Reajuste salarial é a pauta prioritária do setor químico

A meta do governo era fechar o ano com uma inflação menor que 4%.  Mas em julho os índices já estavam bem perto de 9%.  Os preços dispararam e o trabalhador já não está mais conseguindo pagar as contas.

O reajuste salarial – com reposição integral da inflação –  é a principal pauta do setor químico que já começa a organizar a campanha salarial 2021.

O nosso Sindicato e os outros sindicatos que compõem a  Fetquim (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico), já estão se organizando para definir a pauta de reivindicações e pressionar os patrões pela reposição integral da inflação.

Acompanhe as notícias atualizadas do setor aqui no site, no aplicativo do Sindicato e nas redes sociais.

Renda do trabalhador cai e pobreza cresce

A renda média do trabalho caiu 8% de 2019 para 2020 na região metropolitana de São Paulo, segundo pesquia da Fundação Seade.  Essa queda atingiu “todos os segmentos populacionais e toda as formas de inserção no mercado de trabalho”. As consequências foram aumento da pobreza e da desigualdade.

De acordo com o estudo da fundação, vinculada ao governo estadual, somadas as reduções da ocupação e do rendimento, “o impacto sobre a renda domiciliar per capita foi forte, com redução de 23% no período”. Com isso, mais da metade das famílias na Grande São Paulo teve menos recursos em 2020.

A queda na renda do trabalho foi generalizada, aponta o estudo. Mas quem permaneceu no mesmo trabalho teve perda menor, de 9,9%. Já os que mudaram sofreram redução de 18,1%. A diferença entre os que não mudaram e os que saíram do emprego foi de 71%, ante 56% em 2019.

*Com informações da Rede Brasil Atual

Novas manifestações contra Bolsonaro já têm data: 18 de agosto

A CUT e as demais centrais sindicais estão convocando novas manifestações no dia 18 de agosto. Será um dia de greve dos servidores públicos em todo o Brasil contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 32, que trata da reforma Administrativa.

De acordo com o presidente da CUT, Sérgio Nobre, a luta em defesa do serviço público é de todos porque assim como as outras pautas afeta toda a classe trabalhadora. “Todas as nossas pautas mais urgentes como a luta contra as privatizações, em defesa do auxílio emergencial de R$ 600, por vacina já para todos, em defesa do emprego, contra a carestia e a inflação, estão interligadas com a luta dos servidores porque afetam diretamente os trabalhadores”.

Segundo o presidente da CUT, as centrais sindicais já estão organizando os trabalhadores das diversas categorias para realizar atos, panfletagens, carreatas e  protestos, a exemplo das manifestações anteriores, que somadas levaram milhões de brasileiros às ruas contra a política do governo  Bolsonaro.

Sérgio Nobre afirma que é urgente a necessidade de o Brasil sair do caos em que se encontra, de negacionismo científico e econômico, já que o governo federal  negligencia o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus, que resultou na morte de mais de 550 mil brasileiros.

7 de setembro

No dia em que se celebra a independência do Brasil, 7 de setembro, quando tradicionalmente, os movimentos sociais promovem o Grito do Excluídos, também serão realizados protestos em todo o Brasil pelo #ForaBolsonaro.

*Com informações da CUT

Lula amplia vantagem para 2022 e rejeição contra Bolsonaro cresce

O ex-presidente Lula ampliou a vantagem sobre Jair Bolsonaro (ex-PSL), rejeitado por mais de 60% dos brasileiros, de acordo com pesquisa realizada entre os dias 26 e 29 de de julho pelo Atlas Político.

Lula tem 49,2% de intenção de votos contra 38,1% do atual presidente da República, num eventual segundo turno – uma vantagem de 10,1%. Na pesquisa anterior Lula ganharia com uma diferença de 4,7% votos. Neste cenário, brancos e nulos somariam, 12,8%.

No primeiro turno Lula também está à frente de todos os candidatos, com 39,1% dos votos. Ele é seguido por Bolsonaro (35,9%); Ciro Gomes (6,2%); João Doria (3,5%); Eduardo Leite (3,1%); o apresentador sem partido, Danilo Gentili (2,3%); Luiz Luiz Henrique Mandetta (2,3%); o também apresentador Datena (1,6%) e Tasso Jereissati (1,3%).

