CUT estadual elege nova direção

O 15º Congresso Estadual da CUT São Paulo (Cecut-SP), realizado no último fim de semana, elegeu a nova direção da entidade, que ficará no comando até 2023.

Douglas Izzo se mantém na presidência da entidade e nosso dirigente, Renato Zulato, também foi mantido na Secretaria de Administração e Finanças.

Por conta da liberdade do ex-presidente Lula na sexta-feira (8), o Congresso foi encerrado antecipadamente para que os dirigentes pudessem participar do ato realizado no dia 9, em São Bernardo do Campo.

O secretário geral, João Cayres, destacou que o Congresso marca um momento de resistência e de conquista do movimento sindical. “A liberdade de Lula é símbolo de uma intensa luta que marcou a nossa gestão anterior e, certamente, marcará nossa próxima gestão. Temos muitos desafios com o atual governo, mas a nossa luta se fortalece com Lula nas ruas”, constatou.

 

Químicos terão reajuste de 2,55%

O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) foi divulgado hoje e o acumulado no período referente a data-base do setor químico (de 1/11/2018 a 31/10/2019) fechou em 2,55% . Portanto, este será o reajuste da categoria química.

O acordo coletivo será renovado por mais dois anos e será assinado no dia 12 de novembro, com isso os químicos garantem todos os direitos da convenção até 2021.

Confira abaixo as conquistas desta negociação salarial:

Reajuste
2,55% ( equivalente a 100% do INPC) até o teto de R$ 8.745,46
Para quem ganha acima do teto (R$ 8.745,46) será acrescido o valor fixo de R$ 223,01

Salário Normativo
Para empresas com até 49 trabalhadores: R$ 1,595,97 (2,55% de reajuste)
Para empresas com 50 ou mais trabalhadores: R$ 1.637,11 (2,55% de reajuste)

PLR
Para empresas com até 49 trabalhadores: R$ 1.035,00, reajuste de 3,5% (aumento real de 0,93%)
Para empresas com 50 ou mais trabalhadores: R$ 1.150,00, reajuste de 3,6% (aumento real de 1,02%)

Garantias

– Manutenção do grupo de trabalho para discussão dos impactos da reforma trabalhista

– Renovação da convenção coletiva, cláusulas sociais, até 31.10.2021

Amanhã, 30 de Outubro, é dia de defender empregos e direitos

A CUT e as demais centrais sindicais –  CTB, Força Sindical, UGT, CSB e Intersindical – e as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, juntas, convocam o Ato em Defesa da Soberania, Direitos e Empregos, em Brasília, para amanhã, quarta-feira, dia 30, a partir das 10h da manhã.

O presidente da CUT, Sérgio Nobre, ressalta que ir para as ruas, é defender o Brasil, a geração de emprego para mais de 30 milhões de trabalhadores desempregados e subempregados que querem empregos de qualidade. Ir para ruas é dar um basta nas políticas neoliberais.

De acordo com o presidente da CUT, para voltar a crescer, o Brasil precisa de investimento do setor público porque as multinacionais só investem em seus países de origem. “Todos os períodos de crescimento econômico que nós tivemos foi com intervenção do Estado, com investimento dos bancos públicos, em especial BNDES e das empresas estatais, como fez a Petrobras que ao decidir pela construção de plataformas no Brasil recuperou o setor naval brasileiro, gerando milhares de empregos”.

Para o dirigente, a política de privatização do ministro da Economia, o banqueiro, Paulo Guedes, de entregar o nosso minério e nossa água aos estrangeiros, será um caso de estudo porque o Brasil será a única Nação no mundo que entregou a suas riquezas para outro país sem nenhuma guerra.

“A política de Guedes compromete o futuro do Brasil. Por isso, todo mundo tem que ir para a rua, a dona de casa, os estudantes, os rurais e os indígenas contra a destruição do país”, diz.

No ato estão previstas caravanas de outros estados e, principalmente de Goiás e do entorno de Brasília. São petroleiros, bancários, professores, metalúrgicos, urbanitários e trabalhadores dos Correios, servidores públicos, terceirizados e de várias outras categorias profissionais, inclusive desempregados que vão ocupar a esplanada dos Ministérios.

15º CECUT São Paulo será na Praia Grande de 8 a 10 de novembro

Cerca de 500 delegados e delegadas, de diversos ramos cutistas, já estão confirmados para o 15º Congresso Estadual da CUT São Paulo (CECUT), que ocorrerá entre os dias 8 e 10 de novembro, na cidade de Praia Grande, litoral paulista, a 72 quilômetros da capital.

O congresso carrega em seu nome o slogan “Lula Livre” e tem como tema a luta “por um estado de São Paulo com emprego, direitos, inclusão e sindicatos fortes”. O CECUT, que ocorre após um mês do 13º Congresso Nacional da CUT (CONCUT) “Lula Livre” – Sindicatos Fortes, Direitos, Soberania e Democracia, elegerá a nova direção estadual e definirá o plano de lutas e as estratégias para o período de 2019 a 2023.

Neste momento de perseguições e criminalização dos movimentos populares, o congresso também será uma oportunidade de debater a organização sindical e formas de resistência diante das ações do governo de Jair Bolsonaro (PSL).

