Campanha reivindicatória 2006: Sindicato convoca categoria para assembléia

“Mobilizar para conquistar”. Esse é o tema da Campanha Salarial deste ano, coordenada pela CNQ/CUT. O Sindicato convoca toda a categoria para participar da Assembléia, dia 22/09, às 19h, na sede central, para debater a pauta de reivindicações que será encaminhada ao sindicato patronal. Aos participantes da assembléia será realizado um sorteio de um aparelho de televisão de 20′.

Haverá condução nas subsedes, a partir das 18h

Onze de setembro: tristes lembranças

As ditaduras militares marcaram a América que ainda hoje vive sob essa sombra maléfica. Em 1964 o Brasil foi quem caiu nas mãos dos militares que permaneceram por 21 anos no poder. Em 1973 foi a vez do Chile, em 11 de setembro. O presidente eleito pelo povo teria se suicidado para não entregar o poder aos militares, sob comando do general Augusto Pinochet, responsável, naquele país, pela mais violenta e sangrenta ditadura do continente. Em 1974 os militares argentinos deram o golpe e tomaram o poder.

Nas décadas de 1960 e 1970 praticamente todos os países da América latina e caribe foram governados por ditaduras que vitimaram milhares de pessoas que ousaram acreditar na democracia, na justiça e na liberdade. Uruguai, Paraguai, Colômbia, Venezuela, Bolívia, Peru, Equador. Na América central El Saldor, Nicarágua, Panamá, Guatemala, Honduras entre outros. Todos passaram pela triste experiência do poder militar.

È bom lembrar que por trás de todos os governos estava a mão forte dos EUA, através da CIA e outros grupos paramilitares. Os militares latinos sempre contaram com apoio moral e logístico dos norteamericanos que criaram a Escola da Américas especialmente para ensinar técnicas de tortura e guerrilha a militares e civis latinos. Exemplos mais eloqüentes são os casos dos contra-revolucionários na Nicarágua e Cuba treinados pelos norte americanos.

Clique no link para ler a reportagem sobre o 11 de setembro no Chile: http://www.cut.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=5215&sid=114

Inflação sob controle favorece camadas mais carentes da população

A queda na inflação beneficia os brasileiros, principalmente as camadas de baixa renda. O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), baseado na cesta de consumo de famílias que recebem entre um e oito salários mínimos, registra uma inflação de apenas 1,1% em 2006 e deflação de 0,02% em agosto.

O professor de Economia da PUC-Rio, Luiz Roberto Cunha, afirmou que “a inflação de alimentação e transportes, que pesa muito para os pobres, está muito baixa”. Ele observa, ainda, que “a manutenção do poder de compra, ao lado dos desembolsos do Bolsa Família, soma-se à queda nos preços dos alimentos para produzir melhora substancial no orçamento das famílias mais pobres”. Em julho e agosto, o preço do feijão preto caiu 7%, o do feijão carioca recuou 20% e o leite pasteurizado teve deflação de 5%.

“O real valorizado é uma arma antiinflacionária particularmente eficaz para a cesta de consumo dos mais pobres, que tem maior concentração de produtos, ao contrário do padrão de despesa da classe média, no qual os serviços pesam mais”, comentou Ricardo Carneiro, economista da Unicamp.

Em agosto, a inflação foi de 0,05%, acumulando 1,78% no ano. Com isso, a previsão dos analistas é de que a inflação de 2006 ficará na casa dos 3%, permitindo a retomada de crescimento do Brasil.

Mulher: na história da CUT

Dias 09 e 10/08, aconteceu o seminário nacional de gênero da CUT, ao término do evento foi feito o lançamento do Livro ‘A mulher na CUT, uma história de muitas faces’, que retrata os 20 anos da política de gênero da entidade.

O livro destaca a participação da mulher na construção da Central e do movimento sindical brasileiro. Em 1986, no Congresso da entidade, foi criada a comissão nacional de política para mulheres, em 2003, o Congresso, aprovou a criação da secretaria nacional da Mulher Trabalhadora.