Segundo a mesma pesquisa a rejeição a Bolsonaro está em 62% contra 36% de aprovação. Uma alta de cinco pontos percentuais em relação a maio, quando a CPI da Covid-19 começou. Este alto índice de rejeição levaria o atual presidente a perder de outros possíveis adversários na corrida presidencial.

Bolsonaro promove novo pente-fino no INSS

Os beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que recebem o auxílio-doença estão passando por mais um pente-fino promovido pelo governo Bolsonaro em plena pandemia.

Os comunicados vêm sendo enviados há seis meses por carta, e-mail e por meio de instituições bancárias onde o benefício é creditado. Somente em julho, 170 mil segurados foram convocados para perícia.

Para evitar o corte do benefício, o beneficiário precisa manter seus dados atualizados no INSS e responder prontamente à convocação.

Quem já recebeu o aviso deve ficar atento, pois a perícia deve ser agendada em até 30 dias a partir do recebimento do comunicado, lingado para o fone 135, das 7h às 22h, de segunda a sábado.

O agendamento também pode ser feito pelo site Meu INSS ou pelo aplicativo de celular. Basta informar o CPF e a senha e clicar em “agendar perícia”. Caso não possa comparecer, o beneficiário deve reagendar a perícia, pois se faltar pode ter o pagamento do benefício bloqueado.

No dia da perícia é necessário levar todos os documentos disponíveis, inclusive laudos médicos e atestados que possam comprovar a incapacidade.

Se o benefício for negado o segurado pode recorrer pelo “Meu INSS”, fone 135, ou judicialmente.

Falso argumento

O argumento do governo para mais essa operação pente-fino é evitar fraudes e outras irregularidades. De acordo com especialistas em Previdência, a intenção  real é   ‘eliminar’ benefícios e tocar adiante o desmonte do INSS, que já vem sendo sucateado desde o governo Temer (MDB).

*Com informações da CUT

Variante Delta preocupa o mundo

A variante indiana –  Delta –  já circula em 132 países, incluindo o Brasil,  e assusta o mundo todo.

Segundo especialistas, essa variante tem acometido inclusive quem já tomou a vacina contra a Covid-19  e provoca um quadro de  doença mais sério do que as anteriores e os casos entre vacinados podem ser tão transmissíveis quanto entre os não vacinados.

O Brasil já registrou 247 casos dessa variante e contiua cometendo os mesmos erros no enfrentamento à crise sanitária. Vários estados flexibilizaram as medidas restritivas com a volta da abertura do comércio, bares e restaurantes funcionado 100%.

No final de semana, muitos registros de festas clandestinas em várias partes do país sem nenhuma fiscalização. Gestores públicos como é o caso do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), anunciam que a partir de novembro não será mais obrigatório o uso de máscara em alguns pontos da cidade. A medida vem sendo duramente criticada por especialistas.

24 razões para você ir às ruas no #24JForaBolsonaro

No próximo sábado (24) serão realizados centenas de atos em todo o país e no exterior pelo impeachment de Bolsonaro. Os organizadores avaliam que serão as maiores mobilizações pelo ‘Fora Bolsonaro’ já realizadas até agora.

Motivos para pedir a destituição do pior presidente da história do Brasil não faltam. Desde que assumiu a presidência da República, ele afundou a economia, aumentou o desemprego, colocou o Brasil de volta ao mapa da fome, atacou a democracia e retirou direitos trabalhistas, dentre tantas outras maldades.

Cansado de tantos desmandos o povo decidiu sair às ruas para pedir pelo ‘Fora Bolsonaro’ e, se você ainda tem dúvidas, o Portal CUT listou 24 razões para você protestar.

01 – Governo genocida e negacionista

Já são quase 550 mil mortos desde que a pandemia do novo coronavírus chegou e até agora Bolsonaro defende um tal tratamento precoce com a prescrição de remédios ineficazes.

Para piorar a situação, enquanto países de todo o mundo começavam a imunizar as suas populações, Bolsonaro demorou em iniciar a compra de vacinas, defendendo a “imunidade de rebanho” e atrasando propositalmente  a imunização dos brasileiros.

