Plano Diretor do município corre risco de repetir crise humanitária Yanomami em SP

O vereador suplente, Hélio Rodrigues, que também é presidente do nosso Sindicato, fez recomendações ao prefeito Ricardo Nunes e ao presidente da Câmara Municipal, vereador Milton Leite, sobre a regularização dos territórios indígenas da cidade.

Se a grave crise de saúde e segurança alimentar sofrida pelos povos Yanomami resulta da omissão do governo anterior, em assegurar a proteção de suas terras, exploradas por garimpeiros. Na cidade de São Paulo, a preocupação deve estar focada na especulação do mercado imobiliário, que pode comprometer a vida de povos indígenas que ocupam regiões do extremo norte e sul da cidade, além de diversas outras localidades das periferias da cidade.

Esse é o alerta feito por  Rodrigues,  que assume cadeira na Câmara Municipal de São Paulo em 15 de março: “Como a cidade de São Paulo discute nesse momento a revisão do seu Plano Diretor, esse é o momento de assegurarmos que os povos indígenas que residem no município, tenham respeitado o seu direito à cidade, com a delimitação, demarcação e homologação de seus territórios tradicionais. Não aceitamos repetir aqui o modelo genocida que exterminou vidas indígenas no governo Bolsonaro”.

Rodrigues encaminhou ao prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes e ao presidente da Câmara Municipal, vereador Milton Leite, carta de recomendação, onde aponta a necessidade de que seja incluída no Plano Diretor do município, a exigência de EIA/RIMA – Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental e EIV – Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança, para todos os empreendimentos localizados nas divisas das terras indígenas, independente de delimitação, demarcação ou homologação desses territórios.

“O que acontece, é que o Plano Diretor atual restringe a proteção aos territórios onde haja delimitação, demarcação ou homologação, mas onde estão esses territórios? Sabemos que a grande maioria desses povos vive em locais que estão completamente desprotegidos de qualquer regulamentação e ela se faz urgente”. explica Rodrigues

Ele recomenda ainda, que seja incluído no Plano Diretor de São Paulo, a contribuição e gestão junto à União, com participação ativa da população indígena, para que sejam demarcados, homologados e registrados os territórios tradicionais da população indígena de São Paulo, com maior agilidade.

O Plano Diretor Estratégico (PDE) do Município de São Paulo é a Lei Municipal n.º 16.050, de 31 de julho de 2014, cujo objetivo é orientar o desenvolvimento e o crescimento da cidade até 2029, sendo que atualmente passa por uma importante revisão.

Governo confirma reajuste do mínimo e isenção do IR para quem ganha até R$ 2.640

O presidente Lula (PT) confirmou, nesta quinta-feira (16) em entrevista à CNN, que o salário mínimo vai subir de R$ 1.302 para R$ 1.320. O anúncio deverá ser feito no dia 1º de maio, quando é comemorado o Dia do Trabalhador e da Trabalhadora.

Lula disse que os trabalhadores, aposentados e pensionistas que ganham até R$ 2.640 ficarão isentos do Imposto de Renda (IR). A faixa de isenção vai começar com dois salários mínimos e será aumentada progressivamente. Hoje, só estão isentos do IR os que ganham até R$ 1.900.  “ É um compromisso meu com o povo.  Vamos acertar com o movimento sindical e com os ministérios. Vamos estabelecer uma nova regra para o salário mínimo como a que a gente  já tinha no meu primeiro mandato”, afirmou o presidente.

Ceagesp abrigou Clube de Tiro durante o governo Bolsonaro

A Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), estatal ligada ao governo federal, autorizou a instalação de um clube de tiro em sua sede, na Vila Leopoldina, zona oeste da capital paulista, em julho de 2022. O espaço funcionou até 22 de novembro do mesmo ano.

A Seven Shooting Academia de Tiros e Comércio de Importação Ltda, que usa o nome fantasia de G16 Universidade do Tiro e Caça Premium, venceu um edital de locação da sala 12 da Ceagesp, que tem 600 metros quadrados, para a construção de um clube de tiro e uma loja de armas dentro do espaço.

A abertura do espaço é motivo de uma denúncia apresentada ao Ministério Público Federal (MPF) pelo deputado estadual Mário Maurici (PT), que presidiu a Ceagesp por seis anos e questiona a construção de um clube de tiro dentro do entreposto, que tem por atividade a comercialização de flores, frutas, legumes, pescados e verduras.

“Você tem no regulamento da Ceagesp a previsão de atividades atípicas dentro do entreposto, que não a venda de gêneros alimentícios, mas que estão ligadas a essas atividades, como embalagens de produtos ou produção de caixas, por exemplo. Mas nunca um clube de tiro”, explica Maurici.

Farmacêuticos aprovam pauta de reivindicação

O setor farmacêutico realizou uma assembleia na última sexta-feira (10 de fevereiro) e aprovou a pauta de reivindicações que será negociada com os  patrões.

