Assédio eleitoral é crime, denuncie!

Nove centrais sindicais estão distribuindo um folheto sobre assédio ou coação eleitoral, explicando que a prática é um crime previsto na legislação brasileira, e dando informações sobre como e onde os trabalhadores e trabalhadoras podem denunciar.

“Liberdade eleitoral, eleição 2022: Coação Eleitoral é crime” é o título do panfleto, que começa dizendo que “os patrões que ameaçam demitir quem não votar no candidato que atende seus interesses, ou os que querem obrigar os trabalhadores a não votar no candidato comprometido com a pauta da classe trabalhadora, estão cometendo crime eleitoral”.

Esse foi o caso da ruralista baiana que divulgou vídeo estimulando os colegas empresários do agronegócio do oeste do estado a demitir ‘sem dó’ os trabalhadores que tivessem revelada a intenção de votar no ex-presidente Lula (PT). Essa semana, ela assinou um termo de ajuste de conduta (TAC) com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e terá de se retratar, reconhecendo que errou ao praticar assédio eleitoral.

Para se livrar de uma ação judicial, Roseli Vitória Martelli D’Agostini Lins se comprometeu a fazer uma retratação pública e custear uma campanha de esclarecimento sobre esse tipo de assédio e ainda a não praticar qualquer outro ato de incitação ao assédio eleitoral. Se descumprir poderá pagar multas de R$ 20 mil por cada item descumprido.

Procure o sindicato ou o MPT e denuncie sem medo

O trabalhador que for vítima de crimes como esse praticado pela empresária baiana, deve procurar o sindicato da categoria ou o Ministério Público do Trabalho (MPT) para denunciar, orienta o folheto das centrais.

E quem estiver preocupado com retaliações, pode ficar tranquilo: a denúncia pode ser anônima. O trabalhador não precisa se identificar, diz o folheto.

Somos a maioria e exigimos respeito

“Somos a maioria do eleitorado brasileiro e podemos decidir a eleição no dia 2 de outubro elegendo o novo presidente da República, governadores, senadores e deputados federais e estaduais que elaborem projetos, leis e medidas econômicas, trabalhistas, sociais e previdenciárias favoráveis à classe trabalhadora e à maioria do povo”, segue o texto.

“Alguns patrões temem perder privilégios e também não querem que o trabalhador conquiste direitos. Por isso, ameaçam para que mudemos o voto”, diz o panfleto.

O panfleto também lista as punições aos patrões que praticarem assédio político-eleitoral, entre elas, a condenação por danos morais coletivos ou danos individuais aos trabalhadores vitimados e multas diárias. O responsável pelo assédio eleitoral também poderá ser punido, seja ele o patrão ou algum chefe, inclusive criminalmente.

Assinam o panfleto: CUT, Força Sindical, CTB, UGT, CSB, CSP Conlutas, NCST, Pública (Central dos Servidores) e Intersindical (Central da Classe Trabalhadora).

Lula é líder na disputa pela presidência em 15 estados, diz IPEC

O ex-presidente Lula (PT) é líder isolado em intenções de voto para presidente da República em 15 estados, entre eles estão os três maiores colégios eleitorais do país, e em todos os estados do Nordeste, segundo compilado das últimas 27 pesquisas feitas pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec), empresa formada em 2021 pelos executivos e estatísticos do antigo Ibope Inteligência.

Em São Paulo, maior colégio eleitoral do Brasil, com 22,2% do eleitorado nacional, Lula tem 43% das intenções de voto contra 31% do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição.

Em Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do país com 10,4% do eleitorado, Lula tem 42% ante 29% de Bolsonaro.

No Rio de Janeiro, terceiro maior colégio eleitoral do país com 8,2% dos votantes, há empate técnico, mas a vantagem numérica é de Lula, 41% contra 37% de Bolsonaro, numa pesquisa com margem de erro de três pontos percentuais.

Lula também aparece em situação de empate técnico, mas numericamente à frente, em outros três colégios eleitorais

Já o presidente  Bolsonaro (PL),candidato à reeleição, está a frente em cinco Estados e no Distrito Federal. E lidera numericamente em mais três Estados onde, conforme as margens de erro, os quadros são de empate técnico.

Apenas no Amapá, que tem 0,4% do eleitorado nacional, há rigoroso empate numérico entre Lula e Bolsonaro: 39% das intenções totais de voto em simulação de primeiro turno para cada.

