Em memória

A diretoria do Sindicato dos químicos e plásticos de São Paulo e região manifesta profundo pesar pelo falecimento do companheiro José Flávio (foto), que ocorreu em 20/09 último. Os movimentos sociais, a luta pelo fim das injustiças, pela defesa da cidadania, enfim, pela conquista do socialismo como efetiva alternativa para assegurar uma vida digna para todos perdem, infelizmente, um valoroso militante.

Dirigente do PT na capital paulista, José Flávio tem uma longa trajetória militante, seja na organização e construção do partido, seja no movimento sindical desde a década 1970. Sua atuação foi de fundamental importância em eleições sindicais como a dos químicos de São Paulo, em 1982, e do então sindicato dos plásticos, em 1985, quando foram derrotadas direções sindicais pelegas.

Bertold Brecht, em seu poema diz que “há homens que lutam a vida toda, e esses são imprescindíveis”. Certamente é o caso do companheiro José Flávio. Já não está mais entre nós, infelizmente, mas suas idéias, sua conduta ética e seu compromisso com as lutas populares são referências para jamais serem esquecidas.

Fim de ano na praia

Se você pretende passar as festas de fim de ano no litoral, não deixe para última hora, comece a se preparar. Estão abertas as inscrições para a Colônia de Férias, em Caraguá.

Os associados do Sindicato, interessados em passar o feriado de Natal e Ano Novo na praia devem fazer a inscrição pelo telefone: 3209 3811, ramal 214. O sorteio será dia
01/12, às 19h, na sede central do Sindicato.

Lazer e descanso: brincadeiras e muito mais

A diretoria do Sindicato, através da Secretaria de cultura, esportes e lazer, promove, dia
12/10, no Clube de Campo, em Arujá, a festa das crianças. A criançada vai se divertir e brincar na cama elástica, piscina de bolinhas, pula-pula e muitos outros brinquedos, em vários espaços do Clube. Haverá também monitores que organizarão diversas atividades e jogos durante todo o dia.

Além de todas essas opções, a piscina, campo de futebol e o parque infantil garantem mais alternativas de lazer e diversão, não só para as crianças. Você, associado do sindicato, não pode deixar de ir e levar seus filhos para se di-vertir no Clube de Campo da categoria.

Sindicalização: segue a Campanha

A campanha especial de sindicalização, que terminou dia 13/09, foi um sucesso, muitos associados da entidade ganharam prêmios. Foram contemplados trabalhadores de di-versas empresas, entre elas: Cromus embalagens, Otto Baumgart, Extrusa, Vitaderm, Globalpack, Mueller, Somaplast, Eurofarma, Avon, Acriresinas, Allpac, ATP, Opus, Hopmerplast, Degradee, Fenicce Embalagens, Novartis, Sansuy, Filtrona, Unipac.

A campanha de sindicalização é permanente. Portanto, você, associado da entidade, pode e deve continuar a sindicalizar seus companhei-ros de trabalho e assim tornar cada vez mais forte sua entidade de classe.

Ao participar da campanha de sindicalização você sabe que ganha duas vezes: primeiro, o Sindicato fica mais forte para as lutas em defesa de seus direitos, e com a participação de todos pode ampliar as conquistas.

Segundo, você ganha prêmios. Para tanto as fichas que foram entregues a partir de 14/09 já valem para os prêmios. Também valem pontos para a campanha especial que será lançada em breve.
 
Prêmios que você terá direito ao sindicalizar seus colegas de trabalho
02 fichas……….1 camiseta personalizada do Sindicato;
03 fichas……….1 CD simples ou reembolso de dois ingressos de cinema;
04 fichas……….1 DVD (filme ou musical)
05 fichas……….1 Camiseta oficial de time ou kit perfumes no valor de até R$150,00;
06 fichas……….1 Disc Man Panasonic;
10 fichas……….1 DVD Player Portátil ou viagem à Colônia de Férias (fim de semana na praia, em Caraguá, para sócio e dependentes; não é permitido viajar no Carnaval, Natal e Ano novo).

