Eleições 2006: vitória do Brasil

Durante a campanha o presidente Lula dizia que no Palácio do Planalto sempre entraram reis, presidentes, primeiros-ministros, princesas, banqueiros, grandes empresários, mas agora também entra o povo. “Agora continuam entrando todos esses, mas entram também moradores de rua, entram catadores (de material reciclável), entra sem teto, sem terra entram pequenos agricultores, entram mulheres, negros indígenas, crianças, Entra a sociedade que é muito maior do que aquilo que a gente vê na Televisão”.

Dia do químico: comemoração e reflexão

Ao propor o cinco de novembro como dia do trabalhador químico, o vereador Francisco Chagas, PT São Paulo e diretor desde Sindicato, buscou na história um dos momentos mais importantes das lutas, quando nesta data, em 1985, foi deflagrada uma greve geral da categoria, no período da campanha salarial. “Mobilização memorável, que resultou em importantes conquistas e mais que isso: consagrou a atuação dos trabalhadores do ramo químico como uma das mais fortes categorias profissionais”, destaca.

Dentre muitas ações os químicos abriram o debate sobre a necessidade da produção de medicamento genérico no Brasil e, de forma pioneira, conquistaram uma convenção coletiva específica para as questões relacionadas à segurança no trabalho. Participaram de todas as mobilizações nacionais de interesse do trabalhador e da sociedade em geral, como a Constituinte de 1988.

Os trabalhadores do ramo químico, portanto, têm o seu dia porque têm história. É a partir dessa referência de data para comemoração e reflexão que ao lembrar o passado de lutas e conquistas e analisam o presente. São pontos de partidas fundamentais para a idealização do futuro que todos queremos.

Parabéns a todos os companheiros e companheiras, pelo seu dia.

Veja o depoimento de dois ex-diretores do Sindicato dobre essa importante data.

“O dia do trabalhador químico chama a atenção para não esquecermos as lutas que enfrentamos juntos por melhores condições de trabalho. A memorável greve de 1985 quando conquistamos a redução da jornada de trabalho sem redução de salário, a reposição das todas as perdas e 11% de aumento real. Cinco de novembro é dia de fazermos memória e olharmos para o futuro na direção de uma vida melhor para toda a classe trabalhadora.”
José Braz Sobrinho,
diretor de 1985 a 1991.

“Parabenizo os trabalhadores do ramo químico pela sua importância na cadeia produtiva e sua contribuição na construção da riqueza do país. Destaco sua capacidade de organização e potencial de luta. É merecido o reconhecimento pelo seu papel nos avanços e nas conquistas da classe trabalhadora.”
José Domingos da Silva
Diretor de 1982 a 1997 e da direção da CNQ de 1987 a 1997.

Campanha reivindicatória 2006: hora da decisão

Desde agosto toda a categoria está envolvida na Campanha Salarial 2006, foram realizadas assembléias, plenárias com os trabalhadores. Também aconteceram várias reuniões de negociação com o sindicato patronal.

As primeiras rodadas de negociação foram decepcionantes, segundo os dirigentes sindicais, pois, os patrões disseram não a todas as reivindicações sociais dos trabalhadores.

Dia 31/10 aconteceu mais uma reunião de negociação e de acordo com os dirigentes sindicais que acompanham as negociações foi decepcionante as propostas econômicas feitas pelos empresários (aumento de salário, PLR, recomposição do Piso salarial).

Dia 10/11, a partir das 19h, na sede central do Sindicato, os trabalhadores da categoria em assembléia irão debater sobre as propostas apresentadas pelos patrões e encaminhar as decisões sobre os rumos da Campanha Reivindica-tória deste ano.

Portanto, é fundamental a participação de todos os trabalhadores da categoria, pois, somente organizados em torno de sua entidade de classe é possível a conquista e ampliação de seus direitos.

Clube de campo é opção de lazer

Em Arujá, o Clube de Campo da categoria é mais uma opção de lazer para o trabalhador e sua família. Tem ampla estrutura para você passar fins de semana e feriados.

Cercado por extensa área verde, o Clube dispõe de piscinas (adulto e infantil), quiosques, salão de jogos, amplo estacionamento, guarda volumes e apartamentos para fins de semana.