Dos seis colégios eleitorais liderados por Bolsonaro nas pesquisas Ipec, o maior é Santa Catarina, que concentra 3,5% dos brasileiros aptos a votar. Lá 50% declaram voto em Bolsonaro, o dobro de Lula.

Divisão regional

As pesquisas do IPEC mostram que Lula lidera a corrida presidencial nos nove estados da região Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe).

O melhor desempenho do ex-presidente é no Piauí, onde tem 69% das intenções de voto, ante 15% de Bolsonaro.

Lula também está à frente em três dos sete estados do Norte (Pará e Tocantins) e em um dos três estados da região Sul (Rio Grande do Sul).

Já Bolsonaro, lidera em três dos sete estados do Norte, em duas das quatro unidades da federação do Centro-Oeste e em um dos três estados do Sul. Nesse caso, Acre, Distrito Federal, Mato Grosso, Rondônia, Roraima e Santa Catarina.

Em Roraima, o presidente registrou maior vantagem, ganhando do candidato do PT por 66% dos votos a 16%.

Lula e Bolsonaro estão tecnicamente empatados no Amapá, Espírito Santo, Goiás, Paraná e Rio de Janeiro.

Confira as intenções de voto

Estados onde Lula vence

  • Alagoas: Lula 50% x 29% Bolsonaro
  • Amazonas: Lula 48% x 35% Bolsonaro
  • Bahia: Lula 61% x 20% Bolsonaro
  • Ceará: Lula 58% x 19% Bolsonaro
  • Maranhão: Lula 43% x 31% Bolsonaro
  • Minas Gerais: Lula 45% x 30% Bolsonaro
  • Pará: Lula 44% x 35% Bolsonaro
  • Paraíba: Lula 58% x 24% Bolsonaro
  • Pernambuco: Lula 60% x 22% Bolsonaro
  • Piauí: Lula 69% x 15% Bolsonaro
  • Rio Grande do Norte: Lula 59% x 25% Bolsonaro
  • Rio Grande do Sul: Lula 42% x 34% Bolsonaro
  • São Paulo: Lula 40% x 31% Bolsonaro
  • Sergipe: Lula 54% x 26% Bolsonaro
  • Tocantins: Lula 46% x 39% Bolsonaro

UFs onde Bolsonaro vence

  • Acre: Bolsonaro 53% x 30% Lula
  • Distrito Federal: Bolsonaro 38% x 31% Lula
  • Mato Grosso: Bolsonaro 49% x 31% Lula
  • Rondônia: Bolsonaro 54% x 27% Lula
  • Roraima: Bolsonaro 66% x 16% Lula
  • Santa Catarina: Bolsonaro 50% x 25% Lula

Empate técnico 

  • Amapá: Lula 39% x 39% Bolsonaro
  • Espírito Santo: Lula 42% x 39% Bolsonaro
  • Goiás: Bolsonaro 39% x 34% Lula
  • Paraná: Bolsonaro 41% x 35% Lula
  • Rio de Janeiro: Lula 39% x 36% Bolsonaro
*Com informações dos portais Valor e G1

207 trabalhadores são resgatados de trabalho análogos à escravidão

Uma operação que durou 12 dias, resgatou 207 trabalhadores de condições análogas à escravidão, em sete municípios próximos às cidades de Araxá, Patos de Minas, Pouso Alegre e Poços de Caldas, no estado de Minas Gerais.

Eles estavam submetidos a condições degradantes de trabalho e moradia em colheitas de café, batata, alho e palha de milho.

Os proprietários das fazendas foram multados e terão que pagar os salários e indenizações aos trabalhadores.

As operações são resultado de um trabalho conjunto realizado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT/MG), Auditoria-Fiscal do Trabalho (AFT), Defensoria Pública da União (DPU), Ministério Público Federal (MPF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Federal (PF).

Lula tem 44% das intenções de voto contra 32% de Bolsonaro

O ex-presidente Lula (PT) tem 44% das intenções de voto, contra 32% do presidente Jair Bolsonaro (PL) no primeiro turno das eleições deste ano, de acordo com nova rodada da pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (31).

Desconsiderando os brancos e nulos, critério utilizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para definir o vencedor das eleições, Lula tem 51% dos votos válidos, e poderia vencer o pleito no primeiro turno. Bolsonaro tem 37% dos votos válidos. Nove por cento dos entrevistados disseram que não irão votar e 4% afirmaram estar indecisos.

A pesquisa Genial/Quaest entrevistou dois mil eleitores presencialmente entre os dias 25 e 28 de agosto. A margem de erro prevista é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos. O intervalo de confiança de 95%.