A CUT ainda se debruça sobre a ilegalidade processual da qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é vítima, num processo orquestrado pela operação Lava Jato, que tem o apoio explícito de alguns setores da sociedade, num arranjo, por exemplo, envolvendo o ex-juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol – como revelaram documentos apresentados pelo site The Intercept Brasil.

“Nossa gestão atual enfrentou os piores momentos do Brasil dos últimos tempos, realizando inúmeras greves e mobilizações nas ruas contra todas as reformas que retiram direitos trabalhistas e sociais, nos tiram a possibilidade de uma aposentadoria digna no final da vida, investimentos públicos em áreas essenciais como saúde e educação, entre outras tragédias”, afirma o presidente da CUT São Paulo eleito no último congresso, o professor Douglas Izzo.

“Nosso Congresso acontece em meio a inúmeras perseguições aos sindicatos, aos trabalhadores e trabalhadoras. Isso se dá tanto pelo governo federal como pelos governos estadual e municipais. O congresso será um momento de repensar nossas estratégias para os próximos anos”, completa o secretário-geral da CUT-SP, João Cayres.

O CECUT será na Colônia de Férias dos Vendedores e Viajantes de São Paulo, localizado na Avenida dos Sindicatos, 1.083, na Vila Imirim, na Praia Grande (SP). Participam dele os delegados eleitos por suas respectivas categorias.

Químicos garantem reajuste salarial e direitos por mais dois anos

A proposta negociada com os patrões acena com a reposição integral da inflação, de acordo com o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que deve ser divulgada em 10 de novembro. A estimativa é a de que a inflação acumulada nos 12 meses referentes à data-base dos químicos gire em torno de 2,72%. Também foi acertada a renovação da Convenção Coletiva por mais dois anos, garantindo todos os direitos aos trabalhadores do setor.
Os trabalhadores do setor químico aprovaram a assinatura do acordo, em assembleia realizada na sexta (25).
 
Conheça a proposta negociada com os patrões
 
– Reajuste: 100% INPC (estimativa 2,72%)
 
– Salário Normativo: 100% INPC
 
– PLR até 49 trabalhadores: R$ 1.035,00
Reajuste de 3,5%  (haverá ganho real de 0,76% de acordo com última estimativa)
 
– PLR acima de 50 trabalhadores: R$ 1.150,00
Reajuste de 3,6% (haverá ganho real de 0,86% de acordo com última estimativa)
 
– Manutenção do Grupo de Trabalho
 
– Renovação da Convenção Coletiva (cláusulas sociais), até 31.10.2021

 

Químicos garantem reajuste salarial e direitos por mais dois anos

A proposta negociada com os patrões acena com a reposição integral da inflação, de acordo com o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que deve ser divulgada em 10 de novembro. A estimativa é a de que a inflação acumulada nos 12 meses referentes à data-base dos químicos gire em torno de 2,72%. Também foi acertada a renovação da Convenção Coletiva por mais dois anos, garantindo todos os direitos aos trabalhadores do setor.
Os trabalhadores do setor químico aprovaram a assinatura do acordo, em assembleia realizada na sexta (25).
 
Conheça a proposta negociada com os patrões
 
– Reajuste: 100% INPC (estimativa 2,72%)
 
– Salário Normativo: 100% INPC
 
– PLR até 49 trabalhadores: R$ 1.035,00
Reajuste de 3,5%  (haverá ganho real de 0,76% de acordo com última estimativa)
 
– PLR acima de 50 trabalhadores: R$ 1.150,00
Reajuste de 3,6% (haverá ganho real de 0,86% de acordo com última estimativa)
 
– Manutenção do Grupo de Trabalho
 
– Renovação da Convenção Coletiva (cláusulas sociais), até 31.10.2021

 

Senado aprova reforma da Previdência de Paulo Guedes

O plenário do Senado Federal aprovou nesta terça-feira (22), em segundo turno, por 60 votos a 19, a reforma da Previdência. O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), relator da PEC, pediu ao plenário para rejeitar quatro emendas individuais, de Pros, PT, PDT e Rede, que serão apreciadas em seguida.

A PEC foi concebida sob orientação do ministro da Economia, Paulo Guedes, que, segundo a oposição, é inspirada no ditador chileno Augusto Pinochet. “Está aí o exemplo do Chile, a inspiração de Paulo Guedes, verdugo do povo pobre brasileiro, esse discípulo de Pinochet, que quer aqui no Brasil aquilo que foi feito lá e está fazendo aquele país viver um ambiente de incerteza e crise social”, disse o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE).

Randolfe Rodrigues (Rede-AP) também mencionou o general chileno que governou o país andino por 17 anos (1973-1990). “Essas últimas duas semanas entendemos por que essa reforma é a do Chile. Paulo Guedes se orgulha de ter se formado no Chile de Pinochet, que está desmilinguindo”, afirmou na tribuna.