O desafio é fazer com que em todas as CUTs estaduais sejam efetivadas a Secretaria da Mulher.
No livro o texto que relata a historia e a importância da secretaria de gênero no ramo químico, foi escrito pela Lucineide Dantas Varjão (Lú), diretora deste sindicato.

Revista do Brasil

A Revista do Brasil, quarta edição, traz uma matéria especial sobre as eleições: os diferentes projetos em disputa, análise da atuação da mídia (jornais e revistas) na campanha eleitoral, como o eleitor constrói seu voto e o que espera do próximo governo.

A edição traz, ainda, reportagem sobre desemprego e entrevista exclusiva do ministro da Educação, Fernando Haddad. E mais: as dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores do sistema público de saúde, meio ambiente e o resgate de brasileiros no Líbano, entre outras reportagens.

Volkswagem do Brasil: trabalhadores fazem gol de placa

As negociações estão em andamento. Representantes da empresa e dos trabalhadores, através do seu sindicato de classe, estão em debate sobre a questão dos postos de trabalho nesta multinacional alemã que alega problemas na unidade São Bernardo, mas mantém alta produtividade, faturamento e lucro no Brasil.

Resultado do chamado modelo neoliberal que impõe sobre o emprego e o salário dos trabalhadores as tais reestruturações, a empresa faz chantagem com a possível desativação da fábrica do ABC. Ao impedir as demissões pura e simplesmente, os trabalhadores já fazem seu gol de placa.

SUR: passo à frente

Os debates nas reuniões do grupo de trabalho sobre OLT (Organização no Local de Trabalho), que reúne representantes dos trabalhadores e dos empresários do setor farmacêutico, já concluíram o documento que será apreciado pela assembléia do Sindusfarma (Sindicato das Indústrias Farmacêuticas do Estado de São Paulo).

Segundo representantes dos trabalhadores que participam do grupo de trabalho a data indicativa para assinatura da Convenção é 26/09.

A proposta apresentada pelo sindicato dos químicos e farmacêuticos de São Paulo foi amplamente debatida pelo grupo e prevê a integração das comissões de fábrica, CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), comissões de PLR, entre outras.

Os membros do SUR (Sistema Único de Representação) deverão ser eleitos democraticamente pelo conjunto dos trabalhadores da empresa e terão a responsabilidade de solucionar os conflitos e orientar os trabalhadores no local de trabalho, bem como garantir, junto à direção da empresa, defesa da saúde e segurança no ambiente de trabalho.

Máquinas injetoras: convenção em debate

O sindicato dos químicos e plásticos  de São Paulo foi o primeiro no Brasil a conquistar depois de muita luta a Convenção Coletiva sobre a Prevenção de Acidentes em Máquinas Injetoras de Plástico.
Até início da década de 1990 acidentes de trabalho vitimavam milhares de trabalhadores que ficavam mutilados por conta de acidentes que poderiam ser evitados.

Diante da iniciativa deste Sindicato a Abiplast (Associação Brasileira das Indústrias Plásticas) assinou a Convenção. A primeira Convenção foi assinada em 1995 e contou com a participação dos demais sindicatos do ramo químico do estado de São Paulo sob coordenação da CNQ/CUT.

A convenção garantiu várias conquistas dos trabalhadores. Alguns destaques: se o trabalhador sofresse acidente teria estabilidade até a aposentadoria; as empresas tiveram que garantir equipamentos de segurança nas máquinas injetoras; outra conquista foi a realização de curso de capacitação para operadores de máquinas injetoras de plástico.

A cada período a Convenção é renovada, por isso, a Assembléia da categoria dia 22/09 também terá como pauta o debate sobre renovação da Convenção Coletiva das Máquinas Injetoras que reduziu em mais de 60% os índices acidentes.