A pauta aprovada pelos trabalhadores contempla os seguintes pontos: reposição integral da inflação, aumento real de 4%, PLR equivalente a dois pisos da categoria; reajuste de 10% no piso e reajuste de 10% no vale alimentação.

Este ano só serão negociadas as cláusulas econômicas, uma vez que as sociais foram assinadas no ano passado e valem por dois anos.

A assembleia foi hibrida; realizada presencialmente na sede, em Santo Amaro, e pela plataforma Zoom para os trabalhadores que preferiram participar online.

A previsão de inflação acumulada para a data-base do setor farmacêutico deve fechar em aproximadamente 5%, por conta da retraída do índice nos últimos meses.

“A inflação retraiu um pouco mas os preços não baixaram. Principalmente os alimentos estão pesando muito no orçamento. Sabemos disso e vamos defender reposição da inflação com ganho real para que o trabalhador recupere o seu poder de compra”, explica Helio Rodrigues, presidente do Sindicato.

 

Economistas lançam manifesto contra juro alto

Nas últimas semanas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem criticado duramente o Banco Central, agora independente, conduzido por Roberto Campos Neto. Na segunda-feira (6),  em discurso na cerimônia de posse de Aloizio Mercadante como presidente do BNDES, ele afirmou que “não tem nenhuma justificativa para que a taxa de juros esteja em 13,75%”. Segundo Lula, “é uma vergonha”.

O juro alto não beneficia em nada o trabalhador.  Ele é bom apenas para o chamado “mercado” que são os investidores que ganham  muito dinheiro no mercado financeiro e os bancos que cobram juros altos no cheque especial e no cartão de crédito, deixando o trabalhador cada dia mais endividado.

Neste sábado (11), um grupo de economistas lançaram um manifesto em que pedem a “razoabilidade” da taxa básica de juros, a Selic. O abaixo-assinado  está na plataforma Change.org, o texto já tinha cerca de mil assinaturas até o início da tarde de sábado.

“A eleição de outubro renovou as esperanças de que o Brasil possa reencontrar os caminhos para a estabilidade política e um lugar respeitável no mundo. O Brasil precisa de paz e de perspectivas. O mundo precisa da estabilidade do Brasil”, diz o documento. Os signatários afirmam que “a superação dos desafios brasileiros só pode ser alcançada com uma nova política econômica, promotora de crescimento e prosperidade compartilhada”.

O que eles chamam de razoabilidade da taxa de juros é, de acordo com os economistas, “condição indispensável para a normalidade econômica”. Sem essa condição, na opinião deles, os investimentos necessários ao país não prevalecerão ante as aplicações financeiras. Do mesmo modo, “as remunerações do trabalho e da produção” perderão para a especulação, asseguram.

*Com informações da RBA

PIS/Pasep começa a ser pago. Confira como receber

Os trabalhadores formais, com carteira assinada, que têm direito ao abono salarial do PIS/Pasep começam a receber o benefício a partir do próximo dia 15 de fevereiro.

Para saber quanto e quando irão receber, os trabalhadores precisam acessar o portal Gov.br ou a Carteira de Trabalho Digital.

Quem já tem cadastro no sistema acesso.gov.br, basta usar seu login e senha de acesso no App Carteira de Trabalho Digital. Quem não tem precisa se cadastrar.

Terão direito ao benefício 22,9 milhões de trabalhadores, sendo que 20,4 milhões da iniciativa privada poderão receber pelo Programa de Integração Social (PIS), pago pela Caixa Econômica Federal. Os 2,5 milhões com direito pelo Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) recebem pelo Banco do Brasil.

Os valores variam de R$ 108,50 a R$ 1.302, dependendo do número de meses trabalhado.

Quem tem direito ao abono

Têm direito ao abono salarial os trabalhadores que estão cadastrados no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e que receberam, de empregadores que contribuem para os programas, até dois salários-mínimos mensais, em média, no período trabalhado. É preciso ainda que os dados relativos a 2021 tenham sido informados pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) ou no e-Social.

Calendário de pagamento

O cronograma de pagamentos prevê a liberação dos valores até o dia 17 de julho. Serão dois lotes a cada mês, conforme o calendário definido ainda em dezembro do ano passado.

Setor Farmacêutico define pauta da Campanha Salarial dia 10

O setor farmacêutico realiza uma assembleia híbrida nesta sexta-feira (10 de fevereiro), às 18 horas, para discutir e aprovar a pauta da Campanha Salarial 2023.

A assembleia presencial será realizada na sede de Santo Amaro (Rua Ada Negri, 127). Os trabalhadores que preferirem participar de forma virtual devem acessar o link  (https://us06web.zoom.us/meeting/register/tZ0tdeuspzIqGdSfOpffWHKn3rWASiclzRed) para se inscrever antecipadamente:

Este ano só serão negociadas as cláusulas econômicas, uma vez que as sociais foram assinadas no ano passado e valem por dois anos.

