Sindicato pede interdição da Avon

Lourival Batista Pereira, o primeiro à direita, coordenador da Secretaria de Saúde do Sindicato, acompanha técnicos da Covisa na portaria da AvonAconteceu no dia 17 de março, quinta-feira, um acidente grave na fábrica da Avon. Um vazamento de álcool danificou a parte elétrica e causou uma explosão. O Sindicato tomou todas as iniciativas necessárias e, na tarde de sexta, dia 18, uma equipe da COVISA (Coordenação de Vigilância em Saúde) fez uma inspeção na fábrica.

 
No dia 8 de abril, dirigentes do Sindicato fizeram uma atividade na porta da fábrica para protestar e cobrar providências urgentes da empresa. Os trabalhadores se mostraram muito preparados para discutir e enfrentar a empresa, que não tem sido exemplo social quando o assunto é pensar nas condições de trabalho.
 
O Sindicato pede a interdição onde ocorreu o acidente e de todos os setores que oferecem risco à saúde e à integridade física dos trabalhadores. Segundo a dirigente Elizabete Maria da Silva (Bete), “o Sindicato está tomando todas as atitudes para que nenhum trabalhador seja prejudicado e que a empresa tome as devidas precauções”.
 
Além dos acidentes, a Avon tem diversos casos de trabalhadores lesionados e muitos deles têm a comunicação do acidente subnotificadas, não emitindo a CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) junto ao INSS. A empresa faz isso para não pagar a alíquota de seguro contra acidente de trabalho, que encarece quanto maior o número de ocorrências.
 
Segundo Lourival Pereira, dirigente e coordenador da Secretaria de Saúde e Meio Ambiente, “a empresa já sabe de todos os riscos, mas não toma nenhuma atitude para evitar próximos acidentes”. O Sindicato está acompanhando o caso de perto para que a segurança e a saúde dos trabalhadores não sejam lesadas.
 

Sindicato consegue acordo de PLR na Zaraplast

O Sindicato conseguiu uma conquista importante na empresa Zaraplast. A partir de 2012 todos os trabalhadores terão direito a receber a Participação nos Lucros e Resultados.

 
O valor da PLR ficou acertado em R$ 1.500,00, se atingidas as metas, mas é garantido o mínimo, assegurado pela Convenção Coletiva, que é de R$ 660,00. A proposta para a negociação veio da Comissão de PLR. Os trabalhadores fizeram propostas, reuniões e participaram ativamente do processo de negociação. É dessa forma, com Sindicato e trabalhadores juntos, que as melhorias acontecem!
 

Greve na M. Rocha

Desde o dia 30 de março, trabalhadores da M. Rocha estão em greve. A mobilização aconteceu depois de diversas tentativas do Sindicato, sempre trabalhando em conjunto com os trabalhadores, de negociar diretamente com a empresa, que não está cumprindo uma série de direitos garantidos pela Convenção Coletiva.

 
Com as constantes negativas da empresa, o Sindicato entrou com um requerimento, junto à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Estado de São Paulo, para a realização de uma reunião com a M. Rocha. No dia 7 de abril, o Sindicato, em um processo coletivo com os trabalhadores, fez uma audiência com a empresa. A M. Rocha está irredutível e recusou a pauta dos trabalhadores. Os companheiros continuam em greve e, com o Sindicato, tentam negociar seus direitos.
 

Sindicato conquista Jornada de 42 horas para trabalhadores da Caria

Após muitas reuniões e negociações, o Sindicato dos Químicos conquistou a Jornada de 42 horas para os trabalhadores da Cária. A redução é uma vitória para os trabalhadores, que terão mais tempo para suas famílias, estudos e lazer e que há muito tempo reivindicavam por esse direito.

 
Foram necessárias muitas negociações no Ministério do Trabalho para que a empresa e o Sindicato finalmente chegassem a esse acordo. É importante lembrar que a participação dos trabalhadores nessa luta também foi essencial para pressionar os patrões.
 
A conquista na Cária se aproxima muito da nossa luta histórica pela Jornada de Trabalho de 40 horas semanais, é mais um passo para essa meta. Devemos nos apoiar no Setor Farmacêutico que, depois de muitas negociações já conquistou as 40 horas semanais.
 

