Setor Farmacêutico: vitória, a partir da mobilização

Campanha Salarial dos trabalhadores do Setor Farmacêutico chega ao seu final com saldo altamente positivo. Foram muitas reuniões de negociação, assembléias e manifestações na porta das empresas.

Valeu a organização, a união da categoria e mobilização junto com seu Sindicato de classe, em torno dos objetivos: garantir melhores condições de trabalho, melhorar os índices de aumento real de salário e a PLR (Participação nos Lucros ou Resultados).

A partir das mobilizações da categoria na porta das empresas, as negociações evoluíram e avançaram significativamente. Para os trabalhadores que recebem o piso salarial (R$ 580,00) passou para R$ 650,00, um aumento de 12%, sendo 7,54% de aumento real.

Para as faixas salariais superiores ao piso o aumento é de 6%, sendo, 1,78%, aumento real, até o teto de R$ 4.750,00. Os salários superiores esse valor receberão um fixo de R$ 285,00.

Quanto à PLR, o valor mínimo será de R$ 650,00 para toda a categoria. Equivale a 18% em relação ao valor pago em 2005.

Em assembléia os trabalhadores das indústrias farmacêuticas aprovaram as propostas acima e bem como a continuidade da luta rumo a novas negociações para conquistar aumentos ainda maiores, nas empresas onde for possível.

Setor Farmacêutico: vitória, a partir da mobilização

Campanha Salarial dos trabalhadores do Setor Farmacêutico chega ao seu final com saldo altamente positivo. Foram muitas reuniões de negociação, assembléias e manifestações na porta das empresas.

Valeu a organização, a união da categoria e mobilização junto com seu Sindicato de classe, em torno dos objetivos: garantir melhores condições de trabalho, melhorar os índices de aumento real de salário e a PLR (Participação nos Lucros ou Resultados).

A partir das mobilizações da categoria na porta das empresas, as negociações evoluíram e avançaram significativamente. Para os trabalhadores que recebem o piso salarial (R$ 580,00) passou para R$ 650,00, um aumento de 12%, sendo 7,54% de aumento real.

Para as faixas salariais superiores ao piso o aumento é de 6%, sendo, 1,78%, aumento real, até o teto de R$ 4.750,00. Os salários superiores esse valor receberão um fixo de R$ 285,00.

Quanto à PLR, o valor mínimo será de R$ 650,00 para toda a categoria. Equivale a 18% em relação ao valor pago em 2005.

Em assembléia os trabalhadores das indústrias farmacêuticas aprovaram as propostas acima e bem como a continuidade da luta rumo a novas negociações para conquistar aumentos ainda maiores, nas empresas onde for possível.

Notas

Reforma Sindical1

No dia oito de maio o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou medidas que valorizam a organização sindical. É, na prática, uma mini reforma sindical que assegura o reconhecimento oficial das centrais sindicais, direito de greve dos servidores públicos, criação do Conselho Nacional de Relações do Trabalho, fortalecimento das cooperativas de trabalho e regulamenteção do trabalho aos domingos.

Reforma 2

* Centrais sindicais
Reconhecimento das centrais sindicais, que conquistam legitimidade como representantes legais dos trabalhadores em negociações trabalhistas.
* Conselho Nacional de Relações do Trabalho (CNRT)
O Conselho vai reunir trabalhadores, patrões e governo para influenciar na definição de políticas públicas, imprimindo nos projetos mais poder político de pressão.

Reforma 3

* Cooperativa de Trabalho
A nova medida vai regulamentar as cooperativas de trabalho. Além de fortalecer o cooperativismo, vai coibir as falsas cooperativas (coopergatos), que só servem para fraudar direitos dos trabalhadores.
* Direito de greve aos servidores
O governo vai aderir à Convenção 151 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), instituindo a negociação coletiva e o direito de greve para os servidores públicos.

Reforma 4

O governo, ainda, vai lançar junto com a OIT (Organização Internacional do Trabalho) a agenda do trabalho decente. Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, “Em curto espaço de tempo seremos reconhecidos, porque acabamos com o trabalho escravo e infantil, pelo fortalecimento do poder de compra, pela melhoria do salário mínimo e pelo aumento do mercado de trabalho”.

Coletivo da juventude: juventude se organiza no Sindicato

Sindicato realizou encontro com a Juventude trabalhadora da categoria, dias 26 e 27 de Novembro de 2005. Participaram do evento 47 jovens, sendo 32% mulheres. Entre outros temas foram debatidos: “a organização da Juventude”, “Linha do Tempo” e “a história da Juventude nos movimentos sociais”.  No encontro foi criado o Coletivo de Jovens do Sindicato.

