Farmacêuticos assinam acordo

O acordo do setor farmacêutico foi assinado hoje (11), entre a Fetquim (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico) e o Sindusfarma (Sindicato patronal). A Campanha Salarial 2017 resultou num reajuste de 5%, que garantiu a reposição da inflação e um aumento real de 0,41%  nos salários. 

Mas o grande avanço deste acordo foi a inclusão da cláusula de “ultratividade da norma coletiva” que em tempos de ameaça aos direitos dos trabalhadores, garantirá que os direitos desta convenção vigorem até que uma nova negociação seja firmada. Além disso, foi aprovada uma cláusula de recomendação, quanto a licença paternidade de 20 dias, para as empresas que integram o “Programa Empresa Cidadã”.

Fique por dentro do reajuste

5% de reajuste para salários até R$ 8.300.

Acima de R$ 8.300, reajuste fixo de R$ 415.

 

Pisos

R$ 1.447 para empresas até 100 trabalhadores.

R$ 1.629 para empresas acima de 100 trabalhadores.

 

PLR (para empresas sem programa próprio)

Reajuste de 6,9%.

R$ 1.577 para empresas até 100 trabalhadores.

R$ 2.188 para empresas acima de 100 trabalhadores.

 

Vale-alimentação

R$ 201,40 – 9,5% de reajuste para empresas até 100 trabalhadores.

R$ 300 – 20% de reajuste para empresas acima de 100 trabalhadores.

R$ Acima de 300 – 5% de reajuste 

Para quem ganha acima do teto, o valor mínimo passa para R$ 78.

 

Subsídio dos medicamentos

Reajuste de 2,63% em todas as faixas do subsídio.

Reajuste salarial dos farmacêuticos deve injetar cerca de R$ 196,5 mi em 12 meses

O reajuste salarial conquistado pelos trabalhadores da Indústria Farmacêutica do Estado de São Paulo na Campanha Salarial de 2016, 5% de reajuste com 0,41% de ganho real, vai injetar, nos próximos 12 meses, em torno de R$ 196,5 milhões o na economia do estado. Mensalmente o impacto é de aproximadamente R$ 16 milhões.

Esse valor refere-se ao reajuste salarial de cerca de 42,5 mil trabalhadores da Indústria Farmacêutica do Estado de São Paulo, pertencentes aos segmentos farmoquímicos, medicamentos para uso humano e preparações farmacêuticas, com data base em 1º de abril.  Importante ressaltar que a negociação do segmento fabricação de medicamentos para uso animal é realizada em conjunto com os demais setores do ramo químico com data base 1º de novembro, além disso ficam também fora deste cálculo os trabalhadores que exercem funções relacionadas a ocupação propagandista, estes possuem convenção coletiva distinta.

Para chegar a esses números, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) utilizou dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), ambos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Segue o impacto econômico do reajuste por segmento, e o respectivo número de trabalhadores na indústria farmacêutica.

Impacto do reajuste salarial dos trabalhadores nas indústrias farmacêuticas do Estado de São Paulo, 2017

Segmentos

Número de Trabalhadores

Adicional Anual

Produtos Farmoquímicos

2.445

 R$      13.851.167,96

Produtos Farmacêuticos

40.136

 R$   182.615.601,46

Total

42.581

 R$   196.466.769,42

Fonte: RAIS/CAGED – MTE

 

 

Para a CUT, recuo de Temer é insuficiente: “Queremos retirada do projeto”

A informação de que o presidente Michel Temer recuou em relação a alguns itens da reforma da Previdência foi interpretado pela CUT como um efeito da pressão popular sobre os deputados. Mas não é suficiente, segundo o presidente da central, Vagner Freitas. “Queremos que ele retire esse projeto de tramitação, tem que derrubar esse projeto. A CUT não vai sentar com o Temer para negociar, tem que retirar”, afirmou o dirigente. “Qualquer reforma, nós só sentamos para discutir quando a democracia for restabelecida no Brasil”, acrescentou.

Para ele, é preciso intensificar a pressão sobre governo e Congresso. “Na realidade, o Temer não mudou de ideia, os deputados federais que, pressionados pela classe trabalhadora, decidiram recuar. Os deputados sabem que não serão eleitos em 2018 se votarem favoravelmente à reforma da Previdência”, disse o presidente da CUT.

As alterações, anunciadas pelo relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287 na Câmara, deputado Arthur Maia (PPS-BA), devem ocorrer em cinco itens: aposentadoria de trabalhadores rurais, benefícios de prestação continuada (BPC), pensões, aposentadoria de professores e policiais e regras de transição para o novo regime. A proposta de idade mínima seria inegociável, segundo o governo e o relator.