Patrões que coagirem trabalhadores a votar em seus candidatos serão punidos, diz MPT

Para evitar a coação de patrões a trabalhadores obrigando-os a votar em determinados candidatos, o Ministério Público do Trabalho (MPT) divulgou um documento que visa combater essa prática, reconhecida como assédio eleitoral.

O MPT alerta ainda que o direito à liberdade de voto está garantido na Constituição Federal que protege a liberdade de consciência, de expressão e de orientação política, protegendo o livre exercício da cidadania por meio do voto direto e secreto. Desta forma, a livre escolha de candidatos é garantida a todos.

Vale lembrar eu na eleição de 20 os funcionários das lojas Havan, de Luciano Hang, foram constrangidos a votar em Bolsonaro e a loja foi autuada pela Justiça.

Mas o Havan, não é o único caso.   A rede de supermercados Condor, também em 2018, constrangeu os trabalhadores por meio de uma carta que pedia votos para Bolsonaro. O  frigorífico Naturafrig foi multado por publicar um  vídeo nas redes sociais, cinco dias antes das eleições, pedindo voto.

Em 2022, a prática permanece. A coluna Painel da Folha de S Paulo revelou que um vídeo em que o pecuarista diz a funcionários de sua fazenda, em Araguaçu, no Tocantins, que pagará salários ‘a mais’ caso Bolsonaro vença as eleições.

Conforme alerta o MPT, “a concessão ou promessa de benefício ou vantagem em troca do voto, bem como o uso de violência ou ameaça com o intuito de coagir alguém a votar ou não em determinado candidato ou candidata, são crimes eleitorais, conforme artigos 299 e 301 do Código Eleitoral”.

*Com informações da CUT

 

Carta aos Brasileiros é ato histórico pela democracia

Até as 11h da manhã de segunda (8), a Carta às Brasileiras e Brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito já tinha 795.830 adesões, número que cresce a cada instante, à base de 20 assinaturas (ou mais) por minuto.

A meta é chegar em um milhão de assinaturas até a próxima quinta-feira, 11 de agosto, dia em que o documento será lido no Largo de São Francisco, em São Paulo. A data também será o dia de Mobilização Nacional em Defesa da Democracia e por eleições livres, organizada pela CUT, centrais sindicais, movimentos populares, partidos políticos, estudantes e outras entidades da sociedade civil.

A carta conta com assinaturas de personalidades do meio jurídico, acadêmico, político, sindical, dos movimentos sociais, de empresários,  banqueiros,  artistas e atletas que, assim como na ditadura, somam suas vozes e forças na luta contra o autoritarismo.

Faça parte: assine o manifesto aqui

A lista é extensa. Em meio aos milhares de trabalhadores e trabalhadoras, estão figuras como Chico Buarque, Dira Paes, Luís Fernando Veríssimo, Jorge Furtado, Deborah Bloch, Alessandra Negrini, além de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa e Maria Bethânia.

Outras personalidades do meio televisivo também declararam apoio como os jornalistas Juca Kfouri e Vera Magalhães, os ex-atletas Casagrande e Raí, e até mesmo o apresentador Luciano Huck, ex-apoiador do presidente Bolsonaro.

Do meio político, além do ex-presidente Lula e sua esposa Janja da Silva, os presidenciáveis Ciro Gomes (PDT), Luís Henrique D´Àvilla (Novo) e Simone Tebet (MDB), os ex-presidentes Dilma Rousseff e Fernando Henrique Cardoso, e o ex-governador de São Paulo e candidato à vice-presidência na chapa de Lula, Geraldo Alckmin.

Do meio empresarial, são signatários da carta Roberto Setubal e Cândido Bracher, executivos do Itaú Unibanco, Walter Schalka, executivo da Suzano (do setor de papel e celulose), Pedro Passos e Guilherme Leal, da Natura, Eduardo Vassimon, do grupo Votorantin e Horácio Lafer Piva, do grupo Klabin.

 

78% dos brasileiros estão endividados

Os dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgados nesta segunda-feira (8) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mostram que 78,8% das famílias brasileiras estão endividadas.

Entre os que têm dívidas, 85,4% possuem dívidas no cartão de crédito. Os consumidores com até 35 anos de idade são o grupo mais endividado no cartão de crédito (87,5%). Já as mulheres responderam pela maior proporção de endividados no cartão, 87,1%, enquanto homens representam 84,2%.

