Autor: Soraia
Mulheres nas ruas por democracia e contra Bolsonaro
Dia 8 de março – Dia Internacional de Luta das Mulheres, mulheres de todo o Brasil sairão as ruas para protestar.
Na cidade de São Paulo, a concentração dos movimentos será a partir das 14h, no Espaço Cultural Lélia Abramo, na Rua Carlos Sampaio, 305, ao lado do Metrô Brigadeiro.
“O dia 8 de março é uma data de resistência contra todas as formas de violência voltadas às mulheres. Ainda mais diante de um país cujo presidente é extremamente antidemocrático, autoritário e que tem aplicado uma agenda de retirada de direitos que destrói a vida das trabalhadoras e de toda a sociedade, a exemplo das mudanças na aposentadoria, da reforma trabalhista e do congelamento dos investimentos em áreas como saúde e educação, que hoje causam danos irreversíveis à vida da população. Nossa luta tem sido incansável neste momento e não iremos desanimar”, afirma a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT São Paulo, Márcia Viana.
Ato unificado 8 de março 2020
Onde: Av. Paulista, 1853 (Parque Mário Covas, a duas quadras do Masp)
Horário: 14h
“Aumento de feminicídio é reflexo do discurso de ódio”, afirma Douglas Izzo
Farmacêuticos aprovam pauta da campanha salarial 2020
Novas alíquotas do INSS já estão vigorando
As novas alíquotas de contribuição ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) começaram a vigorar nesta segunda-feira (2), primeiro dia útil de março. A mudança é uma das novas regras que constam da reforma da Previdência do governo Bolsonaro.
A nova Previdência, aumentou o tempo de contribuição, instituiu a idade mínima para a aposentadoria e reduziu o valor dos benefícios. Para passar para a população a sensação de que a reforma tinha algo positivo, o governo aprovou também mudança nas alíquotas de contribuição. De acordo com a propaganda oficial, a medida é uma “vantagem” para os trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos da ativa, pois quem ganha mais paga mais e quem ganha menos paga menos.
A redução das alíquotas nada mais é do que propaganda porque na prática a diferença no bolso do trabalhador é tão pequena que não fará diferença em suas finanças, diz Thiago Gonçalves de Araújo, do escritório SAFV Sociedade de Advogados.
A diferença no bolso do trabalhador – que vai ter de trabalhar mais e receber um valor menor de aposentadoria – realmente será mínima.
A alíquota para quem recebe um salário mínimo (R$ 1.045,00) por mês será de 7,5%. A diferença entre o que o trabalhador pagava (R$ 83,60) e o que ele passará a pagar (R$ 78,38) é de apenas R$ 5,22.
Já um trabalhador que ganha o teto do Regime Geral, também conhecido como o teto do INSS – atualmente R$ 6.101,06 –, pagará uma alíquota de 11,69%, resultado da soma das diferentes alíquotas que incidirão sobre cada faixa da remuneração. (Ver tabela abaixo).
Alíquotas de contribuição, antes e depois da reforma
Até o mês passado as alíquotas variavam de 8% a 11%, assim distribuídas:
– 8% se o salário de contribuição for de até R$ 1.830,29
– 9% para salário-contribuição entre R$ 1.830,30 e R$ 3.050,52
– 11% para salário-contribuição de R$ 3.050,53 até R$ 6.101,06
Com as novas regras os trabalhadores da iniciativa privada terão de contribuir com 7,5%, 9%, 12% e 14%, dependendo do salário. Veja abaixo.
Mulheres no mercado de trabalho
Setor farmacêutico define pauta da Campanha salarial 2020
O setor farmacêutico realiza uma importante assembleia no dia 1º de março (domingo), às 10 horas, na subsede Embu (Rua Dona Aurora Amaral Araújo, 16) para discutir e aprovar a pauta da Campanha Salarial 2020.
A negociação deste ano envolve apenas as cláusulas econômicas e os sindicatos que negociam conjuntamente, sob o comando da Fetquim (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico), já estão organizando a campanha e discutindo a pauta de reivindicações com os trabalhadores desde o início do ano.
O setor farmacêutico é um dos únicos setores da economia que continua passando ileso pela crise econômica e política que atinge o país. A previsão de inflação acumulada nos 12 meses, referentes à data-base dos farmacêuticos (1º de abril), segundo o Banco Central, é de 3,47%.
CUT e centrais protestam dia 14 contra sucateamento do INSS
A CUT, demais centrais sindicais e movimentos sociais, protestam no próximo dia 14 de fevereiro, contra o sucateamento do INSS.
Estão programadas ações em frente as agências de todo o Brasil.
O fechamento de agências, a não reposição de servidores que se aposentaram, morreram ou desistiram do serviço público e a falta de investimentos nos equipamentos transformaram o INSS num caos.
O governo quer chamar militares da reserva para cobrir a escassez de funcionários, ao invés de apresentar soluções efetivas como contratar mais trabalhadores entre os milhões de desempregados ou realizar concursos públicos.
Os militares, já aposentados, não estão qualificados para desempenhar as funções do Instituto. Além disso, devem custar aos cofres públicos cerca de R$ 174 milhões por ano.
STF adia decisão da correção do FGTS
A decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a correção do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) que estava para ser julgada em dezembro foi adiada para o dia 6 de maio.
O Sindicato ingressou com um processo contra a Caixa Econômica Federal pleiteando que a correção do saldo do FGTS seja feita pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), não mais pela TR (Taxa Referencial), o que daria um ganho considerável no saldo das contas. No entanto, por determinação do relator, ministro Roberto Barroso, todos os processos que tratam do tema no país estão suspensos até a decisão final do Supremo.
Carnaval no clube de campo
O tradicional baile de Carnaval do clube de campo de Arujá será no dia 23 de fevereiro, domingo. As atividades de lazer começam às 10h e terminam às 16h. Haverá programação variada para entreter o público de todas as idades.
Devido à baixa demanda de uso do clube de campo durante a semana, foram alterados os dias de funcionamento. Atualmente o clube funciona de sexta a domingo e nos feriados prolongados. Mais informações pelo telefone (11) 3209-3811, ramal 217.