Vox Populi: Temer é rejeitado por 83% dos brasileiros

O índice de rejeição de Temer passou de 73% para 83% entre maio e julho deste ano, revela pesquisa CUT/Vox Populi, realizada entre os dias 18 e 20 de julho.

E 69% dos brasileiros afirmam que a vida está pior depois do golpe de 2016, que derrubou Dilma Rousseff, presidenta eleita democraticamente por mais de 54 milhões de votos.

Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, os resultados demonstram que o golpe não foi contra Dilma, foi para retirar direitos da classe trabalhadora, trazer de volta o desemprego, as privatizações, o arrocho salarial e o desmonte das políticas públicas de inclusão social.

Com Temer, o retrato do Brasil é a volta da miséria e da falta de credibilidade, diz Vagner. “É um país desacreditado internacionalmente”.

Temer é rejeitado de norte a sul

83% dos brasileiros reprovam o desempenho de Temer como presidente. Apenas 3% avaliam positivamente. O percentual dos que achavam Temer regular caiu de 20% para 13% entre maio e julho.

As piores avaliações estão no Sudeste, onde 71% dos entrevistados acham o ilegítimo Temer ruim ou péssimo. Em segundo lugar, aparece o Centro-Oeste e Norte, com 69%, seguido pelo Nordeste (64%), Região que mais sente saudade do Lula, e pelo Sul (62%).

Com Temer, a vida piorou

Segundo a pesquisa CUT/Vox Populi, desde que o ilegítimo Temer assumiu a presidência, em agosto de 2016, a vida piorou para 69%. Somente 6% dizem que a vida melhorou. Outros 23% avaliam que nada mudou e não sabem ou não responderam registrou 2%.

Confira a íntegra da pesquisa no site da CUT.

Mulheres químicas em Curitiba

Um grupo de mulheres químicas chegou hoje (25) a Curitiba, à sede da Policia Federal, onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está em custódia como preso político. O acampamento está montado desde o dia 7 de abril, quando Lula foi preso.  Desde então trabalhadores de todo o país protestam no local e se revezam mantendo a mobilização ativa. O acampamento está prestes a completar quatro meses (em 7 de agosto).

Em 20 de julho, trabalhadores do Rio de Janeiro e São Paulo se reuniram na quadra dos bancários para discutir a atual conjuntura política e econômica e a organização do Dia do Bata (em 10 de agosto).  Na ocasião, Vagner Freitas, presidente da CUT lembrou que a eleição deste ano é a oportunidade de anular as “mazelas” do governo Temer. “Lula já disse que, se eleito anulará a reforma trabalhista, e ele é o único candidato que reúne condições para fazer isso”, disse Freitas. 

A presidenta do PT, senadora Gleise Hofmann reafirmou que Lula é o candidato do PT. “Os adversáros de Lula sabem que perdem na urna para ele. Por isso ele continua preso”, concluiu.      

Químicos articulam Campanha Salarial 2018

Os trabalhadores do setor químico, com data-base em 1º de novembro, já estão organizando a Campanha Salarial 2018.  As reuniões com outros sindicatos que negociam conjuntamente e fazem parte da Fetquim (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico) já começaram. “Estamos alinhando uma pauta conjunta e a prioridade é garantir direitos e repor a inflação”, explica Deusdete José das Virgens, diretor do Sindicato e secretário de Administração e Finanças da Fetquim.. 

A inflação no último período subiu muito. A estimativa para a data-base dos químicos é de 4,16%, de acordo com o IBGE.   “O país está em recessão e o desemprego só aumento, devido ao desgoverno de Temer. Sabemos que os patrões irão endurecer na hora de negociar um reajuste na casa de 5% ou mais”, avalia Osvaldo Bezerra, coordenador do Sindicato.

Na opinião do sindicalista, só a mobilização dos trabalhadores pode reverter esse quadro. “No segundo semestre grandes categorias estão em negociação. Unindo esforços e ganhando as ruas podemos virar esse jogo”, avalia Bezerra.