As demais dívidas são com cheque pré-datado, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, prestação de carro e de casa.

Congresso dos Químicos define ações para o próximo período

No último final de semana, entre os dias 5 e 7 de agosto, a direção do Sindicato e trabalhadores da base se reuniram em Mairiporã para a realização do IX Congresso da categoria.

Inicialmente, o Sindicato realizou três plenárias, nas modalidades presencial, híbrida e online, para que todos os trabalhadores pudessem tomar conhecimento da tese guia, debater propostas e propor alterações que foram discutidas e validadas durante o Congresso.

“Vivemos um momento importante da conjuntura nacional e os debates e as decisões do Congresso devem direcionar a atuação do Sindicato durante os próximos quatro anos”, avaliou o presidente Hélio Rodrigues.

Um dos pontos altos do Congresso ocorreu quando as mulheres participantes subiram ao palco para falar das dificuldades ainda hoje enfrentadas pelas mulheres em casa, no mundo do trabalho e na política.

 

Fotos: Jordana Mercado

Lula lidera no 1º turno e vence Bolsonaro com 51% em eventual 2º turno

Mesmo após Bolsonaro driblar a legislação para conseguir aumentar os valores do Auxílio Brasil e do Vale Gás em pleno período eleitoral, o ex-presidente Lula (PT) continua na liderança com 41% das intenções de voto, contra 34% do presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo pesquisa da FSB/BTG divulgada nesta segunda-feira (8).

Em um possível segundo turno, o ex-presidente Lula mantém larga vantagem sobre Bolsonaro. Em um cenário estimulado, Lula aparece com 51%, contra 39% de Bolsonaro. Outros 5% declararam que não vão votar em nenhum dos candidatos; 3% disseram que votarão em branco ou anularão o voto e 2% não sabem ou não quiseram responder.

Rejeição

Dos entrevistados, 53% disseram que não votariam de jeito nenhum no atual presidente. Já 45% disseram que não votariam de jeito nenhum em Lula.

Metodologia da pesquisa

A pesquisa FSB/BTG ouviu por telefone entre os dias 5 e 7 de agosto 2 mil eleitores. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.

Preço dos combustíveis e pandemia impactam no modelo de transporte público do país

Desde 2020, o serviço de transporte público no Brasil enfrenta uma crise sem precedentes. Essa crise é causada pela queda do número de passageiros ligada principalmente à pandemia e também pelo aumento do óleo diesel, cujo preço dobrou desde o início do governo Bolsonaro, em 2019.

Por conta dessa crise, 49 empresas de ônibus país afora interromperam seus serviços, segundo a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU). Já segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), houve 484 greves ou paralisações de trabalhadores do transporte público, motivadas por direitos trabalhistas.

Só neste ano, 17 das 27 capitais do país enfrentaram greves no transporte. São elas: Aracaju (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Fortaleza (CE), Florianópolis (SC), João Pessoa (PB), Maceió (AL), Manaus (AM), Macapá (AP), Natal (RN), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA), São Paulo (SP) e Teresina (PI).

“Essas mobilizações em época de negociações salariais ocorrem naturalmente, mas elas vêm persistindo todo ano”, afirmou Paulo João Estausia, o Paulinho, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL) e do Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba. “Por alto, posso te dizer que elas aumentaram uns 40%.”

Paulinho diz que as greves e paralisações são necessárias para que trabalhadores reconquistem direitos perdidos durante a pandemia. Segundo ele, como o período de isolamento social reduziu a demanda por transporte público, muitas companhias acabaram reduzindo a carga horário de funcionários e, com isso, os salários também. O isolamento acabou, os ônibus voltaram a circular, mas os direitos e os salários não voltaram ao patamar anterior.

“Infelizmente muitas empresas aproveitaram a pandemia para demitir e cortar direitos, alegando falta de verbas e recuo da demanda. Porém, com o retorno das atividades não rediscutiram salários e direitos  Essa realidade podemos observar em vários setores”, analisa Hélio Rodrigues, presidente do Sindicato dos Químicos de São Paulo.

De acordo com o dirigente, este é o momento de todas as categorias se organizarem e pleitearem direitos e salários. “As atividades de praticamente todos os setores voltaram ao normal, algumas categorias, como químicos e farmacêuticos aumentaram lucros e produtividades e, portanto, não há justificativa para manter trabalhadores ganhando menos e com menos direitos”, enfatiza Rodrigues.

*Com informações do Brasil de Fato