FMI estima que economia do Brasil vai crescer 7,1% neste ano

O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou para cima sua previsão de crescimento do Brasil neste ano. Pela versão mais recente do relatório World Economic Outlook (Perspectivas da Economia Mundial), divulgado hoje (8) , a economia brasileira deve crescer 7,1%, com aumento de 1,6 ponto percentual em relação ao documento anterior, publicado em abril. As informações são da agência BBC Brasil.

A previsão é um pouco menor do que as projeções do mercado brasileiro. O último boletim Focus, do Banco Central, publicado segunda-feira (5), prevê avanço de 7,2%. Para 2011, a previsão do fundo é de avanço de 4,2% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, com aumento de 0,1 ponto percentual em relação à projeção anterior.

No relatório de abril, o FMI previa crescimento de 5,5% para a economia brasileira em 2010 e alertava para o risco de superaquecimento em países como o Brasil. Na nova edição, o Brasil não é citado especificamente, mas a possibilidade de superaquecimento volta a ser mencionada, em um trecho sobre o risco de que medidas de ajuste fiscal nas economias avançadas acabem prejudicando a recuperação global.

“Esses riscos ao crescimento nas economias avançadas também complicam a gestão macroeconômica em algumas das principais economias emergentes de rápido crescimento da Ásia e da América Latina, que enfrentam alguns riscos de superaquecimento”, diz o texto.

No geral, a previsão do FMI para as economias emergentes e em desenvolvimento é de crescimento de 6,8% neste ano, com aumento de 0,5 ponto percentual em relação à projeção de abril. A previsão de crescimento para esses países em 2011 foi reduzida em 0,1 ponto percentual, passando para 6,4%.

O relatório diz, porém, que há grande variação no desempenho desses países, com as principais economias emergentes da Ásia e da América Latina liderando a recuperação. O FMI prevê aumento da inflação nos países emergentes e em desenvolvimento. A previsão é de 6,3% em 2010 e de 5% em 2011.

Ao mesmo tempo que alerta para o risco de ajustes fiscais muito drásticos em alguns países afetarem a recuperação global, o fundo diz que economias avançadas e emergentes que apresentam rápido crescimento podem começar a implementar políticas restritivas imediatamente.

Segundo o FMI, em alguns desses países é mais recomendável recorrer à política fiscal e não à monetária. “Em algumas dessas economias, talvez seja preferível utilizar a política fiscal em vez da política monetária para conter as pressões de demanda caso condições monetárias mais restritivas possam agravar as pressões derivadas da entrada de capital”, diz o relatório.

Em seguida,o documento informa que em contraste, nas economias com superávits externos excessivos e níveis de dívida relativamente baixos, a contração fiscal deveria dar lugar à restrição monetária e ao ajuste da taxa de câmbio, para facilitar o necessário reequilíbrio da demanda interna”.

Segundo o FMI, algumas das principais economias emergentes de rápido crescimento, “confrontadas com um aumento da inflação e das pressões sobre os preços dos ativos, adotaram acertadamente uma política monetária mais restritiva”.

“Mas ações de política monetária devem adaptar-se à evolução em ambas as direções. Especialmente, caso os riscos ao crescimento global se materializem, poderá ser necessária uma rápida mudança nessas políticas”, diz o relatório.

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Nível de emprego na indústria teve leve alta em maio

O nível de emprego na indústria brasileira subiu pela quinta vez consecutiva. Em maio, a taxa foi de 0,3%. Em relação ao mesmo mês de 2009, a expansão do emprego no setor foi de 4,2%, a quarta taxa positiva consecutiva. Os dados foram divulgados hoje (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ainda na comparação com maio do ano passado, o número de contratações na indústria aumentou em todos os 14 locais pesquisados pelo IBGE, sendo que a abertura de postos de trabalho foi maior em São Paulo (3,3%), cujo parque industrial responde por cerca de 40% de todo o setor no país. Na indústria paulista, as atividades que mais contrataram pessoal foram de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (8,7%), têxtil (10,3%), meios de transporte (4,9%) e de alimentos e bebidas (3,1%).

A Região Nordeste veio logo depois, com o segundo maior número de contratações. Lá, as atividades que se destacaram foram calçados e couro (15,4%) e de alimentos e bebidas (7,0%).

