Vacinação em massa será prioridade, diz Alckmin

O vice-presidente eleito e coordenador da equipe de transição do futuro governo Lula, Geraldo Alckmin (PSB), anunciou em coletiva de imprensa nesse domingo (4), após reunião com o grupo técnico da equipe de transição na área da Saúde, que a prioridade do próximo governo na área da saúde será uma campanha massiva de vacinação, com a participação de atletas e artistas.“Chegamos à conclusão que a atitude mais imediata que o novo governo deve tomar nos primeiros dias é imunização, é vacina. Uma grande campanha nacional”, disse. Alckmin lembrou que apenas 12% das crianças de 6 meses a 3 anos tomaram a vacina contra a Covid-19.

*Com informações da Rede Brasil Atual

 

Chapa 1 é eleita e Hélio Rodrigues segue na presidência

A nova direção do Sindicato dos Químicos de São Paulo foi eleita.  A Chapa 1 – Democracia, Transformação e Futuro, chapa da CUT e única concorrente,   liderada pelo atual presidente da entidade, Hélio Rodrigues,  foi eleita com mais de 90% dos votos.

A eleição deste ano foi híbrida, com urnas eletrônicas na sede,  subsedes e em muitas fábricas da categoria e também foi possível votar remotamente.

A finalização do pleito e a apuração aconteceu no dia 2 de dezembro, a partir das 14 horas, no auditório da antiga sede (Rua Tamandaré), com a participação de trabalhadores, de companheiros de outros sindicatos e de dirigentes da CUT.

O atual presidente, Hélio Rodrigues, comemorou a reeleição e lembrou os momento difíceis que os brasileiros viveram no governo Bolsonaro.  “Os últimos anos foram muito difíceis para todos nós e também para o movimento sindical.  Nossa felicidade é dupla neste momento. Sabemos que com a eleição de Lula o diálogo com a classe trabalhadora será reaberto. Nos próximos quatro anos teremos muito trabalho e muita coisa para reconstruir”, disse Rodrigues.

A posse da nova direção será em março de 2023 e o mandato de quatro anos vai até 2027.

 

Bolsonaro terá aposentadoria de mais de R$ 42 mil

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), concedeu mais de R$ 30 mil aposentadoria parlamentar a Jair Bolsonaro (PL), que exerceu o cargo de deputado federal de 1991 a 2018 e está no último mês do mandato como presidente da República.
O ato de Lira é datado de 30 de novembro, mas foi publicado na edição do Diário Oficial da União desta sexta-feira (2). De acordo com a Folha de S. Paulo, o benefício mensal a ser recebido por Bolsonaro deverá ser superior a R$ 30 mil, já que, segundo o documento, “os proventos correspondem a 32,50% do subsídio parlamentar, acrescidos de 20/35 da remuneração fixada para os membros do Congresso Nacional”.
O benefício concedido por Lira se somará à aposentadoria que Bolsonaro já recebe por ser capitão reformado do Exército, de R$ 11.945,49. Com isso, Bolsonaro, que é autor da reforma da Previdência que tirou de milhões o direito de se aposentar, ganhará mais de R$ 42 mil de aposentadoria.

*Com informações da CUT

Governo Bolsonaro corta bilhões da saúde e compromete Farmácia Popular

O governo Bolsonaro voltou a tirar dinheiro do Ministério da Saúde e do Farmácia Popular. No ano todo, a ordem do governo foi bloquear R$ 15,38 bilhões dos ministérios, sendo R$ 3,78 bilhões da Saúde. Na semana passada, foi anunciado mais um corte de R$ 5,7 bilhões no Orçamento de 2022 dos ministérios, sendo R$ 1,65 bilhão da Saúde.

Com a decisão, foram bloqueados mais R$ 194 milhões do Farmácia Popular, programa criado no primeiro mandato de Lula (PT), em 2003, que atende mais de 21 milhões de pessoas em todo o país.

Quando enviou o Orçamento da União de 2023 para o Congresso Nacional, o governo previu um corte de 59% do orçamento do Farmácia Popular para beneficiar o orçamento secreto, mecanismo criado por parlamentares e aprovado por Bolsonaro que permite a liberação de milhões de reais sem controle ou transparência, e é comandado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), chefão do Centrão e um dos aliados mais fiéis do presidente.

