Chega a 51 o número de mortos pelos temporais em Alagoas e Pernambuco

Os governos de Alagoas e Pernambuco contabilizaram hoje (25) novos dados da tragédia que atingiu as cidades nordestinas. Até o momento, foram registrados 51 mortos, sendo 34 na região alagoana e 17 em Pernambuco.

Na região pernambucana, dos 59 municípios afetados, nove decretaram estado de calamidade pública. Nas rodovias da cidade, o único trecho interrompido de acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal fica no km 186 da BR 101, no município de Palmares. Segundo informações da defesa civil, há mais de 11 mil cadas destruídas e 54 mil pessoas desabrigadas no estado.

Em Alagoas, o hospital de campanha começou a funcionar no município de Santana do Mandaú. Em Pernambuco, o posto de atendimento emergencial foi implantado em Barreiros e, de acordo com informações do governo local, em cinco dias um novo ponto de assistência às vítimas será instalado no município de Palmares.

Durante a visita de ontem (24) ao estado de Alagoas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que cada estado deverá receber R$ 275 milhões para reconstruir as cidades atingidas.

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Devido a chuva no Nordeste, Lula cancela ida à reunião do G20

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cancelou a ida à reunião do G20, em Toronto, no Canadá. A informação foi confirmada pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.

Lula cancelou a viagem, marcada para hoje (25), para poder acompanhar de perto as medidas de ajuda aos desabrigados pela chuva em Alagoas e em Pernambuco, especialmente no município alagoano de Palmares, um dos mais atingidos. “Ele me comunicou que não irá. Deseja ficar no Brasil acompanhando as medidas que têm sido tomadas em relação aos problemas das enchentes no nordeste”, disse Celso Amorim ao sair do Palácio da Alvorada.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, vai representar o presidente Lula no encontro. “São temas estritamente econômicos. O Mantega está mais do que capacitado a participar [das discussões]”, comentou Amorim.

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Dilma abre pelo menos 5 pontos frente a Serra, diz Ibope/CNI

Segundo pesquisa Ibope para Presidência da República, Dilma Rousseff (PT) aparece na frente de José Serra (PSDB) com uma vantagem de pelo menos cinco pontos percentuais. No cenário com 11 nomes, a diferença aumenta para seis pontos. Encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o levantamento é o primeiro do instituto a apontar a candidata petista em primeiro lugar na pesquisa estimulada.

No cenário com apenas três nomes, que permite comparação com os levantamentos anteriores, Dilma teria 40% contra 35% de Serra. Marina Silva (PV) aparece com 9%. Com todos os 11 presidenciáveis na lista, a petista aparece com 38%, ante 32% de Serra e 7% da senadora.

Por ser uma diferença superior à margem de erro, os resultados indica um desempate na disputa. Em levantamentos de outros institutos como Vox Populi, Sensus e Datafolha, havia igualdade técnica. Serra manteria a trajetória de perda de intenção de votos, enquanto Dilma permaneceria em processo ascendente.

Na projeção para segundo turno, a ex-ministra-chefe da Casa Civil tem vantagem pela primeira vez, com 45%, contra 38% do tucano. Antes, o cenário era de 44% a 39% para Serra. Se a disputa fosse entre Dilma e Marina, a vantagem da petista seria de 34 pontos (53% a 19%).

Em março, data do levantamento anterior da CNI, a diferença também era de cinco pontos percentuais, mas com vantagem para Serra. Na pergunta espontânea, em que nenhum nome é apresentado ao entrevistado, Dilma já aparecia na frente, com quatro pontos de vantagem. Em junho, em outro levantamento Ibope, havia empate em 37%.

Sem que nenhum nome fosse apresentado ao entrevistado, Dilma conquista 22%. Há três meses, eram 14%. Serra tem 16%, seis a mais do que no levantamento anterior. Mesmo sem poder concorrer, Luiz Inácio Lula da Silva vem em terceiro, com 9% – ante 20% em março.

A pesquisa foi divulgada nesta quarta-feira (23), em entrevista coletiva em Brasília (DF). Foram entrevistados 2.002 eleitores de 19 a 21 de junho em 140 municípios. A margem é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Nos últimos dias, Serra teve ampla exposição na TV, com participação majoritária no programa partidário do PSDB, DEM e PPS, além de inserções nos intervalos comerciais das emissoras. É também o primeiro levantamento depois da convenção nacional do PSDB, em Salvador, no dia 12 deste mês.

As aparições de Dilma foram restritas a inserções regionais do PT. Além disso, na última semana, a petista permaneceu na Europa, em encontro com lideranças do Velho Continente, sem projeção nacional. A convenção nacional da legenda ocorreu em Brasília, no dia 13.

A aprovação do governo Lula segue em nível recorde, com 75%, de acordo com a pesquisa. A avaliação pessoal de Lula tem apoio de 86%. Confiam no presidente 81% dos entrevistados.

Rejeição
Quando perguntados sobre a probabilidade de votar nos candidatos, 35% disseram que votariam em Dilma com certeza, contra 29% em março, a sondagem anterior do Ibope feita para a Confederação Nacional da Indústria. Por outro lado, aqueles que não votariam de modo algum nela somaram 23%, ante 27% há três meses.