Mesmo com essa trajetória de alta do nível de emprego na indústria, a folha de pagamento dos trabalhadores registrou recuo de 0,8% na passagem de abril para maio. Já em relação a maio de 2009, houve avanço de 3,7%, o quinto resultado positivo consecutivo. Segundo o IBGE, esse aumento de 3,7% na folha de pagamento da indústria atingiu 11 dos 14 locais pesquisados.

De acordo com nota divulgada pelo IBGE, o maior impacto positivo sobre a média global veio de São Paulo. Por outro lado, as maiores pressões negativas foram observadas no Rio de Janeiro e na Região Nordeste, devido à redução no valor da folha de pagamento da indústria extrativa e do setor de refino de petróleo e produção de álcool, ambos influenciados por uma base de comparação elevada por conta do pagamento de lucros e de resultados em maio de 2009.

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Sessenta indígenas foram assassinados em conflitos fundiários no ano passado

O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) divulga na próxima sexta-feira (9), na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília, o Relatório de Violência contra os Povos Indígenas com dados de 2009. No ano passado, 60 índios foram assassinados, houve 16 tentativas de homicídio e 19 casos de suicídio, segundo o documento.

De acordo com o vice-presidente do Cimi, Roberto Antônio Liebgott, a “violência sistemática” contra os índios é causada pela disputa de terras e pelo que chamou de “omissão do Poder Público”. Em sua opinião, o Estado poderia ter resolvido o problemas se concluísse as demarcações das terras indígenas. Segundo o Cimi, há 24 terras indígenas já identificadas por grupos de trabalhos e mais 64 com portarias declaratórias do Ministério da Justiça em processo de demarcação, que antecede o decreto presidencial de homologação.

Liebgott disse que a maioria dos casos de assassinato dos índios ocorre em aldeias que se instalam entre as cercas das fazendas e a beira das estradas; como ocorre, por exemplo, com os Guarani Kaiowa e Guarani Ñandeva, em Dourados (MS), conforme constatado no local pelo Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) em visita feita março em deste ano.

O relatório do Cimi informa que em Mato Grosso do Sul foram assassinados 33 indígenas, 54% dos casos. A antropóloga Lúcia Helena Rangel, que coordenou a pesquisa para a elaboração do relatório, questiona porque naquela região há problemas fundiários: “Quem falou que não cabe todo mundo lá?”, indagou. O estado também concentra os casos de suicídio indígena apontados no relatório

Mato Grosso do Sul é a segunda unidade da Federação com maior população indígena e é grande produtor de cana-de-açúcar, soja, milho e mandioca. Levantamento Sistemático da Produção Agrícola do IBGE (fevereiro de 2010), informa que a produção de cana no estado cresceu mais de 22% entre a safra de 2009 e 2010.

Além do MS, o relatório destaca a situação conflitiva entre fazendeiros e indígenas Tupinambá, no sul da Bahia. O Cimi afirma que em junho do ano passado a Polícia Federal agrediu e torturou cinco indígenas presos em uma operação de desintrusão nas dunas dos municípios de Ilhéus, Una e Buerarema.

Lúcia Helena acredita que episódios como esses demonstram que a sociedade brasileira e o Estado são “racistas” e que o preconceito contra os índios é “uma situação histórica que não se alterou. A dificuldade de aceitarmos os direitos dos indígenas e de outros segmentos da população é da nossa formação social”, analisou. Para ela, o relatório do Cimi mostra mais um “instante” de um processo conflitivo existente há anos. “O Cimi faz o relatório desde 1993, mas poderia fazer desde 1500 [descobrimento do Brasil] que encontraria esse quadro.

Na opinião da antropóloga, o preconceito da sociedade em relação aos índios explica a demora na demarcação de terras e a falta de proteção aos indígenas e mostra porque esses direitos não são respeitados, embora estejam previstos. “A lei não faz a cabeça de ninguém. A sociedade brasileira produziu uma ideologia anti-indígena”, destacou. “Formamos uma sociedade que constituiu sobre outra. Por isso consideramos as manifestações culturais dos índios como menores”, acrescentou.

O relatório do Cimi é elaborado com base nas notícias publicadas em jornal e na internet, especialmente em meios locais, e contabiliza apenas os registros confirmados pela equipe de pesquisadores.

