Bolsonaro passa vergonha em Nova York porque não se vacinou

Bolsonaro foi impedido de entrar numa pizzaria em Nova York porque não se vacinou. Junto com sua equipe comeu pizza na calçada e virou chacota na internet.

Ele está na cidade americana desde domingo (19) para participar da Assembleia Geral da ONU e só conseguiu viajar para os Estados Unidos depois que a ONU voltou atrás na exigência de que viajantes estrangeiros estivessem vacinados. Na sede da ONU ele não precisa apresentar comprovante de vacinação, mas nos restaurantes ele não entra.

Dirigente dos químicos à frente da IndustriALL Global

Lucineide Varjão, diretora do nosso Sindicato e  ex-presidenta da Confederação Nacional do Ramo Químico da CUT (CNQ) foi eleita esta semana para ocupar o cargo de vice-presidenta da IndustriALL Global Union na América Latina e Caribe, organização internacional que reúne 51 milhões de trabalhadores.

É a primeira mulher a ocupar uma das vice-presidências da IndustriALL Global Union. A eleição da chapa contou com 97,23% dos votos. O 3º Congresso da IndustriALL ocorreu virtualmente, nos últimos dias 14 e 15 de setembro.

A presidência global da entidade segue com Jörg Hofmann. A estrutura da organização é composta por seis vice-presidências, com representantes das diferentes regiões globais.

Lu Varjão  ocupará, pelos próximos quatro anos, uma dessas vice-presidências representando a América Latina e o Caribe.

Setor químico aprova pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2021

O setor químico se reuniu ontem (9), em assembleia virtual, para discutir e aprovar a pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2021.

A pauta deste ano contempla reposição integral da inflação e mais 3% de aumento real, reajuste de 10% nos pisos salariais e PLR equivalente a dois pisos salariais reajustados. O Sindicato também vai cobrar a renovação da Convenção Coletiva integral por mais dois anos (2021-2023).

De acordo com o dirigente Deusdete José das Virgens, que também integra a direção da Fetquim (Federação dos trabalhadores do Ramo Químico), em conversas paralelas, a bancada patronal chegou a cogitar alterar direitos da convenção dos químicos.  “Nós não vamos permitir isso.  Nossa convenção tem mais de 80 cláusulas que protegem os trabalhadores e é considerada uma das melhores do Brasil. Vamos bater forte nisso”.

Edna Amaral, secretária de Organização do Sindicato, lembrou que os trabalhadores têm sentido no bolso a inflação.  “Está difícil pagar a luz e ir ao supermercado.  A conta não fecha porque a inflação está alta”, explicou.

Hélio Rodrigues, coordenador-geral, lembrou que para a data-base do setor (1º de novembro), a inflação acumulada deve fechar em torno de 9% e que não existe possibilidade de conversa com a bancada patronal, sem reposição integral da inflação.

Atendendo as novas exigências de segurança, por conta da Covid-19, a assembleia de votação da pauta foi realizada virtualmente.   Hoje (10) a pauta dos químicos foi entregue aos representantes dos patrões via conferência virtual também.

Acompanhe diariamente notícias atualizadas da Campanha Salarial nas redes sociais e no aplicativo do Sindicato.

Fotos: Jordana Mercado

 

Eurofarma vai produzir vacina da Pfizer  

A Pfizer anunciou parceria com a Eurofarma para a fabricação de mais de 100 milhões de doses da vacina contra a Covid ainda neste ano de 2021.

A Eurofarma é uma empresa da base dos Químicos de São Paulo e esse acordo deve incrementar a contratação de novos trabalhadores. “Sem dúvida uma boa notícia neste momento de forte desemprego. Essa produção deve exigir muitas contratações e o trabalhador químico só tem a ganhar com isso. Além disso, a produção de vacinas no Brasil é muito importante para todos nós”, avalia Deusdete José das Virgens,  que é diretor do Sindicato,  trabalhador da Eurofarma e secretário de Finanças da Fetquim

De acordo com a Pfizer essa vacina “ao invés de inserir o vírus atenuado ou inativo no organismo, ensina as células a sintetizarem uma proteína que estimula a resposta imunológica do corpo”.

Hoje o Brasil fabrica a  AstraZeneca em parceria com a Fiocruz, no Rio de Janeiro, e o Instituto Butantã,  em São Paulo, fabrica a Coronavac.

A fabricação de mais uma vacina aqui em São Paulo deve reforçar  o Complexo Econômico Industrial de Saúde (CEIS), que contribui com 10% da Produção de nosso Produto Interno Bruno (PIB).  Também fortalece o  papel do Sistema Único de Saúde (SUS) no programa de vacinação que deve perdurar alguns anos até a erradicação ou controle da Covid-19.

Bolsonaro recua e frustra seguidores

Depois de um 7 de setembro de fortes ataques a democracia brasileira e ao STF (Supremo Tribunal Federal), Bolsonaro recua e frustra seus fiéis seguidores.

Ontem (9) o presidente leu uma carta – escrita por Michel Temer – em que pede desculpas, ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, e por seu comportamento no dia 7. Ele alega calor das emoções.

