Encontro de Mulheres da Zona Sul será em Maio

O tradicional encontro de mulheres da região sul – Santo Amaro, Taboão, Embu e Embu Guaçu – já tem data marcada: será no dia 19 de maio, na sede, (Rua Ada Negri, 127 – Santo Amaro).

Para participar é preciso se inscrever antecipadamente, até do dia 15 de maio, pelo WhatsApp 99306-2746, opção 2.

Farmacêuticos garantem ganho real

O setor farmacêutico aprovou em assembleia realizada ontem (4) a assinatura do acordo coletivo que garante a reposição da inflação e mais ganho real em todas as faixas salariais e na PLR.

Quem ganha acima do teto de R$ 10.340 receberá um reajuste fixo de R$ 454,96%

O Sindicato está aguardando a divulgação do índice oficial da inflação para calcular o índice exato.

De acordo com Deusdete das Virgens, secretário de Administração da Fetquim (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico) e dirigente do Sindicato, as negociações não foram fáceis e por isso a primeira assembleia da categoria foi cancelada.  “Nós não aceitamos a proposta inicial de 0,5%. Numa segunda rodada negociamos a reposição integral da inflação (cerca de 3,5%) e o ganho real, desde que não ultrapasse 4,5%. Como a projeção acumulada da inflação está em torno de 3,5%, nosso cálculo é de um ganho real aproximado de 1%”, explica Deusdete.

O piso passa para R$ 2.177,91 (empresas até 100 trabalhadores) e R$ 2.378,57 (empresas com mais de 100 trabalhadores).

A PLR mínima, para quem não tem um programa próprio, passa para R$ 2.185,73 (empresas até 100 trabalhadores) e R$ 3.032,61 (empresas com mais de 100 trabalhadores.

A cesta básica/vale alimentação mínima do segmento passou para R$ 550.

O índice oficial da inflação deve ser divulgado no dia 8 de abril.  Acompanhe nas redes sociais do Sindicato as informações atualizadas do reajuste do setor.

 

 

Com 306 mil vagas em fevereiro, mercado formal se amplia

O país abriu 306.111 empregos com carteira em fevereiro, superando tanto o mês anterior como igual período de 2023. O resultado, do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (“novo” Caged), foi divulgado nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Com isso, o saldo no ano é de 474.614 postos de trabalho, sendo 268.908 em serviços (56,7% do total).

Assim, considerando o ano de 2023 e os dois primeiros meses deste ano, o saldo acumulado no atual governo se aproxima de 2 milhões de vagas (1.958.212). Nesse período, o estoque de empregos formais subiu para quase 46 milhões (45.991.889).

O saldo de fevereiro resulta da diferença entre 2.249.070 admissões e 1.942.959 desligamentos. Dos 306 mil vagas a mais, 193.127 foram no setor de serviços, 54.448 na indústria e 35.053, no construção. Comércio (19.724) e agropecuária (3.759) também criaram empregos com carteira. Além disso, as cinco regiões e 24 das 27 unidades da federação também registraram crescimento em fevereiro.

Salário médio

No recorte por gênero, pouco mais da metade (52%) eram mulheres. A faixa etária com maior saldo (137.406) foi a de 18 a 24 anos. Já o ensino médio completo respondeu por 196.163 postos e trabalho.

O salário médio de admissão, no mês passado, foi de R$ 2.082,79, queda real de 2,4% em relação a janeiro e crescimento de 1,4% na comparação com igual período de 2023. Pouco mais de 60% das vagas abertas (185.814) foram na faixa entre 1 e 1,5 salário mínimo.

Mulheres recebem 19,4% menos que os homens

As mulheres recebem 19,4% menos que os homens no Brasil. Em cargos mais elevados, como dirigentes e gerentes, a diferença chega a 25,2%. Os dados são do 1º Relatório de Transparência Salarial, divulgado nesta segunda-feira (25), em Brasília, pelos ministérios do Trabalho e Emprego (MTE) e das Mulheres, com base em informações enviadas por 49.587 estabelecimentos com 100 ou mais empregados.

O relatório foi produzido com dados do eSocial e da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) 2022. O total de estabelecimentos que enviaram informações, corresponde a 17,7 milhões de empregados sob o regime CLT, sendo 33% desses estabelecimentos situados no Estado de São Paulo.