Os sindicatos que negociam conjuntamente, sob o comando da Fetquim (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico), já se reuniram para discutir uma pré-pauta e tiraram um indicativo que contempla a reposição integral da inflação mais aumento real de 4%; reajuste de 10% nos pisos da categoria e PLR mínima equivalente a dois pisos salariais.

A previsão de inflação acumulada para a data-base do setor farmacêutico deve fechar em aproximadamente 5%, por conta da retraída do índice nos últimos meses.

“A inflação retraiu um pouco mas os preços não baixaram. Principalmente os alimentos estão pesando muito no orçamento. Sabemos disso e vamos defender reposição da inflação com ganho real para que o trabalhador recupere o seu poder de compra”, explica Helio Rodrigues, presidente do Sindicato.

O setor farmacêutico é um dos mais lucrativos e um dos poucos que não sofre os efeitos da crise econômica. Em 2022 o faturamento líquido da indústria farmacêutica cresceu 16,3% e passou de R$102 bilhões. Para 2023 é esperado um crescimento de 10%.

“Infelizmente quanto maior o nível de estresse da população, maiores os índices de doenças e de consumo de remédios. Portanto, não há desculpa para os patrões não reajustarem os salários”, avalia Rodrigues

Com a Reforma da Previdência trabalhadores demoram mais para se aposentar

A Reforma da Previdência, aprovada por Bolsonaro, acabou com a aposentadoria por tempo de contribuição e instituiu as idades mínimas de aposentadoria de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres. No papel, a alteração valeria apenas para novos trabalhadores.
Mas, na prática, quem já estava no mercado de trabalho está sendo prejudicado também porque paga pedágio para se aposentar, de acordo com as diferentes regras de transição.
A dupla Bolsonaro/Paulo Guedes (ex-ministro da Fazenda) aprovou uma reforma que atinge principalmente os mais pobres, que podem morrer antes de conseguir cumprir os critérios para se aposentar.
“A reforma da Previdência penaliza os pobres porque eles começam a trabalhar com 15, 16 anos para ajudar no sustento de suas famílias, ao contrário da classe média que começa a trabalhar por volta dos 25 anos, após se formar na universidade”, explica o Secretário-Adjunto de Relações Internacionais da CUT, Quintino Severo, ex-integrante do Conselho da Previdência formado por representantes do governo, dos trabalhadores, dos empresários e dos aposentados.
“Com a idade mínima, o jovem pobre vai trabalhar 50 anos para se aposentar, contra os 40 da classe média. O mesmo vale para as mulheres”, ressalta Quintino.
Reforma tira pão da boca de viúvas
A reforma de Bolsonaro também atingiu em cheio viúvas, viúvos ou herdeiros. O valor médio do benefício caiu de R$ 1.784,79, em 2019, já considerada a inflação, para R$ 1.594,92 em setembro de ano passado, último dado disponível.
Tirou o pão da boca de viúvas e herdeiros e gerou economia para os cofres públicos de R$ 156,1 bilhões desde 2020.
A nova lei prevê que as pensões por morte não são mais de 100% do valor do benefício recebido pelo trabalhador falecido. As viúvas, viúvos e órfãos têm direito a somente 60% do valor do benefício.
Nos casos das viúvas e viúvos com filhos menores de 21 anos, não emancipados, é pago um adicional de 10% por dependente. O valor é limitado a 100% do benefício ou quatro filhos menores. O filho ou a filha que atingir a maioridade deixa de receber os 10%. A viúva ou viúvo receberão apenas os 60% a que têm direito.
Se o trabalhador que faleceu não era aposentado, a viúva ou viúvo terá direito a 60% da média de todos os salários do falecido, a partir de 1994, e não sobre os 80% maiores salários, como era antes.
Quanto mais trabalhador contribui, mas receita tem o INSS
De acordo com reportagem da Folha de S Paulo, o objetivo dos técnicos que fizeram o estudo sobre quanto tempo o trabalhador estava demorando para se aposentar, era estimar os primeiros efeitos da reforma sobre a idade média de aposentadoria, variável considerada peça-chave para o que chamam de maior sustentabilidade do Regime Geral de Previdência Social (RGPS).
Quanto maior é essa idade, mais tempo o trabalhador contribui para sua aposentadoria, gerando receitas ao INSS. Consequentemente, ele fica menos tempo recebendo o benefício, o que reduz a despesa futura do governo. E ainda tem a chance do trabalhador morrer antes o que geraria mais economia, ainda mais se não tiver herdeiros.
Segundo os resultados, revela o jornal, a idade média de aposentadoria dos homens passou de 58,7 para 62,2 anos entre 2019 e 2021. Entre as mulheres, o patamar passou de 57,3 para 59,3 anos.

Eleições de CIPA em várias empresas da categoria

Neste início de ano temos eleições de CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) em várias empresas da categoria e é importante ficar atento ao calendário, para se inscrever e votar.

A CIPA é muito importante pois atua junto a empresa para alertar sobre falhas de segurança e também para fazer cumprir normas de segurança e saúde.

Clique e confira o calendário CIPA 2023