Eleição da nova diretoria do Sindicato será em fevereiro

A nova direção, que ficará à frente do Sindicato nos próximos quatro anos (2019 a 2023), será eleita em fevereiro.

As urnas vão percorrer as principais fábricas do setor (em breve divulgaremos o roteiro) e estarão disponíveis também na sede e subsedes, de 25 a 28 de fevereiro, para que todos os sócios tenham a oportunidade de votar.

O calendário da eleição e a comissão eleitoral que fiscalizará o processo foram definidos em assembleia realizada no dia 18 de janeiro, na sede do Sindicato.  Na ocasião o coordenador geral do Sindicato, Osvaldo Bezerra, alertou: “Estamos vivendo momentos bem conturbados no país,  com muitas investidas do governo contra os direitos dos trabalhadores.  Fortelecer o Sindicato e escolher uma direção atuante e experiente é de fundamental importância neste momento”.

Peritos recebem bônus para cortar benefícios de segurados do INSS

Se repetir o modelo adotado no governo Temer, o pente-fino nos  benefícios do INSS proposto pela equipe econômica do governo Bolsonaro  indica que, ao seu final, a investida vai acarretar uma “falsa economia” ao país, devido ao elevado número de ações judiciais pelos segurados para anular o corte arbitrário de benefícios e pensões e reaver direitos cortados indevidamente. O “mau exemplo” do governo anterior, de Michel Temer – e que deve ser repetido agora –, é o pagamento de bônus em dinheiro aos peritos do INSS que identifiquem supostas fraudes.

Os peritos do INSS devem receber um bônus de R$ 57,50 por perícia realizada “Para dizer que estão economizando e justificar essa bonificação, os peritos começaram a cancelar uma série de benefícios, de forma injusta e ilegal. Isso gerou um contingenciamento enorme de ações na Justiça, verificado até pelo Tribunal de Contas da União (TCU)”, afirmou o advogado e diretor do IBDP ( Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário), Diego Cherulli, em entrevista a Rede Brasil Atual.

Segundo ele, os recursos contra a suspensão ilegal das pensões por invalidez respondem hoje pelo maior número de processos, em termos percentuais, na Justiça Federal, em Brasília, sendo que aproximadamente 80% dos beneficiários que entram com as ações ganham o processo.

E enquanto o perito deve receber R$ 57,50 por perícia extra realizada, cada processo judicial, segundo o TCU, custa aos cofres do Estado cerca de R$ 3.900, explica o diretor do IBDP.

Segundo Cherruli, até mesmo benefícios que haviam sido concedidos na Justiça, que conta com peritos especialistas – diferente do INSS – foram cassados pelo pente-fino de Temer, e depois tiveram de ser repostos, causando danos aos cofres públicos e aos beneficiários.

“É mercadismo”, diz Cherruli, “porque agrada ao mercado por supostamente diminuir as despesas da Previdência Social. Mas, na verdade, não está. Está diminuindo falsamente. O pente-fino do Temer foi um mal exemplo”.

Para o diretor do IBDP, os peritos do INSS já ganham o suficiente para fazerem a devida fiscalização dos benefícios, e o bônus distorce a função e ameaça direitos conquistados.

Dieese abre inscrições para pós em Economia e Trabalho

A Escola Dieese está com inscrições abertas até dia 8 de fevereiro, para o Processo Seletivo 2019 da pós-graduação latu sensu em Economia e Trabalho. O curso tem duração de 18 meses. As aulas são presenciais, realizadas na sede da escola (Rua Aurora, 957 – Centro).

As inscrições podem ser feitas pela internet, no site  http://sagu.dieese.org.br/vestibular ou pessoalmente, de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, na sede da instituição.

Capitalização no Chile joga aposentados na miséria

O regime de capitalização da Previdência que o governo Bolsonaro quer adotar no Brasil foi inspirado no modelo chileno, implementado na década de 1980 e que jogou os aposentados chilenos na miséria.

Aproximadamente 91% dos aposentados chilenos recebem benefícios de cerca de meio salário mínimo do país, o equivalente a R$ 694, sendo que o piso nacional no Chile é de 288 pesos (R$ 1.575,66).

No modelo de capitalização, cada trabalhador faz a sua própria poupança, que é depositada em uma conta individual, geralmente administrada por bancos ou fundos de pensão. 

O secretário-geral da CUT, Sergio Nobre, avalia essa proposta como “uma tragédia para a classe trabalhadora brasileira”.  Nobre lembra que o valor da aposentadoria do trabalhador vai depender do rendimento que a conta individual tiver, sem contribuição dos empresários e do governo.

Plenária nacional em defesa das aposentadorias será dia 20 de fevereiro

A CUT e as demais centrais sindicais (CSB, CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central, CSP, Conlutas, Intersindical e CGTB) definiram pela realização de uma plenária nacional em defesa da Previdência no dia 20 de fevereiro, quando será deliberado um plano de lutas único.

Até lá as centrais e os sindicatos devem realizar mobilizações em suas bases para esclarecer os trabalhadores sobre as mudanças que estão em jogo. O presidente da CUT, Vagner Freitas, avaliou as propostas sinalizadas pelo governo e disse que o aumento da idade mínima e a capitalização da Previdência, “acaba com o direito à aposentadoria de milhões de brasileiros”.

“Nós não podemos permitir. Vamos construir a resistência, organizar os trabalhadores e dialogar com a sociedade sobre os riscos das propostas sinalizadas pelo governo”, disse Vagner.

A resistência, segundo o presidente da CUT, deve ser construída a partir da base e os sindicatos têm o papel central na construção desse processo. 