Atenção: novas regras na colônia de Solemar

O Sindicato informa que a partir do dia 1º de abril de 2024 adotará  novas regras de hospedagem e reserva na colônia de férias de Solemar.

A quantidade máxima de pessoas por quarto foi reduzida para 5 pessoas para garantir maior conforto aos hóspedes. Crianças, independentemente da idade, contam.

Essa mudança foi implementada visando aprimorar a experiência dos nossos associados e garantir um ambiente mais confortável e seguro para todos os hóspedes.

A partir desta data o pagamento da hospedagem também deve ser realizado no ato da reserva.

 

 

 

Mulheres nas ruas por igualdade, democracia e pelo fim da violência

Uma delegação de dirigentes químicas participou do ato na avenida Paulista, realizado no dia 8 de março, Dia Internacional das Mulher.

A tradicional marcha de São Paulo foi convocada por uma frente ampla de organizações de mulheres, dentre elas a CUT, federações, sindicatos, partidos políticos e movimentos sociais.

As mulheres aproveitaram a data para levantar pautas centrais como a defesa da democracia, a igualdade de gênero, o direito reprodutivo, o fim da violência contra a mulher e o fim da misoginia.

O presidente do Sindicato, Hélio Rodrigues, acompanhou o grupo das trabalhadoras químicas na manifestação e pontuou:  “É preciso reconstruir o país e retomar as políticas públicas que o governo anterior interrompeu.  Não existe igualdade de gênero sem creche, saúde e trabalho decente”.

Sobre a nova lei da igualdade salarial, sancionada em 2023, Rodrigues disse que a implementação da lei e os resultados dependem de fiscalização. “Os sindicatos são muito importantes nesse processo.  As denúncias e a fiscalização farão a lei ser cumprida”, concluiu Rodrigues.

Como surgiu o 8 de março

A jornalista e feminista Clara Zetkin propôs, em 1910, durante a II Conferência Internacional da Mulher Socialista, em Copenhague, um dia internacional dedicado a causa das mulheres.  Nos anos que se seguiram a data foi comemorada em dias diferentes, no mês de março, já que não havia ainda uma definição.

No dia 8 de março de 1917 cerca de 90 mil operárias russas percorreram as ruas para reivindicar melhores condições de trabalho e o fim da Primeira Guerra Mundial.

A manifestação das tecelãs de São Petersburgo, também conhecida como “Pão da Paz”, consagrou o 8 de março como o Dia Internacional das Mulheres.

 

Foto: Jordana Mercado

Casa Margarida Barreto: SP ganha espaço de acolhimento para vítimas de violência de gênero

A Casa Margarida Barreto, ONG cujo objetivo é combater a violência, a discriminação, acolher e orientar as vítimas de violência, foi inaugurada no dia 9 de março.

A Casa é um ambiente seguro e inclusivo para todas as pessoas, a partir do recorte de gênero, com foco nas mulheres e na comunidade LGBTQIAPN+. “A iniciativa nasce a partir das vivências de companheiras e companheiros do movimento sindical, especificamente no Sindicato dos Químicos de São Paulo. Daqui, acompanhamos de perto as violências sofridas por mulheres no local de trabalho, em locais públicos e dentro das próprias casas, por muitos anos, orientadas pela saudosa Dra. Margarida Barreto, que, a partir de seu legado, empresta seu nome para este projeto”, conta a presidenta da ONG, Lu Varjão, que também é dirigente do Sindicato dos Químicos.

O nome da ONG é uma homenagem a médica Margarida Barreto que trabalhou muitos anos no Sindicato. A doutora Margarida ficou conhecida por seu pioneirismo nos estudos sobre assédio moral no trabalho e dedicou grande parte da sua vida para atender trabalhadores vítimas de assédio. Margarida Barreto nos deixou em 03 de março de 2022.

A Casa Margarida Barreto é um projeto independente apoiado pelo Sindicato dos Químicos de São Paulo.

#Linha Margarida

Mulheres e pessoas LGBTQIAPN+ em situação de violência doméstica, familiar ou em situação de risco e vulnerabilidade podem acionar a #Linha Margarida (11) 991602582. Para informações sobre a ONG siga @casamargaridabarreto.