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Para o IBGE Copa do Mundo altera padrão de consumo do brasileiro e ajuda a segurar a inflação

A Copa do Mundo da África do Sul ajudou a segurar os preços no Brasil, como mostra a série histórica do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “A variação zero do IPCA de junho está diretamente ligada à Copa do Mundo”, afirmou a coordenadora da pesquisa, Eulina Nunes. Nenhuma novidade pois, segundo ela, desde o Plano Real a inflação registra queda nos períodos de Copa do Mundo.

“Em 1998, a inflação na época da Copa foi a menor taxa mensal do primeiro semestre (0,02%). Em 2002, maio registrou a menor taxa do primeiro semestre (0,21%). Em 2006, houve deflação de 0,21% e neste ano a variação de junho foi de 0%”, exemplificou ela.

O motivo seria a mudança no padrão de consumo dos brasileiros durante o mundial. “O brasileiro é muito apaixonado por futebol e são comuns as mudanças de hábito na alimentação, mais voltada para o churrasco, para a pizza, comida fora de casa, e os comerciantes diminuem os preços. As lojas de vestuário também fizeram muitas promoções de produtos ligados à Copa. Já as passagens áreas aumentaram, sobretudo em função do evento, já que houve muitos feriados e festas”.

A pesquisadora explicou que a relação entre inflação e copa é consequência do estudo mais detalhado da série, visto que a queda brusca de alguns grupos não se justificava, já que o Brasil está vivendo um período de economia aquecida e com boas taxas de emprego e de renda familiar. “Foi uma descoberta muito curiosa e interessante,” completou Eulina Nunes.

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Ministério da Saúde estima que 25 mil jovens corram risco de vida pelo uso de crack

O crack, droga formada pela mistura de bicarbonato de sódio e cocaína, ameaça a vida de 25 mil jovens brasileiros. A estimativa é do Ministério da Saúde e, segundo o coordenador de Saúde Mental, Álcool e Drogas do ministério, Pedro Delgado, a dependência coloca esses jovens no nível de marginalidade extrema. Ele falou sobre o problema no Seminário Internacional de Políticas sobre Drogas, na Câmara Federal.

Delgado disse ainda que faltam estudos de âmbito nacional sobre o tema, mas os dados do ministério mostram que existem padrões diferentes de uso das drogas, inclusive do crack. “Existem duas populações de consumidores de crack no Brasil. Uma que estimamos em 25 mil jovens que estejam em vulnerabilidade máxima e corram risco de vida e outra, em situação menos grave, com 600 mil pessoas que fazem uso frequente da droga”.

O coordenador do Ministério da Saúde também falou do problema da mortalidade de adolescentes pelo uso de drogas, citando Maceió como a cidade com o maior registro de morte violenta de jovens. “Temos convicção de que isto tem a ver com a vulnerabilidade associada ao uso de drogas”, disse.

Em maio deste ano o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o decreto que cria o Plano Nacional de Combate ao Crack que destinou R$ 90 milhões para o Ministério da Saúde, prioritariamente para a ampliação dos leitos em hospitais gerais. Mais R$ 210 milhões de recursos novos do orçamento do ministério estão sendo utilizados para a ampliação de centros de Atendimento Psicossocial para dependentes químicos, que nas cidades com mais de 200 mil habitantes passarão a funcionar durante 24 horas.

Segundo o representante do Ministério da Saúde apesar da necessidade de ampliação do número de vagas em hospitais gerais, a internação não deve ser vista como a solução do problema. “Em situação de risco existe a opção da internação, mas ela não é a solução para o crack. Os casos mais graves acometem pessoas que passaram pela internação. Precisamos de ações intersetoriais para combater o problema”, disse.

O secretário nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), general Paulo Uchôa, disse que em agosto começam os cursos a distância para a formação de profissionais de diversas áreas para lidar com o problema do crack. Serão 80 mil vagas destinadas a religiosos, conselheiros de infância e adolescência, educadores e profissionais de saúde. “A ideia é fazer uma capacitação coletiva para que todos falem a mesma linguagem”, afirmou.

Uchôa falou também que uma pesquisa realizada pela Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) mostrará o retrato da situação do crack no país, desde o consumo, o perfil do dependente até as consequências da droga sobre as famílias. Os primeiros dados da pesquisa devem ser apresentados em setembro.

