Senado vota ampliação de auxílio de R$600 para informais nesta segunda (20)

Nesta segunda-feira (20), o Senado Federal deve “bater o martelo” sobre o projeto de ampliação do auxílio emergencial de R$ 600,00 para trabalhadores informais que não foram beneficiados pelo projeto anterior, como agricultores familiares, taxistas e motoristas de aplicativos. (Veja relação completa abaixo).

A votação virtual no Senado deve ser realizada a partir das 16 horas e se for aprovado na Casa o projeto seguirá para sanção ou veto do presidente Bolsonaro.

A ampliação do benefício foi uma proposição do próprio Senado, mas a Câmara dos Deputados fez algumas alterações. Em uma delas, rejeitou a proposta de aumento da renda percapita de ¼ para meio salário mínimo por família para ter direito ao Benefício de Prestação Continuada (BPC). Como teve alterações foi preciso voltar para o Senado.

O auxílio emergencial beneficiará cerca de 4,4 milhões de pessoas ocupadas em 1,7 milhão de estabelecimentos da agricultura familiar, segundo a Contag.

Ampliação

As alterações no texto original da proposta incluem a ampliação do pagamento de duas cotas do auxílio (totalizando R$ 1.200,00) a homens solteiros que mantém sua família. Antes, o pagamento de duas cotas beneficiava apenas as mulheres maiores de 18 anos que sustentavam sozinhas a família.

Mães adolescentes com menos de 18 anos também foram incluídas.

A ampliação atenderá ainda os trabalhadores intermitentes, ativos ou não, e as seguintes profissões:
Pescadores profissionais e artesanais que não recebem o seguro-defeso; agricultores familiares, técnicos agrícolas; os cooperados ou associados em cooperativa ou associação de catadores e catadoras de materiais recicláveis; garçons, manicures, esteticistas, seringueiras, os taxistas, mototaxistas; motoristas de aplicativo e de transporte escolar; caminhoneiros; os entregadores de aplicativo; diaristas; agentes e guias de turismo; autores e artistas, de qualquer área, setor ou linguagem artística, técnicos em espetáculos de diversões; garimpeiros; manicures, ministros de culto, missionários, teólogos e profissionais assemelhados; profissionais autônomos da educação física; trabalhadores do esporte, entre eles, atletas, paratletas, técnicos, preparadores físicos, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, árbitros e auxiliares de arbitragem, de qualquer modalidade, incluindo aqueles trabalhadores envolvidos na realização das competições; e os sócios de pessoas jurídicas inativas, dispensada a apresentação da Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais (DEFIS).

Limite de renda ampliado

Os deputados também suspenderam o limite de que só poderiam receber o auxílio os trabalhadores que tivessem renda de até R$ 28.595,70/ano ou R$ 2.379,97/ mês, em 2018. A renda básica emergencial aumentou este valor para até três salários mínimos (R$ 3.135,00) mensais.

No entanto, para receber o auxílio será preciso cumprir dois requisitos: a renda por pessoa da família deverá ser inferior a R$ 522,50 ou renda familiar menor que R$ 3.135,00. Se o beneficiário receber mais de R$ 28.599,70 em 2020, ele vai ter que devolver uma parte em 2021 (na declaração do Imposto de Renda).

Veja como ficou / valor do benefício:
– R$ 600,00 durante três meses, mas pode dobrar para R$ 1.200 em casos de mulheres e homens chefes de família;

Quem pode receber:
Microempreendedores individuais (MEIs), contribuintes individuais, desempregados e trabalhadores informais inscritos no Cadastro Único até 20 de março.

O auxílio só será pago a quem tem renda mensal per capita (por pessoa) de até meio salário mínimo (R$ 552,00) ou renda familiar até três salários mínimos.

Como se inscrever
Quem não for inscrito no CadÚnico pode fazer autodeclaração em plataforma digital disponibilizada pelo governo.

Nota das centrais sindicais: trabalhadores defendem barrar o golpe de Bolsonaro e garantir a democracia

As centrais sindicais abaixo assinadas repudiam a escalada golpista liderada pelo presidente Jair Bolsonaro.

