Caos no transporte público

Estudos mostram que paulistano gasta em média 2h49 para se deslocar de casa para o trabalho

Não é de hoje que os usuários do transporte público de São Paulo sofrem com a superlotação, lentidão, constantes atrasos e péssimas condições de ônibus, metrôs e trens. Nos últimos anos, mais um problema foi acrescentado à lista: as numerosas panes no sistema de trens e a diminuição de linhas de ônibus. Todos esses transtornos são resultado da má administração e falta de investimentos do governo estadual e municipal.
Segundo dados recentes, os gastos em melhorias no sistema ferroviário são cada vez menores. Menores, inclusive, que os orçamentos anuais previstos, de pouco mais de um bilhão de reais, que não é um valor muito alto, em vista da quantidade e do tamanho dos problemas que eles deveriam sanar. O único investimento que aumentou nos últimos anos foram os de publicidade. Em 2008 (ano eleitoral), foram gastos em torno de R$ 50 milhões e, em 2010 (mais um ano eleitoral), o valor ficou próximo de R$ 40 milhões. Os dados mostram apenas o investimento nas linhas da CPTM, mas a partir delas pode-se ter uma ideia do descaso do governo com o transporte público.

Educação e criminalização para combater a homofobia

Como acontece há 16 anos, São Paulo foi tomada pelas cores do arco-íris, no segundo domingo de junho, com a realização da 16ª Parada do Orgulho LGBT. O Sindicato marcou presença
A chuva que atrapalhou o feriado prolongado do paulistano deu uma trégua no domingo, 10 de junho, e à tarde o sol apareceu, embora tímido, para a alegria dos milhares de pessoas que compareceram à Avenida Paulista para participar da 16ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo. Com o tema “Homofobia Tem Cura: Educação e Criminalização”, a avenida ficou tomada de gente, um pouco menos que nos anos anteriores, mas ainda assim eram milhares de pessoas — lésbicas, gays, bissexuais, travestis, simpatizantes e curiosos que foram ver a manifestação contra todo tipo de intolerância e clamaram por educação e criminalização da homofobia.

Em ritmo de balada, milhares de pessoas dançaram e caminharam na mais paulista das avenidas da capital até a Praça da República, descendo pela Rua da Consolação. Com cartazes, faixas e fantasias das mais exóticas às mais simples, a grande maioria dos participantes da Parada chamaram a atenção para o respeito ao diferente, a tolerância e exigiram o fim do preconceito e o fim da violência contra homossexuais, travestis e lésbicas.

Para Célia Alves dos Passos, dirigente do Sindicato e membro do Coletivo LGBT da CUT-SP, ainda existe preconceito e discriminação no mundo do trabalho, e a luta é para que as pessoas sejam respeitadas em sua orientação sexual e que seus direitos sejam reconhecidos. “Na categoria, nossa luta vai além do reconhecimento da união homoafetiva na Convenção Coletiva, queremos o respeito no local de trabalho, pois muita gente ainda esconde sua orientação sexual por medo de represália e até mesmo de demissão.”

O coletivo LGBT da CUT-SP caminha a passos firmes. Mais uma vez a CUT sai na frente das demais centrais e orienta os sindicatos a organizarem seus coletivos LGBT. Para João Batista, da executiva da CUT-SP e membro do coletivo LGBT cutista, a cada ano cresce o número de participantes. “Estamos firmes em nossa organização e no segundo semestre queremos realizar o 3º Encontro LGBT da CUT-SP. Assim, sedimentaremos nossa organização.” De acordo com Célia Alves dos Passos, também no segundo semestre deve acontecer um encontro LGBT da categoria, com data e local a ser confirmado.

Fundação Butantan reconhece direitos dos trabalhadores

Após dois anos de negociação, Sindicato e funcionários conquistam direitos

Desde 2010, quando foi acertado o enquadramento sindical da Fundação Butantan, os trabalhadores, junto com a direção do Sindicato dos Químicos de São Paulo, estiveram em permanente diálogo com a diretoria da Fundação Butantan com o objetivo de garantir o reconhecimento dos seus direitos, de acordo com a Convenção Coletiva de Trabalho do Setor Farmacêutico.

Foram muitas reuniões e assembleias em que Sindicato e trabalhadores tentaram um acordo com a direção da Fundação Butantan, mas a intransigência da diretoria sempre prevalecia. A situação levou a uma paralisação no dia 12 de março deste ano, na qual os trabalhadores exigiam que a direção atendesse as reivindicações. Após horas de paralisação, houve aceitação por parte da direção; no entanto, quando a Fundação entregou o acordo redigido, veio a surpresa. Pontos acordados em reunião foram alterados, inclusive chegaram ao absurdo de mudar cláusulas da Convenção Coletiva do Setor Farmacêutico.