 

 

 

Mulheres negras sofrem mais com o trabalho precário e o desemprego

Dados do IBGE apontam que 50% do total de desempregados (14,1 milhões) são mulheres, sendo que 63,2% delas são negras.  As mulheres negras também são as maiores vítimas de feminicídio e de violência policial no Brasil.

Os números apenas comprovam que o preconceito ainda persiste e que a luta por igualdade está apenas começando.

O dia 3 de julho marca no Brasil o Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial e o dia 25 de julho o Dia da Mulher Negro latino-americana e caribenha. Um mês que tem sido adotado pelos movimentos sociais, raciais e de gênero para ampliar a luta por igualdade e justiça.

  

 

Deputados vão denunciar Bolsonaro por incitar violência

Os deputados da bancada do Partido dos Trabalhadores na Assembleia Legislativa de São Paulo vão promover ações e denúncias contra o pré-candidato à presidência Jair Bolsonaro, por incitação à violência.

Na quinta-feira (19), em visita a Goiânia, em cima de um trio elétrico e ao lado de apoiadores, Bolsonaro segurou uma criança no colo e a ensinou a simular com as mãos uma arma apontada ao público.  

Na sequência, o presidenciável fez uma promessa: “vamos fortalecer a nossa liberdade, vamos conseguir porte de arma de fogo para vocês”. Apesar do estranhamento de alguns, a ação foi aplaudida.

A deputada líder do PT, Beth Sahão, junto com a bancada tomará quatro medidas em relação ao ocorrido: uma moção de repúdio na Assembleia, uma denúncia ao Ministério Público Federal e, por último, um requerimento ao Conselho Nacional da Criança e do Adolescente e outro ao Conselho Nacional de Direitos Humanos solicitando providências e investigações.

*Com informações da Rede Brasil Atual 

Sampa e Rio unidos para dar um basta na retirada de direitos

Sindicalistas de São Paulo e do Rio de Janeiro, ligados à CUT, se uniram na última sexta-feira (20) numa espécie de esquenta para o Dia do Basta, em 10 de agosto.

 A plenária teve a participação da presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, que reafirmou a candidatura de Lula. “Lula é nosso candidato. Não temos plano B, C ou D.  Eles têm medo e horror do Lula. Eles acham que preso ele não será candidato. Ledo engano. Lula tem a confiança do povo brasileiro porque foi o melhor presidente que este país já teve”, sentenciou a senadora.

A plenária interestadual definiu também a ida de militantes à Brasília no dia 15 de agosto, quando será registrada a candidatura de Lula.  “Ao registrarmos a sua candidatura, diremos que não reconhecemos a decisão da Justiça até aqui”, reafirmou Gleisi.  

Para o dia 10 de agosto, além das paralisações nas fábricas de todo o país, em São Paulo, haverá um protesto, a partir das 10h, na avenida Paulista, em frente ao prédio da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).   

O presidente da CUT São Paulo, Douglas Izzo, destacou a mobilização em todas as categorias profissionais.  De acordo com o dirigente, os sindicatos têm realizado encontros organizativos e uma última plenária deverá ocorrer no início de agosto. As frentes Brasil Popular e Povo sem Medo também se somarão ao Dia Nacional do Basta, ao lado da CUT e das demais centrais sindicais.

 

 

Abertas as inscrições para a XI Copa Sindquim

A partir de segunda-feira, dia 23 de julho, estão abertas as inscrições para a XI Copa Sindquim de Futebol Society.  Para se inscrever, os integrantes do time devem ser sócios do Sindicato e preencher a ficha de inscrição disponível na sede do Sindicato.

O campeonato acontece nas quadras da Playball da Pompéia (Rua Nicolas Boer, 66. Final do Viaduto Pompéia, esquina com a Av. Marquês de São Vicente). O período de inscrição será encerrado no dia 17 de agosto.