Sua participação em um ato em defesa da volta do famigerado AI-5, do fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, e pela da ruptura da ordem democrática, prevista na Constituição de 1988, foi mais um episódio grotesco desta escalada.

Isolado e crescentemente descontrolado que está, provocou, novamente, o seu show de horrores em relação ao necessário isolamento social e de bravatas que afrontam a democracia e colocam o país numa situação ainda mais dramática diante da pandemia que nos assola, e que já contabiliza mais de 30 mil contaminados e nos aproxima dos três mil mortos.

Seguindo o mau exemplo de Bolsonaro, atos semelhantes ocorreram hoje em diversas cidades brasileiras, mesmo em meio a quarentena para prevenção da disseminação do coronavírus.

Bolsonaro, mais uma vez testa os limites do seu cargo e os limites das instituições democráticas. Ele avança, com suas extravagâncias, onde não encontra resistência. Se esta resistência não vier, até onde irá a irresponsabilidade do presidente? Onde vamos parar? Uma contundente resposta faz-se urgente e necessária.

Importante frisar que, além de sua postura irresponsável, ele nada oferece aos trabalhadores. A dura realidade do Brasil de Bolsonaro é que os brasileiros, que já vem sofrendo perdas de direitos desde 2017, agora sofrem redução salarial de 30% por conta das medidas de suspensão do contrato de trabalho e redução de salário, instituídas pela MP 936.

Neste grave contexto as centrais sindicais chamam os líderes políticos e da sociedade civil, os representantes dos Poderes Legislativo e Judiciário, das instituições, bem como a todos os democratas, a cerrarem fileiras na defesa da Democracia para barrar os planos do atual Presidente de impor um regime autoritário e repressivo.

Não ao golpe de Bolsonaro!
Viva a Democracia!
São Paulo, 19 de abril de 2020

Sérgio Nobre – Presidente da CUT
Miguel Torres – Presidente da Força Sindical
Ricardo Patah- Presidente da UGT – União Geral dos Trabalhadores
Adilson Araújo – Presidente da CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
José Calixto Ramos – Presidente da NCST – Nova Central

Governo prorroga isolamento social até o dia 10 de maio

Atendendo as novas medidas de segurança adotadas pelo governo de São Paulo, o Sindicato estará fechado até o dia 10 de maio.  Neste momento o isolamento social é muito importante para diminuir o contágio por coronavírus e evitar o colapso do sistema de saúde.

O atendimento aos associados continua normalmente pelo  whatsapp (9.6314-5629) do Sindicato.

Dieese disponibiliza calculadora que mostra quanto o trabalhador vai perder com a MP 936

Ao invés de criar medidas para preservar emprego e renda, Bolsonaro editou uma Medida Provisória (MP) 936 que autoriza a redução da jornada e dos salários por até 90 dias e a suspenção do contrato de trabalho por até 60 dias.

Pelas regras, os únicos trabalhadores que não terão perda financeira são os que ganham até um salário mínimo (R$ 1.045,00) porque a Constituição proíbe. Se o trabalhador ganhar um real a mais do que o salário mínimo receberá um salário menor no fim do mês.  É isso que mostra a calculadora lançada pelo Dieese.

A calculadora do Dieese permite simular os cortes salariais permitidos pela MP tanto de quem teve redução de jornada e salário quanto no caso dos que tiveram o contrato de trabalho suspenso.

Os empregadores poderão reduzir jornadas e salários em 25%, 50% e 70%. Parte da perda salarial será coberta com um percentual do seguro-desemprego pago pelo governo, parte será paga pelo patrão.

A calculadora do Dieese mostra que o trabalhador que ganha R$ 3.500,00 por mês, por exemplo, terá uma redução de salário de 12% se a redução da jornada e salário for de 25% – o seguro-desemprego cobrirá 25% da perda (R$ 453,26) e o patrão R$ 2.625,00, totalizando R$ 3.078,00 de salário durante a validade da medida.