02 – A volta da inflação

Nos últimos 12 meses, o índice da inflação no país chegou a 8,35%. O trabalhador perdeu o poder de compra e as famílias brasileiras se endividaram.

03- Alta nos preços dos alimentos

O brasileiro trocou a carne e o frango pelo ovo, e não está conseguindo comer proteínas em quantidade suficiente, como recomendam os médicos.

Os preços do arroz, do óleo de cozinha, entre outros alimentos, dispararam deixando o prato do brasileiro mais magro. Em 2020 tudo ficou mais caro. A carne suína subiu 29,5%; o frango (17,1%); a carne bovina (16,2%); e o ovo (11,4%).

04- Aumentos dos combustíveis, gás de cozinha e contas de luz

Nos últimos 12 meses a alta chegou a 43,92%. O botijão de gás já subiu 57% durante o governo Bolsonaro e chega a R$ 125 em alguns locais.

As contas de luz também dispararam. Somente no mês passado, o governo reajustou a bandeira vermelha, a mais cara cobrada sobre a conta, em 20%.

05 – O Brasil de volta ao Mapa da Fome

O Brasil havia saído do Mapa da Fome, em 2014, no governo Dilma Rousseff (PT). Com Bolsonaro, quase 50 milhões de brasileiros passam fome ou não comem o suficiente. Entre 2018 e 2020, 7,5 milhões de brasileiros passaram ao menos um dia inteiro sem se alimentar. Quase um quarto dos brasileiros (23,5%) passou por insegurança alimentar moderada (dificuldade e restrição no acesso a alimentos – não faz as 3 refeições por dia), entre 2018 e 2020, o que significa ao todo 49,6 milhões de pessoas.

06 – Desemprego recorde

A Taxa de desemprego bate recorde, vai a 14,7% e atinge 14,8 milhões de trabalhadores. A taxa de subutilização, de 29,7%, atingiu 33,3 milhões de pessoas . A informalidade chegou a 39,8% da população ocupada, ou 34,2 milhões de trabalhadores informais, fazendo bicos para sobreviver. A taxa de desalentados pessoas que desistiram de procurar emprego depois de muito tentar, atingiu 6 milhões de trabalhadores no trimestre encerrado em abril.

07 – Corte no auxílio emergencial

Bolsonaro reduziu a quantidade de pessoas com direito ao auxílio emergencial e também o valor do benefício. Passaram a receber apenas pessoas que moram sozinhas (R$ 150 por mês), as mulheres chefes de família (R$ 375 por mês) e as famílias com mais de duas pessoas (R$ 250 a cada mês). Antes, graças a luta da dos movimentos sociais e ao Congresso Nacional, valores eram de R$ 600 e R$ 1.200 (para mães solo).

08 – Fim da Política de Valorização do Salário Mínimo

Bolsonaro acaba com a Política de Valorização do Salário Mínimo, criada por Lula, em 2003.  Com o fim desta política, aposentados e pensionistas não terão mais aumento real. Neste ano, o piso nacional (R$ 1.100) ficou abaixo da inflação, com reajuste de 5,26%, enquanto o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior foi de 5,45%. O reajuste previsto para 2022 é de 4,3% sobre o valor atual, mais de duas vezes menor do que o INPC acumulado em 12 meses, que está em 9,22%.

09 – Corrupção no Ministério da Saúde

As denúncias de compra de vacinas Covaxin e Astrazeneca em que funcionários e militares que atuam no Ministério da Saúde pediram propina para negociar a compra, evidenciam os casos de corrupção no governo Bolsonaro, que inclusive foi alertado e nada fez.

10 – Rachadinhas da família Bolsonaro

Além do senador, Flávio Bolsonaro, acusado de promover a rachadinha em seu gabinete quando era deputado estadual do Rio de Janeiro, agora é o próprio presidente da República, Jair Bolsonaro, que é denunciado pela prática de pedir devolução de parte de salários dos seus assessores, quando era deputado federal. Gravações divulgadas pelo UOL, revelam que o presidente participava diretamente do esquema ilegal de rachadinha, de 1991 a 2018.