Prensas Injetoras: acordo renovado, segurança garantida

Em assembléia realizada em 22 de setembro último, os trabalhadores presentes aprovaram a renovação da Convenção Coletiva das Prensas Injetoras de Plástico.

A convenção mantem as conquistas dos trabalhadores, dentre elas: a proteção coletiva contra acidentes de trabalho. A CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) tem papel fundamental no acompanhamento e fiscalização sobre o funcionamento e as condições das Máquinas Injetoras (cláusulas 3, 4, 5 e 6). As empresas devem garantir equipamentos de segurança nas máquinas injetoras (cláusula 1).

A convenção exige a realização de cursos de capacitação para operadores, trocadores de moldes e trabalhadores na manutenção de máquinas injetoras de plástico (cláusula 6). A Convenção prevê multa à empresa que não cumprir as cláusulas da Convenção Coletiva das Prensas Injetoras (cláusula 13 e 15). Se o trabalhador sofre acidente tem estabilidade até a aposentadoria (cláusula 12).

Importante lembrar que o Sindicato dos químicos e plásticos de São Paulo foi o primeiro no país a conquistar, depois de muita luta, a Convenção Coletiva sobre a Prevenção de Acidentes em Máquinas Injetoras de Plástico. A primeira Convenção foi assinada em 1995.

Convenção coletiva das máquinas sopradoras de plástico
Mais uma conquista dos trabalhadores das indústrias plásticas do estado de São Paulo, a Convenção Coletiva das Máquinas Sopradoras de Plástico, segue as mesmas características da Convenção Coletiva das Prensas Injetoras de plástico. A diferença está nas especifica-ções técnicas, no que diz respeito às características das Máquinas Sopradoras.

Ambas as Convenções, das Prensas Injetoras e das Máquinas Sopradoras serão assinadas dia 18 de outubro.

Editorial: projetos em jogo

Ao nosso ver, é importante a compa-ração entre os governos LULA e FHC. Nesse momento é necessário avaliar e lembrar oito anos do PSDB no governo federal e os 12 anos de Covas/Alckmin, em São Paulo. Os tucanos dilapidaram o país e o estado mais rico da federação.

Basta lembrar o caos da segurança pú-blica em São Paulo, onde o crime organizado torna toda a população refém e o gover-no totalmente incapaz de reagir. E a FEBEM? Na gestão Alckmin tornou-se “escola de preparação para a marginalidade”, com tanta violência e rebelião de menores.

Escândalos e mais escândalos foram ocultados com a complacência dos meios de comunicação, em nome de uma suposta eficiência de governo que nunca exisitu. Por exemplo: nas três únicas obras no Estado de São Paulo (Metrô, Calha do Tietê e Rodoanel) há fortes indícios de superfaturamento, desvios de recursos e favorecimentos, mas nada foi apurado porque Alckmin impediu a instalação de CPIs na Assembléia Legislativa.

O PSDB, agora, fala de ética, mas seus governos não resistem a uma investigação. Basta lembrar a compra de votos de deputados para aprovar a reeleição de FHC, favorecimentos a empresas nas criminosas privatizações, nego-ciatas de prepresantantes do governo  FHC com donos de bancos e muito mais.

Diferente disso, o governo do presidente LULA vem sendo devassado com CIPs e denúncias, muitas vezes infundadas, veiculadas pelos meios de comunicação. Se erros foram cometidos, têm que ser apurados, esclarecidos e punidos os culpados.

O debate central, no entanto, está em torno de prioridades de governo; para quem e como governar. Um pequeno segmento da sociedade se incomoda com um presidente que em três anos de mandato reduz em 19% os índices de miséria do país, que assegura aumento real no salário mínimo criando as condições para boas negociações salariais em todas as categorias, que gera cerca de oito milhões de novos empregos, entre outras medidas em benefício da maioria da população.

