DataPrev desenvolve sistema para informar direitos do povo

Na lista das empresas públicas que o governo Bolsonaro quer privatizar, a DataPrev (Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência) acaba de desenvolver uma plataforma digital para ajudar a população mais vulnerável a conseguir seus direitos.

A estatal é uma das mais importantes do país e graças a ela foi possível desenvolver a tecnologia responsável pelo pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 pago em 2020 a desempregados e informais..

Sem a tecnologia desenvolvida pela DataPrev, responsável pela gestão da Base de Dados Sociais Brasileira, e a parceria do banco público, a Caixa Econômica Federal (CEF), na execução do pagamento, provavelmente os mais de 67 milhões de brasileiros que receberam o auxílio emergencial no ano passado, estariam até agora sem receber nada.

Plataforma digital

No site recém-criado, consulta auxilio, basta o trabalhador inserir o nome completo, o número do CPF, o nome da mãe e a data de nascimento para ter acesso ao extrato de benefícios recebidos.

A partir de 1º de abril, a população também poderá saber se terá ao direito ao novo auxílio emergencial  cujo valor varia entre R$150, R$ 250 e R$ 375.

“Se a DataPrev fosse privada, com certeza, esses serviços seriam cobrados e os dados da população poderiam ser vendidos para empresas, com o intuito que vão desde a especulação do perfil individual das pessoas, como para outros fins. Podemos ter como exemplo as teles que foram privatizadas e há poucos dias vimos que dados de 223 milhões de brasileiros foram vazados das operadoras Claro e Vivo. Com a quantia de dados e o nível de informações que a DataPrev armazena nas mãos de empresas privadas, o cidadão ficaria totalmente vulnerável e com seus direitos básicos e gratuitos comprometidos”, diz Socorro Lago, da Coordenação Nacional de Campanha Salarial da DataPrev e Secretária de Mulheres da Federação Nacional dos Trabalhadores de Empresas de Processamento de Dados, Serviços de Informática e Similares (Fenadados).

Segundo ela, a DataPrev tem a finalidade de usar a tecnologia a favor da população, gerando inclusão de forma gratuita. Socorro destaca ainda que não é somente o auxílio emergencial que a empresa processa, ela também é responsável pelos benefícios previdenciários concedidos pela Previdência. Ela armazena o Cadastro Nacional de Informações Sociais, que foi desenvolvido pelos seus trabalhadores. A empresa também processa toda a folha de pagamento dos benefícios da Previdência, armazena o cadastro de empregados e desempregados, provendo informações para pagamento do seguro desemprego. A estatal possui dados da população, de toda a sua vida, que vão desde o nascimento até ao óbito.

“A DataPrev armazena dados sigilosos que são usados a favor dos direitos da população, em favor de um estado forte e inclusivo. Entregar essa estatal para iniciativa privada põe em risco a soberania do Brasil”, avalia Socorro.

Dieese e grupo de governadores defendem auxílio de R$ 600

Na avaliação do Dieese, com a pandemia de covid-19 em seu momento mais crítico, só o isolamento social rígido, acompanhado de um auxílio emergencial suficiente será capaz de reverter o quadro.  O diretor técnico do Dieese, Fausto Augusto Junior, afirma que, sem renda ou com um auxílio baixo, as pessoas não conseguirão ficar em casa.

“A mídia tradicional fala sobre aglomerações, mas as pessoas só saem de casa porque não tem outro tipo de renda. Estamos terminando o terceiro mês de 2021 sem nenhum auxílio e o governo está discutindo uma renda de R$ 250. É óbvio que esse valor é incapaz de suprir as necessidades da população. O auxílio emergencial transcende a ideia de renda para os mais pobres, ele é uma política importante para enfrentar a pandemia”, afirmou Fausto a Glauco Faria, no Jornal Brasil Atual desta quinta-feira (25).

Na quarta-feira (24), 16 governadores enviaram aos presidentes da Câmara e do Senado uma carta pedindo que o valor do auxílio emergencial neste ano seja de R$ 600 ao mês. Os governadores também concordam que o auxílio de R$ 250 não é suficiente.

