Nova direção dos Químicos de São Paulo toma posse

A nova direção do Sindicato dos Químicos de São Paulo, eleita para o quadriênio 2023-2027, tomou  posse no dia 29 de abril, em ato político realizado no Espaço Hakka, em São Paulo.

O processo eleitoral da nova direção contou com a participação de uma única chapa, a Chapa 1 – Democracia, Transformação e Futuro, filiada à CUT, e liderada pelo atual presidente da entidade, Hélio Rodrigues.

Além de Rodrigues, a direção é composta por outros 39 dirigentes, todos com larga experiência no movimento sindical, sendo 40% dos cargos ocupados por mulheres.

O Sindicato dos Químicos de São Paulo, o maior Sindicato do ramo na América Latina,  comemora 90 anos de existência este ano e o ato político também referendou a data.

“A luta por  democracia faz parte da história deste Sindicato que sofreu intervenção militar em 1964 e teve seu então presidente, Adelço de Almeida, deposto pelo regime militar”, contou Rodrigues na cerimônia de posse.

Só  em 1982, quase 20 anos depois, a categoria conseguiu se unir e criar uma chapa de oposição para retomar o Sindicato das mãos dos pelegos.  O ano de 1982 foi, sem dúvida, um marco importante na história de luta dos trabalhadores. Ele devolveu ao Sindicato a liberdade de expressão e articulação por melhores salários e condições de trabalho, por direitos sociais, por saúde, segurança e por igualdade entre homens e mulheres nas fábricas.

O Sindicato dos Químicos também participou ativamente do processo de redemocratização do país e da fundação da CUT (Central Única dos Trabalhadores).

Após o processo de redemocratização se consolidou como um Sindicato forte e combativo, com duas das melhores convenções coletivas do país, as dos setores químico e farmacêutico. Além do protagonismo em pautas importantes que extrapolam os limites da categoria.

Para Rodrigues, a reeleição desta direção é um momento de comemoração: “Os últimos anos foram muito difíceis para todos nós e também para o movimento sindical. Nos próximos quatro anos teremos muito trabalho e muita coisa para reconstruir e tenho certeza de que este time de diretores está  preparado para o desafio”, disse.

O evento contou com a participação do Ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha e do presidente da CUT, Sergio Nobre, dentre outras importantes lideranças políticas e do movimento sindical.

Conheça os novos dirigentes:

Hélio Rodrigues – Presidente

Adir Gomes Teixeira

Ailton Pereira Nunes

Alex Ricardo Fonseca

Andre Pereira Rodrigues

Andrea Rita de Cássia Silva

Antenor Eiji Nakamura

Antonio Carlos Santos

Bartolomeu Barbosa Santiago

Carlos Eduardo de Brito

Célia Alves dos Passos

Célia Maria de Assis

Clarineide Ribeiro Dorea da Silva

Deusdete José das Virgens

Edielson Sousa Santos

Edna Vasconcelos do Amaral

Edson Luiz Passoni

Elaine Alves Nascimento Blefari

Erasmo Carlos Isabel

Fátima Fernandes Pereira Gonsalinia

Geralcino Santana Teixeira

Geraldo de Souza Guimarães

Hélvio Alaeste Benício

José Deves Santos da Silva

José dos Reis dos Santos Valadares

Leônidas Sampaio Ribeiro

Lourival Batista Pereira

Lucineide Varjão Soares

Luiz Pinheiro de Oliveira

Lutembergue Nunes Ferreguete

Marcia Dias de Lima

Nilson Mendes da Silva

Núbia Dyana Ferreira de Freitas

Osvaldo da Silva Bezerra

Regiane de Souza Machado Gomes

Renato Carvalho Zulato

Rosa Dias Trindade

Rosana Sousa Fernandes

Veronica Maria Ferreira Alves

Walmir de Morais

 

Fotos: Dino Santos

Nova diretoria do Sindicato dos Químicos de São Paulo toma posse em 29 de abril

A nova direção do Sindicato dos Químicos de São Paulo, eleita para o quadriênio 2023-2027, toma posse no dia 29 de abril, em ato político a ser realizado em São Paulo.

O processo eleitoral da nova direção contou com a participação de uma única chapa, a Chapa 1 – Democracia, Transformação e Futuro, filiada à CUT, e liderada pelo atual presidente da entidade, Hélio Rodrigues.

Além de Rodrigues, a nova direção é composta por outros 39 dirigentes, todos com larga experiência no movimento sindical, sendo 40% dos cargos ocupados por mulheres.

O Sindicato dos Químicos de São Paulo comemora 90 anos de existência este ano e o ato político também irá referendar a data.