11- Reforma da Previdência

reforma da Previdência, em 2019, aumentou o tempo de contribuição; reduziu o valor a ser recebido; viúvas só receberão 60% do benefício e seus filhos 10% cada um; obrigou a uma idade mínima de 62 anos para as mulheres e 65 anos para os homens, e determinou que o teto do benefício seja pago somente após 40 anos de contribuição, além de diversas maldades.

12 – Destruição do Meio Ambiente

O desmatamento na Amazônia cresceu 70% no governo Bolsonaro, somente entre 2018 e 2019. Já em 2020, os focos de incêndio aumentaram 30% . Foi o maior número de focos de queimadas em uma década. Além do recorde de desmatamento, o ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, está sendo investigado pela Polícia Federal, por favorecer madeireiros a exportar madeira ilegal da Amazônia, e só foi demitido após pressão de ambientalistas do Brasil e do mundo todo.

13 – Cortes no SUS e na Educação

O Orçamento da União de Bolsonaro para o ano que vem, apresentado e aprovado pelo Congresso Nacional, na semana passada, corta até R$ 36 bilhões dos recursos para a saúde. O Ministério da Educação teve R$ 2,7 bilhões bloqueados no orçamento deste ano, o equivalente a 30% do total bloqueado de todas as pastas.

14 – Carteira Verde e Amarela e o fim vale –refeição e alimentação

O governo não desiste de implantar a  Carteira Verde e Amarela que prevê a contratação de jovens de 19 a 29 anos e pessoas maiores de 55 anos, com menos direitos, como FGTS menor, entre outros benefícios. A medida pode fazer com que empresas troquem os trabalhadores que ganham melhores salários por outros com menor ganho. Outra medida do governo é acabar com a isenção tributária de empresas que pagam os vales refeição e alimentação, o que pode pôr fim ao benefício que atende 22,3 milhões de trabalhadores.

15 – Reforma Administrativa (PEC nº 32)

A reforma Administrativa acaba com a estabilidade do servidor público que ficará à mercê do governo de plantão, o que pode aumentar os casos de corrupção. A proposta do governo é o desmonte do serviço público para que, sem pressão da sociedade, o governo passe para a iniciativa privada tudo que hoje é gratuito, como a educação, a saúde, a previdência, a segurança, as estatais e os órgãos de controle que fiscalizam o próprio governo.

16 – Desmonte do INSS

A fila de espera dos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) chega a quase 2 milhões, mas o governo Bolsonaro não repõe quase a metade dos servidores do órgão que se aposentaram nos últimos anos. Dez mil trabalhadores, entre servidores públicos e terceirizados, saíram porque pediram demissão ou se aposentaram e não foram substituídos porque não teve concurso público. O quadro de pessoal caiu de 33 mil para 23 mil nos últimos cinco anos. Em compensação, o governo contratou três mil militares (sua base de apoio) para o INSS.

17 – Privatização da Eletrobras

venda da Eletrobras deve prejudicar 99,7% da população brasileira que é consumidora de energia elétrica. A projeção da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) é de que as contas de luz subam entre 16% a 17% em todo o território nacional.

18 – Privatização do saneamento

Bolsonaro sancionou a lei que estabeleceu um novo marco regulatório para o saneamento básico do país, o  que facilita a privatização do setor. Para especialistas, as consequências para a população serão tarifas mais caras, menos investimento em tratamento de esgotos, mais desperdício de água e aumento de doenças decorrentes da falta de saneamento básico.

19 – Ataques à democracia

Bolsonaro vem, com frequência, afirmando que as eleições de 2018 teriam sido fraudadas. Entretanto, em nenhum momento apresenta provas. Ele questiona a validade das urnas eletrônicas em contraponto à segurança do sistema atestada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que lacra urnas e realiza uma série de conferências abertas à sociedade civil.

Em outubro de 2019, Bolsonaro publicou em suas redes sociais um vídeo em que se comparava a um leão cercada por hienas representadas por partidos políticos de oposição, a CUT, a CNBB e o Supremo Tribunal Federal (STF). Antes, em outubro de 2018, seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, disse que bastaria um cabo e um soldado para fechar o Supremo.

