A greve geral do dia 14 de junho, chamada pelas 12 centrais sindicais e pelas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, parou 50 milhões de trabalhadores e reuniu milhares de pessoas em protestos espalhados em 380 cidades de Norte a Sul do país.
Nosso sindicato e muitos trabalhadores químicos e farmacêuticos se somaram às mais de 50 mil pessoas que se reuniram em frente à Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), na Avenida Paulista, e depois caminharam rumo à Praça da República.
A reforma da Previdência que o governo Bolsonaro quer implementar no país é o principal motivo dessa greve, que teve massiva adesão dos trabalhadores da área da educação, devido aos cortes de verbas anunciados pelo governo.
O desemprego assustador e um governo totalmente sem rumo também têm contribuído para aumentar a insatisfação do brasileiro.
O ex-prefeito Fernando Haddad participou do ato e comentou dois episódios que marcaram a semana de Bolsonaro. “Que moral um presidente que se aposentou aos 33 anos tem para impor goela abaixo uma reforma da Previdência como essa?”, questionou. Haddad também pediu a renúncia do ministro Sérgio Moro. “Ele já era partidário quando era juiz, imagine agora que é político. Ele descumpriu a lei e prendeu quem deveria estar no lugar do Bolsonaro”, disse.