Democratizar o Conselho Monetário Nacional

A CUT lançou a campanha pela ampliação do CMN (Conselho Monetário Nacional). Ao nosso lado estão a Confederação Nacional da Indústria e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, além de representantes de instituições acadêmicas.

Ao longo dos dois últimos anos, repetimos posições coincidentes sobre a necessidade de agregar às estratégias anti-inflacionárias do CMN outras metas econômicas – emprego e crescimento, a serem perseguidas pela política monetária.

A atividade econômica e, por conseqüência, o desenvolvimento social são afetados pelas decisões do CMN. Ele é o órgão deliberativo máximo do Sistema Financeiro. É responsável pela definição da meta anual de inflação, da TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) trimestral e das diretrizes gerais da política de crédito e de câmbio.

O Conselho é hoje composto por três membros: os ministro da Fazenda e do Planejamento e o presidente do Banco Central. Para nós, este formato faz com que, em determinados momentos, suas decisões acabem não levando em conta o cotidiano produtivo de empresas e as demandas dos trabalhadores.

Temos certeza de que a ampliação preservará a eficácia do Conselho, e permitirá que se explicitem as visões e perspectivas das diferentes áreas governamentais e dos agentes econômicos. Mais ainda: no contexto da democratização do poder público, a participação de lideranças representativas dos trabalhadores, dos empresários e do meio acadêmico, entre outros, permitirá maior transparência em suas decisões.

A reivindicação será levada ao presidente Lula, que já manifestou publicamente seu apoio ao princípio da ampliação e democratização do Conselho.

A ampliação do CMN é um dos caminhos que permitirão a imprescindível compatibilidade do objetivo da estabilização monetária com a necessária valorização da produção e do emprego.

O texto na íntegra está no Site da CUT.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião da diretoria do Sindicato.

Categoria debate: IV Congresso começa dia 20/04

Diretoria do Sindicato convida você a participar da solenidade de abertura do IV Congresso da categoria, no próximo dia 20 de abril, a partir das 19 horas, na sede central do Sindicato. Haverá condução disponível nas subsedes, com saída prevista para as 18 horas.

No evento, além de você, que é nosso principal convidado, estarão presentes lideranças sindicais de outros sindicatos, da CUT, da CNQ e dirigentes políticos. O IV Congresso é momento importante para definir as formas de atuação dos químicos e plásticos de São Paulo sobre questões como as reformas sindical e  trabalhista e outros temas do seu interesse.

Participe, dê a sua opinião, sua sugestão!

Congresso em boa hora

Começa dia 20 de abril, às 19h, nosso IV Congresso com a abertura solene do evento, na sede do Sindicato e a presença de lideranças sindicais de outos sindicatos, dirigentes da CUT, da CNQ e outras personalidades. Nosso principal convidado, logicamente, é você, trabalhador e trabalhadora das indústrias químicas, farmacêuticas, plásticas e similares de São Paulo e região.

Momento de intenso debate e apresentação de propostas, o IV Congresso é evento importante, pois trata da definição de rumos da nossa atuação sindical, estruturação de sua entidade de classe. Ou seja, a categoria é chamada para decidir sobre o futuro do seu Sindicato, suas lutas e desafios para o próximo período. E, com certeza, você tem muito a contribuir nesse sentido.

Buscando o maior número possível de participantes, nosso IV Congresso começa agora, tem sequência com as plenárias regionais nas subsedes nos três meses seguintes e conclui-se com a plenária final em agosto próximo. E todos os debates serão feitos tendo como referência a tese que elaboramos, a qual você vai sugerir mudanças que entender necessárias, sobre os temas colocados.

No momento em que está em discussão a reforma sindical e aproximam-se os debates sobre reforma trabalhista, o IV Congresso é importante “ferramenta” para preparar a categoria e a diretoria deste Sindicato sobre como participar desses processos que tratam dos nossos direitos e interesses. Participe!
 

A diretoria colegiada

Atos regionais do 1º de Maio

A CUT realiza na capital e na grande São Paulo atividades para mobilizar os trabalhadores e abrir o debate sobre suas bandeiras de luta, como liberdade e autonomia sindical, redução da jornada de trabalho sem redução de salário, combate à violência contra a mulher e ao racismo.

