diretores deste Sindicato. A atividade, a Jornada Cidadã, promovida e organizada pelos sindicatos cutistas da capital, ABC e Vale do Paraíba. Nas faixas e cartazes crianças e adolescentes pediam inclusão social e respeito aos seus direitos. O ato também marcou a comemoração dos 17 anos do ECA. Além da passeata pelas ruas do centro houve, na sede do sindicato dos bancários, um debate sobre Exclusão Social, a Drogadição e o ECA.

A Jornada cidadã acontece todos os anos, com atividades nos meses de maio, junho e dia 13 de julho, data da criação do ECA. A cada ano as atividades acontecem nas sedes dos Sindicatos, com atividades no ABC (sindicatos dos químicos; metalúrgicos, bancários). Em São Paulo, participam os Sindicatos dos químicos e plásticos e bancários; no vale do Paraíba, os metalúrgicos de Taubaté.

Cerca de 100 pessoas participaram do debate, que contou com a participação de Aldaíza Sposati, do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Seguridade e Assistência Social, da PUC-SP; Marcelo Niel, do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes da Universidade Federal de São Paulo; Paulo Afonso Garrido de Paula, promotor de Justiça do Estado de São Paulo; e Paulo Salvador, diretor do sindicato dos bancários e conselheiro da Fundação Projeto Travessia.

Jornada cidadã: justiça e inclusão social em debate

Na tarde do dia 13 de julho, na Praça da Sé, centro da capital paulista, os tambores anunciaram a presença de crianças, adolescentes, dirigentes sindicais cutistas, dentre eles os diretores deste Sindicato. A atividade, a Jornada Cidadã, promovida e organizada pelos sindicatos cutistas da capital, ABC e Vale do Paraíba. Nas faixas e cartazes crianças e adolescentes pediam inclusão social e respeito aos seus direitos. O ato também marcou a comemoração dos 17 anos do ECA. Além da passeata pelas ruas do centro houve, na sede do sindicato dos bancários, um debate sobre Exclusão Social, a Drogadição e o ECA.

A Jornada cidadã acontece todos os anos, com atividades nos meses de maio, junho e dia 13 de julho, data da criação do ECA. A cada ano as atividades acontecem nas sedes dos Sindicatos, com atividades no ABC (sindicatos dos químicos; metalúrgicos, bancários). Em São Paulo, participam os Sindicatos dos químicos e plásticos e bancários; no vale do Paraíba, os metalúrgicos de Taubaté.

Cerca de 100 pessoas participaram do debate, que contou com a participação de Aldaíza Sposati, do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Seguridade e Assistência Social, da PUC-SP; Marcelo Niel, do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes da Universidade Federal de São Paulo; Paulo Afonso Garrido de Paula, promotor de Justiça do Estado de São Paulo; e Paulo Salvador, diretor do sindicato dos bancários e conselheiro da Fundação Projeto Travessia.

Estatuto da criança e do adolescente: 17 anos: avanços e limitações

O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) completou 17 anos, em 13 de  julho último, considerada uma das legislações mais avançadas do mundo na promoção dos direitos. Mas ainda enfrenta desafios no cumprimento das recomendações sobre medidas sócio-educativas para crianças e adolescente em conflito com a lei. Sobre essa questão, cada vez que acontece algum delito grave que envolvem adolescentes, aparecem manifestações enraiveci-dadas que propõem a redução da maioridade penal.

Os avanços, no entanto, são inegáveis nesses 17 anos. Na educação, a aprovação do Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica), que vai aumentar e melhorar os investimentos em educação. Também a universalização do ensino fundamental, com 97% das crianças em idade para cursar esta etapa com direito à matrícula.
Outra mudança positiva foi a redução do trabalho infantil, que caiu de 7 milhões de crianças e adolescentes no início da década de 1990 para menos de três milhões hoje. A consolidação dos organismos e fóruns da criança e do adolescente, bem como a realização de sete conferências sobre direitos da criança e do adolescente são também destaques.

Uma das principais reivindicações das instituições que atuam com crianças e adolescentes é a ampliação das verbas para garantir a execução das políticas públicas aprovadas nas conferências, especialmente a aplicação efetiva das medidas sócio-educativas para que não fiquem apenas no plano das boas intenções.

Adeus companheiro Marcelo Peres

Há sempre os que passam pela vida sem nada deixar, há os que passam e deixam um rastro de luta, de esperança e coragem. Assim foi o companheiro Marcelo Peres Ribeiro.

A diretoria do Sindicato dos químicos e plásticos de São Paulo lamenta a morte do companheiro Marcelo, dia 21 de julho, vítima de acidente de automóvel. Marcelo era dirigente do Sindicato dos químicos do ABC, ex-diretor da CNQ/CUT e presidente da recém criada Federação dos Químicos do Estado de São Paulo.

Os dirigentes químicos e plásticos de São Paulo e região em nome da categoria se solidarizam com a família e com os químicos do ABC e da Federação dos Químicos do Estado de São Paulo.