A luta pela democracia faz parte da história deste Sindicato que sofreu intervenção militar em 1964 e teve seu então presidente, Adelço de Almeida, deposto pelo regime militar.  Com a intervenção a entidade ficou nas mãos dos militares que entregaram sua administração para representantes do setor patronal.

Só em 1982, quase 20 anos depois, a categoria conseguiu se unir e criar uma chapa de oposição para retomar o Sindicato das mãos dos pelegos.  O ano de 1982 foi, sem dúvida, um marco importante na história de luta dos trabalhadores. Ele devolveu ao Sindicato a liberdade de expressão e articulação por melhores salários e condições de trabalho, por direitos sociais, por saúde, segurança e por igualdade entre homens e mulheres nas fábricas.

O Sindicato dos Químicos também participou ativamente do processo de redemocratização do país e da  fundação da CUT (Central Única dos Trabalhadores).

Após o processo de redemocratização se consolidou como um sindicato forte e combativo, com duas das melhores convenções coletivas do país, as dos setores químico e farmacêutico. Além do protagonismo em pautas importantes que extrapolam os limites da categoria.

Para Rodrigues, a reeleição desta direção é um momento de comemoração: “Os últimos anos foram muito difíceis para todos nós e também para o movimento sindical. Nos próximos quatro anos teremos muito trabalho e muita coisa para reconstruir e tenho certeza que o time de diretores que está ao meu lado está preparado para este desafio”, disse.

Conheça os novos dirigentes:

Adir Gomes Teixeira

Ailton Pereira Nunes

Alex Ricardo Fonseca

Andre Pereira Rodrigues

Andrea Rita de Cássia Silva

Antenor Eiji Nakamura

Antonio Carlos Santos

Bartolomeu Barbosa Santiago

Carlos Eduardo de Brito

Célia Alves dos Passos

Célia Maria de Assis

Clarineide Ribeiro Dorea da Silva

Deusdete José das Virgens

Edielson Sousa Santos

Edna Vasconcelos do Amaral

Edson Luiz Passoni

Elaine Alves Nascimento Blefari

Erasmo Carlos Isabel

Fátima Fernandes Pereira Gonsalinia

Geralcino Santana Teixeira

Geraldo de Souza Guimarães

Hélvio Alaeste Benício

José Deves Santos da Silva

José dos Reis dos Santos Valadares

Leônidas Sampaio Ribeiro

Lourival Batista Pereira

Lucineide Varjão Soares

Luiz Pinheiro de Oliveira

Lutembergue Nunes Ferreguete

Marcia Dias de Lima

Nilson Mendes da Silva

Núbia Dyana Ferreira de Freitas

Osvaldo da Silva Bezerra

Regiane de Souza Machado Gomes

Renato Carvalho Zulato

Rosa Dias Trindade

Rosana Sousa Fernandes

Veronica Maria Ferreira Alves

Walmir de Morais

Hélio Rodrigues

Caso Nuclemon é denunciado em livro

O livro “Cobaias da Radiação”, da jornalista Tania Malheiros, foi lançado no último dia 24 de abril, na Câmara dos Vereadores de São Paulo.  O lançamento teve total apoio do mandato do vereador Hélio Rodrigues (PT), que também é presidente do Sindicato dos Químicos de São Paulo, e foi seguido de um amplo debate, inclusive com a participação dos antigos trabalhadores da Nuclemon, empresa da nossa categoria que foi fechada por conta da contaminação de trabalhadores.

A obra retrata os efeitos nocivos da contaminação sobre os trabalhadores, durante décadas. Sobreviventes e suas famílias convivem com uma triste rotina de doenças e tentativas de reparação judicial, como é o caso dos trabalhadores da Nuclemon.

Cobaias da radiação – a história não contada da marcha nuclear brasileira e de quem ela deixou para trás, escrito pela jornalista Tania Malheiros, tem prefácio de André Trigueiro e Cristina Serra, a obra traz imagens e documentos inéditos relativos à primeira instalação industrial nuclear brasileira, nas décadas de 1940 e 1950, na capital paulista.

A obra conta a história da indústria nuclear Orquima, no Brooklin, na zona sul paulistana, sucedida pela Usina de Santo Amaro (Usam), depois Nuclemon. Que deixou “um rastro de mortos, desaparecidos e doentes”. Vítimas ignoradas pelo Estado, as “cobaias da radiação”, que se somam a uma lista de trabalhadores contaminados em ambientes de trabalho no país.

