Sindicato reabre subsedes

Com o objetivo de melhor atender os associados, o Sindicato reabriu as subsedes de Santo Amaro, Lapa e São Miguel. Também inaugurou uma subsede em Embu, que fica mais próximo das principais fábricas da categoria.

Devido às mudanças na legislação trabalhista, que afetam inclusive o sustento das entidades sindicais, num primeiro momento, para readequar as finanças da entidade, foi preciso encerrar o atendimento nas subsedes. Porém, o diálogo com a base fez com que a diretoria reavaliasse a situação. “Fizemos vários ajustes e resolvemos priorizar o atendimento aos sócios. As subsedes estão em pleno funcionamento e agora com diretores se revezando nos plantões para atender pessoalmente os sócios e tirar dúvidas”, explica Adir Teixeira, secretário de organização do Sindicato.

 Endereços das Subsedes:

 Santo Amaro – Rua Ada Negri, 127 – Tel.: 5641-2229

  • Lapa – Rua Domingos Rodrigues, 420 – Tel.: 3836-6228
  • São Miguel – Rua Arlindo Colaço, 32 – Tel.: 2297-0631
  • Embu das Artes – Rua N. Sra. do Rosário, 422 – Centro -Tel.: 4781-0004

O atendimento nas subsedes é de segunda a sexta, das 9h às 18h.

Químicos aprovam pauta da Campanha Salarial 2018

A pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2018 foi aprovada por unanimidade pelos trabalhadores que compareceram à assembleia realizada em 21 de setembro, no Sindicato.

Os trabalhadores reivindicam a reposição integral da inflação e um aumento real de 5%; piso de R$ 1.700 e PLR (Participação nos Lucros e Resultados) mínima de dois pisos. Também definiram que o eixo central desta campanha será a luta pela garantia de direitos e a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho por dois anos.

De acordo com Osvaldo Bezerra, coordenador geral do Sindicato, a Convenção Coletiva dos Químicos, que está entre as melhores do Brasil, se tornou o maior trunfo da categoria neste momento. “O desmonte trabalhista promovido pelo governo Temer já atinge muitos trabalhadores. Felizmente, nossa categoria pode contar com uma convenção forte”, explica o sindicalista.

Além da negociação das cláusulas econômicas e da renovação integral da atual convenção, o Sindicato quer debater com os patrões quatro assuntos que visam proteger os trabalhadores da reforma trabalhista. São eles: homologação obrigatória no Sindicato; proibição do trabalho das gestantes em local insalubre; discussão sobre jornada de trabalho só com a presença do Sindicato; sustentação financeira da entidade sindical e inclusão de uma nova cláusula sobre resolução de conflitos. A pauta de reivindicações foi entregue aos patrões em 26 de setembro e nessa semana começam os mutirões nas fábricas para mobilizar a categoria por direitos.

 

Pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2018

Cláusulas econômicas

  • Reajuste salarial: reposição da inflação mais 5% de aumento real.
  • Piso: R$ 1.700.
  • PLR: equivalente a dois pisos.
  • Convenção Coletiva com validade de dois anos.

 Cláusulas sociais

  • Homologação obrigatória no Sindicato.
  • Proibição do trabalho das gestantes em local insalubre.
  • Discussão sobre jornada de trabalho só com a presença do Sindicato.
  • Sustentação financeira da entidade sindical e inclusão de uma nova cláusula sobre resolução de conflitos.

 

 

CNQ debate políticas de combate ao racismo

A CNQ (Confederação Nacional do Ramo Químico) realizou um encontro regional dos ramos químico e vestuário sobre políticas de combate ao racismo nos dias 13 e 14 de setembro, no nosso Sindicato, em parceria com a CNTRV (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Vestuário).

Durante o encontro foi apresentada uma pesquisa do Instituto Observatório Social da CUT (Central Única dos Trabalhadores) sobre a participação dos negros no ramo químico.

O resultado mostrou que na região Norte do país 73,4% dos trabalhadores do ramo são negros; no Nordeste, 62,4%; no Centro-Oeste, 55,2%; no Sudeste, 29,5%; e no Sul 9,8%.