A CUT vê essa inflexão como efeitos das manifestações de 8, 15 e 31 de março. As centrais sindicais preparam uma paralisação nacional para o próximo dia 28, contra as reformas da Previdência e trabalhista, além da lei sancionada por Temer há uma semana sobre terceirização.

Centrais sindicais anunciam greve geral para 28 de abril

A CUT, em conjunto com outras centrais sindicais e movimentos sociais, está chamando uma greve geral para o dia 28 de abril, com o objetivo de barrar as reformas trabalhista e previdenciária e a terceirização.  “Vamos parar o País e mandar nosso recado para essa quadrilha que tomou o poder através de um golpe.  A greve geral será um passo decisivo na luta que continuaremos a travar, sem trégua, para derrotar esse governo golpista”, diz Vagner Freitas, presidente da Central.

De acordo com o dirigente o mês de abril será um mês de lutas.  “Sairemos às ruas, como fizemos nos dias 8 e 15 de março, para denunciar e repudiar a reforma da previdência, que pretende acabar com a previdência pública no Brasil. Sairemos novamente às ruas para denunciar e repudiar a reforma trabalhista, que rasga a CLT e gera o trabalho precário. Iremos para às ruas para repudiar o PL 4302, recentemente sancionado pelo governo, que  permite a terceirização na atividade fim, condenando os trabalhadores a  “viverem de bico”, diz a nota divulgada pela CUT. 

CUT chama novos protestos em 18/4 contra Reforma Trabalhista

A Câmara dos Deputados decidiu acelerar a tramitação da Reforma Trabalhista (PL 6787/16) e quer aprová-la no dia 19 de abril. Trata-se de mais uma manobra autoritária disfarçada de processo legislativo democrático, ou seja, mais uma etapa do golpe no Brasil.

A CUT reagiu prontamente: na sexta-feira (7), em comunicado enviado aos dirigentes de suas estaduais, federações e confederações a direção da Central convocou os líderes sindicais de todo o Brasil a intensificarem o calendário de preparação da Greve Geral de 28 de abril, com a realização em 18/4 de um novo dia de protestos e mobilizações, principalmente para pressionar os deputados da Comissão Especial da Reforma Trabalhista.

Na quarta-feira (5), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou essa manobra vergonhosa de aprovar a Reforma Trabalhista em duas semanas. Rapidamente, o deputado tucano Rogério Marinho (PSDB-RN), relator do projeto, declarou que apresentará seu parecer à Comissão Especial na próxima quarta-feira (12). Quando a comissão foi instalada, a previsão para entrega do relatório era 4 de maio.

Um dos absurdos da Reforma Trabalhista é que esse projeto, com tamanho impacto de destruição de direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, está tramitando em caráter conclusivo e se for aprovado na Comissão Especial, pode seguir diretamente para o Senado, sem passar pelo plenário da Câmara.

Vagner Freitas, presidente da CUT, tem denunciado esse ataque contra a classe trabalhadora. “A Reforma Trabalhista de Temer oficializa o bico. O que significa que você só trabalha quando o patrão chama, só ganha pelo que produz, pode ser temporário por 120 dias ou mais, tem de negociar férias, 13º salário”, alertou em recente entrevista.

Veja a seguir o calendário de construção da Greve Geral, conforme o comunicado da CUT Nacional, assinado pelo secretário-geral, Sergio Nobre, e pela secretária-geral adjunta, Maria Aparecida Faria:

Dia 18 de abril – Realizar atos e ações em seus estados contra a votação da Reforma Trabalhista na Câmara (que depois ainda terá que passar pelo Senado), prevista para o dia 19 de abril;

Até o dia 19 de abril – Continuar a busca aos deputados em suas bases eleitorais, nos aeroportos, em suas cidades e aonde quer que eles possam ser encontrados. A pressão deve ser total para que votem contra a Reforma Trabalhista.

Dia 19 de Abril – Votação da Reforma Trabalhista em Brasília. É importante que Estados e Ramos possam enviar apoiadores para se juntar às mobilizações que a CUT-DF fará no entorno da Capital Federal.

Dia 28 de abril – VAMOS PARAR O BRASIL – Greve Geral – Estados e Ramos deverão organizar suas bases para a Greve Geral. As cidades paradas e vazias denunciarão, repudiarão e condenarão o desmonte da Previdência e da legislação trabalhista.

O Brasil e seus trabalhadores e trabalhadoras de braços cruzados será nosso melhor recado para a quadrilha golpista que tomou o poder no país. A luta continua, sem tréguas!

NÃO À REFORMA TRABALHISTA

NÃO À REFORMA DA PREVIDÊNCIA

NENHUM DIREITO A MENOS!

FORA TEMER!

