O Brasil atingiu a triste marca de 200 mil mortes por Covid-19. A Fetquim (Federação dos Trabalhadores Químicos) vai continuar denunciando essa calamidade pública, causada pelo governo genocida de Bolsonaro.
Para Airton Cano, coordenador da Fetquim, “precisamos continuar lutando pelas nossas vidas, pelas vidas de nossos familiares, dos trabalhadores e de toda a população vulnerável. A vacina é urgente e necessária. Chega de mortes! Precisamos de uma política nacional de vacinação já e a continuidade do auxílio emergencial para a crise social não se intensificar”
Governo precisa acelerar
André Alves, secretário de Saúde da Fetquim, e diretor dos Químicos Unificados de Campinas, diz que o momento “é de repúdio às declarações do Ministro de Saúde de Bolsonaro, que rompe contratos de compra de insumos e demora para definir o calendário de vacinação.”
André ressalta que a mortalidade por Covid é elevada e “ que o povo está desesperado, sem emprego, sem auxílio emergencial e sem perspectivas de avanços na economia brasileira”.
O assessor de Saúde de Previdência da Fetquim, Remigio Todeschini, lembra que que o contágio comunitário laboral continua em alta. Segundo pesquisa feita entre químicos e petroleiros, no ano passado, pela UNB/Fetquim-CUT, de 10 contaminados, 6 foram em decorrência do contágio dentro das empresas. Leia aqui.
O pesquisador alerta que sem distanciamento social e sem um calendário ágil de vacinação, o Brasil chegará a 300 mil mortos em menos de quatro meses, além de um número gigantesco de doentes, sequelados e internados.