Se a redução deste trabalhador for de 50%, a perda salarial será de 24,1% – o seguro-desemprego cobrirá R$ 906,56 e o empregador R$ 1.750,00, totalizando salário de R$ 2.656,52 no período da pandemia.

Já se a redução da jornada e do salário deste mesmo trabalhador que ganha R$ 3.500,00 for de 70% a perda será de 33,7%. Neste caso, o seguro-desempregado cobre R$ 1.269,12 e o patrão R$ 1.050,00, totalizando R$ 2.319,12 no fim do mês.

Os trabalhadores que tiverem o contrato de trabalho suspenso também vão poder calcular suas perdas na calculadora do Dieese. O fato é que “todos perderão”, diz a economista Patricia Pelatieri, diretora técnica adjunta do Dieese.

Na opinião da economista a MP 936 joga sobre as costas dos trabalhadores, mais uma vez, a responsabilidade sobre a crise. “Tem várias outras medidas antes dessa penalização que poderiam ser tomadas, inclusive a complementação de 100% do salário do trabalhador, como muitos países estão fazendo e que deveria ser adotada aqui no Brasil.”

E o trabalhador ainda pode ser demitido

O patrão pode meter a mão no bolso do trabalhador e ainda demiti-lo, de acordo o Dieese a MP permite que quem aceitar redução de salário ou suspensão de contrato, previstas no texto, pode ser demitido, desde que a empresa pague uma indenização.

A participação do sindicato na negociação dos acordos é obrigatória quando envolver trabalhadores com salário acima de R$ 3.135,00 (3 salários mínimos) e abaixo de R$ 12.202,00 (2 vezes o teto do RGPS). Mas os acordos de quem está em outras faixas salariais também podem, e devem, ser realizados por meio de negociação com o sindicato.

Mesmo que o sindicato não participe da negociação, a entidade precisa ser informada sobre todo acordo individual firmado entre empregador e empregado. Quando necessário, o sindicato poderá reagir para melhorar os termos do acordo, por meio de negociação coletiva. Procure seu sindicato!

Acesse (clique aqui) a calculadora do Dieese e simule seus cálculos.

 

Cerca de 7 milhões não conseguem receber o auxílio emergencial

Um balanço da Dataprev mostra que quase 30% (6,9 milhões) de trabalhadores que pediram auxílio emergencial de R$ 600,00 tiveram seus pedidos negados.

A empresa não divulgou os motivos da recusa desses 30% de pedidos, mas há entre os trabalhadores muitas queixas em relação à necessidade de regularização do CPF.

Segundo o superintendente regional da Receita no Rio de Janeiro, Flávio José Passos Coelho, em entrevista à TV Globo, muita gente tem seus problemas resolvidos pela Receita e não conseguem se cadastrar no sistema da Caixa Econômica Federal (CEF) e interpretam que estão com problema no CPF. Para sanar o problema, diz ele “houve uma atualização na base de dados da Caixa que vai possibilitar os cadastros já a partir de hoje (quarta-feira)”.

Já a Caixa avisa que quem errou algum dado ou esqueceu de incluir informações ao fazer o pedido do auxílio emergencial, poderá arrumar o cadastro pelo site ou aplicativo após receber a resposta da solicitação, mas é preciso esperar o fim da primeira análise .

O prazo da Caixa para avaliar a solicitação é de cinco dias úteis após o envio do cadastro. Se o benefício for aprovado, o pagamento deve ser depositado em até três dias úteis depois da resposta.

Covid-19: MPT já recebeu mais de 7.500 denúncias de violações trabalhistas

Desde o início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o Ministério Público do Trabalho (MPT) registrou 7.565 denúncias de violações trabalhistas relacionadas às medidas de enfrentamento para impedir a disseminação da pandemia, como falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e demissão em massa em setores essenciais como transporte coletivos. O MPT instaurou 1.322 inquéritos civis em todo o Brasil para apurar as irregularidades.

Os procuradores do Ministério Público do Trabalho já expediram 17.345 notificações, ofícios e requisições para as empresas e fizeram 10.835 despachos.