Greve geral na Argentina

Uma greve geral contra o governo Mauricio Macri paralisou a Argentina hoje (6).  Trens, metrôs e ônibus não circularam e os voos da companhia aérea Aerolíneas Argentinas foram cancelados, por conta da paralisação da  Associação do Pessoal Técnico Aeronáutico (APTA) e da Associação do Pessoal Aeronáutico (APA).

Bancos e escolas também aderiram.  A paralisação de 24 horas coincide com a realização do  primeiro Fórum Econômico Mundial dedicado à América Latina (WEF AmLat), em Buenos Aires, que reúne políticos, banqueiros e empresários.

A economia da Argentina recuou 2,3% no primeiro ano do governo Macri. A pobreza já atinge 32,9% da população e a produção industrial segue em queda há mais de um ano.

Em 2016 a inflação chegou a 40% e derrubou o poder aquisitivo da população e o consumo.

Para 2017 o governo insiste numa previsão de 17% de inflação e quer impor esse índice aos reajustes salariais. Porém, as estimativas são de que o índice deve superar a casa dos 20% e os sindicatos exigem negociações salariais com as empresas. 

Argentina tem greve geral contra política econômica de Macri

A Argentina começou esta quinta-feira (6) com uma greve geral convocada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT), para protestar contra as medidas econômicas do governo de Mauricio Macri, com grande impacto no transporte público. Há piquetes por todo o país

Houve uma grande queda no tráfego de veículos a partir da meia-noite, na Grande Buenos Aires. Poucos veículos de transporte público estão funcionando – praticamente, somente os táxis circulam pelas ruas da capital argentina. Também diminuiu o tráfego de caminhões que circulam à noite pelas avenidas Huergo e Madeiro, que ligam os principais setores portuários de Buenos Aires.

A Aerolíneas Argentinas cancelou voos nacionais e internacionais, que sairiam dos aeroportos de Ezeiza e Aeroparque, por conta da greve, da qual participam a Associação do Pessoal Técnico Aeronáutico (Apta) e a Associação do Pessoal Aeronáutico (APA).

O governo de Buenos Aires decretou a gratuidade dos pedágios das estradas e dos estacionamentos públicos durante o dia de greve, a fim de incentivar os trabalhadores a comparecerem em seus postos de trabalho em seus próprios veículos.

O ministro do Sistema Federal de Meios Públicos, Hernán Lombardi, disse, em entrevista à emissora TN, que há uma “dimensão política” no ato patrocinado pela oposição. Para o representante da Casa Rosada, esses grupos teriam passado a vislumbrar uma “melhora na situação econômica” do país. Lombardi denunciou também uma suposta existência de “lideranças ocultas” que estariam planejando uma “interrupção abrupta” do governo de Mauricio Macri.

Os índices econômicos, no entanto, não apontam para melhora na economia. Em fevereiro, a inflação no país, por exemplo, atingiu 2,5%, de acordo com números divulgados pelo Indec (Instituto Nacional de Estatísticas e Censos). Em janeiro, o aumento havia sido de 1,3%. Em 12 meses, o índice já atingiu 25,4%.

A meta do Banco Central do país é de 17% para 2017, mas analistas ouvidos pela imprensa já consideram difícil que ela seja atingida, tamanho o incremento nos dois primeiros meses. A título de comparação, os mercados esperam para o Brasil, neste ano, uma inflação – no acumulado dos 12 meses – em torno de 4,5%.

A greve coincide com a realização em Buenos Aires do Fórum Econômico Mundial para a América Latina.

“José Mayer não errou. Ele cometeu um crime”, diz Marcha das Mulheres

Marcha Mundial das Mulheres reforçou hoje (5) que o caso de assédio sexual praticado pelo ator global José Mayer contra a figurinista Susllem Tonani não é um “erro”, como definiu o artista em carta encaminhada à imprensa. “O que ele cometeu foi um crime. Ele tocou a vagina dela sem consentimento. Isso é estupro”, disse uma das integrantes do movimento, Carla Vitória.

Ela defendeu que o caso retrata claramente relações de poder. “São coisas que acontecem cotidianamente com as mulheres e ficam embaixo do pano, principalmente nos meios artísticos. Ele utilizou do poder que tinha, de ser um ator famoso, com muitos anos de carreira, sobre uma figurinista que não era uma funcionária fixa da emissora. É uma posição de poder”, disse. Carla defendeu que o caso ganhou tanta repercussão por se tratar de uma pessoa famosa e lembrou que o “patriarcado está em todo lugar”.

