Indústria farmacêutica em alta

Pesquisamos e comprovamos: os números referentes ao setor farmacêutico sobre faturamento, investimento e taxas de lucros não deixam dúvidas acerca da condição que a indústria de medicamentos tem de conceder aumento real nos salários; aliás, várias delas já estão concedendo através de negociações diretas

As evidências estão nos jornais, com matérias sobre a indústria de medicamentos. Em 2004 a retomada do crescimento econômico do país possibilitou ao setor farmacêutico grandes investimentos, faturamento como não acontecia há vários anos e, conseqüentemente, altas taxas de lucros.

Em 2003, revela a Revista Exame Maiores e Melhores, empresas como Farmasa, Novartis, Roche e Schering, despontam entre as 15 dos setores farmacêutico, de higiene e cosmético, com grande lucratividade, recordistas de vendas e belos ajustes em seu patrimônio liquido.

Veja o valor da riqueza gerada por empregado para estas empresas:

Farmasa: 126.300 dólares, cerca de 350 mil reais
Novartis: 82.700 dólares, cerca de 232 mil reais
Lab. Roche: 42.500 dólares, cerca de 117 mil reais
Schering: 72.000 dólares, cerca de 200 mil reais

Entre as 15 maiores, a Merck, que não revelou o valor da riqueza gerada por empregado, obteve um lucro liquido, em 2003, de quase quatro milhões de dólares, ou seja, algo em torno de 11 milhões de reais. O Laboratório Cristália também está no destaque, com 50 milhões de dólares de lucro e riqueza gerada, por empregado, acima de 55.000 dólares, em 2003.

A indústria farmacêutica, no Brasil, não tem do que reclamar. Cresceu de forma significativa o volume de vendas de medicamentos, o faturamento do setor deverá crescer 15,7%, atingindo quase 20 bilhões de reais e o governo LULA colocou este setor produtivo como uma das suas prioridades de investimentos, ou seja, conta com o apoio do BNDES para financiamentos na produção.

Esse panorama geral, noticiado pelos meios de comunicação impressa, comprova que não tem por que os patrões do setor farmacêutico não conceder o aumento real de 2,0% já conquistado pelos demais setores produtivos e negociado de forma direta com várias empresas de medicamentos.

Cada vez mais acordos feitos por empresas

A não assinatura da Convenção Coletiva pelo Sindusfarma gera um impasse, já que está mais do que provado que o setor farmêutico tem plenas condições de atender a reivindicação de aumento real nos salários.

A opção do Sindicato foi fazer negociação por empresa. Até o momento várias empresas já negociaram reajustes iguais ou superiores a 8%, que contempla a reposição da inflação mais o aumento real previsto na convenção coletiva váliada para o cojunto da categoria.

Os acordos têm sido possíveis graças à mobilização e organização da categoria, ao lado da diretoria do nosso Sindicato.

Veja ao lado algumas das empresas que assinaram acordos que garantem, além do reajuste, aumento real e garantia dos direitos já consagrados na Convenção Coletiva.

Méd Lab: 8,0%
Eurofarma: 8,5%
A Natureza: 8,0%
Ariston: 8,0 %
Baldarassi: 8,0%
Bayer: até 13,0%

Educação e cultura: Prestação de serviços

O Sindicato, além das preocupações cotidianas na defesa dos seus direitos e pela ampliação de suas conquistas, viabiliza convênios com instituições de ensino superior a fim de proporcionar aos sócios e familiares descontos nos valores de matrícula e mensalidades.

O Sindicato também fez convênio com a empresa Cheque Teatro, que dá direito a descontos em cinemas, teatros e parques temáticos.

Veja em convênios

Mais informações
(11) 3209-3811, ramais 213 ou 237.

TV CUT no ar

Finalmente um programa de TV inteligente, ágil, dinâmico e convidativo ao debate e reflexão sobre os mais variados temas que dizem respeito à realidade brasileira.

Assim é o TV-CUT, no ar há quase um ano, que se caracteriza pela abordagem diferente, séria e sem manipulações com que trata as informações que leva até você.

Prefeita Marta Suplicy e a revolução na educação

Nos últimos três anos e meio de governo a prefeitura de São
Paulo conseguiu fazer uma revolução na educação. Com a construção dos CEUs
(Centros Educacionais Unificados), a prefeitura levou para a periferia muito
mais do que simplesmente ensinar a ler e escrever; levou educação para a
cidadania. Além do ensino propriamente dito nos CEUs crianças, adolescentes e
toda comunidade têm acesso à oficinas de teatro, dança, cinema, cursos dos mais
variados e debates e palestras sobre temas de atualidades que despertam nas
pessoas o desejo de participar ativamente da sociedade, assumindo assim seu
compromisso de cidadania.

Além dessa revolução no sistema educacional paulistano a prefeitura de São
Paulo manteve uma relação de respeito aos profissionais da educação com um plano
de carreira e de recuperação das perdas salariais.

Protesto do Funcionalismo Público

Entidades sindicais do funcionalismo público de São Paulo protestam contra o descaso e desrespeito com que o Governador Geraldo Alckmin trata o servidor público no Estado.