20 – Militarização do governo

Além da contratação de três mil militares para o INSS, o governo de Jair Bolsonaro é o que mais tem representantes das Forças Armadas em cargos públicos. Até o ano passado eram 6.157 militares (+ 108% entre 2016 e 2020), segundo o  estudo A Militarização da Administração Pública no Brasil: Projeto de Nação ou Projeto de Poder?, do cientista político William Nozaki, que trata da presença dos militares no governo Bolsonaro. As Forças Armadas são também o grupo com maior presença na esplanada ministerial: até o final de 2020 esse segmento ocupou 10 ministérios.

21- Defesa do voto impresso

Bolsonaro usa a defesa do voto impresso como estratégia para se manter no poder, dizendo que as urnas eletrônicas não são confiáveis e auditáveis. Uma mentira porque urnas eletrônicas são passíveis de auditoria. Ainda assim, ele quer que a partir da eleição presidencial de 2022, os números que cada eleitor digita na urna eletrônica sejam impressos e que os papéis sejam depositados de forma automática numa urna de acrílico, para que em caso de denúncia de fraude, os votos possam apurados manualmente. Sem comprovar que as urnas eletrônicas são passíveis de fraude, Bolsonaro ameaça a democracia, dizendo que as eleições presidenciais do próximo ano podem não ser realizadas e que se este tipo de votação for mantida ele sai da disputa eleitoral, atiçando assim seus seguidores contra o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

22 – Ataques à cultura

A lista de ataques ao setor cultural é gigantesca. Usando o fundamentalismo religioso e o discurso moral como justificativa, ele acabou com o Ministério da Cultura; mentiu ao dizer que Lei Rouanet transferia recursos do governo federal diretamente para os artistas, quando, na verdade, o programa concede isenção fiscal para empresas que patrocinem projetos culturais.

Em seu primeiro ano de governo cortou orçamento e deixou de investir mais de R$ 700 milhões no setor de audiovisual. Suspendeu um edital da Agência Nacional do Cinema (Ancine) para séries que seriam exibidas na TV pública, com temáticas raciais e LGBTs. Fez a  Caixa Cultural, o Banco do Brasil e a Petrobras cancelarem  e censurarem eventos, além de suspender pagamentos (Petrobras) de obras que abordam a questão de gênero ou o autoritarismo.

23 – Ataques racistas  

O presidente Jair Bolsonaro  perguntou, no último dia 8 deste mês,  a um apoiador como estava a “criação de baratas ” ao apontar para o cabelo do rapaz, sugerindo que o  homem tomasse ivermectina, para acabar com possíveis vermes.

Bolsonaro em resposta à cantora Preta Gil, em 2011, disse que “ educou bem” os seus filhos e por isso, eles jamais namorariam uma mulher preta.

Outro ataque ocorreu em uma palestra no Rio de Janeiro, em 2017. Bolsonaro disse que foi a uma quilombola, em Eldorado Paulista. Aos presentes afirmou: “Olha, o afrodescendente mais leve lá pesava 7 arrobas. Não fazem nada. Eu acho que nem para procriador ele serve mais”. Por esta fala ele foi condenado pela Justiça a pagar R$ 50 mil para o Fundo de Defesa dos Direitos Difusos.

Em 2015, Bolsonaro afirmou a um jornal que imigrantes e refugiados vindos da África seriam a “escória do mundo”. Ele também disse que jamais “entraria em um avião pilotado por um cotista, nem aceitaria ser operado por um médico cotista”.

Além de ofender pretos e pretas, Bolsonaro ofendeu os indígenas, durante transmissão em suas redes sociais, dizer: “Com toda a certeza, o índio mudou. Está evoluindo. Cada vez mais o índio é um ser humano igual a nós”. O presidente também atacou a jornalista Thais Oyama, brasileira, descendente de japoneses, ao afirmar que “no Japão, ela morreria de fome com jornalismo”. Ele também ofendeu um homem de feição oriental, que não sabia falar o idioma português, fazendo gestos com os dedos insinuando sobre o tamanho do órgão genital.

Bolsonaro chamou o governador do Maranhão, Flavio Dino, de “paraíba”, de forma pejorativa. A lista de afirmações racistas e preconceituosas de Bolsonaro também é interminável…

24 – Misógino e homofóbico

O presidente é misógino e homofóbico. Bolsonaro costuma ofender jornalistas mulheres em suas entrevistas coletivas; disse que sua filha foi uma ‘fraquejada’ após ter quatro filhos; em 2014, disse à deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) que não a estupraria porque ela era feia, dentre inúmeras outras aberrações.