Na nota Bolsonaro afirma: “nunca tive nenhuma intenção de agredir quaisquer dos Poderes. A harmonia entre eles não é vontade minha, mas determinação constitucional que todos, sem exceção, devem respeitar”. Declarou que “na vida pública as pessoas que exercem o poder não têm o direito de ‘esticar a corda’, a ponto de prejudicar a vida dos brasileiros e sua economia”. E acrescentou: “Por isso quero declarar que minhas palavras, por vezes contundentes, decorreram do calor do momento e dos embates que sempre visaram o bem comum”.

Apesar do tom pacífico da carta ao país, os crimes do presidente não deixam de existir. Dentre inúmeras irregularidades em seu governo, ele usou a máquina pública para chamar manifestações contra a democracia e cometeu crime de responsabilidade.

O recuo acalma os mercados, mas não apaga o crime.  Tudo que ele disse está gravado. Resta saber se o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, continuará ignorando os mais de 130 pedidos de impeachment que se acumulam na casa. De todo modo o recuo frustrou os seguidores do “mito” que bradam contra a democracia e Bolsonaro deve perder cada vez mais apoio.

 

 

7 de setembro é dia de ato Fora Bolsonaro

Os atos pelo #ForaBolsonaro  e Grito dos Excluídos marcados para a próxima terça-feira (7) já estão marcados em mais de 80 cidades em todo o país.

As mobilizações, organizadas pela CUT, demais centrais sindicais e movimentos sociais, têm como objetivo dar um ‘basta’ ao autoritarismo de Bolsonaro e será um contraponto à autopromoção do presidente que também organiza manifestações fascistas para o Dia da Independência.

Tanto os movimentos sociais que integram as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo como os sindicatos filiados à CUT e demais centrais estão mobilizando suas bases e prometem ocupar às ruas no dia 7, dando visibilidade às pautas mais urgentes da classe trabalhadora.

Além do ‘Fora, Bolsonaro’, a CUT reforça  a luta por mais empregos com direitos e renda; contra o aumento dos preços dos alimentos e combustíveis; contra a carestia; contra as privatizações; contra a reforma Administrativa (PEC 32) e contra a reforma Trabalhista de Bolsonaro.

 

Setor químico define pauta em assembleia virtual

O setor químico realiza uma assembleia virtual no dia 9 de setembro (quinta-feira), às 19 horas, para discutir e aprovar a pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2021.

Para participar é preciso se cadastrar antecipadamente no link  (https://www.even3.com.br/quimicosp/) ou no QR Code da imagem.

A negociação deste ano envolve apenas as cláusulas econômicas, uma vez que as sociais foram renovadas até 2022.

Os sindicatos que negociam conjuntamente, sob o comando da Fetquim (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico), já se reuniram para discutir uma pré-pauta que contempla, prioritariamente, a reposição integral da inflação.

Para Hélio Rodrigues, coordenador-geral do Sindicato, sem reposição da inflação não existe diálogo possível com a bancada patronal. “Nosso Sindicato tem um longo histórico de negociações vitoriosas, com reposição da inflação e aumento real.  Não abriremos mão disso”, observa.

A previsão de inflação acumulada nos 12 meses, referente à data-base dos químicos (1º de novembro), segundo o Banco Central, é de 9,14%.

Inflação de agosto é a maior desde 2002

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), uma prévia da inflação oficial do país, registrou em agosto 0,89%, a maior variação para um mês desde 2002, quando o índice foi de 1,00%, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De janeiro a agosto, a inflação medida pela IPCA15  acumulou alta de 5,81% e de agosto do ano passado até agosto deste ano de 9,30%.

O índice continua sendo puxado pelas altas nos preços da energia e da gasolina, especialmente.

Sábado (28) tem esquenta para o “Fora Bolsonaro” de 7 de setembro  

A CUT, as demais centrais sindicais e os movimentos sociais que fazem parte da Campanha ‘Fora, Bolsonaro’ realizam, neste sábado, 28 de agosto, atividades em todo o Brasil para convocar a população para as  manifestações de 7 de setembro, dia em que será realizado o 5° Ato Nacional #ForaBolsonaro, que ocupará mais uma vez as ruas de todo o país. Na mesma data será realizado o Grito dos Excluídos, tradicional manifestação nacional realizada todos os anos pelos movimentos sociais.

Dia 18 tem novas manifestações contra a Reforma Administrativa

Nesta quarta-feira, 18 de agosto, os servidores públicos municipais, estaduais e federais entram em greve. Também haverá  mobilizações e atos em todo o país em apoio a  paralisação nacional, que é contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 32, da reforma Administrativa, e em defesa dos empregos, contra a privatizações e demais pautas dos trabalhadores de todas as categorias.

Se aprovada, a reforma Administrativa destruirá os serviços públicos, afetando todos os brasileiros, que já lutam pela sobrevivência e sofrem todos os tipos de ataques do governo Bolsonaro. A mobilização faz parte da onda crescente de protestos populares que vem tomando as ruas desde o mês de maio deste ano.

Em São Paulo a concentração será na Praça da República, a partir das 15 horas.