Pauta dos químicos já está com os patrões

A pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2019,  aprovada pelos trabalhadores, em 13 de setembro, foi entregue a bancada patronal na última segunda, dia 16.   
Os trabalhadores reivindicam a reposição integral da inflação e um aumento real de 5%; piso de R$2.000  e PLR (Participação nos Lucros e Resultados) mínima de dois pisos salariais R$ 4.000.
 
Pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2019
Cláusulas econômicas
§  Reajuste salarial: reposição da inflação mais 5% de aumento real.
§  Piso: R$ 2.000
§  PLR: R$ 4.000
  Foto: Eduardo Oliveira

Dia das Crianças no Clube de Campo

A tradicional comemoração do Dia das Crianças, promovida anualmente pelo Sindicato, será realizada no dia 13 de outubro (domingo), a partir das 10 horas, no Clube de Campo de Arujá.  Recreadores, Djs, tobogã e piscina de bolinhas vão garantir a diversão da garotada.

Químicos aprovam pauta da Campanha Salarial 2019

A pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2019 foi aprovada pelos trabalhadores que compareceram à assembleia realizada em 13 de setembro, no Sindicato.
Os trabalhadores reivindicam a reposição integral da inflação, um aumento real de 5%; piso de R$ 2 mil e PLR (Participação nos Lucros e Resultados) mínima de dois pisos salariais: R$ 4 mil.
Hélio Rodrigues, coordenador geral do Sindicato, lembrou que este ano as negociações envolvem só as cláusulas econômicas, já que no ano passado a Convenção dos químicos foi renovada integralmente por dois anos. “Nossa convenção é uma das melhores do país e, nesse momento de desmonte de direitos, tê-la automaticamente renovada é um grande ganho para os químicos”, observou. 
Rodrigues destacou ainda o momento conturbado pelo qual o Brasil passa, com a economia estagnada e o desemprego em alta. “Temos um histórico de conquista de aumento real nas últimas campanhas salariais, mas sabemos que está cada vez mais difícil manter esse ganho. Sem união e mobilização, será difícil conquistar ganho real”, alerta.
Inflação
O índice que mede a inflação e serve de parâmetro para as correções salariais é o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), divulgado mensalmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Apesar de o trabalhador sentir no bolso que os produtos estão mais caros e que o seu salário está perdendo o poder de compra, a inflação oficial é baixa.
Nos últimos dois anos, a inflação medida pelo IBGE se manteve baixa: 3,43% em 2017 e 2,07% em 2018, e o acumulado até julho de 2019 soma 2,55%, portanto, não deve passar de 3,5% até a data-base dos químicos. 
Pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2019
Cláusulas econômicas
§  Reajuste salarial: reposição da inflação mais 5% de aumento real.
§  Piso: R$ 2 mil
§  PLR: R$ 4 mil

 

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Dia 7 de setembro todos na rua de luto

Sindicatos de todo o Brasil já declararam apoio ao Grito dos Excluídos, que acontece sábado, 7 de setembro, e a mobilização cresce dia após dia.

Estudantes de todo o Brasil também estão chamando a população para sair as ruas de luto neste dia.  A ideia é que todos pintem os rostos de verde e amarelo e usem roupas pretas em protesto a situação do país, ao desmonte da educação, a destruição da Amazônia e a reforma da Previdência.

A mobilização é uma reação da população a declaração de Bolsonaro, que chamou o povo para ir às ruas no dia 7 de camisa verde e amarela. “Nós já estávamos convocando o ato do dia 7 como mais um dia em defesa da educação e em defesa da Amazônia, contra as queimadas, que vai se somar ao Grito dos Excluídos. Com essa declaração do Bolsonaro, a gente revive um pouco do que aconteceu na época em que o [ex-presidente Fernando] Collor fez a mesma convocação, e os estudantes foram às ruas de caras pintadas”, explica Julia Aguiar, diretora de políticas educacionais da UNE no Rio de Janeiro.

A estudante se refere às manifestações de rua de 1992 que precederam o impeachment do então presidente da República.

“A ideia de ir de camisa preta é pelo luto em relação à forma como o governo tem tratado a população brasileira, mas resgatando os símbolos nacionais com as nossas caras pintadas de verde e amarelo. Para nós, é um erro que o símbolo nacional fique nas mãos daqueles que querem entregar a Amazônia e a educação”, completa Aguiar.

Esta é a quarta manifestação nacional contra as políticas do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e seu ministro da Educação, Abrahan Weintraub, para o setor. As anteriores, em 15 de maio, 30 de maio e 13 de agosto, levaram milhões de pessoas às ruas de todo o país.

Em São Paulo, a concentração do Grito dos Excluídos acontece na Praça Osvaldo Cruz, no Paraíso, a partir das 10 horas.

 

Subsede Embu em novo endereço

Para melhor atender os trabalhadores a subsede Embu está em novo endereço: Rua Dona Aurora Amaral Araújo, 16, Jardim Embuema, Embu das Artes. O telefone é o mesmo (11) 4781- 0004 e o horário de atendimento é das 9h às 12h e das 13h às 18h.

Rede de trabalhadores da Bayer se reúne no nosso Sindicato

A rede de trabalhadores da Bayer se reuniu por dois dias na sede do nosso Sindicato para avaliar sua trajetória e planejar as novas ações.

O encontro contou com a participação do diretor de recursos humanos da Bayer, Eder Correa, e reuniu representantes dos trabalhadores de todas as unidades da empresa.