Fim de ano na praia

Se você pretende passar as festas de fim de ano no litoral, não deixe para última hora, comece a se preparar. Estão abertas as inscrições para a Colônia de Férias, em Caraguá.

Os associados do Sindicato, interessados em passar o feriado de Natal e Ano Novo na praia devem fazer a inscrição pelo telefone: 3209 3811, ramal 214. O sorteio será dia 01/12, às 19h, na sede central do Sindicato.

Sindicato mais forte: campanha de sindicalização é permanente

A campanha especial de sindicalização terminou em 13 de setembro. Com a participação expressiva dos associados foi possível a chegada de um grande número de novos sócios. Vale a máxima de que quanto mais sócios, mais forte a entidade e mais poder de pressão para defender seus direitos e ampliar as conquistas do interesse de todos.

A campanha especial distribuiu prêmios entre os associados que em seu local de trabalho conquistaram novos sócios para a entidade. Foram contemplados trabalhadores de diversas empresas, entre elas: Cromus embalagens, Otto Baumgart, Extrusa, Vitaderm, Globalpack, Mueller, Sommaplast, Eurofarma, Avon, Acriresinas, Allpac, ATP, Opus, Hopmerplast, Degradee, Fenicce Embalagens, Novartis, Sansuy, Filtrona, Unipac.

A campanha de sindicalização é permanente. Portanto, os associados do Sindicato devem continuar a sindicalizar seus companheiros e companheiras de trabalho. Este é o caminho rumo ao fortalecimento de sua entidade de classe. Com a sua valiosa participação será possível obter cada vez mais sindicalizações.

Ao participar da campanha de sindicalização você sabe que ganha duas vezes: primeiro, o Sindicato fica mais forte para as lutas em defesa de seus direitos, e com a participação de todos pode ampliar as conquistas.

Segundo, você ganha prêmios. Para tanto as fichas que foram entregues a partir de 14/09 já valem prêmios. Também valem pontos para a campanha especial que será lançada em breve. Fichas para sindicalizar você encontra com os diretores e na sede central e subsedes.

Prêmios para quem sindicaliza

02 fichas…….1 camiseta personalizada do Sindicato;
03 fichas…….1 CD simples ou reembolso de dois ingressos de cinema;
04 fichas…….1 DVD (filme ou musical);
05 fichas…….1 Camiseta oficial de time ou kit perfumes no valor de até R$150,00;
06 fichas…….1 Disc Man Panasonic;
10 fichas…….1 DVD Player portátil ou viagem à Colônia de Férias (fim de semana na praia, em Caraguá, para sócio e dependentes; não é permitido viajar no Carnaval, Natal e Ano novo).

Bahia: PT derrota PFL de ACM no primeiro turno

A grande surpresa das eleições 2006 foi, sem sombra de dúvidas, a derrota do carlismo na Bahia. Jaques Wagner, candidato ao governo do estado pelo PT, até na véspera das eleições, segundo as pesquisas, não chegaria ao 2º turno. O candidato das oligarquias, do coronelismo moderno chefiado por Antônio Carlos Magalhães, Paulo Souto, tinha vantagem. No entanto, foi derrotado nas urnas. Cai com ele a arrogância do já ganhou. O povo baiano deu seu grito de basta.

Jaques Wagner, novo governador eleito com mais de 52% dos votos, foi trabalhador da categoria, diretor do sindicato dos químicos da Bahia. Dirigente da Coordenação Nacional do Ramo Químico, foi um dos fundadores do PT e da CUT naquele estado. Por último foi Ministro do Trabalho e da Coordenação Política, no Governo Lula.

O PT elegeu, além de Wagner na Bahia, Binho Marques, no Acre, Marcelo Déda, em Sergipe, e Wellington Dias no Piauí, este reeleito. É a legenda que obteve a maior votação para deputado federal e, no segundo turno, disputa em dois estados com Ana Júlia, no Pará e Olívio Dutra, no Rio Grande do Sul.

Lula X Alckmin: projetos opostos de governo

Em menos de quatro anos o governo Lula fez mais pelo Brasil e  pelos brasileiros que todos os governos que já passaram por Brasília nos últimos 20 anos.