Rogério Carvalho (PT-SE) destacou que “os mais pobres pagarão a conta de uma economia de R$ 800 bilhões”. “Sentirão os comerciantes e a economia das cidades do interior do Nordeste”, disse. Leila Barros (PSB-DF) afirmou que a reforma é “dura com o regime geral, com a transição dos servidores, com as mulheres”.

Um dos principais pilares e inspiração do texto da reforma, a capitalização, como a implementada no Chile a partir da era Pinochet, foi retirada da proposta na Câmara. Mas a oposição acredita que novas investidas serão feitas para tentar trazer a ideia novamente ao debate no Legislativo e literalmente privatizar o sistema previdenciário brasileiro.

O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) comemorou a aprovação do texto. ‘É um momento histórico que vai colocar o Brasil em outro patamar”, assegurou. “O Congresso cumpre sua responsabilidade, com um remédio amargo, mas extremamente necessário. Uma grande vitória do Brasil. ”

Na CCJ, Jereissati acatou emenda do senador Paulo Paim (PT-RS), que “regula” a redação das regras de transição aos segurados do Regime Geral da Previdência Social (RGPS), com a aplicação do regime de pontos 86/96 (que atualmente é 85/95). A redação da PEC 6/2019 não mencionava dispositivo que assegura a apuração de idade e tempo de contribuição em dias para o cálculo.

A outra emenda de Paim acrescenta a expressão “no mínimo”, antes da quantidade de anos de exercício necessários de atividade em área com exposição a agentes nocivos à saúde. “Há hipóteses em que os trabalhadores contam com mais tempo de contribuição que o tempo mínimo exigido”, justificou Paim.

Paim também tentou aprovar emenda para garantir isonomia entre servidores públicos e trabalhadores do regime geral, para que nunca recebam pensão por morte inferior ao salário mínimo. No relatório de Tasso, só são beneficiados os trabalhadores privados. Na avaliação da assessoria do relator, a emenda é de mérito e não poderia ser acatada.

O plenário votará ainda quatro destaques de bancada ao texto. Do Pros, sobre a conversão de tempo especial em comum ao segurado do RGPS. Do PT, relativo à aposentadoria especial para o trabalhador em atividades exercidas com exposição a agentes nocivos químicos, físicos e biológicos. Da Rede, que trata da idade mínima para fins de aposentadoria especial decorrente de atividade com exposição a agentes. E do PDT, sobre revogação dos regimes de transição atuais.

Com informações da Agência Senado.

 

Bolsonaro promete gás por R$ 30 e não cumpre

Durante a campanha eleitoral Jair Bolsonaro prometeu que o gás de cozinha baixaria para R$ 30 no seu mandato e não cumpriu.  Dez meses após ser eleito, o preço médio do botijão está em R$ 65, podendo custar até R$ 115 em algumas localidades e deve subir ainda mais.

Nesta segunda-feira (21), o governo Bolsonaro autorizou aumento de 5% no preço do gás nas distribuidoras. Em nota, a Petrobras anunciou a alta no valor do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) residencial e empresarial, sendo que este último sofrerá um acréscimo menor. O encargo deve ser ainda maior para o consumidor final, já que o aumento nas distribuidoras pode afetar outros custos envolvidos na rede de produção e distribuição.

De acordo com o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), a mudança acontecerá “no preço do GLP residencial (embalagens de até 13kg) e empresarial (destinado a embalagens acima de 13 kg) (…). O aumento do GLP residencial oscilará entre 4,8% e 5,3% e o aumento do GLP empresarial entre 2,9% e 3,2%, dependendo do polo de suprimento”.

Zaraplast é a grande campeã da XII Copa Sindiquim

A Zaraplast é a grande campeã da XII Copa Sindiquim.
A Extrusa ficou em segundo lugar, a Biolab em terceiro e a Cromaster em quarto lugar.
Também foram premiados o melhor goleiro, Francisco Eliglenio de Lima, da Extrusa, e o artilheiro, Agnaldo José Mazoti, da Zaraplast.

A Copa deste ano teve 30 times inscritos e contou com a participação de mais de 400 trabalhadores da categoria. “É um momento de lazer e interação muito importante para aproximar os trabalhadores do Sindicato”, diz Nunes Ferreguete, secretário de Cultura e Lazer.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Assembleia define rumos da Campanha Salarial do setor químico

Os trabalhadores do setor químico se reuniram com a bancada dos empresários, em 18 de outubro, na sede do Sindicato para discutir a pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2019 e se reúnem, em assembleia, na próxima sexta-feira (25), às 19 horas, para avaliar a conversa.

Com a economia do país travada e o desemprego em alta, o discurso dos patrões foi muito duro. “Nossa briga é por aumento real. Conseguimos isso nas últimas   negociações e estamos lutando para manter, mas está cada vez mais difícil”, avalia o coordenador geral do Sindicato, Helio Rodrigues.

Esse ano apenas as cláusulas econômicas estão sendo negociadas, já que as sociais foram renovadas o ano passado por dois anos.

Os seis sindicatos que pertencem a Fetquim (Federação dos Trabalhadores Químicos da CUT) e a Fequimfar/Força Sindical – que se juntou nessa negociação, pelo segundo ano consecutivo – estão unidos na luta por reajuste de salários.