 

 

 

Justiça do Trabalho tem mais de 22 mil ações por racismo

Os casos de racismo continuam frequentes, apesar de cada vez mais negros e pardos procurarem seus direitos na Justiça.

Somente na Justiça do Trabalho, o número de ações, entre as encerradas e ainda abertas, por preconceito e injúria racial somaram 22.511, desde 2014. O valor dessas ações é calculado em R$ 4,34 bilhões. Em média as indenizações ficaram em R$ 193,8 mil.

O levantamento feito pela empresa de jurimetria Datalawyer e publicado pela Folha aponta para um crescimento, ano a ano, no volume de processos trabalhistas que citam, em suas petições iniciais, termos como racismo, injúria racial, discriminação racial ou preconceito racial.

Em 2018, 1.291 processos tratavam de temas ligados a racismo nas ações trabalhistas. Já no primeiro semestre de 2021, 1.793 citavam essas questões. No mesmo período deste ano, foram 2.042. O último levantamento de janeiro a 18 de novembro deste ano mostra que houve 3.328 ações na Justiça do Trabalho.

Movimentos sociais celebram o dia da Consciência Negra

Movimentos sociais e organizações populares realizaram ato no Dia da Consciência Negra nesse domingo (20) e protestaram contra o racismo e por direitos na Avenida Paulista, na cidade de São Paulo. As entidades também comemoraram a derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022. 

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) bloqueou toda a via no sentido Centro. As atividades começaram por volta das 10h. 

Os grupos da 19ª Marcha do Dia da Consciência Negra se reuniram em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp) e fizeram diversas atividades culturais. Houve um ato inter-religioso com fala de representantes de religiões de matriz africana, apresentações de capoeira e rodas de dança. Camisetas e cartazes diziam:”Tire o seu racismo do caminho que eu quero passar com a minha cor.”.   

Por volta das 12h, o grupo saiu em caminhada em direção ao Theatro Municipal, no centro da cidade. 

Ao contrário de anos anteriores, o ato começou mais cedo em razão da abertura da Copa do Mundo no início da tarde, com jogo entre o Equador e o Catar, seleção anfitriã. 

O protesto cobrou respeito pelas pessoas negras, o fim do racismo e da intolerância religiosa e a igualdade de direitos pela vida e emprego, comida e moradia. O ato também lembrou os quase 700 mil brasileiros mortos pela covid-19 e responsabilizou o atual presidente da República. 

Além da capital paulista, outras marchas e atos foram realizados nas cidades de Campinas (SP), São Bernardo do Campo (SP), Mauá (SP), Mongaguá (SP) e Guarulhos (SP). 

Secretária de Combate ao Racismo da CUT-SP, Rosana Aparecida da Silva destacou a luta em defesa da democracia e contra o racismo. 

“Depois das difíceis eleições que tivemos, fomos às ruas para reafirmar a nossa luta. Os negros e negras lutam por um Brasil melhor, pela retomada de nossos direitos e contra os assassinatos de nosso povo”, afirmou. 

A dirigente também lamentou a vitória de Tarcísio de Freitas ao governo de São Paulo e mostrou preocupação diante de um político que defende a militarização nas escolas. Repudiou ainda a postura do novo governador que garantiu, durante a sua campanha eleitoral, que irá retirar a câmera do uniforme dos policiais, equipamento que filma as ações dos agentes públicos e que permite um maior controle do uso da força policial. 

O metalúrgico Daniel Calazans e a professora Telma Victor, dirigentes da CUT-SP, fizeram coro à defesa da democracia e contra a violência.   

“Seguimos defendendo as instituições e a garantia do voto popular nas eleições”, disse Calazans. “Precisamos acabar com a violência e estar unidos para reivindicar melhores condições de saúde, de moradia e de trabalho para a população negra. Os governos federal e estadual precisam ter um olhar específico para essa população”, completou Telma. 

Povo nas ruas, categorias mobilizadas 

Diretor do Sindicato dos Químicos de São Paulo, Walmir de Morais, destacou a luta antirracista no Brasil a partir da classe trabalhadora. 

“A nossa base é composta por 60% de pretos e pretas. Precisamos fortalecer as mobilizações e falar da nossa realidade. Há mais de 10 anos, os químicos têm acompanhado a marcha em São Paulo”, relatou Morais, que também é secretário de Assuntos Jurídicos da Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico da CUT no estado de São Paulo (Fetquim-CUT). 