Secretaria de formação: juventude química comprometida na luta

O verão é a estação das tempestades, das altas temperaturas, sol e chuva. Na juventude também é assim: acontecem tempestades de emoções. As paixões são mais ardentes e os sentimentos sofrem oscilações. São momentos de crise, individual e coletiva, mas também de compromisso entusiástico e sem reservas.

Na década de 1950, chamada de anos dourados, a juventude ficou conhecida como “rebelde sem causa” ou “juventude transviada”. Nas décadas de 1960 e 1970 os jovens estavam na vanguarda das lutas sociais e culturais. No final da década de 1970, quando os trabalhadores retomaram ao cenário político nacional e deram origem ao novo sindicalismo, os jovens marcaram presença em grandes mobilizações, especialmente na retaguarda, organizando e contribuindo para o fundo de greve.

Na década de 1980, novamente a juventude vai às ruas e atua de modo significativo, participando das lutas pelas Diretas já! No início da década de 1990, novamente a juventude está presente de cara pintada nas ruas e praças protagonizando uma das maiores campanhas pelo impeachment do então presidente Fernando Collor.

A juventude se faz presente no mundo estudantil, no mundo do trabalho e nos movimentos sociais, entre outras frentes de luta. Portanto, a tarefa de organizá-la é muito ampla e jamais poderá ficar circunscrita à organização de estudantes, partido político ou movimento social.

Apresentação
O Sindicato dos químicos e plásticos de São Paulo e região, em seu IV Congresso realizado em 2005, teve como uma das suas resoluções apoiar a organização do coletivo da juventude dos trabalhadores da categoria.

A proposta é reunir a galera, conversar a partir de suas necessidades, expectativas e anseios enquanto trabalhadores do da categoria, ou seja, debater questões que dizem respeito às vivências específicas da juventude e dos seres humanos em geral e assim contribuir nas lutas por melhores condições de trabalho e vida.

Também farão parte da pauta questões que dizem respeito às mulheres, à subjetividade, à sexualidade e afetividade, à cultura, à ecologia, ainda, os valores religiosos, morais e éticos.

O objetivo é promover de forma consistente a participação da juventude trabalhadora na organização de toda a categoria e fortalecer ainda mais o Sindicato.

Para tanto, queremos valorizar neste processo toda e qualquer experiência, principalmente a experiência das lutas e conquistas feitas pelos nossos companheiros mais velhos, que sonharam e sonham com um mundo melhor para todas as pessoas.

Não fique só! Participe do Coletivo da Juventude da categoria.
Mais informações pelo telefone: 3836 6228

Distribuir para crescer

Uma nova fase do desenvolvimento econômico brasileiro começou. O cenário construído nos últimos três anos é inédito na história brasileira. O Brasil registra saldo positivo em praticamente todos os indicadores, com benefícios efetivos à população – traduzidos no aumento do emprego, da renda e do consumo. As mudanças estruturais implementadas pelo nosso governo definiram uma nova trajetória para a economia, pela qual será possível obter taxas de crescimento maiores e sustentáveis, combinadas com uma melhor distribuição de renda.

Em 2002, assumimos o governo em um período de grandes desequilíbrios econômicos: inflação alta corroendo o poder de compra da população, grande vulnerabilidade externa, desequilíbrio estrutural das contas do governo e endividamento público interno e externo elevados e crescentes.

Com uma política monetária responsável, conseguimos recolocar a inflação em trajetória decrescente, passando de 12,5% a.a. em dezembro de 2002 para 5,7% em dezembro de 2005. Este ano, a taxa deve cair ainda mais, para algo em torno de 4,5%. O rigor com a inflação, combinado com medidas de desoneração tributária e incentivo à produção de alimentos, permitiu a estabilização nominal do custo da cesta básica, beneficiando diretamente as famílias brasileiras, principalmente as mais pobres.

Outra decisão importante foi a de elevar o valor real do salário mínimo. Com o reajuste concedido em abril, o mínimo passou a R$ 350,00 resultando em aumento efetivo do poder aquisitivo do trabalhador.

O salário, que em março de 2003 comprava 1,23 cestas básicas (na média de 16 capitais feita pelo Dieese) passou a comprar 2,2 cestas básicas. O novo mínimo superou e muito a barreira até pouco tempo intransponível dos 100 dólares: equivale hoje a cerca de US$ 165. No final de 2002, valia menos de US$ 60.

