Explosão em tanque mata trabalhador terceirizado da Brasken

Um trabalhador terceirizado da Braskem morreu após uma explosão, quando fazia manutenção de um tanque da empresa, em 22 de junho.  

O acidente ocorreu no pólo de Santo André e outros seis trabalhadores também se feriram, todos eram terceirizados.  

De acordo com o corpo de bombeiros, três das vítimas tiveram mais de 80% do corpo queimado.

Segundo uma pesquisa realizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e pelo Dieese, quatro em cada cinco acidentes de trabalho, incluindo os que resultam em óbito, envolvem terceirizados.

Infelizmente os trabalhadores terceirizados nem sempre são treinados como deveriam, são submetidos a sobrecarga maiores de trabalho e acabam por ficar mais expostos aos riscos, além disso, na maioria dos casos ganham menos.

Nossa solidariedade as famílias desses trabalhadores e nosso apoio aos dirigentes dos Químicos do ABC na apuração dos fatos!  

Copom mantém juro em 13,75%

O  Comitê de Política Monetária do Banco Central decidiu manter a taxa básica de juros em 13,75% ao ano, em reunião realizada em 21 de junho. 

É a sétima vez seguida que o Comitê mantém a taxa de juro, contrariando a pressão dada indústria, do varejo e também do movimento sindical.

O juro atual está no maior patamar, desde dezembro de 2016, e isso não é bom nem para a economia, nem para o trabalhador.

O presidente Lula que está na Itália classificou a decisão do Copom como irracional, já que a inflação está controlada em 5% e não existe lógica em manter a taxa nos níveis atuais. 

A  CUT está liderando uma campanha pela queda do juro – com total apoio deste Sindicato – e divulgou uma nota sobre o assunto. 

Nota da CUT sobre manutenção da taxa de juros

Senado precisa agir: o Brasil está sendo boicotado

A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central de manter a taxa básica de juros, a Selic, em extorsivos 13,75%, mesmo diante de um cenário de queda da inflação e melhoria dos indicadores macroeconômicos é um atentado ao esforço do governo para a reconstrução do Brasil.

A autonomia do Banco Central e a manutenção de Roberto Campos Neto, um agente do então governo Bolsonaro, como presidente dessa instituição essencial à regulação macroeconômica, beneficiam a minoria de especuladores e rentistas, em prejuízo da classe trabalhadora, quem produz, comercializa, presta serviços, enfim, da maioria da população, que não aguentam as altas taxas de juros praticadas do Brasil.

A manutenção da taxa Selic obriga o governo a gastar mais na negociação dos títulos públicos federais. Mantê-la alta, desnecessariamente, prejudica o investimento produtivo e a geração de emprego e renda. Faz o governo gastar bilhões com juros e ficar com menos recursos para investir em saúde, educação, desenvolvimento científico, moradia, obras e fomentar o investimento produtivo.

Os investidores, por sua vez, preferem a especulação, com a qual conseguem ganhar muito fazendo pouco, e deixam de investir na produção, comércio e serviços, ou seja, impedem o país de gerar empregos.

As altas taxas de juros aumentam os preços, encarecem os empréstimos e empurram o consumo para baixo. Reduzem a capacidade de consumo, enfraquecem o comércio e paralisam a produção, impactando negativamente nos empregos.

Não há porque manter a taxa de juros nesse patamar elevado. A inflação está sob controle, a valorização do Real perante o dólar é uma realidade, o governo atua em todas as frentes para reconstruir o Brasil, mas o Banco Central tem agido como um poder à parte, na contramão da vontade da maioria da população e dos poderes constitucionais e das reais necessidades de um país em reconstrução.

A CUT em unidade com as demais Centrais Sindicais foram para as portas do Banco Central, em capitais em todo o país, nesta quarta-feira (20), denunciar os juros extorsivos e pressionar pela redução da taxa. Com a injustificável e inaceitável manutenção da Selic, a pressão agora será sobre o Senado, para que retire da presidência do Banco Central um homem que, deliberadamente, prejudica o Brasil, que faz oposição ao governo a partir de uma instituição essencial para o crescimento econômico sustentável do país, com geração de emprego e renda.

A lei de autonomia do BC, definida pela Lei Complementar nº 179/2021, prevê que o presidente do Banco Central pode ser substituído se for considerado inapto para cumprir com os objetivos do BC ou se renunciar. Em caso de demissão, é necessário o aval do Senado Federal. Campos Neto tem se demonstrado inapto, o que exige ação do Senado.