A proposta das ações de cidadania é colocar a serviço da população uma série de serviços de esclarecimentos sobre direitos civis e trabalhistas, orientações sobre saúde e meio ambiente e oferecer a possibilidade de o cidadão tirar seus documentos.

O primeiro evento aconteceu no dia seis de março, CUT Cidadã-Mulher, os próximos serão, nove de abril, em Santo André e 21 de abril em Itaquera, zona leste da capital.

O encerramento das atividades será em 1º de Maio, na Paulista. A Central pretende reunir mais de um milhão de pessoas para dialogar sobre suas bandeiras de lutas, e promover grande show com artistas populares.

Setor Farmacêutico em campanha

A diretoria do Sindicato encaminhou pauta ao sindicato patronal.

Veja, abaixo, uma síntese das reivindicações, que representam as bandeiras de lutas da categoria, rumo às conquistas dos trabalhadores.

1. Fim das terceirizações

2. Combate à flexibilização dos contratos de trabalho

3. Implantação de um programa de responsabilidade social, nas empresas.

4. PLR (Participação nos Lucros ou Resultados), com implantação de programa próprio, com acompanhamento do Sindicato nas negociações, ou pagamento mínimo de R$ 1.500,00

5. OLT (Organização no Local de Trabalho)

6. Medidas em defesa da saúde do trabalhador e preservação do meio ambiente

7. Desenvolvimento de medidas voltadas para a questão da mulher trabalhadora, que promovam a igualdade de oportunidades, ampliação do auxílio creche e orientação sobre temas específicos sobre saúde.

8. Ampliação dos meios necessários para o desenvolvimento de campanhas de sindicalização nas empresas.

CUT realiza plenárias estaduais e nacional

Balanço da gestão, desafios políticos, conjuntura, recomposição da direção executiva, finanças, plano de lutas e reforma sindical. Estes são os temas que marcarão a Plenária Estadual, que acontecerá de 14 a 16 de abril, em Serra Negra/SP. Participam da plenária delegados eleitos pelos sindicatos filiados à central.

Já a 11ª plenária nacional da CUT Nacional acontecerá de 10 a 13/05 no Parlatino, Memorial América Latina, na capital. Em pauta: conjuntura nacional e internacional, balanço da atuação, estrutura sindical e relações de trabalho, políticas permanentes, reforma da educação, recomposição da direção executiva, estatuto, finanças, plano de lutas e convocação do 9º Congresso. Participam da plenária nacional delegados eleitos pelas plenárias estaduais.

Abril Vermelho

O MST (Movimento dos Sem Terra) anunciou, no debate com o Ministro da Reforma Agrária, Miguel Rosseto, realizado dia 29 de março, na sede da CUT, uma agenda de mobilizações e ocupações de terra no mês de abril. Chamado de Abril Vermelho, o MST quer retomar em todo o país a luta por novos assentamentos e dialogar com a sociedade e governo sobre a necessidade, urgente, da Reforma Agrária.

As mobilizações anunciadas pelo MST serão realizadas em todas as capitais e grande cidades do país. Em São Paulo, o ato será realizado  na Praça da Sé, no dia 15 de abril.  No dia 17, Dia Mundial de Luta pela Reforma Agrária, começa Marcha à Brasilia, com concentração em Goiânia. Caravanas de todo o país com milhares de trabalhadores deverão chegar à capital federal no dia três de maio.

Campanha Salarial

O Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconomicos) analisou a indústria, serviços e comércio das cinco grandes regiões do país e constatou que nas Campanhas Salariais de 2004, em 81% das negociações os reajustes salariais foram iguais ou superiores ao INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), e em 55% dos acordos resultaram em ganhos reais.

As campanhas salariais de 2004 apresentaram melhor resultado para os trabalhadores desde 1996. Segundo o Dieese somente em 2001 as negociações salariais se aproximaram dos resultados obtidos pelos trabalhadores em 2004, na ocasião em 71% das negociações os trabalhadores conquistaram reajuste igual ou superior aos INPC. Nos anos anteriores as negociações resultaram em perda para os trabalhadores.