Na última sexta-feira (31), Susllem Tonani, de 28 anos, publicou relato no blog #Agoraéquesãoelas, do jornal Folha de S. Paulo, acusando José Mayer de assédio sexual. Ela narrou diversos episódios de assédio praticados pelo ator. Em um deles, em fevereiro, “dentro do camarim da empresa, na presença de outras duas mulheres, esse ator, branco, rico, de 67 anos, que fez fama como garanhão, colocou a mão esquerda na minha genitália. Sim, ele colocou a mão na minha buceta e ainda disse que esse era seu desejo antigo”, relatou.

O texto teve grande repercussão e acabou sendo tirado do ar pelo jornal. Usuárias das redes sociais continuaram compartilhando o relato até que a Folha trouxesse o texto novamente ao ar. Em um primeiro momento, José Mayer negou as acusações e afirmou que estavam misturando “ficção com realidade”, devido ao comportamento machista de seu personagem na recém-encerrada novela das 21h, A Lei do Amor, chamado Tião Bezerra.   

No domingo (9) circulou a notícia de que a Globo afastaria o ator da novela “O sétimo guardião”, de Aguinaldo Silva, para a qual estava escalado em 2018. Na ocasião, o autor afirmou que até “até segunda ordem” manteria Mayer no elenco.

Na manhã de ontem (4), figurinistas, diretoras, atrizes e funcionárias da TV Globo realizaram um ato de apoio à figurinista nos estúdios da emissora, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro. Várias atrizes, como Sophie Charlotte, Drica Moraes e Tainá Müller, postaram fotos nas redes sociais vestindo camisetas com a frase “mexeu com uma, mexeu com todas”. Gloria Pires, Grazi Massafera, Bruna Marquezine, Camila Pitanga e Taís Araujo compartilharam a frase em seus perfis em redes sociais.

Logo após o ato a direção da emissora confirmou que José Mayer estava não só afastado da próxima novela, como suspenso por tempo indeterminado. “O papel da empresa seria demitir o agressor. Ele foi suspenso, mas vindo da Globo, que tem uma linha editorial que chega a incentivar a violência contra a mulher e que constrói a ideia de que mulheres provocam a violência, pode ter sido mais para abafar o caso. Houve uma mobilização grande nas redes. Isso mostra que quando as mulheres se unem, elas conseguem por fim à violência”, afirmou Carla, que garantiu que continuará acompanhando o caso para confirmar se a emissora manterá o ator afastado.

No início da tarde, o ator enviou à imprensa uma carta “aos meus colegas e a todos, mas principalmente aos que agem e pensam como eu agi e pensava”. Mayer diz que errou e pede desculpas. “Mesmo não tendo tido a intenção de ofender, agredir ou desrespeitar, admito que minhas brincadeiras de cunho machista ultrapassaram os limites do respeito com que devo tratar minhas colegas. Sou responsável pelo que faço”, disse.

“José Mayer assumiu porque estava muito queimado na imprensa. Houve um grande movimento de mulheres que já foram colegas de trabalho dele. O jeito que ele assumiu não passou de uma jogada de marketing. Ele não assume que foi machista, diz que foi apenas um erro. Ele tem toda a assessoria de imprensa da Globo para tentar minimizar o caso”, avalia Carla, da Marcha das Mulheres. “Não podemos acreditar nas desculpas. A violência não tem desculpa e a culpa nunca é culpa das mulheres.”

Em nota, a emissora afirmou que “lamenta que Susllem Tonani tenha vivido essa situação inaceitável num ambiente que a emissora se esforça cotidianamente para que seja de absoluto respeito e profissionalismo. E, por essa razão, pede a ela sinceras desculpas”. A figurinista não se manifestou.

CNBB se posiciona contra reformas

Na opinião de Dom Leonardo Ulrich Steiner, secretário geral da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil) a população precisa conhecer as medidas que estão sendo tomadas pelos Três Poderes e saber que elas comprometem as garantias já conquistadas desde a redemocratização.  “É o momento de chegarmos nas pessoas pois a mídia não está possibilitando fazer com que a população entenda a gravidade do que está acontecendo e o que aparece nos meios de comunicação é muito favorável às reformas”, analisou Dom Leonardo.

O bispo se reuniu com o presidente da CUT, Vagner Freitas, e lideranças de outras centrais sindicais que também estão lutando para barrar as reformas e garantir os direitos dos trabalhadores.

Na ocasião, Vagner Freitas solicitou apoio da CNBB para a greve geral que será organizada pelas centrais sindicais no dia 28 de abril, “precisamos de apoio mais que político, humanitário! Hoje o aposentado é arrimo de família com o benefício da previdência, pois a maioria dos filhos e netos estão desempregados”. Freitas reafirmou que a nota da CNBB foi fundamental para alertar a sociedade dos malefícios da reforma da Previdência.

Leia a nota na íntegra .