A Central Única dos Trabalhadores manifesta, mais uma vez, seu veemente repúdio a essa postura inaceitável do Banco Central e conclama toda a sua base, todas as organizações da sociedade brasileira e poderes constituídos para que solicitem que o Senado Federal tome as medidas cabíveis para retirar da presidência do BC um inimigo do Brasil.

Somos fortes. Somos CUT.

 São Paulo, 21 de junho de 2023

Direção Nacional da CUT

 

Bolsonaro será julgado e pode perder direitos políticos

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) poderá perder seus direitos políticos por oito anos caso seja condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em julgamento marcado para a próxima quinta-feira (22). O julgamento é referente a reunião de Bolsonaro com embaixadores, em 18 de julho de 2022, quando ele apresentou uma série de mentiras sobre as urnas eletrônicas e atacou o sistema eleitoral brasileiro. 

Juro alto só é bom para banqueiro

A taxa de juros básicas do país (a Selic), em 13,75% ao ano,  afeta  a indústria, o comércio e o trabalhador brasileiro.

O juro contribui diretamente para o  nível de endividamento dos brasileiros, que são obrigados a pagar juros altos no cartão de crédito, cheque especial e financiamentos. Por conta disso, a CUT está liderando uma campanha pela queda dos juros, ao lado de outras centrais sindicais, e tem nosso total apoio.

O sistema financeiro é o único setor que lucra com a taxa Selic alta. Mesmo em um cenário de crescimento restrito em 2022, os cinco maiores bancos do país obtiveram um lucro líquido de cerca de R$ 106,7 bilhões. Os dados são do estudo “Desempenho dos bancos 2022”, elaborado pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

De acordo com a economista do Dieese, Vivian Machado,  o montante acumulado pelos bancos se deu em grande medida pela manutenção da taxa básica de juros, a Selic, em 13,75%.

Do outro lado, quem mais perde é a classe trabalhadora, seja pelo endividamento em financiamentos mais caros, seja pelo desemprego causado pela política do Banco Central, que é presidido por Roberto Campos Neto, aliado do ex-presidente Bolsonaro.

“A taxa de juros do Brasil, que é a maior taxa do mundo, dificulta o crescimento da economia, a geração de empregos e provoca um aumento do endividamento das famílias brasileiras. Com juros mais altos, contas a pagar ficam mais altas, o que impacta diretamente no orçamento do brasileiro”, explica Vivian.

População protesta contra revisão do Plano Diretor

Na última sexta (16)  teve manifestação popular, em frente à Câmara dos Vereadores de São Paulo, contra a revisão do Plano Diretor que está em curso na cidade.  O presidente do Sindicato, Hélio Rodrigues, que também é vereador de São Paulo, participou do ato. 

Também participaram os deputados estaduais do PT, Maurici e Simão Pedro, e o urbanista Nabil Bonduki.

A bancada do PT na Cãmara defende um projeto substitutivo que visa atender os verdadeiros anseios da cidade e que inclua, dentre outras coisas: a manutenção do FUNDURB, a não ampliação dos eixos e estações, priorização de habitações populares e respeito as questões ambientais. 

 

Petrobras anuncia nova redução no preço dos combustíveis

A Petrobras anunciou uma nova redução nos preços da gasolina para as distribuidoras, a redução é de mais de 4%.

É a segunda queda no preço da gasolina desde o mês passado –  após a Petrobras abandonar a política de Preço de Paridade de Importação –  e  é também a quarta redução no ano. Com essa movimentação, a gasolina nas distribuidoras está no menor preço desde junho de 2021.

Nas bombas, a gasolina tem adição de etanol e, portanto, o preço é um pouco diferente. De acordo com a Petrobras, o preço nas bombas não deve passar de R$ 5,33 o litro.  

Trata-se, sem dúvida, de uma redução considerável, já que o preço do combustível passou R$ 7,00 no primeiro semestre do ano passado.

Essa queda no preço dos combustíveis é muito importante, pois deve impactar diretamente nos índices de inflação do país. 

Revisão da Vida Toda, confira se você tem direito

O Sindicato  está fazendo os cálculos para saber se vale a pena entrar com o processo da Revisão da Vida Toda.

Se você é aposentado e sócio do Sindicato, entre em contato pelo nosso WhatsApp (9.9306-2746) e agende um consulta com o departamento jurídico. 

Fique atento, pois infelizmente tem muito golpe por aí.  Consulte o Sindicato para ter a informação correta.