Desde que assumiu a presidência da República, em janeiro de 2003, o governo LULA não privatizou nenhuma empresa nacional, criou uma política que valorizou o salário mínimo e aumentou o poder de compra dos salários. Com incentivos fiscais e subsídios para a agricultura familiar baixou os preços dos alimentos que compõem a cesta básica – feijão, arroz, carne e outros produtos tiveram seus preços reduzidos.

Os programas bolsa família e luz para todos beneficiaram milhares de famílias em todo o país, especialmente no norte/nordeste.

Também baixou o preço dos produtos mais utilizados na construção civil, como cimento, tijolo e outros.

Em menos de quatro anos o governo Lula criou mais de seis milhões de empregos com carteira assinada; mais de 19 milhões de pessoas saíram da linha da pobreza. Leia, pense, compare e decida.

Bom de bico
Enquanto o governo Lula trabalha pelo Brasil o ex-governador paulista, na contra mão da história, acabou com São Paulo e seu fiel escudeiro FHC, em oito anos, tentou acabar com o Brasil.

Em oito anos de FHC o país andou para trás: cresceu o desemprego e a miséria. As privatizações do sistema de telefonia, energia elétrica, Cia Vale do Rio Doce e siderúrgicas estão todas sob suspeitas de fraudes por favorecimentos a grupos internacionais.

Coisa de tucanos, que levam tudo no bico, Em São Paulo, no governo Alckmin, não é diferente: obras como a construção do Rodoanel, rebaixamento da calha do Tietê e Metrô, foram denunciadas por suspeitas de irregularidades contratuais, mas nada foi apurado até o momento, porque Alckmin não deixa.

Na Assembléia Legislativa a tropa de choque do então governador Alckmin engavetou 69 CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito), uma delas a que investigaria os desvios de dinheiro público através de publicidades da Nossa Caixa.

Na segurança pública e na FEBEM, o caos. A revelação da ineficiência e da incompetência do governo tucano. Basta ver pelo número de rebeliões de menores e pela atuação do PCC, que pára São Paulo quando bem entende e quer.

Editorial: questão de lado

Em agosto de 2005, na conclusão do IV Congresso dos químicos e plásticos de São Paulo, de forma soberana, a categoria decidiu que apoiaria a candidatura à reeleição do presidente LULA. Decisão esta que foi ratificada em assembléia dos trabalhadores, realizada no final daquele ano, na sede do Sindicato.

Nós, diretores do Sindicato, cumprimos a deliberação dos trabalhadores. Tanto em respeito à sua decisão como, principalmente, por convicção quanto a necessidade e importância da reeleição do presidente LULA. É uma questão de lado, uma opção clara acerca de um projeto de Brasil.

Queremos um país soberano, que estabeleça relações políticas e econômicas com todo o mundo e não aceite a condição de submisso às exigências dos EUA. Que tenha o crescimento econômico como prioridade, ao lado da distribuição de renda e defesa do patrimônio público.

Tem sido assim de 2003 para cá, com o governo LULA; bem o oposto do que foram os governos do PSDB, no Brasil e em São Paulo. Por tudo isso reafirmamos: é LULA de novo, com a força do povo.

Diretoria colegiada

Campanha reivindicatória 2006

Agenda: negociação e luta
Encaminhada a pauta de reivindicações ao sindicato patronal, está definido o calendário
de atividades neste mês de outubro em torno do processo de negociação e, principalmente,
no plano da organização e mobilização da categoria rumo à garantia das suas conquistas.

Pauta em debate
Nos dias 17, 25 e 31 de outubro, representantes dos trabalhadores do ramo químico, através dos seus sindicatos e da CNQ-CUT, debatem com o sindicato patronal a pauta de reivindicações encaminhada. Começa pelas chamadas cláusulas sociais e conclui com os temas chamados econômicos (piso salarial, reposição das perdas, aumento real e PLR).

Plenárias regionais
Dia 27 de outubro, a diretoria do Sindicato realiza plenárias regionais nas subsedes. É muito importante a sua participação para ter informações sobre o andamento das negociações com os patrões e, principalmente, para organizar as formas de mobilização e luta em cada local de trabalho e no conjunto da categoria. Só dessa forma é possível garantir conquistas.