Exija o que é seu

Os patrões estão intransigentes, não querem atender as nossas reivindicações. O setor faturou, em 2005, mais de 22 bilhões de reais, mas ainda assim se negam a conceder aumento real decente. A indústria farmacêutica, bem como toda indústria no Brasil está em crescimento e as perspectivas são de crescimento ainda maior para este ano.

Outro fator importante é que, na ânsia de ter lucros cada vez maiores, freqüentemente os patrões pressionam o governo para aumentar os preços dos medicamentos.

Outro aspecto a ser levado em consideração é que os trabalhadores são responsáveis diretos pela produção de um bem de consumo muito importante para a sociedade e que dele dependem a vida de milhares de pessoas, desde crianças, jovens, adultos e idosos: os medicamentos.

Portanto, trabalhadores do setor farmacêutico, mantenham-se unidos com seus companheiros na empresa onde vocês trabalham e também junto de seu Sindicato de classe para mais essa luta por melhores salários. Quem sabe faz a hora. Participe!

Patrões do setor farmacêutico oferecem uma mixaria de aumento

Depois de várias reuniões de negociação entre os sindicatos dos trabalhadores (este Sindicato e o Sindicato dos químicos do ABC, coordenados pela CNQ/CUT) e o sindicato patronal (Sindusfarma – Sindicato das Indústrias Farmacêuticas do Estado de São Paulo), em assembléia, dia 07/04 os trabalhadores rejeitaram a proposta patronal por entenderem que as empresas faturaram em 2005 mais de 22 bilhões de reais. Precisam, agora, reconhecer o esforço com aumento real e reposição das perdas salariais no período.

Agora é hora dos trabalhadores se manterem mais do nunca unidos e organizados junto com seu sindicato de classe, no local de trabalho para juntos avançarmos para mais uma conquista.

* Piso R$ 650,00
* Reajuste de 5,5% (4% de INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor – mais 1,5% de aumento real). O reajuste é para trabalhadores com salário até R$ 4.750,00, para os funcionários com salário acima desse valor um fixo de R$272,00.
* PLR, para empresas com até 250 trabalhadores, valor mínimo de R$ 600,00; para empresas com mais de 250 funcionários, valor mínimo de R$ 650,00.

A pendência sobre a cláusula referente à alta programada do INSS, pagamento de até 60 dias do salário até a definição do INSS para o retorno do afastamento. (O texto final desta cláusula será elaborado juntamente com departamento jurídico).

Farmácia Solidária

Porque a defesa da sua saúde e a garantia de acesso ao medicamento é tão importante quanto a luta por melhores salários e emprego.

O projeto Farmácia Solidária, hoje realidade na categoria, foi idealizado a partir da participação efetiva do Sindicato nos debates sobre medicamentos: sua função social, a importância do genérico e, principalmente, a garantia de acesso para todos; sem deixar de lado a questão do emprego, salário edemais direitos dos trabalhadores.

Para Brasília, representantes do Sindicato levaram idéias, projetos e propostas ao Congresso Nacional a Deputados e Senadores, participaram de audiências nos Ministérios da Ciência e Tecnologia e também da Indústria e, no período da Câmara Setorial abortada pelo governo FHC, sugeriram a fórmula adequada de produção social para a indústria farmacêutica.

Dessa trajetória de lutas e do empenho do nosso Sindicato e demais setores sociais como Sobravime, Instituto Ágora, CNQ e outros toma corpo e transforma-se em realidade a Farmácia Solidária, onde o trabalhador e sua família adquirem medicamentos a preços bem abaixo do praticado no comércio. É pouco; ainda há muito por fazer e está sendo feito para que este benefício seja levado para milhares, milhões de pessoas num futuro bem próximo.

Veja a lista de medicamentos disponíveis em nossa farmácia.

Para comprar, é muito fácil
Além de pagar bem mais barato que nas farmácias convencionais, você pode receber o medicamento na empresa onde trabalha, ou na subsede do Sindicato mais próxima.

1. Sua prescrição médica (receita) pode ser encaminhada à Farmácia por fax (11) 3209-0662, pessoalmente ou mesmo através de um dos diretores do Sindicato, da subsede para a sede central (Rua Tamandaré, 348 – Liberdade);

2. Chegando a receita, o atendente, sob orientação do farmacêutico de plantão, seleciona seu pedido. Você pode retirá-lo pessoalmente ou através de parente ou amigo, ou solicitar que seja encaminhado ao local de sua indicação por um dos diretores.

3. Para sua facilidade, estamos viabilizando opção de pagamento do medicamento comprado por desconto em folha. O coordenador da Farmácia, Francisco Chagas, encaminhou circular à empresa, orientando nesse sentido.
 