Ministra Simone Tebet debate plano de governo com sindicalistas

O auditório do Sindicato dos Químicos recebe nesta segunda (12), a Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. O encontro, organizado pela CUT e demais centrais sindicais visa debater “que país o trabalhador quer para os próximos quatro anos”
No encontro, a ministra apresentará aos sindicalistas as diretrizes do Plano Plurianual (PPA) do governo federal e também ouvirá propostas do movimento sindical ao PPA Participativo, instrumento criado pelo governo federal que permite à sociedade civil opinar direta e efetivamente sobre rumos do governo. O PPA está em fase de construção das propostas e será entregue ao Congresso Nacional em agosto.
Mais de 18 mil pessoas participaram até agora das plenárias do PPA Participativo em 11 estados, enquanto a plataforma Brasil Participativo já reúne mais de 165 mil usuários, 176 mil votos e duas mil propostas. Todos os 26 estados mais o Distrito Federal realizarão plenárias.
“É muito importante expor à ministra as propostas e demandas da classe trabalhadora, de todo país para compor um plano plurianual realmente democrático e que atenda às necessidades reais do povo, do trabalhador”, afirmou o presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, ao destacar que a plenária sindical irá reforçar à ministra Simone Tebet que as propostas das centrais têm como centralidade e prioridades o crescimento econômico sustentável e a geração de empregos de qualidade, com direitos.

Beneficiários do Bolsa Família terão 40 medicamentos gratuitos

Os beneficiários do programa Bolsa Família poderão retirar, de maneira gratuita, os 40 medicamentos que já constam na lista do Farmácia Popular. A medida faz parte da reformulação do novo programa Farmácia Popular, que foi lançado semana passada pelo governo Lula.
De acordo com o governo federal, não será necessário fazer um novo cadastro para retirar os medicamentos gratuitamente. O próprio sistema do Farmácia Popular fará a identificação do usuário. A expectativa é que 55 milhões de brasileiros sejam beneficiados com o programa.
Outra novidade anunciada pelo governo federal é que, no novo formato do Farmácia Popular, todas as mulheres podem retirar gratuitamente medicamentos indicados para o tratamento da osteoporose, além de contraceptivos.
O Farmácia Popular também passa a atender a população indígena.

Confira a lista completa de remédios disponíveis pelo Farmácia Popular
Asma: brometo de ipratrópio (0,02 mg e 0,25 mg); dipropionato de beclometasona (50 mcg, 200 mcg e 250 mcg); sulfato de salbutamol (100 mcg e 5 mg).
Diabetes: cloridrato de metformina (500 mg, com e sem ação prolongada, e 850 mg); glibenclamida (5 mg); insulina humana regular (100 ui/ml); insulina humana (100 ui/ml).
Hipertensão: atenolol (25 mg); besilato de anlodipino (5 mg); captopril (25 mg); cloridrato de propranolol (40 mg); hidroclorotiazida (25mg); losartana potássica (50 mg); maleato de enalapril (10 mg); espironolactona (25 mg); furosemida (40 mg); succinato de metoprolol (25 ml).
Com coparticipação (e, agora, também gratuitos para quem recebe Bolsa Família)
Anticoncepcionais: acetato de medroxiprogesterona (150 mg); etinilestradiol (0,03mg) + levonorgestrel (0,15 mg); noretisterona (0,35 mg); valerato de estradiol (5 mg) + enantato de noretisterona (50 mg)
Dislipidemia (colesterol alto): sinvastatina (10 mg, 20 mg e 40 mg)
Doença de Parkinson: carbidopa (25 mg) + levodopa (250 mg); cloridrato de benserazida (25 mg) + levodopa (100 mg)
Glaucoma: maleato de timolol (2,5 mg e 5 mg)
Incontinência: fralda geriátrica
Osteoporose: alendronato de sódio (70 mg)
Rinite: budesonida (32 mg e 50 mg); dipropionato de beclometasona (50 mcg/dose)
Diabetes tipo 2 + doença cardiovascular (> 65 anos): dapagliflozina (10 mg).

Inflação de maio cai e fecha em 0,23%

A estabilização dos preços dos alimentos e a queda nos preços da gasolina ajudaram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, a cair no mês de maio, ficando em 0,23% – uma queda de 0,38% em relação ao mês anterior (0,61%). Este resultado ficou abaixo da expectativa do mercado financeiro que estimava em 0,33%.

No acumulado do ano o IPCA está em 2,95% e no acumulado dos últimos 12 meses, em  3,94%. O índice foi divulgado nesta quarta-feira (7), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).