Caso o trabalhador não seja sócio do Sindicato e queira participar do campeonato, é só preencher a ficha de sindicalização no ato da inscrição. Aproveite a oportunidade, se associe, fortaleça o Sindicato e ainda concorra aos prêmios da campanha de sindicalização.    

 

Lula: Parece que não bastou me prender. Querem me calar

Em artigo publicado hoje no jornal Folha de S. Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva critica a decisão da juíza de não permitir que ele grave entrevistas ou vídeos como pré-candidato.  Leia abaixo o artigo.

“Estou preso há mais de cem dias. Lá fora o desemprego aumenta, mais pais e mães não têm como sustentar suas famílias, e uma política absurda de preço dos combustíveis causou uma greve de caminhoneiros que desabasteceu as cidades brasileiras. Aumenta o número de pessoas queimadas ao cozinhar com álcool devido ao preço alto do gás de cozinha para as famílias pobres. A pobreza cresce, e as perspectivas econômicas do país pioram a cada dia.

Crianças brasileiras são presas separadas de suas famílias nos EUA, enquanto nosso governo se humilha para o vice-presidente americano. A Embraer, empresa de alta tecnologia construída ao longo de décadas, é vendida por um valor tão baixo que espanta até o mercado.

Um governo ilegítimo corre nos seus últimos meses para liquidar o máximo possível do patrimônio e soberania nacional que conseguir —reservas do pré-sal, gasodutos, distribuidoras de energia, petroquímica—, além de abrir a Amazônia para tropas estrangeiras. Enquanto a fome volta, a vacinação de crianças cai, parte do Judiciário luta para manter seu auxílio-moradia e, quem sabe, ganhar um aumento salarial.

Semana passada, a juíza Carolina Lebbos decidiu que não posso dar entrevistas ou gravar vídeos como pré-candidato do Partido dos Trabalhadores, o maior deste país, que me indicou para ser seu candidato à Presidência. Parece que não bastou me prender. Querem me calar.

Aqueles que não querem que eu fale, o que vocês temem que eu diga? O que está acontecendo hoje com o povo? Não querem que eu discuta soluções para este país? Depois de anos me caluniando, não querem que eu tenha o direito de falar em minha defesa?

É para isso que vocês, os poderosos sem votos e sem ideias, derrubaram uma presidente eleita, humilharam o país internacionalmente e me prenderam com uma condenação sem provas, em uma sentença que me envia para a prisão por “atos indeterminados”, após quatro anos de investigação contra mim e minha família? Fizeram tudo isso porque têm medo de eu dar entrevistas?

Lembro-me da presidente do Supremo Tribunal Federal que dizia “cala boca já morreu”. Lembro-me do Grupo Globo, que não está preocupado com esse impedimento à liberdade de imprensa —ao contrário, o comemora.

Juristas, ex-chefes de Estado de vários países do mundo e até adversários políticos reconhecem o absurdo do processo que me condenou. Eu posso estar fisicamente em uma cela, mas são os que me condenaram que estão presos à mentira que armaram. Interesses poderosos querem transformar essa situação absurda em um fato político consumado, me impedindo de disputar as eleições, contra a recomendação do Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas.

Eu já perdi três disputas presidenciais —em 1989, 1994 e 1998— e sempre respeitei os resultados, me preparando para a próxima eleição.

Eu sou candidato porque não cometi nenhum crime. Desafio os que me acusam a mostrar provas do que foi que eu fiz para estar nesta cela. Por que falam em “atos de ofício indeterminados” no lugar de apontar o que eu fiz de errado? Por que falam em apartamento “atribuído” em vez de apresentar provas de propriedade do apartamento de Guarujá, que era de uma empresa, dado como garantia bancária? Vão impedir o curso da democracia no Brasil com absurdos como esse?

Falo isso com a mesma seriedade com que disse para Michel Temer que ele não deveria embarcar em uma aventura para derrubar a presidente Dilma Rousseff, que ele iria se arrepender disso. Os maiores interessados em que eu dispute as eleições deveriam ser aqueles que não querem que eu seja presidente.

