Abertas as inscrições para a IX Copa Sindquim

Vai até o dia 17 de junho (sexta-feira) a inscrição para os times da IX Copa Sindquim de Futebol Society.

Para se inscrever, os integrantes do time (que deve ter até 15 jogadores) devem ser sócios do Sindicato e preencher a ficha de inscrição disponível na Sede do Sindicato e em todas subsedes.

O Cempeonato acontece nas quadras da Playball da Pompéia (Rua Nicolas Boer, 66 – Pompéia. Final do Viaduto Pompéia, esquina com a Av. Marquês de São Vicente)

 

Confira a agenda com as principais datas da IX Copa Sindquim:

Período de inscrição: 16/05 a 17/06

Congresso técnico: 26/06 na Sede Central

Início da IX Copa Sindquim: 10/07

Final da IX Copa Sindquim: 25/09

Pesquisa Vox Populi mostra descontentamento da população

A última pesquisa Vox Populi, realizada entre 7 e 9 de junho, analisou a avaliação do governo interino pela população. Michel Temer é avaliado de forma negativa por 49% dos entrevistados no Nordeste e por 45% no Sudeste. Para 32% do total de entrevistados, Temer está sendo considerado pior do que esperavam.

52% acreditam que o desemprego irá aumentar e a aqueles que achavam que os direitos dos trabalhadores iriam piorar aumentou de 32% para 55%. Em relação aos programas sociais, 56% acreditam que haverá retrocessos.

69% acreditam que o impeachment não é a solução para os problemas do País e para 67% dos entrevistados, deveriam ser convocadas novas eleições presidenciais ainda neste ano. 

Padilha fala em seminário sobre importância do SUS

O secretário municipal de Saúde de São Paulo, Alexandre Padilha, participou hoje (14) do 3º Fórum a Saúde, promovido pela Folha de S. Paulo. O ex-ministro da Saúde do governo Dilma Rousseff defendeu o fortalecimento do SUS.

Padilha disse que é preciso investir mais no SUS e reduzi-lo, como sugeriu o atual ministro interino da saúde, Ricardo Barros. Também lembrou que o SUS garante emprego a 12 milhões de brasileiros e disse que uma melhoria do sistema poderia estimular uma melhoria do atendimento na rede privada.   

O fim do SUS acarretaria no fim de programas sociais vinculados a ele, como o Mais Médicos. Serviços de atenção básica como vacinas e medicamentos, além de cirurgias, exames e UTI, também estariam comprometidos. 

Paulista reúne 100 mil por direitos e pela democracia

O protesto contra Michel Temer e pelos direitos sociais e trabalhistas realizado na última sexta-feira (10) reuniu 100 mil pessoas na Avenida Paulista. O ato organizado pelas frentes Povo sem Medo e Brasil Popular contou também com a presença do ex-presidente Lula.

Lula criticou a conduta de Michel Temer, e disse que seu governo quer apenas privatizar os bens públicos. O ex-presidente também demonstrou apoio às recentes manifestações do País, como dos alunos da rede pública, das mulheres que lutam contra a violência e a cultura do estupro, e dos artistas e da sociedade civil contra o fim do Ministério da Cultura.

O presidente da CUT, Vagner Freitas, reforçou que não será aceito nenhum retrocesso em relação aos direitos trabalhistas e sociais. Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), também esteve presente no evento. “Há um golpe por existir um presidente que não foi eleito e estão querendo aplicar um programa que não seria eleito”, disse. 

Pesquisa mostra queda de popularidade do governo PSDB

O jornal Nexo divulgou ontem (12) uma matéria na qual avalia a reputação de Geraldo Alckmin, Aécio Neves e José Serra, os três nomes do PSDB que pretendem lançar candidatura à presidência no Brasil.

Os dados foram obtidos por meio de pesquisas do Instituto CNT/MDA realizadas entre 2 e 5 de junho deste ano. As pesquisas estimuladas (na qual nomes de candidatos são apresentados aos entrevistados) mostram que de outubro de 2015 a junho de 2016, as intenções de voto dos três candidatos caíram.

Na pesquisa espontânea (na qual a pessoa tem que citar um nome) o ex-presidente Lula foi o nome mais lembrado para as eleições em 2018, com 8,6% de intenções de voto. Na  comparação entre o  governo de Michel Temer e o governo  Dilma Rousseff, 54,8% disseram não sentir nenhuma mudança no País.  