A Nuclemon tem origem no acordo nuclear entre Brasil e Alemanha, ainda na ditadura. Em 1988, já nova “Nova República”, foi substituída pela INB (Indústrias Nucleares do Brasil). A usina do Brooklin foi fechada a partir de 1992. Desde então, os materiais ficaram sob a guarda da INB.

A própria Tania fez denúncia sobre o caso em 1990, em matéria publicada no jornal O Estado de S.Paulo e no extinto Jornal da Tarde. Isso resultou em processo aberto pela engenheira Fernanda Giannasi, pesquisadora e ativista em saúde no ambiente do trabalho, e pelo Sindicato dos Químicos de São Paulo.

Fotos: Jordana Mercado

 

Brasil e China assinam acordos que garantem mais de R$ 50 bilhões em investimentos

O Brasil voltou a ser respeitado no mercado internacional e, em sua primeira importante viagem a China, o presidente Lula assinou 15 acordos que, juntos, representam mais de R$ 50 bilhões em investimentos.

Esses acordos contemplam áreas como agronegócio, ciência, tecnologia, comunicação dentre outras. Também foram celebrados acordos entre empresas dos dois países e os dois governos se comprometeram a trocar experiências sobre políticas de combate à fome.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, esses acordos, somados a outros anunciados durante o Seminário Econômico Brasil-China, em 29 de março, totalizam mais de 40 novas parcerias.

 

Sindicalistas do setor químico se encontram com Alckmin

Na última semana uma comitiva do nosso Sindicato, liderada pelo presidente Hélio Rodrigues,  esteve em Brasília junto com outros sindicatos do setor para uma audiência com  o Ministro da Indústria e Comércio e presidente em exercício, Geraldo Alckmin, devido a viagem de Lula à China.

Os sindicalistas conversaram com Alckmin sobre o fortalecimento da Indústria Química Petroquímica e Farmacêutica.   “Apresentamos uma pauta propositiva, com foco na reindustrialização desses setores estratégicos, que foi muito bem aceita por Alckmin”, disse Rodrigues. 

Os companheiros Geralcino Teixeira, da CNQ, a companheira Lu Varjão, da IndustriAll, e o companheiro Kazu, do nosso Sindicato, permaneceram mais tempo em Brasília e participaram de outras reuniões com o Ministro das Comunicações, Paulo Pimenta,  o Ministro do Trabalho, Luiz Marinho e com o Ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

Em todos os encontros a pauta foi uma só: o fortalecimento da indústria química e farmacêutica com geração de empregos de qualidade e direitos.

 

Farmacêuticos terão reajuste de 5,5% em abril

O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) fechou em 4,36% para os doze meses acumulados que correspondem a data-base do setor Farmacêutico (1º de abril),  portando, o reajuste conquistado de 5,5% representará um  aumento real (descontada a inflação) de 1,09%.

Nos pisos e nas PLRs, os reajustes também serão de 5,5% e o ganho real se mantém em  1,09%.

Os valores acordados são:

Piso para empresas até 100 empregados: R$ 2.026,71
Piso para empresas com mais de 100 empregados: R$ 2.276,14
PLR para empresas até 100 empregados: R$ 2.091,61
PLR para empresas com mais de 100 empregados: R$ 2.902,02

O teto reajustado pelo INPC (4,36%) ficou em R$ 9.653,30 e a parcela fixa para salários acima do teto em R$ 420,88.

No cartão alimentação para empresas com até 100 empregados, o reajuste será de 10%, passando para R$ 330,00, o que representa um ganho real de 5,40%.

No cartão alimentação para empresas com mais de 100 empregados, o reajuste será de 11,11%, passando para R$ 500,00, o que representa um ganho real de 6,47%.

1º de maio unificado das centrais será no Vale do Anhangabaú em 2023

O 1º de Maio Unificado das centrais sindicais CUT, Força Sindical, CTB, UGT, Intersindical (Classe Trabalhadora), CSB, Nova Central e Pública será no Vale do Anhangabaú, região central da cidade de São Paulo, a partir das 10h.

Em 2023, o lema será “Emprego, Renda, Direitos e Democracia”. As centrais levam às ruas 15 reivindicações.

Entre as atrações culturais no Vale do Anhangabaú, já estão confirmados os cantores Zé Geraldo, Leci Brandão, Toninho Geraes, Almirizinho, MC Sofia, Edi Rock, Dexter e Sidney Magal. Além de apresentação do grupo bloco Ilú Obá de Min, a discotecagem será com a DJ Maria Teresa.

