Senado aprova reforma da Previdência de Paulo Guedes

O plenário do Senado Federal aprovou nesta terça-feira (22), em segundo turno, por 60 votos a 19, a reforma da Previdência. O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), relator da PEC, pediu ao plenário para rejeitar quatro emendas individuais, de Pros, PT, PDT e Rede, que serão apreciadas em seguida.

A PEC foi concebida sob orientação do ministro da Economia, Paulo Guedes, que, segundo a oposição, é inspirada no ditador chileno Augusto Pinochet. “Está aí o exemplo do Chile, a inspiração de Paulo Guedes, verdugo do povo pobre brasileiro, esse discípulo de Pinochet, que quer aqui no Brasil aquilo que foi feito lá e está fazendo aquele país viver um ambiente de incerteza e crise social”, disse o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE).

Randolfe Rodrigues (Rede-AP) também mencionou o general chileno que governou o país andino por 17 anos (1973-1990). “Essas últimas duas semanas entendemos por que essa reforma é a do Chile. Paulo Guedes se orgulha de ter se formado no Chile de Pinochet, que está desmilinguindo”, afirmou na tribuna.

Rogério Carvalho (PT-SE) destacou que “os mais pobres pagarão a conta de uma economia de R$ 800 bilhões”. “Sentirão os comerciantes e a economia das cidades do interior do Nordeste”, disse. Leila Barros (PSB-DF) afirmou que a reforma é “dura com o regime geral, com a transição dos servidores, com as mulheres”.

Um dos principais pilares e inspiração do texto da reforma, a capitalização, como a implementada no Chile a partir da era Pinochet, foi retirada da proposta na Câmara. Mas a oposição acredita que novas investidas serão feitas para tentar trazer a ideia novamente ao debate no Legislativo e literalmente privatizar o sistema previdenciário brasileiro.

O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) comemorou a aprovação do texto. ‘É um momento histórico que vai colocar o Brasil em outro patamar”, assegurou. “O Congresso cumpre sua responsabilidade, com um remédio amargo, mas extremamente necessário. Uma grande vitória do Brasil. ”

Na CCJ, Jereissati acatou emenda do senador Paulo Paim (PT-RS), que “regula” a redação das regras de transição aos segurados do Regime Geral da Previdência Social (RGPS), com a aplicação do regime de pontos 86/96 (que atualmente é 85/95). A redação da PEC 6/2019 não mencionava dispositivo que assegura a apuração de idade e tempo de contribuição em dias para o cálculo.

A outra emenda de Paim acrescenta a expressão “no mínimo”, antes da quantidade de anos de exercício necessários de atividade em área com exposição a agentes nocivos à saúde. “Há hipóteses em que os trabalhadores contam com mais tempo de contribuição que o tempo mínimo exigido”, justificou Paim.

Paim também tentou aprovar emenda para garantir isonomia entre servidores públicos e trabalhadores do regime geral, para que nunca recebam pensão por morte inferior ao salário mínimo. No relatório de Tasso, só são beneficiados os trabalhadores privados. Na avaliação da assessoria do relator, a emenda é de mérito e não poderia ser acatada.

O plenário votará ainda quatro destaques de bancada ao texto. Do Pros, sobre a conversão de tempo especial em comum ao segurado do RGPS. Do PT, relativo à aposentadoria especial para o trabalhador em atividades exercidas com exposição a agentes nocivos químicos, físicos e biológicos. Da Rede, que trata da idade mínima para fins de aposentadoria especial decorrente de atividade com exposição a agentes. E do PDT, sobre revogação dos regimes de transição atuais.

Com informações da Agência Senado.

 

Bolsonaro promete gás por R$ 30 e não cumpre

Durante a campanha eleitoral Jair Bolsonaro prometeu que o gás de cozinha baixaria para R$ 30 no seu mandato e não cumpriu.  Dez meses após ser eleito, o preço médio do botijão está em R$ 65, podendo custar até R$ 115 em algumas localidades e deve subir ainda mais.

