Velórios sobem mais de 400% após privatizações

Enterrar um ente querido ficou bem mais caro em São Paulo, depois que quatro empresas privadas passaram a administrar os serviços funerários em 22 cemitérios e no crematório da Vila Alpina, na gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB-SP).

As concessionárias Consolare, Cortel, Grupo Maya e Velar que assumiram os serviços funerários no último dia sete de março deste ano, com permissão de até 25 anos de exploração, já reajustaram os preços de caixões, taxas e paramentos litúrgicos. O velório mais simples que poderia ser realizado por R$ 299,85 agora sai por R$ 1.443,74 —salto de cerca de 400%, segundo levantamento feito pelo jornal Folha de São Paulo.

O aluguel de paramentos litúrgicos subiu de R$ 5,83 para R$ 68,84 – reajuste de 1080%. A taxa mínima de sepultamento subiu de R$ 17,94 para R$ 101,35, aumento de 464%. O caixão de preço básico foi de R$ 147,14 para R$ 672,17, alta de 357%

Por outro lado, a família que tiver dinheiro e optar por um enterro de “luxo” vai pagar menos, pois os preços foram reduzidos, enquanto os pobres pagam mais. O valor do caixão mais caro na tabela do serviço municipal caiu de R$ 5.584,71 para R$ 2.863,78.

Variações em torno de 400% também ocorreram no preço do aluguel de carro funerário, da sala de velório, velas, enfeites florais e da exumação.

CUT repudia manutenção da taxa de juros em 13,75% ao ano

Acompanhe abaixo a nota de repúdio divulgada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), sobre a decisão do Banco Central de manter a taxa básica de juros, em 13,75%:

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) considera inaceitável a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central do Brasil, de manter a taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% ao ano. A decisão revela uma completa submissão deste Comitê aos interesses dos rentistas e um evidente boicote do presidente do Banco Central ao esforço de todos e todas que trabalham pela retomada das atividades e do crescimento econômico, gerando emprego e distribuição de renda.
A decisão também revela o quanto é ruim para o país um Banco Central, que se declara autônomo, mas se encontra nas mãos de rentistas, especialmente quando têm compromissos com forças políticas contrárias ao povo e ao governo federal. A ausência de sintonia do BC com o esforço de retomada do crescimento econômico do governo democrático e popular prejudica o país e seu povo.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou por diversas vezes a imperiosa necessidade de reduzir taxa básica de juros; uma das mais altas do mundo, que tem atrapalhado os investimentos produtivos e a retomada do crescimento. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem realçado a importância de uma atuação coordenada do Bacen com o governo Lula, considerando outros fatores relevantes para um desenvolvimento econômico equilibrado, com emprego, crescimento, geração de oportunidades de trabalho, além da inflação.
Entretanto, esse esforço por parte do governo federal de nada adiantou. Lamentavelmente, o Copom, do Banco Central, desconheceu os apelos e virou as costas para as necessidades do Brasil, do setor produtivo, dos consumidores, da indústria e do comércio. Revelando seu compromisso com a banca de rentistas, manteve a Selic em 13,75%. Reafirmou, desta forma, sua intenção de boicotar as iniciativas do governo democrático e popular.
A redução da taxa básica de juros reduziria as despesas do governo com juros da dívida, o que lhe possibilitaria investir na retomada e na realização de novas obras, gerando emprego, melhoria na logística e melhor qualidade de vida. Ao reduzir o custo do dinheiro, melhoraria a oferta de crédito a juros menores, o que reduziria o endividamento das famílias e propiciaria uma retomada mais forte do consumo e, em decorrência, do crescimento e dos empregos.
A Central Única dos Trabalhadores, comprometida com a classe trabalhadora e o povo brasileiro, protesta veementemente contra a decisão do Banco Central do Brasil de manter a inaceitável taxa básica de juros nas alturas. Uma decisão inaceitável e irresponsável que favorece rentistas e agiotas e prejudica aqueles que vivem de seus próprios salários, a classe trabalhadora, os comerciantes, os prestadores de serviços e os governos das três esferas.
Pela imediata redução da taxa básica de juros!
Pela libertação do Banco Central do controle de banqueiros e especuladores!
Executiva Nacional da CUT

Lula anuncia pacote com 25 medidas em defesa das mulheres

Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou um pacote com 25 medidas como o início do trabalho de seu governo para “qualificar a igualdade entre homens e mulheres”.

Acompanhado das ministras do Executivo, da primeira-dama, Janja Lula da Silva e de Dilma, além de deputadas e senadoras, Lula destacou o projeto de lei para promover a igualdade salarial entre homens e mulheres que exerçam a mesma função. O texto prevê medidas para que empresas tenham maior transparência e também maior fiscalização no combate à discriminação salarial.