Horário de atendimento
Segunda à Sexta das 9h30 às 16h30
Sede central do Sindicato – R. Tamandaré, 348 – Liberdade
Tel: (11) 3209-3811 – ramal 211

Ato público CPI JÁ

Partidos de oposição, movimentos sociais, entidades civis se mobilizam em São Paulo para exigir a aprovação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Nossa Caixa, para investigar o desvio de recursos públicos que beneficiaram aliados políticos do governador tucano Geraldo Chuchu Alckmin.

Já aconteceram atos políticos na Assembléia Legislativa com presença significativa de populares, dirigentes sindicais e de movimentos sociais, ainda dirigentes partidários, deputados estaduais do PT e PC do B.

Há 12 anos os tucanos estão no poder e o que fizeram foi devastar o Estado de São Paulo. Destruíram a educação, a saúde, privatizaram a principais rodovias que cortam o estado e encheram de pedágios. O Ministério Público suspeita de superfaturamento em muitas obras, dentre elas, o Rodoanel, a Calha do Tietê. Ao todo já foram engavetados pelo deputados, aliados do Palácio dos Bandeirantes, mais de 70 pedidos de CPIs.

Dia 11/04, às 15h, acontece mais uma manifestação em frente à Assembléia Legislativa. Historicamente sabe-se que só com mobilização permanente da sociedade civil é possível para fazer justiça. Só com mobilização é que será possível desbancar os tucanos e seus aliados e fazer justiça em São Paulo. Compareça e manifeste sua indignação.

Dia: 11/04 (terça feira)
Horário: 15h
Local: em frente à Assembléia Legislativa

Em São Paulo, o Encontro Nacional de Diversidade Cultural

Até dia nove de abril, das 10h às 22h, no pavilhão da Bienal de São Paulo, no Parque do Ibirapuera e no Sesc Vila Mariana, zona sul da capital, acontece a Teia – a Rede de Cultura do Brasil. É o encontro nacional de cultura e economia solidária, aberto ao público, com entrada franca.

O evento, desenvolvido pelo governo Federal, através dos Ministérios do Trabalho e da Cultura em parceira com o Sesc (Serviço Social do Comércio), contará com a participação de mais de dois mil representantes da cultura popular de todas as regiões do país. Estarão presentes grupos de teatro de rua, dança, música e de contadores de histórias. Também serão feitas exposições de fotografias, cinema e outras manifestações.

O objetivo do encontro é dar maior visibilidade à produção cultural feita fora dos grandes centros, proporcionar a troca de experiências entre os atores culturais e mostrar como a cultura é instrumento fundamental para o enfrentamento dos problemas sociais. A partir do encontro será possível fazer o primeiro mapeamento nacional das ações que unem cultura e cidadania.

Serão apresentadas na mostra experiências de economia solidária. “O Brasil, que tem por marca a criatividade do seu povo, não pode deixar de lado este componentes da economia criativa, da geração de alternativas, da própria economia enquanto componente de cultura”, afirma o secretário de Programas e Projetos Especiais do Ministério da Cultura, Célio Turino.

A Teia recebeu o apoio do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).

Ministério Público investiga várias denúncias contra Geraldo Alckmin

A Procuradoria-Geral da Justiça do Ministério Público de São Paulo vai investigar responsabilidade do ex-governador de São Paulo e pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin, nas denúncias sobre contratos de publicidade da Nossa Caixa – que revelaram o esquema de direcionamento de verbas publicitárias do banco para veículos de comunicação ligados deputados da base aliada na Assembléia Legislativa de São Paulo, já côo o mensalinho do PSDB.

A Procuradoria-Geral também iniciou procedimento para investigar as denúncias de que a CTEEP (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista) pagou R$ 60 mil, a título de “patrocínio institucional”, à revista Ch´an Tao, da Associação de Medicina Tradicional Chinesa do Brasil, presidida pelo médico Jou Eel Jia, acupunturista de Alckmin, cuja instituição que coordena tem vários contratos com órgãos e secretarias do governo do Estado.

Na Promotoria de Justiça e Cidadania do Ministério Público de São Paulo também foi aberto procedimento para investigar responsabilidade da ex-primeira-dama do Estado, Lu Alckmin e os 400 vestidos que “ganhou” do estilista Rogério Figueiredo, no valor estimado de R# 3.000,00 a R$ 5.000,00 cada.

A mesma Promotoria investiga uma lista de 14 contratos de informatização da Nossa Caixa, no total de R$ 1,2 bilhão, sendo que alguns deles, com suspeitas de superfaturamento e de direcionamento.

A Promotoria da Justiça e Cidadania abriu procedimentos para investigar denúncias veiculadas na imprensa sobre a aquisição, em duplicidade, pela Nossa Caixa, de 500 fornos a gás por R$ 400 mil para doação ao programa das padarias artesanais que Lu Alckmin criou ao presidir o Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo.

