Movimentos Sociais: pelo direito de reivindicar

Sempre houve perseguição por parte do Estado aos movimentos sociais. Historicamente sabemos que as elites dominantes nunca admitiram que os trabalhadores do campo ou da cidade, os pobres, se manifestassem exigindo respeito à sua dignidade e seus direitos.

No Brasil essa perseguição foi mais violenta na ditadura militar. De 1964 até o final da década de 1970, quem ousasse se manifestar pelos seus legítimos direitos era perseguido, preso, torturado e em muitas das vezes assassinados.

Depois veio a chamada abertura política. Os militares saíram de cena, entraram em seu lugar as elites dominantes, muitos deles tinham apoiado o regime militar. Desde então a perseguição deixou de ser sangrenta, mas nem por isso deixou de ser violenta, passou a ser mais sutil, especialmente a partir da década de 1990.

No estado de São Paulo essa perseguição se intensificou nos últimos 12 anos, com o governo do PSDB e PFL que orienta um feroz ataque, especialmente ao MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) no interior do Estado, e aos movimentos sindical, de moradia e ambulantes, na capital.

A ação do Estado, através dos governos municipal e estadual, o aparato policial repressor e a postura do judiciário são parte de um todo que funciona para reprimir e perseguir os movimentos sociais em suas legítimas reivindicações.

Nesse momento, por exemplo, há dois militantes do MST presos na capital, no Centro de Progressão Penitenciária de São Miguel Paulista/SP. Um deles é Marcelo Buzetto, professor universitário, desde 19 de janeiro de 2007. Outro militante preso é Benedito Ismael Alves Cardoso, o Magrão, 54 anos. Ambos deveriam cumprir pena em regime semi-aberto, conforme a sentença de condenação.

Nos últimos quatro anos no Brasil houve uma sensível mudança, o governo Lula tem procurado manter o diálogo com os movimentos sociais. No dizer de Frei Betto “Os Ricos, quando fazem pressão, estendem à mão ao telefone e são ouvidos pela autoridades e pela mídia. Alguns, até assinam cheques. Já os pobres não têm alternativa senão a manifestação pública, que deveria ser por todos reconhecida como direito intrínseco ao grande sonho brasileiro: a democracia participativa”.

Químicos e Plásticos: todo apoio aos movimentos sociais
A direção do Sindicato sempre pautou sua atuação na defesa dos interesses dos trabalhadores e no apoio aos movimentos populares, que lutam por melhores condições de vida. Neste sentido, a direção da entidade condena com veemência a truculência com que o Governo do Estado e os latifundiários tratam os companheiros, militantes do MST.

É inadmissível que em pleno século 21 latifundiários e governos não aceitem dialogar com trabalhadores do campo e da cidade. A posição do Sindicato, em conjunto com a CUT e os demais sindicatos cutistas, é pela liberdade de manifestação, contra qualquer forma de repressão aos movimentos populares e sindicais que lutam por melhorias na qualidade de trabalho e vida.

Ao longo da história, poucos foram os governantes com disposição para o diálogo com os movimentos sociais. Os trabalhadores em seus sindicatos conhecem muito bem o peso da dominação e da opressão, seja por parte do patronato, seja por parte dos governos através das forças policiais de repressão. E estas ações quase sempre encontraram respaldo no Poder judiciário.

Editorial: “Senhor da morte”

A propósito da visita do presidente dos Estados Unidos, George W Bush, ao Brasil, uma rápida análise sobre a intervenção norte americana na política internacional evidencia qual deve ser o sentimento geral do povo brasileiro em relação a este que entra para a história mundial como o “senhor da morte”.

Bush vem ao Brasil em busca de credibilidade à sua desastrosa política internacional e com interesse na energia renovável cujo desenvolvimento nosso país é pioneiro. Nas condições impostas pelo governo brasileiro, um possível acordo sobre o etanol e biodiesel, com os EUA, será bem vindo, significa maior produção, que gera emprego e renda.