Representando o nosso Sindicato participaram o coordenador-geral, Hélio Rodrigues e o secretário de administração, Antenor Nakamura. Representando a CNQ (Confederação Nacional dos Químicos) participaram a presidenta Lucineide Varjão e o secretário de relações internacionais Osvaldo Bezerra.

Na abertura do encontro Nakamura fez uma avaliação positiva do trabalho da rede, mas pontuou que é preciso discutir a reorganização dentro do contexto de hoje: “o desafio da rede é pensar em novas propostas para o momento que vivemos hoje, com crise, desemprego e precarização do trabalho”.

 

Fotos: Eduardo Oliveira

Centrais sindicais preparam novas manifestações para 20 de setembro

A CUT e as demais centrais sindicais definiram o dia 20 de setembro como Dia Nacional de Mobilização em Defesa da Previdência.  O objetivo é convergir com o dia internacional de lutas ambientais, em defesa da Amazônia e do clima e ampliar as bandeiras como as lutas por direitos, em defesa da previdência, da educação, da soberania e contra as privatizações.

 

O governo Bolsonaro deve colocar a reforma da Previdência em votação em segundo turno no dia 10 de outubro.

O presidente da CUT, Vagner Freitas, esteve em Brasília para participar da Audiência Pública sobre “Previdência e Trabalho” e declarou que a classe trabalhadora continua na luta e que acredita numa virada.

Vagner pontuou que o Senado não pode se limitar ao papel de homologador do que os deputados decidem. “Cabe ao Senado Federal aprofundar e refazer o debate que vem da Câmara porque, segundo a Constituição, esta Casa tem função de revisora e não de um cartório de homologação”.

 

Vagner chamou a atenção para os efeitos negativos para a economia e a perversidade com as viúvas, que, pelo que foi aprovado na Câmara não terão direito a pensão integral deixada pelo marido. “O que foi feito na reforma da Previdência na Câmara dos Deputados arrebenta a economia deste país e é um assalto ao bolso do trabalhador brasileiro e das pensionistas”, concluiu.

Grito dos Excluídos ganha apoio dos trabalhadores

A classe trabalhadora, convocada pela CUT e demais centrais, vai se juntar às mobilizações do 25º Grito dos Excluídos que acontece todos os anos no dia 7 de setembro. “Este sistema não vale! Lutamos por justiça, direitos e liberdade” é a palavra de ordem.
“Estamos unidos em uma agenda de mobilizações para derrotar este projeto de reforma da Previdência  que está tramitando no Senado nas ruas e no Congresso Nacional. Vamos nos somar ao Grito dos Excluídos porque entendemos que a luta nas ruas também é fundamental”, disse o Secretário-Geral da CUT, Sergio Nobre.
“A CUT e as outras centrais já estão se organizando para 20 de setembro, em todo o país, um dia de mobilização nacional em defesa da aposentadoria, educação, do patrimônio público, da Amazônia e do emprego”, ressalta Sérgio.

Químicos debatem pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2019

Com data-base em 1º de novembro, os trabalhadores da categoria química se reúnem em assembleia na sexta-feira, dia 13, às 19 horas, para aprovar a pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2019. A assembleia será na sede do Sindicato (Rua Tamandaré, 348).
Nos últimos dias foram realizadas diversas reuniões internas e um seminário na Fetquim (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico), que coordena a campanha, com o objetivo de discutir o momento econômico e político e apontar as necessidades da categoria para esta campanha.
A negociação deste ano envolve só as cláusulas econômicas, uma vez que as sociais foram renovadas no ano passado por dois anos. 
O coordenador- geral do Sindicato, Hélio Rodrigues, lembra que o momento é bastante conturbado e que a união dos trabalhadores é fundamental para garantir o sucesso das negociações. “A econômica do país está estagnada e é lógico que os patrões vão usar esse argumento para tentar enfraquecer as negociações”, adverte.

Reforma da Previdência está no Senado. É hora de pressionar os senadores

A reforma da Previdência passou na Câmara, mas essa não é a última instância. Ela ainda precisa passar por duas votações no Senado. Portanto, é hora de pressionar os senadores de cada Estado.

São Paulo tem três senadores: José Serra (PSDB), Mara Gabrilli (PSDB) e Major Olímpio (PSL).  “Se os trabalhadores de cada Estado se concentrarem em pressionar os seus respectivos senadores, todos juntos conseguiremos barrar essa reforma que é nefasta para o trabalhador e, ao contrário do que o governo diz, não elimina as distorções do sistema previdenciário”, diz Hélio Rodrigues, coordenador-geral do Sindicato.

A CUT (Central Única dos Trabalhadores) criou o site napressao.org.br com a lista de todos os senadores. O sistema é simples, basta selecionar o Estado, clicar no nome do senador e escolher como quer mandar a mensagem: por WhatsApp, e-mail, Facebook e/ou Twitter. O sistema dispara automaticamente uma mensagem pedindo que o senador vote contra essa reforma.

“A união de todos pode reverter esse quadro. Os ataques do governo ao trabalhador e ao movimento sindical são diários. Não podemos nos calar diante de mais essa reforma que irá jogar os idosos na miséria e acabar com qualquer perspectiva de uma aposentadoria digna para o trabalhador brasileiro”, avalia Rodrigues.

Acesse o site napressão.org.br e envie o seu protesto para os  três senadores de São Paulo.