No caso de Serra, o voto certo passou para 28%, em comparação a 27% em março, enquanto agora 30% não votariam nele de jeito nenhum, ante 25%.

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As mazelas da saúde no governo Serra

O Jornal Brasil Atual desta quarta-feira (23) falou sobre uma pesquisa oficial que ficou escondida por algum tempo e que, finalmente, foi revelada. Trata-se de um levantamento que revela o péssimo atendimento à saúde no governo Serra. Quem conversou com Oswaldo Luiz Colibri Vitta sobre tema foi o deputado estadual petista Fausto Figueira, presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de São Paulo.

Acesse o link abaixo e ouçam a entrevista.

http://www.redebrasilatual.com.br/radio/programas/jornal-brasil-atual/fausto_figueira_deputado_saude_pesquisa_serra.mp3

 

Aumenta índice de famílias com alimentos suficientes para terminar o mês

Subiu o percentual de famílias que avaliam ter alimentos suficientes ao final do mês, de acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), divulgada hoje (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento foi feito em 55.970 domicílios no país. O percentual de famílias que avaliam ter alimentos suficientes para chegar ao fim do mês é de 64,5% (2008-2009), superior aos 53% da pesquisa feita em 2002-2003.

No entanto, o levantamento destacou que permaneceram algumas diferenças regionais. No Norte e no Nordeste, 50% das famílias reclamaram de insuficiência na quantidade de alimentos consumidos. No Sul e no Sudeste, o percentual é quase a metade: 23% e 29%, respectivamente.

Por meio de um questionário subjetivo, a pesquisa, que analisa a composição da renda e dos gastos dos brasileiros, também estudou a percepção da população sobre aspectos da qualidade de vida.

Sobre a capacidade de chegar ao fim do mês com a própria renda, item que também foi avaliado na POF, as famílias estão insatisfeitas: 75% assumiram ter “algum grau de dificuldade”. Na classe mais baixa (de até R$ 830 por mês), 88% indicaram alguma dificuldade e 31,1%, muita dificuldade.

Por outro lado, dos 4% de famílias do país com rendimento maior que R$ 10.375, apenas 2,6% contaram ter “algum grau de dificuldade”, contra 72% de facilidade.

“Tanto na questão da renda quanto na questão do alimento há um avanço da percepção de melhora que pode ser explicado pelo aumento da renda média, da massa salarial, constatados em outras pesquisas do IBGE “, reforça o gerente da pesquisa, Edilson Nascimento.

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Chuva: Jobim sobrevoa cidades pernambucanas e diz que só viu situação parecida no Haiti

Depois de sobrevoar municípios de Pernambuco arrasados pela chuva, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou hoje (23) que só viu situação semelhante no Haiti, devastado por um terremoto em janeiro deste ano. Segundo o ministro, será necessário coordenar as estratégias para evitar problemas posteriores, como a má distribuição de donativos e o atraso das obras de reconstrução.

“Houve uma precipitação de água inacreditável em termos de derrubadas de pontes, casas, principalmente perto do rio. Temos de intensificar as ações e supervisioná-las. O que temos de fazer neste momento é trabalhar na administração da solidariedade”, afirmou.

Hoje (23), o ministro e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, sobrevoaram vários municípios da região. Eles estiveram nos dois mais atingidos, Palmares e Barreiros, para observar os estragos provocados. Seis cidades alagoanas foram sobrevoadas ontem (22) por Jobim, pelo governador do estado, Teotônio Vilela Filho, e pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Lopes.

A chuva destruiu áreas inteiras e deixou milhares de desabrigados. O governo federal estabeleceu um plano de metas para ajudar no suporte às vítimas e na reconstrução das cidades. De acordo com Jobim, a prioridade no momento é o atendimento à população. Para isso, o Ministério da Defesa e o Exército montaram um esquema de logística.

“Primeiro, devemos rastrear os locais indicados para localizar os desaparecidos. O próximo passo é a remoção das pessoas isoladas. Para isso, devem ser preparadas habitações provisórias, como espaços coletivos e barracas, com distribuição de alimentos de consumo imediato”, disse Jobim.

Cerca de mil militares já estão trabalhando em Pernambuco e, pouco mais de 300, em Alagoas. “Vamos colocar à disposição toda a estrutura de logística e de trabalho das Forças Armadas. O problema não é a quantidade [de militares], mas ter uma grande estrutura de coordenação nos níveis estaduais, municipais e federal”, afirmou o ministro.

Além do amparo à população, as Forças Armadas auxiliam na reconstrução da infraestrutura das cidades. Duas pontes portáteis já foram enviadas, uma de 60 metros para Alagoas e outra de 30 metros para Pernambuco.

De acordo com o major-brigadeiro Hélio Paes de Barros Júnior, um hospital de campanha do Exército chegou ontem a Recife e foi instalado no município de Barreiros, um dos mais afetados. “O hospital começou a funcionar hoje com uma perspectiva de 400 atendimentos diários e nós esperamos que a população da região seja mais bem atendida. Contamos com 40 profissionais de saúde”, disse.

Ontem (22), o governo federal liberou R$ 100 milhões para Alagoas e Pernambuco. Metade desse valor já foi encaminhada aos estados para os primeiros atendimentos à população. O resto será enviado quando a Casa Civil receber o relatório com os estragos.

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