Já a secretária de Atenção à Mulher Trabalhadora do Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep), Laudicéia Reis Silva dos Santos, reforçou a importância do serviço público na 19ª Marcha da Consciência Negra. 

“Foram os serviços públicos que salvaram a vida da população preta e periférica no momento mais difícil da pandemia. É importante que a gente combata a terceirização dos serviços, pois a nossa população depende desses serviços para se manter viva.” 

Somando-se às falas de Morais e Laudicéia, a coordenadora da Aliança Pró-Saúde da População Negra e integrante da Agente de Pastoral Negros do Brasil (APNs), Geralda Marfisa, falou sobre o que espera do próximo período. 

“Estamos na esperança de um novo governo, acreditando que as coisas irão melhorar. Racistas, não passarão”, destacou. 

Coordenador do Unificação das Lutas dos Cortiços e Moradia (ULCM), Paulo Rafael, falou sobre a luta da população pelo direito de ter um lar. 

“A maioria das famílias que lutam por moradia são negras e moram em favelas, em cortiços ou pagam aluguel”, detalhou o coordenador, que hoje mora em um antigo prédio desativado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no centro de São Paulo. 

O novo lar de Paulo Rafael foi inaugurado pelo ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, em 2016, quando foram entregues 72 unidades de Habitação de Interesse Social na região República. Por meio de uma parceria entre os governos municipal, estadual e federal e a ULCM, o edifício abandonado passou por retrofit – uma técnica de revitalização de construções antigas. 

Mulher preta e de luta, a deputada estadual eleita por São Paulo nas eleições de 2022, Ediane Maria, percorreu a 19ª marcha dialogando com a população. 

“Estamos aqui mostrando a força desse povo que segurou esse país nesses quatro anos de retrocesso e de violência contra os nossos corpos. Não arredamos os pés das ruas”, afirmou Ediane, que é a primeira empregada doméstica eleita para o cargo no estado de São Paulo. 

Patrão não pode demitir por divergência política

Desde o início da campanha para as eleições presidenciais deste ano, mas principalmente no segundo turno, trabalhadores vem denunciando casos de assedio eleitoral e ameaças de demissão, caso não votassem no atual presidente Bolsonaro.   Alguns concretizaram as ameaças e dispensaram trabalhadores que manifestaram seu voto ou afirmaram ter votado no vencedor da disputa, o ex-presidente Lula (PT), eleito para um terceiro mandato.

Tanto os que ameaçaram quanto os que demitiram por questões político-partidárias cometeram um crime. Os casos ilegais, os chamados assédio eleitoral, estão sendo investigados pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), que inclusive, recebeu mais de 500 denúncias feitas por trabalhadores no Portal da CUT Nacional, que disponibilizou um espaço para isso.

Até agora, o MPT recebeu 2.749 denúncias de assédio eleitoral, envolvendo 2.093 empresas e instituições públicas. O total de casos é 13 vezes maior do que em 2018 e o de denunciadas, 21 vezes maior. Apesar de as eleições já terem acabado, o MPT afirma que investigações, ações e termos de ajustes de conduta (TACs) serão mantidos.

Saiba como denunciar e quais são os seus direitos

Fui demitido e agora?

Para esclarecer os direitos do trabalhador nesses casos, os advogados Antonio Megale e Fernanda Giorgi, sócios do escritório LBS, que atende a CUT Nacional, ressaltam que a Constituição brasileira proíbe esse tipo de demissão, inclusive com pena de pagamento de multas ao trabalhador discriminado.

“A demissão em razão de opinião política está relacionada a um fato que não se refere ao desempenho da pessoa em seu posto de trabalho e, por isso, constitui dispensa discriminatória. A Lei nº 9.029/95 proíbe práticas discriminatórias para efeitos admissionais ou de permanência da relação jurídica de trabalho”, afirmam.

Esse tipo de prática também é condenada internacionalmente. A Convenção nº 111 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) define discriminação como “toda distinção, exclusão ou preferência fundada na raça, cor, sexo, religião, opinião política, ascendência nacional ou origem social, que tenha por efeito destruir ou alterar a igualdade de oportunidade ou de tratamento em matéria de emprego ou profissão” ou, ainda, “qualquer outra distinção, exclusão ou preferência que tenha por efeito destruir ou alterar a igualdade de oportunidades ou tratamento em matéria de emprego ou profissão”.

O que fazer nesses casos?