*Com informações da Rede Brasil Atual

Movimento sindical defende lockdown total e ampliação do auxílio

A CUT e as demais centrais sindicais promoveram uma live nesta quarta-feira (24) e defenderam a importância de uma paralisação total (lockdown nacional) de 21 dias e a necessidade de proteção social, além de ações para agilizar a vacinação em massa.

A paralisação das atividades, defendida pelo movimento sindical, por governadores e prefeitos em todo o país, enfrenta a fúria negacionista de Bolsonaro, que a pretexto de defender a economia, é contra qualquer tipo de isolamento social.

Sérgio Nobre, presidente da CUT, reforçou que, conforme atestam os cientistas, “a medida mais adequada para frear a pandemia é um lockdown nacional de 21 dias”. Ele ressaltou que para isso é preciso que o governo de condições, aprovando um auxílio emergencial digno. “O trabalhador sabe dos riscos de sair, mas vai porque precisa sobreviver e o auxílio emergencial não compra nada. É um desrespeito”, disse o dirigente se referindo aos valores definidos pelo governo para a nova fase, que vão de R$ 150 a R$ 375.

Live e protestos

No dia 24 de março, dia em que o  país chegou a triste marca de 300 mil mortos, a CUT e demais centrais sindicais promoveram atos (com distanciamento) em todo o país e ações nas redes sociais reivindicando vacinas para todos, emprego e um auxílio emergencial de R$ 600.

Algumas  propostas apresentadas pelo Fórum Nacional de Governadores, que reúne 21 governadores estaduais, convergem com as propostas das centrais. Uma delas é o lockdown por 21 dias, com amparo social aos trabalhadores, para que fiquem em casa.

Um ano após Bolsonaro chamar covid de  ‘gripezinha’ Brasil ultrapassa 300 mil mortos

O Brasil ultrapassou nesta quarta-feira (24), a triste marca de 300 mil mortos pela covid-19. Os registros oficiais apontam 300.675 vítimas, de acordo com o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass).

Nas últimas 24 horas o órgão foi notificado de 1.999 mortes, mas o número está defasado, já que o governo impôs novas regras para as notificações sem avisar os estados e municípios.  Horas depois, devido a repercussão negativa, o governo voltou atrás novamente. Portanto, a distorção dos números deve ser corrigida nos próximos dias.

A marca de 300 mil mortes é superada exatamente um ano após o primeiro pronunciamento de Bolsonaro sobre a pandemia. Na ocasião ele chamou a covid-19 de “gripezinha” e disse se tratar de “verdadeira histeria” propagada pela mídia.

De lá para cá os discursos negacionistas e as insensatas aglomerações promovidas por Bolsonaro e seus apoiadores só serviram para agravar a situação do país.

Decisão do STF deve servir de guia para que todos tenham julgamento justo, diz Lula

O ex-presidente Lula comentou o resultado do julgamento do STF que decidiu pela suspeição do juíz Sérgio Moro e anulou o processo do tríplex do Guarujá em postagem no Twitter, na última terça-feira (23).

“Esperamos que o julgamento realizado hoje pela Suprema Corte sirva de guia para que todo e qualquer cidadão tenha direito a um julgamento justo, imparcial e independente, tal como é assegurado pela Constituição da República”.

Na postagem, Lula colou a nota dos advogados de defesa Cristiano Zanin e Valeska Martins.

Para Zanin e Valeska, a decisão do STF é “histórica e revigorante” e comprova que o ex-juiz atuou como adversário político de Lula nas ações da Operação Lava jato em Curitiba.

Na nota oficial, os advogados afirmam: “Sempre apontamos e provamos que Moro jamais atuou como juiz, mas sim como um adversário pessoal e político do ex-presidente Lula, tal como foi reconhecido majoritariamente pelos eminentes Ministros da 2ª. Turma do Supremo Tribunal Federal.”

“Os danos causados a Lula são irreparáveis, envolveram uma prisão ilegal de 580 dias, e tiveram repercussão relevante inclusive no processo democrático do país. A decisão proferida hoje fortalece o sistema de Justiça e a importância do devido processo legal”, diz trecho da nota.