O Sindicato se negou a assinar tal acordo, afinal, estaria vendendo os direitos dos trabalhadores. Para os diretores do Sindicato, estava claro que a então direção da Fundação Butantan, além de não reconhecer a Comissão de Trabalhadores legitimamente eleita pelos colegas, não reconhecia os direitos dos trabalhadores. Após denúncias, pressões realizadas pelo Sindicato e pelos trabalhadores, em fim a diretoria intransigente, ou seja, não queria reconhecer os direitos dos trabalhadores, foi destituída.

Uma nova equipe assumiu a direção da Fundação e com ela foram feitas cinco reuniões de negociação, que culminaram numa proposta de consenso que foi avaliada e aprovada por unanimidade pelos trabalhadores em assembleia realizada em 6 de junho. Por conta da Fundação Butantan ter um caráter diferenciado das demais empresas da categoria, foi aprovado que os trabalhadores terão um Acordo Coletivo de Trabalho próprio, respeitando suas especificidades e garantindo seus direitos e conquistas.

Para a diretora do Sindicato Elaine Blefari, que acompanha os trabalhadores da Fundação, essa é uma vitória muito importante. “Estão de parabéns os trabalhadores da Fundação, valeu a união que os mantiveram juntos com a Comissão de Trabalhadores e com sua entidade de classe. É muito importante que todos se tornem sócios do Sindicato, pois assim nossa entidade será ainda mais forte para garantir o respeito aos nossos direitos e ampliação das conquistas”, destacou Elaine.

Seminário de Dialogo Social_ICEM

Nos dias 22 e 23 de maio, a Coordenação para a América Latina da ICEM (Federação Internacional de Sindicatos da Química, Energia, Minas e Indústrias diversas) promoveu a 9ª edição do Seminário de Diálogo Social com Empresas do Ramo Químico Nacional. O Sindicato dos Químicos participou desta importante atividade, que discutiu Qualificação Profissional e condições de trabalho, em especial o combate ao Assédio Moral.

No 1º dia, os dirigentes sindicais, se reuniram na Sede Central do Sindicato para se prepararem para o encontro com os empresários do Ramo Químico no dia seguinte.

Segundo Jaqueline Souza, coordenadora da Secretaria da Mulher Trabalhadora do Sindicato, essa atividade, que já acontece há 4 anos, é importante por formar um outro canal de negociação entre trabalhadores e empresários. “O Diálogo Social é uma segunda alternativa para que se faça negociações fora do período o de Campanha Salarial, de uma forma mais próxima entre as partes, com o objetivo de evitar conflitos.” Sobre a pauta do encontro, ela afirma que a luta dos trabalhadores é “que as empresas aceitem e regulamentem o Assédio Moral como Acidente de Trabalho, para que ele seja encarado como problema dentro da empresa”.

Anhangabaú O Vale dos Trabalhadores_4ª parte

Mais de 120 mil pessoas celebraram o 1º de Maio da CUT no Vale do Anhangabaú
Ao contrário da segunda-feira, 30 de abril, quando a chuva tomou a cidade, no dia 1º de maio o sol apareceu tímido no início da manhã, esquentou no meio dia e, claro, como nas tardes de outono, veio o frio, mas, o calor humano das 120 mil pessoas que compareceram ao Vale do Anhangabaú foi maior. Houve ato inter-religioso, ato político sindical e shows com Edson e Hudson, o grupo Pixote, Leonardo, Paula Fernandes, Renato Borghetti, Elba Ramalho, entre outros.
José Augusto Camargo presidente do sindicato dos jornalistas e Osvaldo bezerra, o pipoka coordenador politico do sindicato fazem uma avaliação do 1º de Maio da CUT

Anhangabaú O Vale dos Trabalhadores_1ª parte

Mais de 120 mil pessoas celebraram o 1º de Maio da CUT no Vale do Anhangabaú
Ao contrário da segunda-feira, 30 de abril, quando a chuva tomou a cidade, no dia 1º de maio o sol apareceu tímido no início da manhã, esquentou no meio dia e, claro, como nas tardes de outono, veio o frio, mas, o calor humano das 120 mil pessoas que compareceram ao Vale do Anhangabaú foi maior. Houve ato inter-religioso, ato político sindical e shows com Edson e Hudson, o grupo Pixote, Leonardo, Paula Fernandes, Renato Borghetti, Elba Ramalho, entre outros.
Ao final do evento lideranças do sindicato falaram sobre o 1º de Maio, avaliaram as atividades.
Arthur Henrique e Adi dos Santos Lima, presidentes da CUT nacional e estadual respectivamente falam do 1º de Maio e das reivindicações dos Trabalhadores/as