De acordo com o presidente, no projeto que será encaminhado ao Congresso há apenas “uma palavra” que o torna diferente de outras propostas que já tratam do tema, mas ainda não asseguram esse direito à mulher. “Essa mágica palavra chama-se obrigatoriedade de pagar o mesmo salário”, comentou Lula.

O pacote de medidas é resultado de ações interministeriais, envolvendo mais de 30 pastas do governo federal, junto com os bancos públicos Caixa Econômica e Banco do Brasil, e ampliam os canais de diálogos do Estado com os movimentos de mulheres.

Entre as medidas decretadas neste 8 de março, o governo também estabelece a recriação do programa Mulher Viver sem Violência, que prevê a implantação de 40 unidades da Casa da Mulher Brasileira para acolhimento de vítimas de situação de violência. Há ainda programas de combate à violência de gênero, licença à maternidade da Bolsa Atleta e a retomada de obras de mil creches em todo o país.

Abaixo outras ações do Governo Federal lançadas neste 8 de março:

  • Convenções e coalizões – O governo federal vai ratificar a Convenção 190 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), primeiro tratado internacional a reconhecer o direito de todas as pessoas a um mundo de trabalho livre de violência e assédio, incluindo violência de gênero. Entre outras medidas, a Convenção 190 amplia conceitos de assédio sexual e moral no trabalho.
    O país vai aderir à Coalizão Internacional de Igualdade Salarial, que envolve entidades como a OIT, a ONU Mulheres e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Será lançada também a política de enfrentamento ao assédio sexual e moral e discriminação na administração pública federal.
  • Saúde e dignidade menstrual – No âmbito da garantia de direitos no campo da saúde, haverá um decreto que trata da dignidade menstrual, com o compromisso de distribuição gratuita de absorventes no Sistema Único de Saúde (SUS).  Adicionalmente, será lançado um programa de equidade de gênero e raça entre os servidores do SUS.
  • Educação e esporte – O anúncio da retomada das obras de 1.189 creches que estavam com o andamento paralisado é um dos compromissos deste conjunto de iniciativas. Serão também asseguradas vagas em cursos e programas de educação profissional e tecnológica para 20 mil mulheres em situação de vulnerabilidade nos próximos dois anos.
    No campo esportivo, a principal novidade é a assinatura de um decreto que determina a licença-maternidade para integrantes do Bolsa Atleta. A intenção é garantir o respeito, de forma ampla, à maternidade e à gestante. O texto garante o recebimento regular das parcelas do programa voltado para atletas de alto desempenho até que a beneficiária possa iniciar ou retomar a atividade esportiva.
  • Cultura e turismo – No âmbito das ações culturais, o destaque é o edital Ruth de Souza de Audiovisual, que vai dar suporte a projetos inéditos de cineastas brasileiras para realização do primeiro longa-metragem. São R$ 10 milhões em investimentos. Outra linha de ação é o incentivo à literatura, com R$ 2 milhões no Prêmio Carolina Maria de Jesus, para livros inéditos escritos por mulheres.
  • Ciência e pesquisa – Um decreto que institui a Política Nacional de Inclusão, Permanência e Ascensão de Meninas e Mulheres na Ciência, Tecnologia e Inovação também será assinado. A estimativa é de que haja uma chamada pública do CNPq de R$ 100 milhões, voltada para mulheres nas ciências exatas, engenharia e computação.
  • Economia e inovação – A vertente econômica e da criação de oportunidades também está na lista de iniciativas federais. O programa Organização Produtiva Econômica das Mulheres Rurais prevê o lançamento de um edital de assistência técnica rural para mulheres do campo com R$ 50 milhões de investimento e perspectiva de atender até 20 mil mulheres.
  • Crédito e aceleração – Os bancos públicos também terão ações especiais. No Banco do Brasil, cinco carretas do Agro Mulher vão percorrer o país com oferta de crédito diferenciado para mulheres, serviços financeiros e capacitação para pessoas físicas e jurídicas.
  • A Caixa promove o Mulheres na Favela, qualificação de mulheres em três laboratórios de inovação social no Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador. O BNDES, por sua vez, enfatizará o Projeto Garagem, com aceleração de startups lideradas por mulheres.
  • Grupos de trabalho – Haverá a criação de grupos de trabalho interministeriais com foco na garantia de direitos. Um deles será voltado para a elaboração de uma Política Nacional de Cuidados. Outro para formular o Plano Nacional de Igualdade Salarial, Remuneratório e Laboral entre Mulheres e Homens. Um terceiro terá como meta a Política de Enfrentamento ao Assédio Moral e Sexual e Discriminação na Administração Pública.
    Um envolve o Enfrentamento à Violência Política de Gênero e Raça e outro buscará formular a política nacional de Inclusão, Permanência e Ascensão de Meninas na Ciência, Tecnologia e Inovação. Palestras, eventos, seminários e debates estão previstos para todo o mês em diversas pastas da Esplanada dos Ministérios.

