QUÍMICOS GARANTEM REAJUSTES ACIMA DA INFLAÇÃO

Os trabalhadores do ramo químico lotaram a plenária do Sindicato, no último dia 17 de outubro, para debater a proposta de reajuste salarial que garante a reposição da inflação mais um ganho real que pode variar de 1,1% a 1,9%, dependendo da faixa salarial. “Se a estimativa do Banco Central para o INPC se confirmar em 6,46%, o reajuste total ficará em 7,63%. Mas o índice de ganho real de 1,1% está garantido para todas as faixas salariais e independe da inflação do período”, explica Osvaldo Bezerra, o Pipoka, coordenador-geral do Sindicato.

Para o piso, o reajuste proposto é de 8,48% (para empresas acima de 49 trabalhadores) e de 8,06% (para até 49 trabalhadores). Nesse caso, o ganho real varia de 1,5% até 1,9%, aproximadamente. “Repusemos as perdas e garantimos ganho real, a exemplo das últimas negociações. Neste momento de incertezas políticas avaliamos o desfecho desta Campanha Salarial como vitorioso”, avalia Pipoka.

Nos últimos dez anos, a categoria conquistou ganhos reais de mais de 20% acima da inflação. “O aumento real é muito importante porque amplia o poder aquisitivo do trabalhador”, avalia Adir Gomes Teixeira, secretário Geral.

Conheça a proposta:

Reajuste salarial

Aumento real de 1,1%, independentemente do INPC na data-base 1º de novembro, com aumento real do teto igual ao dos salários.

A estimativa do BC para o INPC está em 6,46%. Se a estimativa se confirmar, o reajuste total ficará em 7,63%.

 

Piso salarial

De R$ 1.160,00 para R$ 1.258,40, o que representa um reajuste de 8,48% (para empresas com mais de 49 trabalhadores).

De R$ 1.136,00 para R$ 1.227,60, o que representa um reajuste de 8,06% (para empresas com até 49 trabalhadores).

 

PLR*

De R$ 930,00 para R$ 1.030,00, o que representa um reajuste de 10,75% (para empresas com mais de 49 trabalhadores).

De R$ 850,00 para R$ 930,00, o que representa um reajuste de 9,41% (para empresas com até 49 trabalhadores).

*Valores mínimos adotados por empresas que não têm programa próprio de PLR

 

Especialistas, Autoridades e Sindicalistas Debatem Sobre as Ameaças da Terceirização

Veja os melhores momentos da série de debates do seminário A TERCEIRIZAÇÃO NO BRASIL: IMPACTOS, RESISTÊNCIAS E LUTAS, realizado nos dias 14 e 15 de agosto de 2014, em Brasília. Mais de 500 participantes ouviram as intervenções de especialistas, autoridades e sindicalistas sobre o fenômeno que ameaça as relações de trabalho no Brasil.

QUÍMICOS APROVAM PAUTA DA CAMPANHA SALARIAL 2014

A pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2014 foi aprovada por unanimidade pelos trabalhadores que compareceram à assembleia realizada no dia 29 de agosto, na sede do Sindicato. Entre as principais reivindicações estão: reajuste de 13%, piso salarial de de R$ 1.810,00 e PLR mínima de R$ 1.810,00. 

 
Dentro de alguns dias, a Fetquim (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico), que coordena a campanha, entregará a pauta para a bancada patronal. Essa negociação envolve 180 mil trabalhadores dos sete sindicados que negociam em conjunto: São Paulo; ABC; Campinas, Osasco e Vinhedo; Jundiaí e região; e São José dos Campos e região.
 
Conheça a pauta completa
 
– Aumento salarial de 13%
 
– Piso salarial de R$ 1.810,00
 
– PLR mínima de R$ 1.810,00
 
– Cesta básica gratuita
 
– Jornada de trabalho de 40 horas semanais
 
– Licença-maternidade de 180 dias
 
– Fim das terceirizações
 
– Antecipação da data-base para setembro

Maria Lydia entrevista Marilane Teixeira, pesquisadora Cesit/Unicamp

Seminário sobre terceirização realizado em Brasília debateu alternativas no contexto da resistência à precarização do trabalho humano. Recebemos hoje a economista Marilane oliveira Teixeira, pesquisadora do CESIT, centro de estudos sindicais e de economia do trabalho, da Unicamp.

PRESIDENTA DA CNQ APLAUDIDA PELOS DELEGADOS DA CONFERÊNCIA DO USW EM LAS VEGAS

 presidenta da CNQ, Lucineide Varjão, a Lú,  na Conferência Constitucional do Sindicato United Steelworkers (USW), na terça-feira, 12 de agosto, em Las Vegas (USA).  Lú abordou as mudanças ocorridas no Brasil após a eleição do Presidente Lula e a importância das políticas sociais como Bolsa Família e Valorização do Salário Mínimo como mecanismos de distribuição de renda, em especial para as mulheres trabalhadores.  “A pobreza no Brasil tem rosto feminino, quero citar aqui um dos programas de governo chamado bolsa família que em seus 12 anos, tirou 14 milhões de famílias da extrema pobreza. E essas mudanças refletiram na vida das mulheres, porque são elas as mais beneficiadas. E tudo isso só foi possível graças a luta do povo brasileiro em mudar essa história. Como diz o presidente Obama: Sim, nós podemos”, pontuou.