Nesta segunda-feira (21), o governo Bolsonaro autorizou aumento de 5% no preço do gás nas distribuidoras. Em nota, a Petrobras anunciou a alta no valor do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) residencial e empresarial, sendo que este último sofrerá um acréscimo menor. O encargo deve ser ainda maior para o consumidor final, já que o aumento nas distribuidoras pode afetar outros custos envolvidos na rede de produção e distribuição.

De acordo com o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), a mudança acontecerá “no preço do GLP residencial (embalagens de até 13kg) e empresarial (destinado a embalagens acima de 13 kg) (…). O aumento do GLP residencial oscilará entre 4,8% e 5,3% e o aumento do GLP empresarial entre 2,9% e 3,2%, dependendo do polo de suprimento”.

Zaraplast é a grande campeã da XII Copa Sindiquim

A Zaraplast é a grande campeã da XII Copa Sindiquim.
A Extrusa ficou em segundo lugar, a Biolab em terceiro e a Cromaster em quarto lugar.
Também foram premiados o melhor goleiro, Francisco Eliglenio de Lima, da Extrusa, e o artilheiro, Agnaldo José Mazoti, da Zaraplast.

A Copa deste ano teve 30 times inscritos e contou com a participação de mais de 400 trabalhadores da categoria. “É um momento de lazer e interação muito importante para aproximar os trabalhadores do Sindicato”, diz Nunes Ferreguete, secretário de Cultura e Lazer.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Assembleia define rumos da Campanha Salarial do setor químico

Os trabalhadores do setor químico se reuniram com a bancada dos empresários, em 18 de outubro, na sede do Sindicato para discutir a pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2019 e se reúnem, em assembleia, na próxima sexta-feira (25), às 19 horas, para avaliar a conversa.

Com a economia do país travada e o desemprego em alta, o discurso dos patrões foi muito duro. “Nossa briga é por aumento real. Conseguimos isso nas últimas   negociações e estamos lutando para manter, mas está cada vez mais difícil”, avalia o coordenador geral do Sindicato, Helio Rodrigues.

Esse ano apenas as cláusulas econômicas estão sendo negociadas, já que as sociais foram renovadas o ano passado por dois anos.

Os seis sindicatos que pertencem a Fetquim (Federação dos Trabalhadores Químicos da CUT) e a Fequimfar/Força Sindical – que se juntou nessa negociação, pelo segundo ano consecutivo – estão unidos na luta por reajuste de salários.

Reforma tributária afeta cesta básica e prejudica os mais pobres

A proposta de reforma tributária que o governo Bolsonaro quer aprovar acaba com as isenções de impostos dos 13 alimentos que compõem a cesta básica: arroz, feijão, carne, leite, farinha, batata, tomate, pão, café, açúcar, óleo, manteiga e banana e, se a proposta for aprovada, esses produtos devem ficar ainda mais caros, prejudicando especialmente os mais pobres.

De acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), ainda não se sabe exatamente qual será o índice de aumento nos preços desses produtos.

Nos últimos 12 meses (setembro/2018 a setembro/2019), os preços dos produtos da cesta básica, em São Paulo, subiram 9,48% – um valor muito acima dos reajustes salariais de muitas categorias.

Para conseguir comprar uma cesta básica, que em São Paulo custa R$ 473,85, um trabalhador que ganha um salário mínimo precisa trabalhar no mês, 104 horas e 28 minutos. “O peso da alimentação para as famílias de baixa renda é de 35% do orçamento e o salário mínimo ideal, pelos cálculos do Dieese, é de R$ 3.980,82, quase quatro vezes o valor do mínimo vigente. Diante deste cenário, a situação para o trabalhador de baixa renda ficará ainda mais difícil”, acredita Patrícia Costa, supervisora de preços do Dieese.

Final da Copa Sindquim será domingo, dia 20

A grande final da XII Copa Sindquim será no dia 20 de outubro, domingo, às 10 horas.  A Copa deste ano teve 30 times inscritos e conta com a participação de mais de 400 trabalhadores da categoria.

Os jogos acontecem nas quadras da Playball Pompeia (Rua Nicolas Boer, 66, fim do Viaduto Pompeia, esquina com a Avenida Marquês de São Vicente). Venha prestigiar os times finalistas!

