BC eleva projeção de crescimento da economia para 7,3% neste ano

O Banco Central (BC) elevou de 5,8% para 7,3% a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) – soma dos bens e serviços produzidos no país -, neste ano. A informação consta do Relatório Trimestral de Inflação, divulgado hoje (30) pelo BC.

“Esse aumento da projeção está em linha com resultados divulgados no primeiro semestre do ano e reflete melhora generalizada dos indicadores de atividade, sejam pela a ótica da produção ou pela da demanda”.

O IBGE informou no último dia 8 que a economia brasileira cresceu 9% no primeiro trimestre deste ano, em relação a igual período de 2009, a maior alta da série histórica nesse tipo de comparação.

Mais informações acesse: http://agenciabrasil.ebc.com.br/home;jsessionid=282B42BC05EB7D5F9068E2794BB864CE?p_p_id=56&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_count=1&_56_groupId=19523&_56_articleId=988530

Desemprego em SP registra menor taxa para maio desde 1991, diz Dieese

A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo ficou estável em 13,3% entre abril e maio, mas registrou o menor índice, considerando-se o quinto mês do ano, desde 1991, segundo pesquisa realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e divulgada nesta quarta-feira.

Na média das sete regiões metropolitanas analisadas no Brasil, houve leve queda na taxa, passando para 13,2%, ante 13,3% em abril.

O índice ficou estável em Porto Alegre (9,6%) e em Fortaleza (10,6%) nesse comparativo. Já em Belo Horizonte, o desemprego registrou redução, de 9,9% para 9,6%. Em Recife e Salvador também houve diminuição, de 18,8% para 18,3% e de 19,0% para 18,2%, respectivamente.

No Distrito Federal, houve a única alta entre os índices, de 14,2% para 14,3%.

Ocupação

O contingente de desempregados nos sete locais analisados foi estimado em 2,904 milhões de pessoas no mês passado, 38 mil a menos do que em abril. Esse número é resultante do fechamento de 32 mil vagas, aliada à saída de 70 mil pessoas do mercado de trabalho.

Nesse mesmo comparativo, o nível de ocupação, na média nacional, teve baixa de 0,2%. O total de ocupados nas sete regiões pesquisadas foi estimado em 19,068 milhões de pessoas, para uma PEA (População Economicamente Ativa) de 21,972 milhões.

Na divisão por atividade, o nível de ocupação caiu na maioria dos setores: comércio (-57 mil), construção civil (-21 mil) e agregado de outros setores (-18 mil). Já na indústria e em serviços, houve a criação de 14 mil e de 50 mil postos, respectivamente.

Rendimento

Em abril, o rendimento médio real dos ocupados no país cresceu 0,6%, chegando a R$ 1.243. Já o dos assalariados ficou em R$ 1.306, apresentando redução de 0,6%.

O rendimento médio dos ocupados aumentou em Belo Horizonte (em 1,2%, para R$ 1.319), Fortaleza (também 1,2%, para R$ 803), São Paulo (em 0,7%, para R$ 1.297) e no Distrito Federal (em 0,5%, para R$ 1.888).

Em Salvador e Porto Alegre, os números permaneceram relativamente estáveis. Na capital baiana, houve leve alta de 0,3%, para R$ 1.076. Já na capital gaúcha, a pesquisa registrou queda de 0,3%, para R$ 1.295. No Recife, o rendimento médio diminuiu em 1,0%, atingindo R$ 832.

Mais informações acesse: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/759489-desemprego-em-sp-registra-menor-taxa-para-maio-desde-1991-diz-dieese.shtml 

Secretário Geral da ONU chama Estados a ratificarem Convenção contra a Tortura

Em 1997, a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou, oficialmente, 26 de junho como o Dia Internacional em Apoio às Vítimas da Tortura. A data é marcada todos os anos por atos contra a tortura que são realizados no mundo todo a fim de gerar solidariedade com as vítimas e seus familiares e relembrar que a prática ainda persiste em alguns países e precisa ser abolida.
“O Dia Internacional em Apoio das Vítimas da Tortura é uma ocasião para ressaltar o direito internacionalmente reconhecido de todos os homens e mulheres a viver livres da tortura. É uma oportunidade para reafirmar nossa decisão coletiva de proibir a tortura e todos os tratamentos ou castigos cruéis, desumanos e degradantes”, alertou o secretário geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.


Dez anos antes da proclamação desta data, entrou em vigor a ‘Convenção Contra a Tortura e Outros Tratos Cruéis, Desumanos e Degradantes’ para tentar fazer frente a um dos maiores abusos contra os Direitos Humanos. Hoje, mais de 124 dos 189 membros das Nações Unidas já são signatários desta Convenção, mas infelizmente esta não é uma garantia de que a prática da tortura esteja abolida nestes países.

Em mensagem oficial escrita para o dia internacional, Ban Ki-moon reforçou que a proibição da tortura é absoluta e inequívoca e que “não pode ser justificada sob nenhuma circunstância, nem em estado de guerra nem em resposta ao terrorismo, à instabilidade política nem a nenhuma outra emergência pública”.