O número, divulgado no início desta semana  é 30,2% maior do que o último balanço de denúncias recebidas pelo MPT, divulgado no dia 3 de abril,  mais de 5.800 denúncias, quando haviam sido instaurados 972 inquéritos no país.

A falta de condições adequadas de trabalho, que coloca a saúde e a vida do trabalhador em risco, é uma das maiores reclamações.

 

Isenção nas contas de luz e água: confira quem tem direito  

Vários Estados e municípios brasileiros adotaram medidas emergenciais para ajudar a população mais pobre no período de isolamento social para enfrentar a pandemia por coronavírus.

As medidas vão desde a isenção ou descontos nas contas de luz e água, até suspensão do corte dos serviços por inadimplência.

Segundo levantamento feito pelo PortalCUT, mais de 24 governadores, concessionárias ou até mesmo a Justiça já tinham garantido este benefício, antes de 8 de abril, quando o presidente Bolsonaro (sem partido) publicou a Medida Provisória (MP) nº 950, que isenta as pessoas pobres de pagar só a conta de luz, desde que o consumo mensal de energia elétrica seja inferior ou igual a 220 quilowatts-hora (kWh), até junho deste ano.

E até mesmo antes da decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) suspender por 90 dias a possibilidade de cortes no fornecimento de energia elétrica em caso de inadimplência do consumidor por conta do surto do novo coronavírus.

São Paulo

Clientes da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), que são beneficiários da tarifa social, não vão pagar contas de água de abril, maio e junho. No Estado, 506 mil ligações terão as contas isentadas por 90 dias.

O governador João Doria (PSDB)  afirmou que formalizou junto à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) pedido para que a população de baixa renda do estado seja isenta de pagamento da conta de luz no período de pandemia e que suspenda a cobrança das contas até 30 de julho.

A Sabesp vai distribuir 1.200 caixas-d’água para moradores de Paraisópolis que ainda não tenham o reservatório em seu imóvel. A ação vai prevenir a falta de água em momentos em que sejam necessários reparos emergenciais ou manutenções preventivas na rede de abastecimento.

Farmacêuticos garantem reajuste de 3,31% e Convenção Coletiva por dois anos

Depois de muitas conversas com o sindicato dos empresários, a diretoria do sindicato dos trabalhadores do setor farmacêutico arrancou dos patrões a reposição integral da inflação, 3,31% (referente aos últimos doze meses), e a renovação do acordo coletivo, com mais de 80 cláusulas, por dois anos.

Considerando uma conjuntura de crise econômica e estagnação da economia mundial provocada pelo COVID-19, a diretoria do sindicato considera o resultado das negociações bastante significativo.

Esse índice deve ser aplicado em todos os salários até o teto de R$ 8.800. Para quem ganha acima desse valor, o reajuste será de R$ 291,28.

Os novos pisos são: R$ 1.607,79 (até 100 trabalhadores) e R$ 1.805,67 (acima de 100 trabalhadores).

A PLR (Participação nos Lucros e Resultados) para empresas que não têm um programa próprio está garantida nos valores atuais: R$1.774,43 (até 100 trabalhadores) e R$ 2.461,94 (acima de 100 trabalhadores).

O vale-alimentação será corrigido pela inflação, mas a partir do mês de junho. Os novos valores são: R$ 240,71 (até 100 trabalhadores) e R$ 361,59 (acima de 100 trabalhadores). O subsídio para medicamentos foi garantido nos valores da atual Convenção Coletiva.

Na avaliação de Deusdete das Virgens, diretor do Sindicato e coordenador de Finanças da Fetquim (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico), a manutenção de todas as cláusulas do acordo coletivo é, sem dúvida, um ganho muito importante para o setor farmacêutico neste momento.

“Garantimos a reposição da inflação e não podemos esquecer que a crise de saúde que o país vive hoje, em função da pandemia do coronavírus, terá reflexos consideráveis na economia do país e que o governo Bolsonaro só pensa em retirar mais e mais direitos dos trabalhadores. Portanto, nossa convenção é nossa proteção”, explica Deusdete.