Já em relação à política internacional, o fato que o Sr. Bush, por onde passa, deixa o rastro da guerra, da morte, da intervenção sobre a soberania dos povos. Exemplos não faltam nesse sentido: Iraque, Irã e a participação na fracassada tentativa de golpe na Venezuela contra o governo de Hugo Chavez.

Quando todo o mundo se preocupa com a questão ambiental, é também George Bush que se nega a assinar o Protocolo de Kioto, acordo pelo qual os países se comprometem a reduzir a emissão de poluentes no planeta. Mais uma evidência da sua total falta de respeito com os acordos internacionais.

Perdendo cada vez mais influência na América Latina, o governo dos EUA vem ao Brasil para tentar resgatar seu espaço. Independente das relações diplomáticas entre governos, cabe aos movimentos sociais organizados um protesto veemente contra Bush e tudo que representa sua política em todo o mundo.

Aliás, sem grandes alardes, mas com firmeza, o governo LULA já vem marcando posicionamento claro nesse sentido. Começa por não aderir à ALCA, a manifestação contra a invasão do Iraque, passa pela condenação ao bloqueio a Cuba e firma-se com as relações diplomáticas e comerciais com outras nações na África e no Oriente, com especial atenção para o Mercosul.

diretoria colegiada

Indústria Farmacêutica: produção e faturamento em alta

Medicamentos Genéricos
Pela primeira vez o mercado de genéricos registrou vendas su-periores a US$ 1 bilhão (um bilhão de dólares) o que equivale a mais de dois bilhões de reais. Em 2006, o setor movimentou US$ 1,054 bilhão; 52,2% superior aos US$ 692,5 milhões, em 2005.

No total foram comercializadas 194 milhões de unidades em 2006, ante 151,9 milhões de 2005.
O desempenho dos genéricos foi melhor que o da indústria farmacêutica em geral, cujo faturamento cresceu 27,1%. O número de unidades subiu 7,2% alcançando 1,43 bilhão.

A participação dos genéricos sobre o total de unidades comercializadas aumentou de 11,4% para 13,5%, de 2005 para 2006. Em faturamento respondeu por 10,7% do total de 2006, ante os 8,9% em 2005.

Laboratórios Nacionais
O setor farmacêutico nacional faturou R$ 23,78 bilhões em 2006 com a venda de 1,66 bilhões de caixas de medicamentos. Os fabricantes de capital nacional ampliaram a participação nas vendas totais da indústria para 43% em 2006, quando comparada aos 39% em 2005. O restante ficou concentrado nas multinacionais.

Farmacêuticos alta, em 2006
Em 2006, as vendas nominais do setor (sem impostos) ficaram em R$ 23,78 bilhões, um crescimento de 6,94%, ante os R$ 22,23 bilhões registrados em 2005. Em volume, a alta foi de 3,13%, o que equivale a 1,66 bilhões de unidades (caixas) de medicamentos.

Já a variação cambial permitiu uma elevação maior, de 18,2% nas vendas nominais em dólar, que atingiram US$ 10,89 bilhões. O resultado de 2006 mostra recuperação em relação a 2005.

Fonte: Febrafarma (Federação Brasileira
do Setor Farmacêutico)

Assembléia de trabalhadores do setor farmacêutico

Trabalhadores(as) do setor farmacêutico têm assembléia para debater e aprovar a pauta de reivindicações que será entregue no sindicato patronal. Aumento real de salários, melhoria nas condições de trabalho e PLR (Participação nos Lucros e resultados), são alguns dos destaques

Dia 25 de fevereiro, domingo, às 10h, na Subsede Santo Amaro, rua Ada Negri, 127.
Saída das regiões às 8h30.