Mesmo com esta mensagem clara, o secretário pontua que muitos Estados seguem praticando ou tolerando a tortura. Ciente disto, Ban Ki-moon chamou todos que ainda não o fizeram a que ratifiquem e cumpram suas obrigações em virtude da Convenção Contra a Tortura e as disposições de seu Protocolo Facultativo.

Situações que caracterizam a tortura

Segundo o Artigo 1 da Convenção contra a Tortura, a prática é caracterizada por “todo ato pelo qual se inflija intencionadamente a uma pessoa dores ou sofrimentos graves, sejam físicos ou mentais, com o fim de obter dela ou de um terceiro informação ou uma confissão, da castigar por um ato que tenha cometido, ou suspeite-se que cometeu, ou de intimidar ou coagir a essa pessoa ou a outras, ou por qualquer razão baseada em qualquer tipo de discriminação, quando ditas dores ou sofrimentos sejam infligidas por um servidor público ou outra pessoa em exercício de funções públicas a instigação sua, ou com seu consentimento ou aquiescência”.

Mais informações acesse: http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cat=14&cod=48936 

Um ano depois do golpe de Estado, Honduras permanece isolada na comunidade internacional

Um ano depois do golpe de Estado que derrubou o governo do ex-presidente Manuel Zelaya, Honduras permanece isolada na comunidade internacional. Com o país suspenso da Organização dos Estados Americanos (OEA), o atual presidente hondurenho, Porfirio “Pepe” Lobo, busca apoio político para obter a reintegração de Honduras e resgatar a confiança mundial.

Paralelamente, a comunidade internacional observa o cumprimento de acordos externos e internos. Nos próximos dias, desembarca em Tegucigalpa (capital de Honduras) uma delegação da OEA para verificar a situação política no país, como a consolidação da democracia e o respeito às instituições vigentes. Amanhã (29) e quarta-feira (30), Lobo participa de uma série de reuniões do Sistema de Integração Latino-Americana (Sica).

Para analistas internacionais, a visita da comitiva da OEA e a participação de Lobo em reuniões internacionais sinalizam a possibilidade de aproximação e reintegração de Honduras na comunidade mundial.

O Brasil, porém, e a maioria dos países sul-americanos – como a Argentina,  Bolívia, o Chile, a Colômbia, o Equador, Paraguai, Peru, Suriname e a Venezuela – não reconhecem o governo de Pepe Lobo. Para esses países, que integram a União das Nações Sul-Americanas (Unasul), Lobo deve assegurar uma série de garantias de que a ordem foi restabelecida em Honduras.

As alternativas incluem a anistia a Zelaya e aos correligionários dele, demonstrações de que as instituições públicas, como a Suprema Corte e o Congresso Nacional, são independentes e livres, assim como a preservação dos direitos humanos.

Recentemente, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, ligada às Nações Unidas, fez severas críticas a Honduras, informando que há denúncias de violação ao direito internacional no país. Lobo se defende, afirmando que há setores interessados em desestabilizar o governo. Ele não disse que setores são esses.

Mais informações acesse: http://agenciabrasil.ebc.com.br/home?p_p_id=56&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-3&p_p_col_pos=1&p_p_col_count=3&_56_groupId=19523&_56_articleId=986150 

Projeção de analistas para o crescimento da economia tem 15ª alta seguida

A projeção de analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) para o crescimento da economia este ano teve a 15º alta seguida. A estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, subiu de 7,06% 7,13%. Para 2011, permaneceu em 4,50%.

Os dados constam do boletim Focus, publicação semanal do BC elaborada com base em projeções de analistas do mercado financeiro para os principais indicadores da economia.

Para o crescimento da produção industrial neste ano, a estimativa foi ajustada de 11,32% para 11,94%. Os analistas mantiveram a previsão para o próximo ano em 5%.

A projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB permaneceu em 41%, neste ano. Para 2011, a estimativa foi ajustada de 39,70% para 39,50%.

A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) para este ano passou de US$ 15,10 bilhões para US$ 15,36 bilhões. Para 2011, subiu de US$ 6 bilhões para US$ 7 bilhões.

Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), a estimativa para este ano passou de US$ 47,57 bilhões para US$ 47,78 bilhões. Para 2011, a projeção de déficit foi ajustada de US$ 57,99 bilhões para US$ 58 bilhões.

A estimativa para a cotação do dólar permaneceu em R$ 1,80, para o fim deste ano, e oscilou de R$ R$ 1,89 para R$ 1,90 para o final de 2011.

A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) permaneceu em US$ 35 bilhões, em 2010, e em US$ 40 bilhões, em 2011.

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Proibição de crédito rural a fazendeiros escravagistas é avanço importante

O MST considera muito importante a medida do Conselho Monetário Nacional (CMN), que proíbe a liberação de créditos agrícolas do sistema financeiro a latifundiários e empresas do agronegócio que mantêm trabalho escravo em suas terras.