A pessoa vítima de discriminação deve noticiar o ocorrido ao seu sindicato, que, além de prestar apoio ao trabalhador ou à trabalhadora, pode tomar providências junto à empresa e às autoridades públicas.

Como provar que a dispensa foi discriminatória em razão de opinião política?

Provar a motivação da demissão pode ser um desafio, mas é possível. Nessas eleições, por exemplo, tomamos conhecimento de muitas situações em que as ameaças e a pressão feitas para favorecer determinada candidatura foram registradas em fotos, vídeos e nas redes sociais. Além disso é possível demonstrar que a causa da demissão foi discriminação política com depoimentos de testemunhas, e-mails, e conversas no celular.

 É possível reverter a demissão caso fique comprovada a ilegalidade?

Caso a Justiça do Trabalho seja acionada, é possível reverter a demissão, mas nem sempre a vítima vai querer retornar ao posto de trabalho. Nesse caso, reconhecido o caráter discriminatório da dispensa, a vítima receberá uma indenização.

Que tipo de indenização posso receber?

Juridicamente, a vítima desse tipo de discriminação pode pedir reintegração ao trabalho e indenização pelos danos morais e materiais sofridos.

Segundo os advogados, a lei estabelece multa de dez vezes o valor do maior salário pago ao empregado, elevado em 50% em caso de reincidência.

Casos de Covid-19 aumentam 120%

Em uma semana o Brasil registrou 120% de aumento no número de casos de Covid-19 , que passou de 3,8 mil casos por dia para 8,5 mil. O número de mortes também subiu de uma média diária de 36 para 46, aumento de 28%.

O Ministério da Saúde recomendou na segunda-feira (14) a volta do uso de máscaras, alerta que vinha sendo feito há dias por autoridades da área da saúde, devido ao substancial aumento de casos.

As novas subvariantes da variante Ômicron, a principal delas a BQ.1, vêm provocando aumento de internações e mortes em todo o mundo, especialmente de idosos e pessoas que não tomaram todas as doses da vacina.

A maioria dos hospitalizados é idosa, imunossuprimida (paciente transplantado, oncológico etc.) ou está com a vacina atrasada – não tomou nenhuma dose ou estão pendentes as doses de reforço (3ª e 4ª), segundo médicos de São Paulo ouvidos pelo Estadão. Segundo eles, a baixa adesão ao reforço vacinal e a circulação de novas subvariantes da Ômicron estão entre os principais motivos para a volta da doença.

Cerca de 69 milhões de brasileiros ainda não tomaram a 3ª dose do imunizante, segundo balanço divulgado pelo ministro Marcelo Queiroga.

Nova vacina

Alguns países da Europa e os Estados Unidos começaram a aplicar uma versão mais atual da vacina contra Covid-19, produzida pela Pfizer, que é eficiente contra várias cepas de uma vez só: protegem, segundo a empresa, contra as versões BA.1, BA.4 e BA.5 da Ômicron.

Em outubro, a  Pfizer requisitou o uso emergencial da vacina à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Na semana passada, o órgão federal informou que estão em fase final de análise pela área técnica, mas ainda não há data para a deliberação final.

Homenagem a Marcolino: Ao mestre com carinho

Comandante Arnaldo Marcolino da Silva Filho, ‘Mestre Arnaldo Marcolino’ “PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE”; Ativista, Humanista, Militante raiz do nosso Sistema Único de Saúde – SUS. Diretor Nacional do Departamento Intersidical de Estudos e Pesquisas da Saúde e dos Ambientes de Trabalho (DIESAT), atuou no SUS, integrante da primeira equipe do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador de São Paulo (CEREST SP); Radialista do Sindicato dos Trabalhadores Radialistas de São Paulo. Locutor, apresentador e professor. Dos mais variados trabalhos, auxiliou em quase todos os processos de capacitações em Controle Social da Função Administrativa do Estado, com destaques especiais à suas contribuições e atrações no Conselho Municipal de Saúde de São Paulo (CMS SP RRAS 06), Conselho Estadual de Saúde de São Paulo (CES SP), onde, durante nossa condução da Comissão de Políticas de Saúde e Acompanhamento dos Instrumentos de Planejamento do SUS no Estado de São Paulo, nos auxiliou na constituição do GT VSFI – Grupo de Trabalhos Intersetoriais de Vigilância Sanitária, Farmacoepidemiologia e Imunizações, na representatividade da Vigilância de Saúde do Trabalhador e Trabalhadora; também atuou no Conselho Nacional de Saúde (CNS) e teve passagens e contribuições com vários Conselhos de Saúde no país todo.