 

Brasil supera 295 mil mortos por covid. ‘País foi abandonado pelo presidente’, denuncia cientista dos EUA

O Brasil ultrapassou, nesta segunda-feira (22), a marca de 12 milhões de infectados e 295 mil mortos por covid-19. Isso, de acordo com os números oficiais fornecidos pelos estados ao Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass). Cientistas apontam que a realidade é seguramente mais trágica, já que a subnotificação, provocada pela baixa quantidade de testes realizados no país, é admitida até mesmo pelo governo negacionista de Jair Bolsonaro.

Em um período de 24 horas morreram mais 1.383 brasileiros, totalizando 295.425 mortos por covid desde o início do surto, em março de 2020. Os números às segundas-feiras ainda são defasados, já que um menor número de profissionais de Saúde trabalha aos domingos, especialmente os de análise clínica e diagnóstica. Os dados tendem a ser corrigidos nos dias seguintes. Também não foram computados os dados do Ceará no boletim de hoje, por problemas técnicos no processamento.

Contudo, o valor já é o maior para uma segunda-feira desde o início da pandemia. Em relação ao número de novos casos, foram registrados 49.293 nas últimas 24 horas, totalizando 12.047.526 desde o início da pandemia. O coronavírus está fora de controle no Brasil desde o fim do ano passado, e a pandemia mostra clara tendência de agravamento. Hoje, o país vive o pior momento do surto e também é o epicentro da pandemia no mundo. Há cerca de uma semana mais de 20% das mortes diárias de todos os países ocorrem no Brasil.

Pior momento da covid no Brasil

A última semana manteve o prognóstico de piora na pandemia e foi a mais letal e com maior número de casos de covid-19. O Brasil supera recordes diários da doença desde a terceira semana de fevereiro. Em sete dias, no último período, foram 15.661 mortes e 511.524 casos. Pela terceira semana seguida morreram mais de 10 mil brasileiros e, pela segunda semana, foram notificados mais de meio milhão de novos infectados.

Com a covid fora de controle no Brasil, cresce a pressão sobre Bolsonaro. O presidente, desde o início da pandemia, nega a gravidade da doença – chegou a dizer que não morreriam mais de 800 pessoas, como se fosse pouco –, desdenha das vítimas, ridiculariza o uso de máscaras protetivas, divulga mentiras para atacar vacinas, provoca e estimula aglomerações. Para completar, adota uma defesa “messiânica” de medicamentos comprovadamente ineficazes contra a covid-19 como se fossem “milagrosos” – como a hidroxicloroquina e a ivermectina.

Sem comando

A condução da pandemia por Bolsonaro foi e segue de forma errática. Três ministros da Saúde já foram demitidos durante a pandemia, dois deles – Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich – por se negarem a seguir Bolsonaro no desrespeito à ciência. Já o general Eduardo Pazuello é investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e mantém postura de total subserviência ao presidente. Ao assumir interinamente, em maio de 2020, eram pouco mais de 15 mil mortos no Brasil. Nas mãos de Pazuello e Bolsonaro, estão ao menos 280 mil mortes.

Mesmo com Pazuello já descartado, ele segue no cargo. Bolsonaro estaria tentando arrumar alguma forma de preservar seu foro privilegiado, temendo as consequências de sua atuação desastrosa diante do ministério.

Risco ao mundo

Hoje, o Brasil é um dos países que mais sofre restrições à entrada de seus cidadãos em viagens pelo mundo, em razão da falta de controle sobre a covid. A comunidade internacional vai se fechando quase que totalmente para o país, enquanto os vizinhos sul-americanos se articulam para fechar as fronteiras terrestres. A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu que o Brasil representa um risco para o continente e para o mundo. Com o vírus circulando com grande intensidade e sem medidas efetivas do governo central de combate ao vírus, criam-se as condições para o surgimento de novas mutações do coronavírus. O receio é o do desenvolvimento de resistência às vacinas que já existem e que já consumiram grande soma de recursos e estudos em escala mundial.