Precarização dos serviços e equipamentos e total abandono e desrespeito para com os profissionais são a marca registrada do governo do PSDB paulista. A grande imprensa esconde, mas em cinco de agosto último ocorreram manifestações de protestos em 15 cidades do interior.

Campanha Salarial 2004: Agora, à Assembléia Geral

Por unanimidade, mais de 500 trabalhadores aprovaram as
primeiras propostas da Campanha salarial/2004. Recuperação das perdas salariais,
aumento real de salário, redução da jornada de trabalho sem redução de salário,
fim do banco de horas e das horas extras. As propostas apresentadas pela
categoria nas plenárias serão encaminhadas à CNQ/CUT que coordena a campanha
salarial do ramo químico em todo o Estado de São Paulo. Próximo passo desta
jornada de lutas é a Assembléia Geral prevista para setembro. A categoria vai
definir sua pauta de reivindicações a partir das assembléias regionais e
propostas apresentadas por todos os sindicatos do ramo químico do Estado de São
Paulo.

O momento é favorável, pois a economia dá sinais de crescimento. Nos últimos
meses a produção industrial tem aumentado, chegando a 83% de sua capacidade,
especialmente nas indústrias do ramo químico. O que justifica crescimento nos
níveis de emprego com carteira assinada e aumento do faturamento das empresas.
Momento ideal para fazer valer as reivindicações dos trabalhadores, como aumento
real de salários.

Divisão do bolo já!

Os empresários de todos os setores industriais estão eufóricos, comemoram o que consideram uma consistente retomada do crescimento do país. Aliás, o próprio governo LULA já anunciou que, passado o período de arrumação da casa, tendo em vista a desordem que a era FHC causou, o Brasil passa a viver um período longo de prosperidade econômica. Que assim seja.

Recolocar o nosso país no cenário de destaque da economia mundial é desejo de todos os brasileiros. Mas também há necessidade de que todo cidadão seja benefíciado com essa retomada do crescimento.

No passado, um certo ministro dizia que era preciso, primeiro, fazer o bolo crescer para depois dividí-lo. Não foi o que aconteceu. O Brasil cresceu, entrou em fase de declínio econômico e o povo brasileiro empobreceu.

Agora não tem essa. Nós trabalhadores, vamos exigir, desde já, a parte que nos cabe nessa retomada da produção industrial. Queremos melhores salários, condições ideais de trabalho, geração de novos empregos e muito mais.

Por isso, esta Campanha Salarial 2004 é muito importante para todos nós. Vamos à mesa de negociação com o sindicato patronal com os números da retomada da indústria paulista e mais que isso, demonstrando nossa capacidade de mobilização e disposição de luta para fazer valer nossas reivindicações. Para isso, logicamente, é muito importante a sua participação nas atividades da Campanha Salarial.

A diretoria colegiada

Telefônica: Contra a cobrança da assinatura

A tarifa de assinatura básica de linha de telefone é cobrada indevidamente pela Telefonica.

Por se tratar de cobrança indevida é possível ao usuário entrar na justiça com uma ação chamada Ação Declaratória de inexistência de Débito acumulada com repetição de indébito. Essa ação visa a suspensão imediata da cobrança e a devolução do que foi pago ilegalmente nos últimos cinco anos.

Para entrar com ação as pessoas interessadas devem comparecer à sede do Sindicato ou às Subsedes com cópias das duas últimas contas de sua linha telefônica e cópias de CIC e RG. Não é necessário autenticar.

Mais informações
(11) 3209-3811 – ramal 213.

Para Sócios do Sindicato a abertura do processo é grátis. Os que não são sócios pagam uma taxa de R$ 20,00.

Campanha Salarial e Eleições 2004

Já afirmamos, aqui, que nossa campanha salarial 2004 inicia-se num momento em que todos os indicadores econômicos apontam para a retomada da produção e conseqüente aumento do faturamento das empresas. A economia vai bem. Falta, agora, fazer com que esta nova realidade do país tenha reflexo também para os trabalhadores.

Sem aquela ladainha antiga de fazer bolo crescer para depois dividir; caso contrário para nós, trabalhadores, não sobra nem farelo, como já aconteceu no passado. Outro acontecimento também importante neste segundo semestre são as eleições municipais para prefeito e vereadores.

Na eleição passada, ano 2000, esta diretoria, no segundo turno do pleito conclamou o voto à agora prefeita Marta Suplicy. E nos sentimos orgulhosos e com a convicção de que indicamos de forma correta. Basta ver pelas realizações nesses quase quatro anos de mandato. Uma administração voltada para os interesses da maioria da população.

Nossa lutas, nossas reivindicações, nossa independência em relação a partidos e governos, qualquer que seja ele, sempre foram questões fundamentais o para a nossa atuação sindical. Mas nunca nos omitimos nem vamos nos omitir frente aos embates políticos. Por isso nos posicionamos frente aos processos eleitorais, pois o que conta, para nós, são os seus interesses, os interesses de toda a classe trabalhadora.

A diretoria colegiada