Com a força do povo, esta é a avaliação que tem que ser feita na hora de decidir o voto.

Diretoria colegiada

Eleições 2006: no 1º turno, Presidente Lula derrota elite conservadora

Menos de 1,5% dos votos. Com mais este percentual na votação do presidente LULA, a eleição seria decidida já no primeiro turno. Isto diante de um cenário em que a elite conservadora e parte significativa dos meios de comunicação (rádio, TV e jornais) jogaram pesado em favor do candidato tucano.

É uma questão de lado, de opção política. A elite conservadora e atrasada não suporta a idéia de um trabalhador governar este país com compromissos com as causas populares. O presidente LULA faz um mandato que busca amenizar e corrigir injustiças existentes no Brasil, a população pobre sente, percebe que tem um governante ao seu lado. E isto ainda incomoda a alguns.

Os tucanos não gostam, mas a comparação entre o governo LULA e os oito anos de FHC é inevitável, pois o que está em jogo é a tentativa de retorno do governo do PSDB. O mesmo que privatizou empresas públicas, como o sistema de telefonia, Vale do Rio Doce e energia elétrica, entre outras privatizações sempre carregadas de suspeitas de favorecimentos aos vencedores.

O Brasil que queremos
Na gestão FHC muitas vezes a classe trabalhadora se mobilizou e se manifestou em Brasília para impedir a retirada de direitos trabalhistas. É isso que pretendem os tucanos, uma suposta reforma trabalhista para acabar com direitos como, férias mais 1/3 do seu valor, 13º salário, FGTS e outras conquistas. Tentaram durante oito anos de FHC e não conseguiram. Com o possível governo Alckmin, vão tentar de novo.

Respaldado em decisão do congresso da categoria, concluído em agosto de 2005, a diretoria do Sindicato vai mobilizar todos os trabalhadores. Nesse período de campanha salarial, será aberto o debate sobre o projeto de Brasil que queremos: é a volta das privatizações ilegais, dos preços altos nos alimentos e materiais de construção, dos ataques aos direitos dos trabalhadores, da falta de apuração sobre denúncias de corrupção?

Isso não pode voltar. A diretoria do Sindicato propõe a luta pela continuidade de um governo que gera mais de 100 mil empregos por mês, que criou as condições para a recuperação do poder de compra dos salários, que retirou milhares de famílias da situação de miséria, que criou o Bolsa família, o PróUni. Enfim, queremos um governo que governa para a maio-ria dos brasileiros e não para poucos.

2006: Campanha Reivindicatória

Em assembléia realizada, dia 22/09, na sede central, a categoria aprovou a pauta da Campanha Reivindicatória/2006. As entidades cutistas do ramo químico do estado de São Paulo (Químicos do ABC, de São Paulo e Unificados de Campinas, Osasco e Vinhedo), que representam mais de 150 mil trabalhadores em todo o Estado fizeram o mesmo.

Representantes dos sindicatos cutis-tas, coordenados pela CNQ/CUT, encaminharam esta pauta ao sindicato patronal em 26/09 último. 

Um calendário de negociação entre os sindicatos dos trabalhadores e o patro-nal será estabelecido durante o mês de outubro. A data base do setor químico é 1º de novembro.

Segundo dirigentes da CNQ este ano as negociações ocorrem num novo patamar, o crescimento da economia, a inflação sob controle faz com que aumente o faturamento das empresas. Portanto, é mais do que justo aumento real, redução da jornada de trabalho, valorização do piso salarial, aumento da PLR.

Principais reivindicações:
* 10% a título de reposição inflação, perdas e aumento real dos salários;
* 12% de aumento para recompor o piso salarial;
* PLR (Participação nos Lucros e Resultados);
* Redução de 10% da jornada de trabalho, sem redução de salários;
* Menos horas-extras para geração de mais empregos;
* OLT (Organização no Local de Trabalho);
* Incorporação dos terceirizados;
* Combate ao assédio moral;
* Igualdade de oportunidade entre homens e mulheres.