Abandonados

O epidemiologista da Universidade Johns Hopkins Eric Feigl-Ding, um dos responsáveis pelo monitoramento da covid-19 no mundo, divulgou uma série de opiniões duras contra Bolsonaro. “Quero oferecer uma mensagem de esperança ao povo do Brasil. O mundo vê as dificuldades que vocês passam. Conversei com colegas da OMS e também no governo norte-americano. O mundo não esqueceu de vocês, mesmo que seu líder as vezes o faça (…) Bolsonaro é a pessoa que líderes de todo o mundo precisam chamar e pressionar. Ele está literalmente impedindo esforços para melhorar a situação. Se a crise continuar no Brasil, temo pela estabilidade do país.”

“Não acredito em destino fatal. ‘Não existe destino, se não o que construímos’. O Brasil precisa de ajuda, o Brasil precisa de mudança. O Brasil precisa de liderança que coloque a vida humana como prioridade, para colocar fim no sofrimento dos pobres. Que Deus e o mundo possa ajudar o povo brasileiro”, completa o cientista norte-americano.

 

Vagas para a indústria em várias regiões de São Paulo

A Marilac, agência de consultoria e recursos humanos, está com várias vagas para o setor administrativo de indústrias.

Acompanhe abaixo as oportunidades:

Analista e Auxiliar Administrativo

Analista e Auxiliar Financeiro

Analista e Auxiliar de Vendas

Analista e Auxiliar Fiscal

Analista e Auxiliar PCP

Analista e Auxiliar Contábil

Analista e Auxiliar de Compras

A agência atende indústrias dos mais diversos segmentos – químico, farmacêutico, plástico, metalúrgico, dentre outros- e tem vagas para o setor produtivo e administrativo.

Para se candidatar basta enviar o currículo para o e-mail rh@marilaccconsultoria.com.br ou ligar para o tel. (11) 3508-8953, das 8h às 12h.

Assembleia decisiva do setor farmacêutico será dia 28

Após algumas conversas com os empresários do setor farmacêutico, o Sindicato quer discutir com os trabalhadores os rumos desta campanha salarial.

A assembleia será virtual, no próximo domingo, 28 de março, às 10 horas. Para participar é preciso se cadastrar antecipadamente neste link.

As principais reivindicações do setor são ganho real de 3%, reajuste de 10% no piso salarial e PLR equivalente a dois pisos salariais.

Setor cresce na crise

O setor farmacêutico é um dos únicos setores da economia que continua crescendo em plena crise. A indústria farmacêutica registrou crescimento de 12,13% em 2020 (R$ 126 bilhões). Em 2019 o crescimento registrado foi de 9,25%.

O aumento de vendas em unidades foi de 8,33% (R$4,7 bilhões). O dobro do que o registrado em 2019 (4,66%). A capacidade instalada da indústria segue estável em 76,8%. Foram gerados mais 1.337 postos de trabalho no estado de São Paulo.

Os dados são do Dieese e mostram que a indústria farmacêutica não foi afetada pela pandemia. “Mesmo com o dólar nas alturas e a dependência de insumos importados, o setor continua crescendo e melhorou sua performance durante a pandemia”, afirma Deusdete José das Virgens, diretor do Sindicato e coordenador de Finanças da Fetquim.

CUT divulga nota em defesa da vida e do auxílio de R$ 600

Na quinta-feira (18), dia em que morreram 2.659 brasileiros e brasileiras por complicações causadas pela Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, o governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL) editou a Medida Provisória (MP) nº 1.039/2021, que determina uma nova fase do auxílio emergencial reduzindo o valor pago no ano passado, de R$ 600, para apenas R$ 250 e o número de trabalhadores e trabalhadoras desempregados e informais com direitos ao benefício.

O governo também reduziu o valor recebido pelas mulheres chefes de família de R$ 1.200 para R$ 375 e as cotas individuais de R$ 600 para R$ 150,00. E, mesmo com valores absolutamente insuficientes para uma pessoa sobreviver, Bolsonaro reduziu o número de cotas por família de 2 para apenas 1 cota, ou seja, apenas R$ 250 por família. Como se não bastasse, incluiu critérios de renda, para reduzir o público que terá acesso ao benefício que será de apenas quatro parcelas.