*Com informações da Rede Brasil Atual

Químicas na luta contra a violência

Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, as trabalhadoras do setor químico vão se juntar a  CUT e demais movimentos de mulheres ao ato contra a violência que será realizado na avenida  Paulista, a partir das 16 horas.

No mesmo dia há previsão do lançamento de um conjunto de medidas voltadas às mulheres pelo governo federal. A expectativa segundo a secretária da Mulher da CUT, Junéia Batista, é de que nesta data, o governo Lula lance um conjunto de políticas públicas voltado para as mulheres, em todas as áreas, envolvendo várias iniciativas que vêm sendo elaboradas pelo Ministério da Mulher, em conjunto com os movimentos feministas. “Esperamos que Lula informe ao Brasil e a ao mundo que também ratificará e adotará a Convenção 190”, completa a dirigente.

A Convenção 190 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) estabelece normas para acabar com a violência e o assédio (moral e sexual) no mundo do trabalho. A convenção é o primeiro tratado internacional a reconhecer o direito de todas as pessoas a um mundo do trabalho livre de violência e assédio, incluindo violência de gênero.

Pesquisas mostram o aumento da violência de gênero

Pesquisa realizada pelo Datafolha, encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, aponta que houve um aumento nos índices de todas as formas de violência contra as mulheres em 2022.

Os números mostram que 50.692 mulheres sofreram violência todos os dias no ano passado. Houve uma piora em todos os aspectos segundo a pesquisa que menciona violência praticada com armas de fogo, facas, espancamento, tentativas de estrangulamento, humilhação e xingamentos.

Ainda de acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, somente no primeiro semestre de 2022, 699 mulheres foram vítimas de feminicídio,  uma média de 4 mulheres por dia. Este número é 3,2% maior do que o primeiro semestre de 2021, quando 677 mulheres foram assassinadas.

Os dados indicam um crescimento contínuo das mortes de mulheres em razão do gênero feminino desde 2019, período que coincide com o início da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Os motivos para o aumento dos índices, de acordo com a diretora-executiva do Fórum, Samira Bueno, estão ligados aos cortes de recursos em políticas públicas de proteção à mulher, à pandemia, período em que os agressores – os companheiros – passaram a conviver mais com as vítimas e à escalada do conservadorismo na sociedade, ou seja, o fascismo característico e incentivado no governo anterior.

“Quando um homem percebe que a mulher não tem para onde correr, não tem como denunciar e se proteger, ele abusa ainda mais da violência contra ela. A opressão machista se dá dessa forma”, diz Junéia Batista, em referência ao desmonte da estrutura de proteção à mulher nos últimos anos.

 

Trabalho informal (sem carteira) bateu recorde no ano passado

A média anual de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado aumentou 14,9% em 2022, último ano do governo Bolsonaro (PL). O contingente passou de 11,2 milhões (2021) para 12,9 milhões de pessoas, um recorde para o indicador desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2012.

Outro recorde foi o da informalidade que atingiu em números absolutos: 38,8 milhões de trabalhadores.

A população ocupada média chegou a 98 milhões de pessoas em 2022, a maior média anual da série e 7,4% acima de 2021. Frente a 2012, quando a média anual da população ocupada foi de 89,6 milhões de pessoas, houve aumento de 9,4%.

“É possível visualizar um crescimento tanto do emprego com carteira quanto do emprego sem carteira. Porém, é nítido que o ritmo de crescimento é maior entre os sem carteira assinada”, explica a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy.

Químicos arrecadam donativos para ajudar vítimas das enchentes

Nosso Sindicato está arrecadando donativos para ajudar as vítimas das enchentes nos litorais Sul e Norte de São Paulo.  Alimentos não perecíveis, itens de higiene, roupas e calçados de adultos e crianças e roupas de cama são os itens mais urgentes no momento.

São dois pontos de coletas: na sede (Rua Ada Negri, 127 – Santo Amaro) ou na regional Centro (Rua Tamandaré, 348 – Liberdade).

No último final de semana uma equipe do Sindicato visitou a região de São Sebastião e entregou um primeiro lote de doações. Mas as regiões foram muito afetadas e a campanha continua.