Na abertura do evento, Alex Fonseca, diretor do nosso Sindicato e secretário de Políticas Sociais da CNQ, lembrou que o encontro acontece num momento importante: “Estamos bem próximos da eleição e temos um candidato conservador que prega o ódio e o racismo. Portanto, é importante preparar os dirigentes para ampliarem essa discussão nas fábricas e nos sindicatos”.

A secretária de Imprensa do Sindicato, Rosana Sousa Fernandes, salientou que o objetivo do debate é  criar um coletivo nacional dos dois ramos – químicos e vestuário – para se somar às ações já realizadas pela CUT no combate ao racismo, não só no local de trabalho, mas em toda a sociedade.

A dirigente lembrou que vivemos num período conturbado, com todos os preconceitos vindo à tona, principalmente o racismo. “As mulheres negras são sempre as mais afetadas pelo desemprego e pela precarização no trabalho. Também são as mais insultadas e desrespeitadas, principalmente nas redes sociais”, observou.

Haddad  dispara e aparece em segundo lugar na pesquisa Ibope

O candidato Fernando Haddad (PT) aparece com 19% das intenções de voto, na primeira pesquisa do Ibope realizada após o partido oficializar a substituição a candidatura do ex-presidente Lula.

Na pesquisa anterior, Haddad tinha apenas 8% dos votos e estava tecnicamente empatado com Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede) e Geraldo Alckmin (PSDB).  Em tempo recorde ele subiu 11 pontos percentuais e ultrapassou os adversários. Analistas apontam que ele ainda pode crescer muito, absorvendo boa parte das intenções de votos que eram inicialmente para o ex-presidente Lula.

O candidato conservador que  representa a extrema-direita, Jair Bolsonaro (PSL), aparece com 28% das intenções de voto.

O cenário está bem polarizado e, se não houver nenhum fato novo até o primeiro turno das eleições, em 7 de outubro, a disputa será entre Bolsonaro e Haddad.

Apesar de aparecer como líder nas intenções de votos, Bolsonaro também é muito rejeitado pelo eleitor. O Ibope apurou que 42% dos eleitores não votariam nele de jeito nenhum.

O Ibope ouviu 2.506 eleitores em 177 cidades brasileiras. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos de cada resultado apurado. A pesquisa foi realizada entre 16 e 18 de setembro, poucos dias após o PT oficializar a troca de Lula por Haddad

Festa do Dia das Crianças no Clube

Como tradicionalmente acontece, no dia 14 de outubro (domingo), o Sindicato promove uma festa no Clube de Campo de Arujá em comemoração ao Dia das Crianças.

Muitas atrações especiais estão programadas  para garantir a diversão da garotada: piscina de bolinhas, cama elástica, tobogã, futebol de salão, palhaços, recreadores e DJ.

O transporte para o clube é por conta de cada trabalhador.

Final da Copa Sindquim é neste domingo

A final da XI Copa Sindiquim de Futebol Society acontece neste domingo, dia 30.

O campeonato começou no dia  26 de agosto e reuniu mais de 400 jogadores, todos trabalhadores filiados ao Sindicato, de 28 times.   “Nossa copa já é um evento tradicional e muito esperado pela categoria, é uma oportunidade de lazer que também  promove integração”, diz Lutembergue Nunes Ferreguete, o Nunes, secretário de Cultura.

O jogos final será na Playball Pompeia (Rua Nicolas Boer, 66), às 9 horas.

Mais de 60 milhões de brasileiros estão inadimplentes

Em agosto, 62,9 milhões de brasileiros não conseguiram pagar as contas e tiveram o nome negativado, uma alta de 3,63% em relação ao mês anterior. Esse foi o 11º mês consecutivo em que o índice apresentou alta.

O levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (Serasa) revela que 41% da população adulta brasileira têm contas em atraso e estão com restrições ao CPF, dificuldades para obter financiamentos ou fazer compras parceladas.

Em São Paulo, 20% das famílias estão endividadas. É o maior número de inadimplentes desde maio de 2012. Das famílias que estão no vermelho, metade já afirmou que não tem condições de pagar as contas que estão atrasadas no próximo mês.

Os principais vilões da inadimplência são a perda do emprego (37%), que chega a 38% nas classes C e D, a redução da renda (24%) e a falta de controle financeiro (12%).