De forma cruel, o governo Bolsonaro condena as classes populares a viverem na miséria e a passarem fome no momento em que o país enfrenta a segunda onda da pandemia, com média diária acima de 2.000 mortos.

Ao mesmo tempo, Bolsonaro mantém sua postura negacionista, provocando aglomerações e sabotando as medidas de isolamento social decretadas por governadores e prefeitos que tentam reduzir as altas taxas de contaminações e mortes. Nos hospitais faltam leitos de enfermarias e de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), medicamentos, oxigênio e insumos para tratar os pacientes. O colapso do sistema de saúde se espalhou pelo país e a classe trabalhadora é a mais atingida.

Para a CUT, é urgente um efetivo lockdown que amplie o isolamento social para pôr fim a esta tragédia e acabar com o sofrimento e as mortes promovidas por esse genocídio contra o povo brasileiro.

A direção Executiva Nacional da Central, considera que o auxílio emergencial, dentre outras medidas, é fundamental para assegurar condições básicas de sobrevivência de milhões de trabalhadores e trabalhadoras desempregados e informais para que eles possam ficar em casa.

E razões para isso não faltam. Somada à tragédia provocada pela pandemia, o desemprego bate recordes históricos e hoje atinge 13,9 milhões de pessoas. Grande parte de quem ainda trabalha, enfrenta a informalidade e trabalhos precários.

A inflação também disparou. Em um ano, os alimentos aumentaram 15,17%. Os produtos mais consumidos pelas famílias de trabalhadoras e trabalhadores chegaram a aumentar mais de 23% em 12 meses.

Esse é o resultado da política econômica desastrosa do governo. Bolsonaro que causou a maior queda do Produto Interno Bruto (PIB) em 30 anos, aumentou a forme, a pobreza e o desemprego.

Recursos para investir na proteção da população existem!

O movimento sindical apresentou diversas propostas de como financiar políticas de proteção à renda dos trabalhadores e trabalhadoras, ao emprego e à vida. Mas o governo Bolsonaro prefere deixar os trabalhadores e trabalhadoras passando fome para agradar o mercado financeiro e para manter formas de drenar os recursos públicos para o setor privado, com as reformas neoliberais e as privatizações.

A CUT reafirma sua posição pela manutenção do auxílio emergencial de R$ 600 sem critérios que excluam todos e todas que precisam de proteção nesse momento.

A CUT convoca todos os Sindicatos filiados para mobilizarem os trabalhadores e trabalhadoras, formais e informais, contra a ação destruidora do governo Bolsonaro.

Neste sentido, a CUT orienta todos os Sindicatos filiados a ampliar a organização e mobilização para o lockdown dos trabalhadores do dia 24 de março! Nesse dia, todos os trabalhadores e trabalhadoras devem ficar em casa em protesto contra o abandono promovido pelo governo e demonstrar a preocupação com o avanço da pandemia.

Fora Bolsonaro!

Auxílio emergencial de R$600!

Vacina para todos já!

Executiva Nacional da CUT

Padilha apresenta PL para acabar com carência de contribuições ao INSS durante pandemia

Sensível à denúncia apresentada pela FETQUIM sobre os 6,1 milhões de brasileiros que perderam a proteção social por não conseguirem manter o período de carência exigido pelo INSS, o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) apresentou nesta semana projeto de lei 941/21 que resolve o problema.

O projeto apresentado por Padilha pede a suspensão do período de carência do auxílio saúde junto ao INSS enquanto durar a pandemia de Covid. “Exigir carência para o acesso ao auxílio doença por parte dos trabalhadores é agravar ainda mais o já trágico quadro social para milhões de famílias brasileiras”, afirma o deputado.

De acordo com levantamento realizado pelo pesquisador de Saúde da UNB e consultor da FETQUIM, Remígio Todeschini, existem 6,1 milhões de brasileiros excluídos do INSS por não conseguirem cumprir com a carência de 12 contribuições seguidas para obter benefícios, como auxílio doença e auxílio maternidade, entre outros. Relembre aqui.

O projeto segue para avaliação do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a fim de dar urgência ou não em sua tramitação.