Participou e Organizou várias Conferências de Saúde municipais, Estaduais e Nacionais.

Líder Nacional dos Povos Pretos, atuou também na defesa de Comunidades Quilombolas. (Aparte, Alaor Vieira): “- Houveram momentos, em que, me indaguei da hipótese de Arnaldo Marcolino, não se tratar de um ser humano propriamente dito; pensei nele enquanto uma possível divindade encarnada. Um mito, A LENDA! Acreditamos que, não possam haver cidades no país, onde Arnaldo Marcolino não tenha plantado as plantas dos pés e ter servido com seus conhecimentos.”

“- Nossa trajetória com este Camarada, nasce há época de infância, quando aos 11 anos, residindo na Freguesia do Ó, resolvi fugir de casa; onde ele, foi uma das pessoas que saíram a nossa procura. Aos 15, tive aulas com ele, há época, professor de Disk Jóquei (DeeJay); essa época era Fita Rolo e Cassetes. Anos se passaram e tivemos a honra de suas orientações e mentorias nas questões relacionadas à saúde pública e Coletiva, Saúde do Trabalhador, Direitos Humanos, Controle Social e combate à toda e qualquer forma de preconceito, racismo, sexismo, misoginia e violência.”

“- Arnaldo Marcolino, atuou em vários movimentos sociais, populares e sindicais e, com também esta bagagem, nos orientou na constituição de nossa ‘Carta de Princípios e Fundação’ do Movimento Sociedade Organizada em Saúde – MSOS (2006). Inclusive, foi ele, quem orientou há época, que, procedessemos o registro deste documento no Ministério da Saúde, junto à Secretaria de Gestão Estratégica (SGEP), Departamento de Gestão Estratégica e Participativa e Controle Social (DAGEP – 2009), para que fossemos reconhecidos.”

Mestre Arnaldo Marcolino, trabalhava cobrindo folgas e ausências de Radialistas em algumas rádios, em horários nada confortáveis; “eram nesses momentos, geralmente nas madrugadas, que trocávamos figurinhas.” (finalizou Alaor Vieira #MSOS SUS)

Comandante Arnaldo Marcolino, nos deixou nesta madrugada. Mas fica seu LEGADO para o Brasil e a Humanidade.

*Por Alaor Vieira,  FACESP/ASCOM FACESP, em 15 de novembro de 2022 

Setor Químico garante reajuste de 6,46% e direitos

Os trabalhadores do setor Químico garantiram a reposição integral da inflação e todos os direitos da Convenção Coletiva nesta Campanha Salarial.

O índice acumulado da inflação para a data-base do setor (1º de novembro) fechou em 6,46% e será aplicado em todos os salários, até o teto de R$9.581,40. O mesmo índice também reajusta os pisos da categoria e a PLR mínima que deve ser paga por empresas que não possuem um programa próprio.  Confira abaixo todas as faixas de reajustes.

A inflação do mês de outubro fechou em 0,47% de acordo com o INPC/IBGE. O índice que vinha numa alta galopante retraiu nos últimos meses devido as eleições. “Às vésperas da eleição o governo baixou o preço da gasolina, com a finalidade de tentar reverter o quadro eleitoral.  O preço dos combustíveis impacta diretamente no preço dos alimentos e isso segurou a inflação”, explica Hélio Rodrigues, presidente do Sindicato.

A garantia da inflação e dos direitos já tinha sido negociada com a bancada patronal na campanha do ano passado (2021), isso porque o Sindicato já previa uma conjuntura econômica e política difícil este ano.  Na avaliação da entidade, o acordo foi vitorioso já que muitas categorias tiveram dificuldades de repor a inflação durante o governo Bolsonaro.

Confira os valores

Reajuste de 6,46% para todos os salários até o teto de R$9.581,40

Quem ganha acima do teto recebe parcela fixa de R$ 618,96

Piso I – Empresas com até 49 trabalhadores: R$ 1.977,36

Piso II – Empresas com mais de 49 trabalhadores: R$ 2.028,32

PLR I – Empresas com até 49 trabalhadores: R$ 1.149,77

PLR II – Empresas com mais de 49 trabalhadores: R$ 1.277,52