IV Congresso: Categoria debate “o futuro é agora”

Trabalhadores, em especial os sindicalizados, são convocados para o IV Congresso da categoria porque o futuro é agora

A diretoria convoca os sócios para a abertura do IV Congresso da categoria, dia 20/04, na sede do Sindicato, às 19h. A partir desta data, até agosto, os trabalhadores  debatem e decidem, nas plenárias regionais, os rumos desta entidade de classe, questões como reforma sindical, plano de ação e lutas, novos desafios frente a realidade política, sindicalização…

O IV Congresso acontece num momento em que está em discussão, em Brasília, a Reforma Sindical, que vai mudar a forma de atuação e organização do sindicalismo brasileiro. Outro aspecto a ser considerado é a retomada do crescimento da indústria e o aumento das contratações nos mais diversos setores do ramo químico.

Você, sócio do sindicato, participe das plenárias regionais, dê a sua opinião; ela é muito importante para fortalecer, cada vez mais, a atuação de sua entidade de classe.

Plenárias Regionais

As plenárias acontecerão nas Subsedes Caieiras (rua Armando Pinto, 166);  Lapa (rua Domingos Rodrigues, 420);  Santo Amaro (rua Ada Negri, 127); São Miguel (rua Arlindo Colaço, 32); Taboão da Serra (rua Kizaemon Takeuti, 1846) e Sede Central (rua Tamandaré, 348, Liberdade).
Participantes: sócios do sindicato, com direito a voz e voto. Trabalhadores interessados, ainda não sócios, podem fazer sua sindicalização no dia.

Maio – dia 06 (sexta-feira) – 7h, 11h, 15h, 18h.
Dia 07 (sábado) – 11h e 15h

Junho – dia 03 (sexta) – 7h, 11h, 15h, 18h.
Dia 04 (sábado) 11h e 15h

Julho –  dia 01 (sexta-feira) 7h, 11h, 15h, 18h.
Dia 02 (sábado) 11h, 15h


Tese

Estará à disposição da categoria o caderno de tese elaborado pela diretoria do Sindicato, a partir da plenária de abertura do IV Congresso. O caderno contém os temas que serão debatidos nas plenárias regionais, da seguinte forma: Conjuntura e análise setorial (tema de debate na plenária de maio), políticas sociais, plano de lutas e campanhas (tema de debate na plenária de junho), estrutura sindical (tema de debate na plenária de julho).

Emendas

As emendas terão que ser apresentadas nas plenárias regionais, por escrito e assinado por no mínimo um sócio e ter um quorum mínimo de aprovação de 20% da plenária a qual ela foi apresentada. É nas plenárias que os participantes, sócios do Sindicato, têm a possibilidade de apresentar emendas às teses a fim de enriquecer o texto e garantir uma melhor atuação do Sindicato nesse momento histórico importante para o movimento sindical.

Delegados

Os delegados para a plenária de encerramento que acontecerá em Agosto, possivelmente em Caraguá, serão indicados nas plenárias regionais realizadas nas subsedes em maio, junho e julho. Para ser delegado, os sócios terão de participar de ao menos uma plenária regional – critério válido também para os diretores do Sindicato, aposentados e cipeiros. Na plenária de abertura serão apresentados os critérios para a indicação e escolha dos delegados.

Previdência: O trabalhador não pode ser penalizado

O governo anuncia um pacote de mudanças na Previdência Social, sobretudo no que diz respeito ao auxílio doença e programa um amplo processo de recadastramento sobre os cerca de 23 milhões de benefícios pagos. Também encaminha um amplo mecanismo de fiscalização dos chamados fundos de pensão.

A iniciativa faz sentido, já que nos oito anos de governo FHC a Previdência pública foi sucateada para encaminhar a privatização. Outra iniciativa é acabar com os mais variados tipos de golpes, que vão desde o pagamento de aposentadoria para quem já morreu ao duplo pagamento de benefícios para um mesmo segurado.

Estão sinalizando um trabalho sério de fiscalização para o bom funcionamento da Previdência Social. Agora, a ação de governo nesse sentido não pode se voltar somente para o segurado ou aposentado. A verdadeira moralização da Previdência começa pelo rigor nas cobranças às empresas sonegadoras do INSS.

Do ponto de vista de arrecadação, iniciar uma grande ofensiva sobre as empresas que não fazem o devido recolhimento ao INSS é bem mais eficiente que medidas que alteram o auxílio-doença, estabelecendo média de pagamento pelo 36 últimos salários, mas com limite ao que o trabalhador recebe atualmente.