A Promotoria está investigando ainda eventuais responsabilidades de outros supostos envolvidos nos casos de publicidade da Nossa Caixa e pagamentos da CTEEP. Ao que parece, começa a remoção do “lixo escondido no tapete” durante esses mais de três anos em que Alckmin e sua base aliada na Assembléia impedem a instauração de CPIs para investigar as várias denúncias feitas há muito tempo.

Novo mínimo injeta R$ 15 bilhões na economia

“O novo mínimo dará ao trabalhador a possibilidade de comprar 2,2 cestas básicas”, disse Luiz Marinho, Ministro do Trabalho e Emprego, lembrando que o reajuste de 16,6% %, representa um crescimento real da ordem de 13%, em relação ao ano passado, para um índice de inflação acumulado do ano de 5,69%. “O novo valor do mínimo recupera o poder de compra dos últimos 25 anos”, garante.

De janeiro de 2003, a abril de 2006, o aumento nominal do valor do salário mínimo representou variação positiva de 75%, passando de R$ 200 (em vigor de abril de 2002 a março de 2003) para R$ 350, em abril de 2006. Na comparação com o dólar, àquela época, o salário mínimo valia em torno de 56 dólares e, atualmente, passa a valer em torno de 155,5 dólares.

1º de maio, mais uma vez na Paulista

No Dia Internacional dos Trabalhadores, 1º de maio, a CUT promove atividades e manifestações em todas as capitais de estados do país. Em São Paulo, em várias regiões.

Na capital paulista a CUT repete a celebração do 1º de maio na Av. Paulista. A atividade teve inicío em 2004 e nas duas ocasiões reuniu cerca de um milhão de pessoas.

Este ano o ato acontecerá na altura do 2.000 da Paulista, próximo à Caixa Econômica Federal, e vai começar a partir das 11h.

Segundo o presidente da CUT/SP, Edílson de Paula, alguns  indicadores sócio-econômicos do Brasil são motivos para os trabalhadores comemorar. “Hoje, o Brasil está nos trilhos do desenvolvimento econômico e social. Um dos exemplos é a valorização do salário mínimo que, apesar de ainda não atender nossas reivindicações, nos últimos três anos teve um aumento nominal de 75%, passando de R$ 200 (2002) para R$ 350, em abril deste ano”, explica.

No entanto, Edílson ressalta que é preciso avançar mais, com investimentos em um projeto de desenvolvimento sustentado para o país, redução das taxas de juros e do patamar do superávit primário.

1º de maio vem aí

A exemplo do 1º de maio de 2005, todos(as) os(as) trabalhadores(as) estão convocados para participar das manifestações de 1º maio, deste ano, na avenida Paulista.

A data é importante para a classe trabalhadora. É um marco na luta por melhores salários e condições de trabalho e vida para todos(as) os(as) trabalhadores(as).

O 1º de maio tem como origem uma história de lutas, que começou ainda no século 19. Desde aquela época houve muitas conquistas em razão das incansáveis lutas que custaram a própria vida de muitos trabalhadores(as) no Brasil e no mundo inteiro.

O 1º de maio é um dia de homenagem à classe trabalhadora pelo seu passado de lutas e pela busca de novas conquistas.

Setor farmacêutico: aumento real já, hora da decisão

A assembléia decisiva dos trabalhadores da indústria de medicamentos, que têm data-base em 1º de abril, acontece logo após a realização das rodadas de negociação com o Sindusfarma (Sindicato das Indústrias Farmacêuticas do Estado de São Paulo).

Como acontece todo o ano, na Campanha Salarial, a diretoria do Sindicato submete a avaliação dos trabalhadores as propostas do sindicato patronal.

O momento é favorável para aumento real, uma vez que o setor farmacêutico faturou, em 2005, mais de 22 bilhões de dólares. Mais uma vez a categoria, responsável direta por esse faturamento tem que estar unida e organizada junto de sua entidade de classe para mais essa conquista.

Este ano além das cláusulas sociais e econômicas há algumas cláusulas novas em debate e que são muito importantes para a categoria.

Portanto, você trabalhador do setor farmacêutico tem um importante compromisso, nesta sexta feira 07/04, na Subsede Santo Amaro. Participe! Reajuste de salário com aumento real, melhores condições de trabalho, são conquistas que dependem se sua participação.

Exija o que é seu
Resultado do seu trabalho, a indústria farmacêutica faturou em 2005 mais de 22 bilhões de reais. Isto prova que o setor tem condições de atender a nossa reivindicação de aumento real.

Assembléia, sexta-feira, 07/04, 18h, na Subsede Santo Amaro, r. Ada Negri, 127
Haverá condução nas demais regiões, saída às 17h