“Com base nos dados revelados na pesquisa faremos um redirecionamento ou direcionamento das ações. Temos muitas informações sobre a cocaína, mas não temos dados aprofundados sobre o uso do crack”.

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BC registra a maior saída de dólares do país desde o auge da crise financeira mundial

O Brasil registrou saída líquida (descontada a entrada) de US$ 4,279 bilhões no mês de junho, segundo dados divulgados hoje (7) pelo Banco Central (BC). Foi a saída de dólares mais elevada desde dezembro de 2008 – período mais agudo da crise financeira internacional – quando investidores tiraram do país US$ 6,373 bilhões. Em 2010, o BC só havia sido registrada saída líquida em fevereiro (US$ 399 milhões). Ao contrário do resultado observado no mês passado, em junho de 2009 houve ingresso líquido de US$ 1,076 bilhão.

Em junho deste ano, o fluxo financeiro (investimentos em títulos, remessas de lucros e dividendos ao exterior e investimentos estrangeiros diretos, entre outras operações) foi o principal responsável pelo resultado, com saída líquida de US$ 3,491 bilhões. No caso do fluxo comercial (fechamento de câmbio para exportações e importações), a saída foi de US$ 788 milhões.

Os dados do BC também mostram que, neste mês, os dólares continuam a deixar o país. Nos dois primeiros dias úteis de julho, saíram US$ 735 milhões. No acumulado de janeiro até o dia 2 deste mês, entretanto, o BC registra entrada líquida de US$ 2,628 bilhões, contra US$ 1,758 bilhão registrados do início de 2009 até os dois primeiros dias úteis de julho.

O BC também informou que as compras de dólares no mercado à vista elevaram as reservas internacionais em US$ 1,92 bilhão em junho. No primeiro semestre, as compras somaram US$ 14,069 bilhões e nos dois dias úteis deste mês ficaram em US$ 158 milhões.

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Preço da cesta básica cai em quase todas as capitais do país, segundo pesquisa do Dieese

Puxada principalmente pela redução do preço da batata, a tendência de queda dos preços da cesta básica medidos pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) se confirmou em junho, quando o custo médio ficou abaixo do valor registrado em maio. Segundo o Dieese, os preços do conjunto de itens essenciais caíram em 16 das 17 capitais pesquisadas. As maiores reduções ocorreram em Manaus (-5,1%), Rio de Janeiro (-5%) e Vitória (-4,8%). Somente em Goiânia foi registrado aumento de preços da cesta básica (+ 5,2%) em comparação ao mês anterior, resultado atribuído, sobretudo, à alta do feijão.

Apesar da redução mensal, a elevação dos preços acumulada no primeiro semestre ainda não foi compensada Em todas as cidades pesquisadas, os moradores pagaram mais em junho do que em janeiro pelos mesmos produtos. As maiores variações foram registradas em Recife (21,8%), Goiânia (16,8%), Natal (13,8%), João Pessoa (13,6%) e Salvador (13,4%). As capitais onde a cesta básica custa mais caro são São Paulo (R$ 249,06), Porto Alegre (R$ 248,15) e Manaus (R$ 236,57). Já as cidades mais baratas são Fortaleza (R$ 181,92), Aracaju (R$ 184,17) e João Pessoa (R$ 193,94).

Considerando o maior custo registrado (R$ 249,06) e o preceito constitucional de que o salário mínimo deve ser suficiente para que um trabalhador supra as necessidades familiares com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima que o salário mínimo, em junho, deveria ser de R$ 2.092,36 (quatro vezes maior do que o valor atual, de R$ 510). Em maio, o departamento havia apontado a necessidade de o trabalhador receber R$ 2.157,88 ao mês.

Tomando mais uma vez São Paulo por base, os pesquisadores calcularam que o brasileiro teve que trabalhar, em média, 94 horas e 56 minutos para ganhar os R$ 249,06 necessários à aquisição dos itens considerados essenciais: carne, leite, feijão, arroz, farinha, batata, tomate, pão, café, banana, açúcar, óleo e manteiga. Menos tempo, portanto, do que as 97 horas e 39 minutos registradas em maio deste ano. Mas ainda acima das 90 horas e 14 minutos que o trabalhador cumpria em junho de 2009 para adquirir os mesmos itens da cesta básica.

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