Os sindicatos que negociam neste primeiro semestre, em sua maioria, estão com dificuldades de concluir suas negociações e renovar suas respectivas convenções. “Somos os primeiros do setor farmacêutico no país a garantir a renovação da convenção neste momento difícil”, observa o sindicalista.

A proposta negociada entre os empresários do setor e a Fetquim ainda precisa passar pela aprovação de todos os sindicatos que negociam conjuntamente. Nosso Sindicato está avaliando a melhor forma de viabilizar essa aprovação, uma vez que neste momento não estão permitidas assembleias e aglomerações. No entanto, independentemente da aprovação, há um compromisso dos empresários em repassar o reajuste imediatamente aos trabalhadores.

Aplicativo para cadastro de informais já está disponível

Demorou, mas finalmente, em 7 de abril, o governo anunciou que está disponível o aplicativo Caixa Auxílio Emergencial (disponível para sistemas Android e iOS) para os trabalhadores informais fazerem o cadastro e receber o auxílio emergencial de R$ 600.

No site da Caixa tem informações para os trabalhadores que tiverem dúvidas sobre o que é o Auxílio Emergencial, quem tem direito de receber, link para se inscrever e outros dados. Também foi disponibilizado o telefone 111 para os trabalhadores tirarem dúvidas sobre o benefício. Informação importante: não é preciso ter créditos no celular para acessar o aplicativo.

Deverão se cadastrar para receber o auxilio trabalhadores autônomos não inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico) e que não pagam nenhuma contribuição para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Quem não sabe se está no CadÚnico pode conferir a situação ao digitar o número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) no aplicativo.

Quem contribui para a Previdência como autônomo ou como microempreendedor individual (MEI) já teve o nome processado pela Caixa Econômica e está automaticamente apto a receber o benefício emergencial.

Os primeiros benefícios começarão a ser pagos ainda hoje para quem está nos cadastros do governo. Os cadastros novos, segundo o governo, devem ser pagos amanhã, dia 8.

Funcionamento

Quanto aos trabalhadores autônomos ainda não cadastrados, o pagamento será feito até 48 horas depois da conclusão do cadastro no aplicativo. O benefício será depositado em contas poupança digitais, autorizadas recentemente pelo Conselho Monetário Nacional, e poderá ser transferido para qualquer conta bancária sem custos.

Quem não tem conta em bancos poderá retirar o benefício em casas lotéricas. O próprio aplicativo, ao analisar o CPF (Cadastro de Pessoa Física) , verificará se o trabalhador cumpre os cerca de dez requisitos exigidos pela lei para o recebimento da renda básica.

Bolsa Família

O terceiro grupo é formado pelos beneficiários do Programa Bolsa Família, que não precisarão baixar o aplicativo.

Outro aplicativo

Além da ferramenta para o cadastro de trabalhadores autônomos, a Caixa lançará um aplicativo exclusivo para o pagamento da renda básica emergencial.

Segundo o presidente do banco, Pedro Guimarães, esse segundo aplicativo funcionará de modo semelhante ao do saque imediato do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), permitindo escolher uma conta bancária para o recebimento ou optar pelo saque em casas lotéricas.

*Com informações da Agência Brasil

STF diz que redução salarial precisa ser negociada com sindicatos

Acordos individuais sobre redução de jornada e salário, ou de suspensão de contratos de trabalho, só serão válidos se os sindicatos de trabalhadores negociarem antes de forma coletiva, conforme decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF). Com isso, ele aceitou em parte a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6.363, proposta pela Rede, contra a Medida Provisória 936.

A decisão ainda terá de passar pelo plenário da Corte. Segundo Lewandowski, caso o sindicato não se manifeste em até 10 dias, estará aceitando o acordo individual.

A MP 936 abriu a possibilidade de redução salarial e de suspensão de contratos de trabalho, por meio de acordos individuais, o que já foi contestado por juízes do Trabalho e pelas centrais sindicais.

Em análise preliminar, o ministro do STF disse que aparentemente a medida afronta direitos e garantias individuais dos trabalhadores, incluídas entre as cláusulas pétreas da Constituição.