Metodologia

A pesquisa ouviu 609 consumidores que possuem contas em atraso há mais de 90 dias em todas as capitais do país, de ambos os gêneros, acima de 18 anos e de todas as classes sociais.

*Com informações da CUT

Eleição de Haddad será uma resposta ao golpe, diz Lula

Em bilhete publicado em seu perfil no Twitter no sábado (15), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou que a eleição do candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, será uma resposta ao golpe.

“A eleição do Haddad vai ser a resposta do povo brasileiro ao golpe! Aos que sabotaram a democracia e tentaram impedir a soberania do voto popular. Lula”, dizia o bilhete reproduzido na rede social.

O perfil do ex-presidente tem divulgado atividades de campanha de Haddad e sua vice, Manuela D’Avila (PCdoB). Pesquisa Datafolha divulgada na sexta-feira (14) mostra que a transferência de votos do ex-presidente para o candidato petista já teve início, com o presidenciável chegando a 13% e ocupando o segundo lugar.

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Direitos e igualdade é tema de encontro de mulheres

O encontro de mulheres da região de Taboão da Serra, realizado no dia 16 de setembro, na sede do Sindicato, debateu a situação da mulher no mercado de trabalho, o machismo ainda presente na sociedade e a plataforma das Mulheres da CUT para as eleições 2018: Nenhum direito a Menos, dentre inúmeros outros assuntos.

Após os debates iniciais as mulheres se dividiram em três grupos de trabalho para discutir a plataforma da CUT, que elenca as pautas prioritárias para as mulheres e que está sendo entregue a todos os candidatos à presidência.

Dentre as principais pautas das mulheres estão: igualdade e não discriminação no trabalho;  violência contra a mulher ; política de cuidados e responsabilidades domésticas e familiares compartilhadas e direitos sexuais e reprodutivos.

Aborto

No Brasil são feitos mais de 800 mil abortos clandestinos por ano. Os dados demonstram que a proibição do aborto não reduz sua prática e que as mulheres pobres, sem condições de pagar uma clínica particular são as principais vítimas das complicações decorrentes de um procedimento malsucedido.  “A decisão de fazer ou não o aborto deve ser da mulher e, com a legalização, o sistema de saúde poderá fazer o atendimento, como já ocorre em outros países”, explica Celia Alves dos Passos, secretária da Mulher do Sindicato.

A sindicalista avalia com preocupação o atual cenário eleitoral. “O candidato da extrema-direita, Jair Bolsonaro, é sinônimo de retrocesso para a luta da mulher por igualdade de direitos”, diz.

Haddad atribui crescimento em pesquisas a propostas de inclusão

O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, afirmou na tarde deste domingo (16) na Avenida Paulista, ao participar do Festival Lula Livre, que atribui seu aumento nas pesquisas de intenção de voto “ao projeto que nós representamos, que inclui o povo. É o desenvolvimento com inclusão, o povo é solução, não é problema”. Depois que foi confirmado como candidato, Haddad foi a 13%, empatando com Ciro Gomes (PDT) em intenção de voto, segundo pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada na sexta-feira (14). Na pesquisa anterior, Haddad contava com 9% da preferência.

Haddad também defendeu a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde 7 de abril na carceragem da Polícia Federal em Curitiba. “O presidente Lula, na ocasião do registro de sua candidatura, pediu para que seu processo fosse julgado com imparcialidade, como recomendou a organização das Nações Unidas. A ONU está pedindo um julgamento justo para o Lula. Então, se é a ONU que está pedindo, deve ter alguma razão. Os vícios do processo chamaram a atenção de vários chefes de Estado do mundo inteiro.”

O candidato também comentou a entrevista do senador tucano Tasso Jereissati, que admitiu ter errado na estratégia de seu partido ao apoiar o governo de Michel Temer. “Tem muitas pessoas que apoiaram o golpe de 2016 e estão revendo suas posições em razão do fracasso do governo de Michel Temer com o PSDB. Isso está acontecendo. A prova é que o PSDB fez uma autocrítica, de que não deveria ter entrado no governo. Essa autocrítica do PSDB é muito importante, porque isso constrói a possibilidade de diálogo, depois das eleições. Então, todo mundo que estiver fazendo uma autocrítica em relação do golpe de 2016 nós precisamos ouvir, porque é um momento de um ajuste de contas do país”, defendeu.