Conheça as 15 pautas do 1º de Maio Unificado de 2023:

– Fortalecimento das negociações coletivas
– Mais empregos e renda
– Fim dos juros extorsivos
– Política de valorização do salário mínimo
– Direitos para todos
– Revogação dos marcos regressivos da legislação trabalhista
– Fortalecimento da democracia
– Aposentadoria digna
– Trabalho igual, salário igual – Convenção 156 (OIT)
– Valorização do servidor público – Convenção 151 (OIT)
– Contra o assédio moral, a violência e o racismo
– Revogação do “Novo” Ensino Médio
– Desenvolvimento econômico e social
– Regulamentação do trabalho por aplicativos
– Em defesa das empresas públicas

Portal e Twitter da CUT são atacados por criminosos

A CUT foi alvo de ataques criminosos em seu portal e também no Twitter no sábado (1º) e também no domingo a noite.

Pelo conteúdo postado, tudo leva a crer que os ataques venham de extremistas apoiadores do ex-presidente Bolsonaro.

A CUT já está tomando todas as providências jurídicas para apurar e punir os culpados.

Como foram os ataques

Por volta das 21h de sábado, inúmeras postagens agressivas e desrespeitosas, com ofensas a honra e conteúdo homofóbico, começaram a surgir no Twitter. A foto de perfil e descrição foram alterados com a absurda informação de que a CUT teria se tornado ‘bolsonarista’.

A velocidade das postagens, mais de 100 por segundo, indica a utilização de robôs para o ataque. Elas foram feitas, em média, uma por segundo. Toda a ação, até que fosse barrada, durou cerca de 20 minutos. No domingo (2) a ação criminosa se repetiu no perfil da CUT da rede social, mas os hackers não conseguiram manter a invasão após ação da equipe de Comunicação  que excluiu imediatamente o conteúdo e informou os internautas e seguidores que se tratava de uma ação criminosa promovida por bolsonaristas.

Paralelamente, matérias de cunho irônico e ofensivo tanto à CUT,  quanto ao presidente Lula e ao Ministro da Justiça,  Flávio Dino, foram publicadas no PortalCUT.

80% dos brasileiros concordam com Lula sobre os juros altos, diz Datafolha

Para 80% dos brasileiros, o presidente Lula (PT) está certo ao pressionar o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, a baixar a taxa básica de juros (Selic), que está 13,75% ao ano desde setembro do ano passado, ou seja, aproximadamente 8% acima da inflação. Os dados são de pesquisa Datafolha, divulgada essa semana.

Para 71% dos entrevistados a taxa de juros está mais alta do que deveria. Entre os que pensam assim, 55% dizem que está muito mais alta do que deveria, e apenas 16% consideram que está um pouco mais alta. 

Já 17% dos brasileiros dizem crer que os juros básicos estão em um patamar adequado e somente 5% responderam que ele está mais baixo do que deveria estar; 6% não souberam responder.

 

Farmacêuticos garantem reajuste de 5,5%

Os trabalhadores do setor farmacêutico garantiram um reajuste de 5,5%. A proposta negociada com a bancada patronal foi aprovada na última sexta-feira, dia 31 de março, em assembleia realizada na sede, em Santo Amaro e pelo Zoom.

O reajuste de 5,5% contempla a reposição da inflação – que segundo estimativas do Banco Central deve fechar em 4,49% –  e aproximadamente 1% de  ganho real. “Repor a inflação é muito importante, porque a inflação é o que o trabalhador perdeu durante o ano.  Já o ganho real, é o extra, o valor de reajuste que valoriza e recompõe o salário do trabalhador.  Tradicionalmente a nossa luta sempre foi por ganho real, mas nos últimos não têm sido tarefa fácil essa negociação. O último ano em que tivemos ganho real foi em 2016”, explica Hélio Rodrigues, presidente do Sindicato.

O mesmo reajuste de 5,5% deve ser aplicado também na PLR fixada pelo acordo coletivo para as empresas que não possuem um programa próprio.  O Vale alimentação também teve reajuste de 11,11%.  O vale para empresas até 100 trabalhadores será de R$ 330,00 e para empresas acima de 100 trabalhadores de R% 500,00.

As faixas de subsídios de medicamentos também serão reajustadas em 5,5%.

O Sindicato está apenas aguardando a divulgação do índice oficial da inflação, provavelmente no dia 10 de abril,   para apurar o índice exato de ganho real e o o reajuste do teto.

Este ano apenas as cláusulas econômicas foram negociadas.  Mas a pedido do nosso Sindicato foi solicitada uma cláusula que visa combater a violência e o assédio no ambiente de trabalho e outra sobre o home- office e as duas foram acatadas pela bancada patronal.  Em breve, mais informações no nosso Sindiluta.