Adicionalmente, estimulamos a inclusão bancária e ampliamos o acesso da população ao crédito, principalmente da parcela de menor renda, que acabava pagando um custo mais elevado de financiamento. As taxas de juros estão sendo segura e progressivamente baixadas no país.

Atualmente, as taxas praticadas nas linhas de financiamento ao consumidor são as menores das últimas décadas. O crédito consignado é uma extraordinária marca de sucesso dessa política.

No âmbito fiscal, aumentamos a meta de superávit primário para 4,25% do PIB já no primeiro ano de governo, a qual foi mantida e, inclusive, superada nos últimos anos. É ela quem tem garantido a redução do endividamento do setor público. Esse compromisso, renovado recentemente até 2009 por meio do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias, permitiu uma melhoria substancial da gestão das finanças públicas – sem prejuízo do compromisso do governo com o social, cujos gastos foram ampliados em cerca de 1 ponto percentual do PIB entre 2002 e 2005.

Prova disso é que o Bolsa-Família, que já é considerado um dos maiores programas de transferência de renda do mundo, vai alcançar a meta de 11,2 milhões de famílias beneficiadas ao final de 2006. Com a expansão, até o fim do ano estaremos atendendo a todas as crianças abaixo da linha de extrema pobreza.

O desempenho brasileiro no exterior tem sido excepcional. Nossas exportações cresceram ao ritmo médio de 25% nos últimos três anos, passando de US$ 60 bilhões em 2002 para US$ 118,3 bilhões em 2005 – com saldo comercial de US$ 44,7 bilhões. Uma boa maneira de avaliar esse salto de qualidade é comparar a taxa de crescimento das exportações do Brasil com o mundo. De acordo com o FMI, o aumento das exportações mundiais em 2005 foi de 14%, em valor. No mesmo período, as vendas externas brasileiras ampliaram-se a taxa bem mais expressiva: 23,1%.

A dívida externa foi significativamente reduzida, quitamos todos os nossos compromissos com o FMI, com o Clube de Paris e ainda recompramos todos os títulos emitidos em decorrência da moratória da década de 1980 e da renegociação da dívida externa da primeira metade da década de 1990.

A austeridade na condução da política econômica aliada a uma forte política de redução das desigualdades sociais são a marca deste governo. Demos início a um ciclo virtuoso de aumento da renda das famílias, expansão do consumo e crescimento da economia. E as perspectivas, tanto para 2006 quanto para os próximos anos, são de estabilidade nos preços, com tendência de convergência gradual para um patamar ainda menor, redução das taxas de juros e aumento contínuo da massa real de salários.

Em tal conjuntura, o cenário para investimentos é bastante favorável. A economia cresce sem desequilíbrios, a inflação baixa concede previsibilidade aos empresários, as instituições democráticas estão consolidadas e o mercado doméstico é francamente promissor. O risco-país nunca esteve tão baixo e a classificação de risco do Brasil melhora a cada dia. Desta forma, em breve alcançaremos o “grau de investimento” pelas agências de avaliação de risco, o que abrirá novos horizontes para a economia brasileira.

Entramos numa fase marcada pelo crescimento sustentável, sem os altos e baixos que vivemos no passado recente. O crescimento sólido e consistente de hoje baseia-se no aumento da produtividade, com geração de empregos de qualidade, maiores investimentos e maior capacidade de inovação tecnológica. Para os próximos anos, o Brasil terá como molas propulsoras tanto as exportações – mais diversificadas em produtos e destinos -, quanto a ampliação do mercado doméstico, o que garante um crescimento mais robusto e menos volátil.

Estão criadas as condições concretas para um crescimento mais sólido e duradouro. Temos consciência de que ainda há muito por fazer. Mas, com trabalho e persistência, estamos atingindo um novo patamar no bem-estar de toda a sociedade brasileira.

Luiz Inácio Lula da Silva é presidente da república. Artigo publicado, na íntegra, no Jornal Valor Econômico de 02/05/2006

Demais setores: reajuste e PLR

A Convenção Coletiva dos trabalhadores que têm data-base em 1º de novembro, em sua cláusula primeira, determina que deverá ser aplicado o percentual de 1%, a partir de 1º de abril/2006 sobre os salários vigentes em 01/11/04, totalizando 8% de aumento. Os salários com valores superiores a R$ 4.860,00 terão acréscimo de R$ 48,60.

Participação nos Lucros e Resultados
Esta mesma Convenção Coletiva, na cláusula 73, estabelece o valor mínimo de R$ 440,00, a título de PLR, a ser pago em duas parcelas iguais. Se a empresa onde você trabalha fez opção em pagar em duas vezes, a primeira deveria ter sido feita em 31/01/06 e a segunda, seis meses a pós; ou seja, até 31/07/06. Caso a empresa tenha feito a opção em pagar em uma única vez, o prazo para esta opção venceu em 31/03/06.