Dia Nacional de Mobilização acontece hoje no Brasil

As Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, formadas por diversas entidades sindicais, como a CUT, e entidades sociais, organizam hoje em diversas cidades do País o Dia Nacional de Mobilização. A grande pauta de reivindicação é contra o governo Temer e em defesa dos direitos sociais e dos trabalhadores.

Em São Paulo, a manifestação ocorrerá na Av. Paulista e a concentração começa às 17h no vão livre do Masp e é esperada a presença do ex-presidente Lula no ato. Algumas categorias declararam uma greve nesta sexta, como forma de protesto.

“Sempre alertei os trabalhadores que o golpe era contra nossos direitos e conquistas. E as medidas que a equipe de Temer veem debatendo via imprensa comprovam isso. Querem fazer a reforma da previdência e a trabalhista. Reforma é sempre para tirar direitos e agradar os patrões”, disse Vagner Freitas, presidente da CUT.  

Alckmin pretende privatizar parques de São Paulo

A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou um projeto de lei que repassa à iniciativa privada a administração de 25 parques estaduais. A iniciativa foi criticada como uma forma do governo de São Paulo de se esquivar do cuidado dos parques e de diminuir despesas.

O projeto foi proposto pelo Executivo e deve ser aprovado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). Os partidos de oposição na Assembleia pretendem entregar ao Supremo Tribunal Federal uma ação direta de inconstitucionalidade contra o projeto.

A deputada Beth Sahão (PT) fez diversas críticas ao projeto e alegou falta de sensibilidade da gestão tucana em relação à preservação ambiental. Ela afirmou que não houve diálogo com entidades ambientais, ou com as comunidades que moram em alguns desses parques, por meio de audiências públicas. Beth também alertou para a possibilidade de cobrança para entrar nos parques, o que diminuiria os espaços públicos de lazer da população.  

CPI apresenta relatório sobre assassinatos de jovens no Brasil

Ontem (8) a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que analisa o assassinato de jovens no País entregou o seu relatório final no Senado. A Comissão criticou ataques aos direitos humanos no que diz respeito à ação da polícia.

Quando policiais alegam autos de resistência (atirar em defesa própria), incentivam uma cultura de culpabilização da vítima. A falta de apuração dos crimes e diversidade de depoimentos, fora os relatos dos policias, também contribuem para um aumento da impunidade.

Dados do Mapa da Violência mostram que 30 mil jovens entre 15 e 29 anos foram assassinados no Brasil em 2012. Quase 80% eram negros e 90%, do sexo masculino.  “Quando se tem uma CPI desse porte é dizer um não ao extermínio da juventude negra, pobre e periférica. A gente não quer esse país mais”, declarou Débora Maria da Silva, coordenadora do Movimento Mães de Maio. 

Copom mantém Selic e CUT desaprova medida

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu manter pela sétima vez seguida a Selic, taxa de juros básica, em 14,25% ao ano.

O presidente da CUT, Vagner Freitas, criticou a decisão, que chamou de grave erro. “Uma semana após a divulgação do resultado negativo do PIB, o que se esperava era uma redução significativa dos juros para recuperar a nossa economia e reestabelecer o crescimento econômico e a geração de empregos”, escreveu. 

Vagner condenou o lucro dos banqueiros e sua indiferença às necessidades do setor produtivo e dos trabalhadores, diante do recesso econômico. Ele voltou a defender a redução da taxa de juros e uma nova política econômica que incentive a produção, o emprego e a renda. 

Cenário político afeta Brasil em ranking mundial

A crise política no Brasil levou o País a cair no ranking de países mais pacíficos do mundo, feito pelo Instituto para Economia e Paz (IEP), uma  organização internacional de estudos sobre desenvolvimento humano.

O Brasil caiu duas posições, mas ocupa a 105ª posição entre 163 países do Índice Global da Paz. O Instituto alega que a crise política e a deterioração das taxas de encarceramento e policiamento são fatores preocupantes e ressalta o cenário instável às vésperas das Olimpíadas.

O IEP também destaca que o País tem um alto gasto com recursos para conter a violência, estimado em US$ 338 bilhões, o que equivale a 14% do PIB nacional.