Calendário de atividades: participe!
Iniciamos a Campanha Salarial/2007 do setor farmacêutico. Conforme acontece todos os anos, há um calendário de atividades previstas que vão desde encontros da categoria, até negociações com o sindicato patronal. A Campanha é coordenada pela CNQ/CUT. Participe! Em sua legitima defesa entre nessa luta você também! Venha conquistar aumento real e melhoria nas condições de trabalho

* Encontro da categoria
* Plenária da CNQ/CUT
* Entrega da Pauta
* Início das negociações
* Assembléia da categoria

Salário mínimo: o

Leonardo Sakamoto, jornalista e cienstista político, é membro da ONG Repórter Brasil, escreve artigo na Agência Carta Maior no qual desmistifica as análises dos ‘especialistas’, veiculadas na mídia nos últimos meses, de que o custo do salário mínimo é o culpado pelo país não crescer como deveria. http://cartamaior.uol.com.br/templates/analiseMostrar.cfm?coluna_id=3485

Perspectiva 2007: O que esperar do Governo de São Paulo?

Os sindicatos cutistas falam de suas perspectivas sobre o governo tucano nos setores da saúde, economia, transportes, educação, meio-ambiente, relações de trabalho, segurança e desenvolvimento. Na página da central você encontra a análise dos trabalhadores da saúde, do sistema financeiro e dos professores do ensino público. http://www.cutsp.org.br/2007/noticias/0033.htm

Revista do Brasil

Uma análise dos fatos sob o ponto de vista dos trabalhadores, é assim que a Revista do Brasil, chega à casa dos assiados da entidade. Em sua 8ª edição a revista do Brasil trata do salário mínimo, da previdência, faz um balanço da situação da maioria dos aposentados, apresenta ainda uma reportagem sobre educação, entre outros assuntos de interesse dos trabalhadores. www.revistadobrasil.net

Setor Farmacêutico: início da mobilização

Diretoria do Sindicato organiza, desde já, preparativos da campanha salarial da indústria farmacêutica. Estão previstas atividades como o Encontro da categoria (24 de fevereiro), reuniões diversas com outros sindicatos, também com data-base em 1º de abril, sob coordenção da CNQ-CUT, além da assembléia geral prevista para acontecer no início de março.

Essa etapa de atividades define a pauta de reivindicações que será encaminhada ao Sindicato patronal. E para que o trabalhador tenha uma base da realidade da indústria de medicamento, segundo dados da própria Febrafarma (Federação Brasileira do Setor Farmacêutico) vale registrar seu crescimento de 6,21%, no acumulado de um ano. No mesmo período, em dólar, o aumento das vendas foi de U$ 8,36 bilhões para U$ 9,86 bilhões; ou seja, 17,94% a mais.

São dados preliminares, informações importantes para a formulação da pauta de reivindicações dos trabalhadores e, sobretudo, nos mo-mentos de negociações. Da atual Convenção Coletiva, vale lembrar que o piso da categoria é de R$ 650,00. Sobre a PLR, valor também de R$ 650,00, dia 31 de janeiro vence o prazo de pagamento da segunda parcela, para as empresas que optaram pagar em duas vezes.

Entre a folia e o descanso

Carnaval na Praia
Se você pretende passar o carnaval no litoral (17 a 20/02), não deixe para última hora, comece a se preparar. Estão abertas as inscrições para a Colônia de Férias, em Caraguá.
Os associados do Sindicato, interessados em curtir o feriado de Carnaval na praia devem fazer a inscrição pelo telefone: 3209 3811, ramal 214. O sorteio será dia 02/02, às 19h, na sede central do Sindicato.

Carnaval no Clube
Se você pretende passar o carnaval no Clube de Campo, em Arujá, não deixe para última hora, faça sua inscrição para o sorteio dos apartamentos. Os associados do Sindicato, interessados devem fazer a inscrição pelo telefone: 3209 3811, ramal 214. O sorteio será dia 02/02, às 14h, na sede central do Sindicato.

No domingo de carnaval haverá uma programação especial no Clube. Participe, leve sua família para se divertir.