CUT promove ato contra a atual política econômica em 30 de outubro

O novo presidente da CUT, Sergio Nobre, anunciou um grande ato para 30 de outubro, em Brasilia, no encerramento do 13º Congresso Nacional da central. O ato é contra a política econômica adotada pelo governo Bolsonaro e contra a reforma da Previdência. 
Com 1.705 delegados credenciados (1.957 no total), sendo 57% homens e 43% mulheres, o congresso cutista terminou com a eleição da nova direção, com chapa única, eleita por aclamação.  O ex-presidente, Vagner Freitas, agora ocupa a vice-presidência da central.
Nobre declarou que os trabalhadores vivem seu momento mais difícil. “Sei que o período será duríssimo, mas também sei que liderança se forja na luta”, reforçou o novo presidente da CUT. 
*Com informações da Rede Brasil Atual 

Sérgio Nobre é o novo presidente da CUT

O metalúrgico Sérgio Nobre foi escolhido  para a ficar à frente da  presidência da CUT nos próximos quatro anos. Atual secretário-geral, ele encabeçou a chapa única inscrita no 13º Concut, realizado em Praia Grande, litoral paulista, na semana passada. O ex-presidente, Vagner Freitas, assume a vice-presidência da Central.

Nossa diretora Rosana Sousa Fernandes, também foi eleita para a executiva da central, como secretária-adjunta de Combate ao Racismo.

Confira abaixo todos os dirigentes eleitos:

Presidente – Sergio Nobre

Vice-Presidente – Vagner Freitas

Secretária-Geral – Carmen Helena Ferreira Foro

Secretário-Geral Adjunto – Aparecido Donizeti da Silva

Secretário de Administração e Finanças – Ariovaldo de Camargo

Secretária-Adjunto de Administração e Finanças – Maria Aparecida Faria

Secretário de Relações Internacionais – Antonio de Lisboa Amâncio Vale

Secretário-Adjunto de Relações Internacionais -Quintino Marques Severo

Secretário de Assuntos Jurídicos – Valeir Ertle

Secretário de Comunicação – Roni Anderson Barbosa

Secretário-Adjunto de Comunicação – Admirson Medeiros Ferro Junior (Greg)

Secretário de Cultura – José Celestino (Tino)

Secretária de Formação – Rosane Bertotti

Secretária-Adjunta de Formação – Sueli Veiga de Melo

Secretária de Juventude – Cristiana Paiva Gomes

Secretário de Relações de Trabalho – Ari Aloraldodo Nascimento

Secretária-Adjunta de Relações de Trabalho – Amanda Gomes Corsino

Secretária da Mulher Trabalhadora – Junéia Batista

Secretária de Saúde do Trabalhador – Madalena Margarida da Silva Teixeira

Secretária-Adjuntade Saúde do Trabalhador – Maria de Fátima Veloso Cunha

Secretária de Meio Ambiente – Daniel Gaio

Secretária de Mobilização e Movimentos Sociais – Janeslei Albuquerque

Secretária de Políticas Sociais e Direitos Humanos – Jandyra Uehara

Secretário-Adjunto de Políticas Sociais e Direitos Humanos – Ismael Cesar José

Secretária de Combate Ao Racismo – Anatalina Lourenço

Secretária-Adjuntade Combate Ao Racismo – Rosana Sousa Fernandes

Secretária de Organização e Política Sindical – Maria das Graças Costa

Secretária-Adjuntade Organização e Política Sindical – Jorge Farias

Diretores executivos

Aline Marques

Ângela Maria de Melo

Claudio Augustin

Cláudio da Silva Gomes

Eduardo Guterra

Francisca Trajano dos Santos

Ivonete Alves

João Batista (Joãozinho)

José de Ribamar Barroso

Juvândia Moreira Leite

Marcelo Fiorio

Marcelo Rodrigues

Mara Feltes

Maria Josana de Lima

Maria Julia Nogueira

Marize Souza Carvalho

Milton dos Santos Rezende (Miltinho)

Pedro Armengol

Rogério Pantoja

Sandra Regina Santos Bitencourt

Virginia Berriel

Vitor Carvalho

Conselho Fiscal – Efetivos:

Adriana Maria Antunes

Dulce Rodrigues Mendonça

Francisco Chagas (Chicão)

José Mandu

Conselho Fiscal – Suplentes:

Hugo Gimenes

Juseleno Anacleto

Raimunda Audinete de Araújo

Sebastiana De Oliveira Santana

 

Químicos se reunem com patrões dia 18 de outubro

A Primeira rodada de negociações com a bancada patronal do setor químico será na próxima sexta, dia 18 de outubro, às 10 horas, na sede do Sindicato (Rua Tamandaré, 348 – Liberdade).
A pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2019,  aprovada pelos trabalhadores, em 13 de setembro, reivindica a reposição integral da inflação e um aumento real de 5%; piso de R$2.000  e PLR (Participação nos Lucros e Resultados) mínima de dois pisos salariais R$ 4.000.

Informais e desempregados estão na pauta da CUT

O 13º Concut que se encerra hoje (10), discutiu incluir na pauta da CUT mudanças na forma de atuação sindical. Tradicionalmente a Central defende os assalariados com carteira assinada, mas a proposta é que passe a representar também desempregados e contratados sem carteira assinada. 
A proposta foi feita durante os debates da mesa “Sindicatos fortes, direitos, soberania e democracia”, formada pelo presidente da CUT,  Vagne Freitas, a vice-presidenta da entidade Carmen Foro, o secretário de Relações Internacionais, Antonio Lisboa e pelo ex-ministro das Relações Exteriores do governo Lula, Celso Amorim.
Nos momentos mais dramáticos para o país e para a classe trabalhadora, quando o Brasil parou para assistir a articulação política, midiática e jurídica do golpe que destituiu a presidenta Dilma Rousseff e colocou em seu lugar um presidente afinado com os empresários e os banqueiros, disposto a tirar direitos sociais e trabalhistas, a CUT foi capaz de dialogar em conjunto com os movimentos sociais, importantes instrumentos para a luta coletiva, como as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, resgatando a verdadeira luta de classes, analisou Carmen Foro.
Para a dirigente, é preciso responder no próximo período a uma pergunta chave, quem a CUT vai representar? Ter claro que a disputa a fazer é uma disputa de projeto de Nação e a chave para isso é a defesa das riquezas do país, das estatais, e da democracia.
“Defender a democracia é defender a liberdade de Lula, sem tornozeleira, porque Lula é inocente e quem tramou contra ele é que deve ir para a cadeia. Nossa luta também é por soberania, defender a soberania da Amazônia, nossas empresas estratégicas de energia e petróleo. Tudo isto é uma questão de vida e morte, assim como a luta incansável da unidade da classe trabalhadora para a garantia de direitos e para enfrentar a destruição da educação no país que vem sendo feita pelo governo de Jair Bolsonaro”.
Mulheres no centro do debate
Carmen Foro também disse que estava ali compondo a mesa de debates não como representante da CUT, mas como representante das mulheres que precisam ser ouvidas diante da conjuntura de desmonte, do conservadorismo e da economia à beira do caos e das tentativas de destruição da organização sindical.
“Esta conjuntura coloca os jovens, mulheres e negros sob ataque deste governo. Não é à toa que a violência contra a mulher tem crescido neste governo. E por isso, é impossível debater a conjuntura onde essas questões não estejam no centro do nosso diálogo”, afirmou a dirigente.
Para Carmem, até mesmo a questão da Amazônia, que, segundo ela, vem sendo vendida ao capital estrangeiro, deve ser debatida sob o ponto de vista das mulheres, já que são elas as primeiras a serem prejudicadas diante de uma crise e as primeiras a perderem seus empregos quando há desmonte de políticas públicas.
“A Amazônia brasileira sendo vendida, o Estado brasileiro sendo desmontado, com a venda das estatais, o fim de políticas públicas. Tudo isso prejudica imensamente as mulheres no mercado de trabalho. Não dá pra falar da classe trabalhadora somente vendo um sexo. A classe trabalhadora tem dois sexos”.
A dirigente lembrou que o Brasil é o país das desigualdades, de menor salário para as mulheres e a CUT deve lembrar diariamente de participar deste  debate.