A decisão veta as instituições financeiras que integram o sistema de crédito rural no país de contratar ou renovar operações de crédito agrícola a pessoas físicas e jurídicas inscritas na “lista suja” elaborada pelo Ministério do Trabalho.

O cadastro de empregadores que utilizam mão-de-obra escrava contém 158 propriedades rurais de todo o país. A maioria é de fazendas localizadas no Pará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Piauí.

A medida é um avanço no combate ao trabalho escravo, que representa uma verdadeira vergonha nacional. Esperamos que o Congresso Nacional e o governo federal, por meio de sua base parlamentar, enfrentem os ruralistas para que se aprove na Câmara dos Deputados o projeto que determina a desapropriação para a Reforma Agrária de áreas que mantêm trabalhadores em regime de escravidão.

SECRETARIA NACIONAL DO MST

Mais informações acesse: http://www.mst.org.br/Proibicao-de-credito-rural-fazendeiros-escravagistas-avanco

Zona leste de SP tem unidade de saúde "de lata"

Terceirizações na área médica e a forma de construção da Assistência Médica Ambulatorial (Ama) do Jardim Popular chamaram atenção da Comissão de Saúde da Câmara Municipal de São Paulo, durante vistoria de unidade, na manhã desta quinta-feira (24). Trata-se de uma das unidades construídas com estruturas metálicas na cidade.

Apelidadas de “Ama de lata”, há pelo menos outras três nessas condições. Um relatório do Tribunal de Contas do Município (TCM) alertou para irregularidades no funcionamento da Ama Jardim Popular, na zona leste da capital paulista. Foram analisados dados até agosto de 2009.

De acordo com o TCM, o Serviço Social da Construção Civil do Estado de São Paulo (Seconci), organização social de saúde (OSS) responsável pela gestão da Ama, transferiu vários serviços para outras empresas, inclusive a contratação de médicos e dos serviços de raio-X. Segurança e limpeza também são terceirizadas.

O TCM relatou ainda falhas no projeto estrutural da Ama, como falta de ventilação adequada, porta de atendimento emergencial inadequada para a passagem de maca, acúmulo de mato e entulho entre a unidade e o terreno e falta de isolamento das salas de raio-X.

A saúde foi “quarteirizada”, na visão da vereadora Juliana Cardoso (PT). “Contratam médicos, pessoas jurídicas que se associam a uma cooperativa, para prestar serviço para o Seconci, que presta serviço para a secretaria”, lista. “Isso é ‘quarteirizar’ a saúde. Tudo isso é falta de planejamento, falta de organização que coloca em risco a saúde e os recursos públicos”, critica Juliana.

O vereador Jamil Murad (PC do B) contestou a informação do Seconci de que os médicos preferem trabalhar por meio de cooperativas. “Em 12 anos à frente do sindicato dos médicos, sempre combatemos as falsas cooperativas”, informa o parlamentar, que é médico de formação.

Segundo a coordenadora de Saúde da região Leste, Sonia Antonine Barbosa, todos os problemas apontados pela TCM estão sanados. Entretanto, o equipamento de saúde funciona apenas com laudo radiométrico, sem autorização da Vigilância Sanitária.

Para Juliana Cardoso faltam informações sobre o funcionamento do local, o que demonstraria falta de  transparência na gestão das unidades de saúde. “Ninguém sabe nada, ninguém responde nada. A transparência não existe”, critica.

Lata

Os vereadores chamaram o equipamento de saúde de “Ama de lata”, o que desagradou o representante da prefeitura. Ele rebateu alegando que “não é lata”, mas “estruturas metálicas”. Independentemente da denominação do material empregado, o tipo de construção da Ama também é motivo de contestação de vereadores e usuários.

Maria de Lourdes Belani, usuária e participante do conselho gestor da Ama classificou a estrutura de “lata de sardinha”. “O atendimento acontece porque os funcionários se dedicam, mas esse lugar não presta”, dispara.

Ela conta que, em 2008, o projeto da Ama previa uma construção de alvenaria com mais de um andar, devido ao tipo de terreno. A prefeitura decidiu, depois, correr com o projeto e montou uma espécie de contêiner. “Isso dura alguns anos, alvenaria é para sempre. É dinheiro jogado fora. Eu estou preocupada onde está indo meu dinheiro”, afirma.

A prefeitura justifica que as características do terreno impediram a construção de alvenaria, por isso optou pelas estruturas metálicas, que seriam comuns na indústria naval. “As estruturas metálicas são difundidas na indústria naval, tem tecnologia, não é lata”, ponderou Ivan Caceres, assessor parlamentar da Secretaria Municipal de Saúde.

Acompanhando os vereadores pela unidade médica, Maria de Lourdes argumenta que as placas impedem a limpeza adequada das salas. “Não pode lavar esse lugar”, indica. “É difícil manter a limpeza desse jeito”, alerta.

Mais informações acesse: http://www.redebrasilatual.com.br/temas/cidades/ama-de-lata-e-quarteirizacao-da-saude-em-sp-critica-vereadora