Plano Diretor do município corre risco de repetir crise humanitária Yanomami em SP

O vereador suplente, Hélio Rodrigues, que também é presidente do nosso Sindicato, fez recomendações ao prefeito Ricardo Nunes e ao presidente da Câmara Municipal, vereador Milton Leite, sobre a regularização dos territórios indígenas da cidade.

Se a grave crise de saúde e segurança alimentar sofrida pelos povos Yanomami resulta da omissão do governo anterior, em assegurar a proteção de suas terras, exploradas por garimpeiros. Na cidade de São Paulo, a preocupação deve estar focada na especulação do mercado imobiliário, que pode comprometer a vida de povos indígenas que ocupam regiões do extremo norte e sul da cidade, além de diversas outras localidades das periferias da cidade.

Esse é o alerta feito por  Rodrigues,  que assume cadeira na Câmara Municipal de São Paulo em 15 de março: “Como a cidade de São Paulo discute nesse momento a revisão do seu Plano Diretor, esse é o momento de assegurarmos que os povos indígenas que residem no município, tenham respeitado o seu direito à cidade, com a delimitação, demarcação e homologação de seus territórios tradicionais. Não aceitamos repetir aqui o modelo genocida que exterminou vidas indígenas no governo Bolsonaro”.

Rodrigues encaminhou ao prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes e ao presidente da Câmara Municipal, vereador Milton Leite, carta de recomendação, onde aponta a necessidade de que seja incluída no Plano Diretor do município, a exigência de EIA/RIMA – Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental e EIV – Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança, para todos os empreendimentos localizados nas divisas das terras indígenas, independente de delimitação, demarcação ou homologação desses territórios.

“O que acontece, é que o Plano Diretor atual restringe a proteção aos territórios onde haja delimitação, demarcação ou homologação, mas onde estão esses territórios? Sabemos que a grande maioria desses povos vive em locais que estão completamente desprotegidos de qualquer regulamentação e ela se faz urgente”. explica Rodrigues

Ele recomenda ainda, que seja incluído no Plano Diretor de São Paulo, a contribuição e gestão junto à União, com participação ativa da população indígena, para que sejam demarcados, homologados e registrados os territórios tradicionais da população indígena de São Paulo, com maior agilidade.

O Plano Diretor Estratégico (PDE) do Município de São Paulo é a Lei Municipal n.º 16.050, de 31 de julho de 2014, cujo objetivo é orientar o desenvolvimento e o crescimento da cidade até 2029, sendo que atualmente passa por uma importante revisão.

Governo confirma reajuste do mínimo e isenção do IR para quem ganha até R$ 2.640

O presidente Lula (PT) confirmou, nesta quinta-feira (16) em entrevista à CNN, que o salário mínimo vai subir de R$ 1.302 para R$ 1.320. O anúncio deverá ser feito no dia 1º de maio, quando é comemorado o Dia do Trabalhador e da Trabalhadora.

Lula disse que os trabalhadores, aposentados e pensionistas que ganham até R$ 2.640 ficarão isentos do Imposto de Renda (IR). A faixa de isenção vai começar com dois salários mínimos e será aumentada progressivamente. Hoje, só estão isentos do IR os que ganham até R$ 1.900.  “ É um compromisso meu com o povo.  Vamos acertar com o movimento sindical e com os ministérios. Vamos estabelecer uma nova regra para o salário mínimo como a que a gente  já tinha no meu primeiro mandato”, afirmou o presidente.

Ceagesp abrigou Clube de Tiro durante o governo Bolsonaro

A Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), estatal ligada ao governo federal, autorizou a instalação de um clube de tiro em sua sede, na Vila Leopoldina, zona oeste da capital paulista, em julho de 2022. O espaço funcionou até 22 de novembro do mesmo ano.

A Seven Shooting Academia de Tiros e Comércio de Importação Ltda, que usa o nome fantasia de G16 Universidade do Tiro e Caça Premium, venceu um edital de locação da sala 12 da Ceagesp, que tem 600 metros quadrados, para a construção de um clube de tiro e uma loja de armas dentro do espaço.

A abertura do espaço é motivo de uma denúncia apresentada ao Ministério Público Federal (MPF) pelo deputado estadual Mário Maurici (PT), que presidiu a Ceagesp por seis anos e questiona a construção de um clube de tiro dentro do entreposto, que tem por atividade a comercialização de flores, frutas, legumes, pescados e verduras.

“Você tem no regulamento da Ceagesp a previsão de atividades atípicas dentro do entreposto, que não a venda de gêneros alimentícios, mas que estão ligadas a essas atividades, como embalagens de produtos ou produção de caixas, por exemplo. Mas nunca um clube de tiro”, explica Maurici.