 

Brasileiros trocam a carne por frango e ovos, devido ao preço

O consumo da carne no Brasil caiu 5% em 2020. É a maior queda desde 2008 e o 4º ano seguido de redução de consumo, segundo dados compilados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), a pedido do Poder 360.

Em busca de proteínas mais baratas, que caibam no orçamento, os brasileiros estão trocando a carne bovina por ovos e frango, que também subiram de preço.

O consumo de ovos (251 unidades per capita) subiu 9% em 2020. O de frango subiu 7%, para 45 kg por pessoa. Os números são da Associação Brasileira da Proteína Animal (ABPA).
Em 2020 tudo ficou mais caro por causa do custo dos insumos, muitos deles importados, para a criação dos animais e alta demanda externa de países como a China. A carne suína subiu 29,5%; o frango (17,1%); a carne bovina (16,2%); e o ovo (11,4%).

O presidente da ABPA, Ricardo Santin, afirmou ao Poder360 que esse cenário permanecerá mesmo depois da pandemia: “Vai haver um ‘boom’ ainda maior no consumo de frango, suíno e de ovos”.
Na avaliação do especialista, a chegada da crise acelerou um rearranjo na participação dos diferentes tipos de proteína na cesta de compras da população. Segundo estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o brasileiro consumirá neste ano a menor quantidade de carne vermelha por pessoa em 25 anos.

Com informações do Poder360

Governo Bolsonaro compra máscaras KN95 superfaturadas

19Máscaras do tipo KN95 adquiridas pelo ministério da Saúde  e distribuídas a profissionais na linha de frente de enfrentamento da Covid-19 custaram 29% mais ao governo brasileiro do que a uma empresa privada que as adquiriu na mesma época, do mesmo importador e do mesmo fornecedor. A denúncia foi feita pelo UOL.

O governo pagou US$ 66 milhões por 40 milhões de máscaras em abril do ano passado, quando poderia ter pago US$ 51,2 milhões, uma diferença de US$ 14,8 milhões, diz a reportagem.

De acordo com documentos obtidos pela reportagem, o governo pagou US$ 1,65 por máscara KN95, ou R$ 8,65, pela cotação no momento da compra, como revela o contrato assinado com a 356 Distribuidora, Importadora e Exportadora, representante no Brasil da empresa de Hong Kong Global Base Development HK Limited.

No mesmo mês, a mesma empresa importou 200 mil máscaras KN95 para um grupo privado, por US$ 1,28 cada, ou R$ 6,71.

Caso o mesmo preço tivesse sido ofertado pela 356 Distribuidora ao governo brasileiro, o país teria economizado US$ 0,37 (R$ 1,93) por máscara, ou US$ 14,8 milhões (R$ 77,5 milhões na cotação da época), se considerado o valor total da transação.

Atos Fora Bolsonaro estão confirmados para sábado, 24  

Já tem mais de 120 atos pelo ‘Fora, Bolsonaro’ confirmados para o próximo sábado (24), em centenas de cidades do Brasil e no exterior.

A pauta do dia nacional de mobilização é pelo impeachment já, contra o desemprego e a fome; pelo auxílio de R$ 600 até o fim da pandemia; vacina já para todos e contra a reforma Administrativa e as privatizações.

De acordo com os dirigentes da CUT, a lista de atos vai aumentar ainda mais e o #24J vai ser muito maior do que os atos realizados nos dias 19 de junho e 3 de julho porque os sindicalistas e representantes dos movimentos populares estão em suas bases convocando o povo e falando sobre a importância de realizar uma grande manifestação para obrigar o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) a pautar um dos 120 pedidos de impeachment que estão engavetados.

Dentre as muitas razões citadas pelas lideranças da Central para justificar o pedido de impeachment, três se destacam:

1- as denúncias contra o governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL) de cobrança de propina para a compra de vacinas contra a Covid-19, que resultou na morte de milhões de pessoas em decorrência da doença;

2 – a má gestão e a inoperância do governo no combate a pandemia,

3 – a falta de políticas efetivas contra a fome, a miséria e o desemprego,

Em São Paulo, a concentração será na avenida Paulista. Participe!