Caso a empresa onde você trabalha não tenha aplicado o reajuste salarial de abril, ou não vem cumprindo o que estabelece a cláusula de pagamento da PLR, entre em contato imediatamente com um diretor do Sindicato. Se preferir, ligue para a subsede mais próxima, ou na sede central, 3209 3811, ramal 213 ou 218.

Setor Farmacêutico: mobilização e conquista

Valeu a organização, a união da categoria e mobilização junto com seu Sindicato de classe, em torno de objetivos como garantir melhores condições de trabalho, melhorar os índices de aumento real e a PLR (Participação nos Lucros ou Resultados).

A partir das mobilizações da categoria na porta das empresas, as negociações evoluíram. O piso salarial de R$ 580,00 passou para R$ 650,00, o que significa um aumento de 12%, sendo 7,54% de aumento real.

Para as faixas salariais superiores ao piso, o aumento é de 6%, sendo 1,78% de aumento real. Este percentual é para os trabalhadores com salário até o teto de R$ 4.750,00. Os salários acima deste valor receberão um fixo de R$ 285,00.

Quanto à PLR, o valor mínimo será de R$ 650,00 para todos os trabalhadores do setor farmacêutico.

A redução da jornada de trabalho, sem redução de salário, para 42 horas semanais, está sendo implantada em todas as empresas, observando condições mais favoráveis.

Sindicato e CEF: reposição do FGTS

Cerca de 31 sindicatos filiados à CUT assinaram acordo com a Caixa Econômica Federal, que determina a correção dos planos Verão (1989, com índice de 42,72%) e Collor I (1990, índice de 44,80%). O pagamento deverá ser feito sem desconto e de forma integral para os trabalhadores que não aderiram ao acordo do FGTS proposto pelo governo FHC.

É mais uma vitória da CUT, dos Sindicatos e dos trabalhadores, pois conseguem recuperar as perdas provocadas por estes planos econômicos e que estavam batalhando na Justiça pela recuperação desse dinheiro. È, também, mais uma boa iniciativa do governo federal que, através da Caixa, reconhece o direito dos trabalhadores e trabalhadoras. 

O acordo coloca um ponto final nesta demanda e extingue o processo movido pelo Sindicato junto com a CUT e que está na Justiça há mais de uma década.

Dicas Importantes
Quem tem direito e que documentos é preciso apresentar para fazer parte deste acordo
Atenção: a partir do dia 09 de maio começa, na sede central do Sindicato, o atendimento para adesão à proposta do acordo, para os sócios do Sindicato. Atendimento será de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 18h e aos sábados, das 9h às 13h.

Informações sobre o acordo podem ser obtidas pelos telefones 3209 3512, ou 3209 3811, ramal 250, em horário comercial. Ou nas subsedes mais próxima.

1) Só pode fazer acordo quem trabalhava com carteira assinada na época de algum dos planos e não aderiu ao acordo do FGTS (Lei Nº 110), firmado pelo governo FHC com algumas centrais sindicais.

2) É preciso apresentar xerox simples da Carteira de Trabalho da época, das seguintes páginas: a da foto, a de qualificação e de registro da empresa onde trabalhava e número do PIS. Também são necessários: xerox simples do CIC, do RG. Também comprovante de residência. Deve ser informado o nome da mãe. Apresentar carteira de sócio do Sindicato.

3) Trabalhadores que entraram com processo particular para receber as perdas do FGTS naquele período também podem aderir ao acordo, porém essa adesão tornará extinto o processo.

Ramo químico define plano de ação

A 3ª Plenária Nacional da CNQ definiu um Plano de Ação e lutas que tem como pontos principais: Intensificar a Luta pela Redução da Jornada de Trabalho, sem redução de salários; o combate à terceirização; a defesa de uma política constante de aumento real do salário mínimo; Organização no Local de Trabalho, a solidariedade ativa à luta dos trabalhadores e dos povos em todo o mundo, pela emancipação; apoio aos trabalhadores das fábricas ocupadas; entre outros.

Foi ainda aprovado o documento “Construindo o Futuro” – Um olhar sobre a organização do ramo químico que faz uma ampla análise do ramo e do movimento sindical e aponta propostas para o fortalecimento do ramo, voltadas para a organização sindical e diretrizes para a negociação unificada nacional nas campanhas salariais.