Querem me derrotar? Façam isso de forma limpa, nas urnas. Discutam propostas para o país e tenham responsabilidade, ainda mais neste momento em que as elites brasileiras namoram propostas autoritárias de gente que defende a céu aberto assassinato de seres humanos.

Todos sabem que, como presidente, exerci o diálogo. Não busquei um terceiro mandato quando tinha de rejeição só o que Temer tem hoje de aprovação. Trabalhei para que a inclusão social fosse o motor da economia e para que todos os brasileiros tivessem direito real, não só no papel, de comer, estudar e ter moradia.

Querem que as pessoas se esqueçam de que o Brasil já teve dias melhores? Querem impedir que o povo brasileiro —de quem todo o poder emana, segundo a Constituição— possa escolher em quem quer votar nas eleições de 7 de outubro?

O que temem? A volta do diálogo, do desenvolvimento, do tempo em que menos teve conflito social neste país? Quando a inclusão dos pobres fez as empresas brasileiras crescerem?

O Brasil precisa restaurar sua democracia e se libertar dos ódios que plantaram para tirar o PT do governo, implantar uma agenda de retirada dos direitos dos trabalhadores e dos aposentados e trazer de volta a exploração desenfreada dos mais pobres. O Brasil precisa se reencontrar consigo mesmo e ser feliz de novo.

Podem me prender. Podem tentar me calar. Mas eu não vou mudar esta minha fé nos brasileiros, na esperança de milhões em um futuro melhor. E eu tenho certeza de que esta fé em nós mesmos contra o complexo de vira-lata é a solução para a crise que vivemos.”

Luiz Inácio Lula da Silva

Ex-presidente da República (2003-2010)

* Artigo publicado hoje no jornal Folha de S. Paulo.

 

 

Exija que a homologação seja no Sindicato

O Sindicato tem recebido muitas denúncias de erros de cálculos e problemas nas homologações realizadas nas empresas e por isso tem orientado os trabalhadores demitidos a exigirem que a homologação seja realizada no Sindicato.  

A Lei trabalhista que entrou em vigor em novembro do ano passado, acabou com a obrigação das empresas de homologarem as demissões nos sindicatos. Alguns juízes do Trabalho já perceberam a vulnerabilidade dos trabalhadores na hora da demissão e têm tomado decisões contra a nova lei, visando proteger os trabalhadores.

A homologação do trabalhador envolve uma série de regras e cálculos que varia de acordo com cada categoria profissional e nem todo advogado conhece as especificidades de cada categoria.  Por isso, e também por má-fé, ocorrem irregularidades nos cálculos.

A conferência no Sindicato é minuciosa e leva em conta a parte variável dos salários, proporcionais de férias, 13º, adicionais de insalubridade, periculosidade e pagamentos de horas extras, saldo de salário, aviso prévio trabalhado e indenizado, multa do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), dentre muitas outras coisas. 

Nosso Sindicato está orientando os trabalhadores a procurarem a entidade, mesmo que homologuem nas empresas, para conferência das contas e dos documentos.  “O ideal é que exijam a homologação no Sindicato. Se isso não ocorrer, ao menos devem trazer as contas para conferência, pois havendo irregularidades podemos acionar a Justiça do Trabalho”, enfatiza Edson Passoni, secretário Jurídico do Sindicato.  

Para agendar a conferência da sua homologação é só ligar no tel. 3209-3811, ramal 260 De segunda a sexta, das 8h às 12h e das 13h às 17.  

 

Preço do gás de cozinha dobrou

A política de reajuste dos combustíveis adotada pelo governo Temer vem afetando drasticamente o orçamento dos trabalhadores. O gás de cozinha, por exemplo, em janeiro de 2015 custava R$ 44,57 e hoje o preço do botijão está custando em médica R$ 80,00.  Os preços do gás variam dependendo da cidade. Mas os valores do botijão estão entre R$ 75 e R$ 100.