 

Centrais se unem em defesa da Previdência

As centrais sindicais (CSB, CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central, CSP, Conlutas, Intersindical e CGTB) se unem novamente em defesa da Previdência e  reafirmam a posição contrária a qualquer proposta de reforma que fragilize, desmonte ou reduza o papel da Previdência Social Pública.

Leia abaixo a nota que as centrais divulgaram em 15 de janeiro:

Centrais Sindicais Brasileiras decidem:

– Realização de “Plenária Unitária das Centrais em defesa da Previdência e contra o fim da aposentadoria” no dia 20 fevereiro;

– Orientar a realização de plenárias estaduais e assembleias de trabalhadores para construir a mobilização, decidirem formas de luta, greves e paralisações, para enfrentar as propostas do governo e alertar os trabalhadores sobre a nefasta proposta de reforma da Previdência e ataques à aposentadoria;

 

São Paulo, 15 de janeiro de 2019

Vagner Freitas, Presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT)

Miguel Torres, Presidente da Força Sindical

Adilson Araújo, Presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)

Antônio Neto, Presidente Interino da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB)

José Calixto Ramos, Presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST)

Edson Índio, Secretário Geral da Intersindical

Atnagoras Lopes, da Secretaria Executiva Nacional da CSP-CONLUTAS

Ubiraci Dantas, Presidente da CGTB

Doria veta delegacia da Mulher 24 horas

O governador de São Paulo, João Dória (PSDB) vetou em 10 de janeiro o projeto que obrigava as delegacias da Mulher funcionarem 24 horas, contrariando inclusive sua promessa de campanha.

Durante a campanha para se eleger,  Doria prometeu mais 40 delegacias e o funcionamento 24 horas. Na ocasião, o assunto foi inclusive divulgado por ele no Twitter.

O projeto que garantia o funcionamento das delegacias 24 horas por dia, garantindo o atendimento às mulheres vítimas de violência, em qualquer horário, foi aprovado na Assembleia Legislativa em dezembro, e é de autoria da Deputada Estadual Beth

PEC 300 é a nova ameaça aos direitos trabalhistas  

A PEC 300/2016 está para ser analisada pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. O texto de autoria de  Mauro Lopes (MDB-MG),  propõe várias alterações no artigo 7º da Constituição, retirando mais direitos dos trabalhadores.

Entre as alterações propostas estão a ampliação da jornada diária de trabalho para dez horas, respeitando-se o limite já estabelecido de 44 horas semanais.

O acesso à Justiça do Trabalho também será mais difícil. De acordo com o texto, o prazo prescricional para se ingressar com uma ação, após a extinção do contrato de trabalho, passa de dois anos para apenas três meses.

O trabalhador também será obrigado, antes de impetrar uma ação, passar por uma comissão de conciliação prévia.

A nova PEC, se aprovada, também irá consolidar constitucionalmente a prevalência das negociações em detrimento da lei.

Sorteio das colônias para o Carnaval

O sorteio de vagas para o feriado de Carnaval –, para as colônias de Caraguatatuba e Solemar, será realizado no dia 3 de fevereiro, às 10 horas,  no Sindicato (Rua Tamandaré, 348 – Liberdade). O período da estadia será de 2 a 5 de março.

Para participar, os sócios interessados devem retirar uma senha no Sindicato ou por telefone. A distribuição das senhas acontece de 14 a 31 de janeiro. As senhas só serão entregues na sede ou por tel. 3209-3811, ramal 217, com Marilia.

No dia do sorteio, o sócio deve comparecer à sede do Sindicato com a senha, o RG, ou outro documento com foto, e a carteirinha de associado. Caso não possa comparecer no dia, ele poderá ser representado por outra pessoa, que deve estar com os documentos do associado. É importante lembrar que cada pessoa pode representar apenas um sócio.

O portão será fechado às 10h para o início do sorteio, e o horário será rigorosamente respeitado.

Para os outros períodos do ano, as reservas do clube de campo e das colônias podem ser feitas diretamente no Sindicato, com antecedência mínima de 30 dias.

Assembleia dia 18 de janeiro define calendário eleitoral do Sindicato

O Sindicato realiza uma assembleia no dia 18 de janeiro, sexta-feira, às 19 horas, em sua sede (Rua Tamandaré, 348 – Liberdade)   para eleger a comissão eleitoral e definir o calendário de votação da nova direção da entidade.

A nova direção ficará à frente da entidade durante os próximos quatro anos, de 2019 a 2023. “É um momento democrático em que todos os trabalhadores que são sócios do Sindicato têm o poder de decidir os rumos da entidade”, explica Adir Teixeira, secretário de Organização do Sindicato.

O processo eleitoral ocorre num momento bastante conturbado para os trabalhadores, que vêm sofrendo nos últimos três anos ataques constantes contra seus direitos.

As reformas em curso no governo federal devem piorar muito a vida dos  brasileiros. Como se não bastasse a nova legislação trabalhista, que impõe inúmeros retrocessos, a meta do governo é colocar em votação a reforma da Previdência, que inviabilizará a aposentadoria para a grande maioria da população.

Também já foi anunciada a ideia de extinguir o Ministério do Trabalho. Se isso ocorrer, os trabalhadores ficarão completamente desprotegidos. “É graças ao trabalho sindical que os químicos e farmacêuticos têm convenções coletivas com direitos garantidos e muito superiores aos da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). A Justiça do Trabalho, por sua vez, é a garantia de que a lei será cumprida”, explica Teixeira.

O sindicalista lembra que o Sindicato está à frente dessas e de outras importantes lutas em defesa dos trabalhadores e ressalta a importância de fortalecer a entidade e participar da eleição que definirá os dirigentes que estarão no comando dela nos próximos quatro anos.