NR 12 – Máquinas e Equipamentos

Dia 17 de dezembro de 2010, foi publicada a Portaria nº 197, que altera a Norma Regulamentadora nº 12, “Máquinas e Equipamentos”. O texto do anexo IX, “Injetora de Materiais Plásticos”, foi proposto pelo Sindicato e aprovado praticamente na íntegra.

A redação atual representa um grande avanço aos trabalhadores, pois irá proporcionar ao operador de máquinas maior segurança no local de trabalho, além de autonomia, já que uma das conquistas é o direito de recusa.
 
Lourival Batista, coordenador da Secretaria de Saúde e Meio Ambiente do Sindicato, acredita que as melhores vitórias conquistadas nessa publicação foram: a obrigatoriedade de treinamento aos operadores, o selo de segurança nas máquinas e o direito de recusa.
 
O primeiro e segundo itens já eram assegurados aos trabalhadores da base deste Sindicato desde 1996 devido à assinatura do Acordo Coletivo de Prensas e Injetoras, mas agora essa norma será válida aos trabalhadores de todo o país. Já o terceiro item, de acordo com Lourival, “é uma das conquistas mais importantes da NR 12, pois se o operador da máquina perceber que ela está com algum tipo de defeito, pode pará-la imediatamente e comunicar a chefia. Agora ele tem esse direito”, completa o dirigente.
 
Rítalo Alves Lins, coordenador da Secretaria de Imprensa do Sindicato, afirma que “o principal beneficiado com a alteração da NR 12 é o trabalhador, pois ela garante a preservação de sua saúde, que é o seu único patrimônio.
 
E, em segundo plano, o Estado e os patrões também não podem reclamar, pois isso reflete diretamente no custo que as empresas têm com acidentes de trabalho e no gasto que o Estado tem com saúde pública”.
 
Dentre os avanços da nova publicação na norma nº 12 estão os links que foram feitos com outras normas, como a nº 9, “Programa de Prevenção de Riscos Ambientais”, nº 10, “Segurança em Instalações e Serviços de Eletricidade”, nº 17, “Ergonomia” e norma nº 31, “Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária, Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura”. Além disso, ela também foi baseada na Convenção 119 da OIT, que trata da proteção das máquinas.
 
Para Lourival, esse avanço foi possível, pois foi aprovado por uma comissão tripartite, o que significa que três partes tomaram as decisões juntas. Nesse caso as partes foram: Governo (Ministério do Trabalho), Sindicato e Setor Patronal. Acordos feitos dessa forma tendem a ser mais justos.
 
A NR 12 tem efeito de lei e traz várias normas que devem ser respeitadas pela empresa. Caso elas não sejam cumpridas, o trabalhador pode e deve comunicar ao Sindicato ou ao Ministério do Trabalho para que sejam tomadas as devidas providências.
 
O que são as NRs?
NR é a abreviação para Norma Regulamentadora. Essas normas complementam a Convenção Coletiva, mas tratam da parte técnica, como, a NR 12 que fala sobre máquinas e equipamentos. Elas são escritas por técnicos da área, geralmente por médicos e engenheiros especializados na área de segurança do trabalho. As NRs valem como lei. Sendo assim, devem ser cumpridas pelas empresas.
 
Entenda a Luta
No começo dos anos 1990, devido ao número alto de acidentes no local de trabalho, o Sindicato resolveu juntar todas as CATs (Comunicação de Acidente de Trabalho) de São Paulo em que os acidentes tinham acontecido em Prensas Injetoras, na maioria deles o resultado era a amputação de uma das mãos.
 
Depois de reunir todas as CATs, o Sindicato entrou com procedimento no Ministério Público. Enquanto isso entrou em contato com a Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico) e mostrou todos os documentos. A CNQ/ CUT (Confederação do Ramo Químico da CUT) optou pelo processo negocial e o Sindicato iniciou uma negociação. Caso a negociação não tivesse resultado, o Sindicato voltaria com a ação.
 
A negociação deu certo e resultou na Convenção Coletiva de Prensas e Injetoras, assinada em 1996. Naquele ano, Sindicato, Setor Patronal e Governo criaram a CNP (Comissão Permanente de Negociação), que se reúne todo mês para discutir as condições da Convenção. Além disso, a cada dois anos a Convenção é renovada e o resultado desse processo é a diminuição dos acidentes de trabalho que, de acordo com a Secretaria de Saúde e Meio Ambiente do Sindicato, caiu mais de 50% desde 1996.
 
ALERTA
Acompanhamento em perícia médica
 
Os trabalhadores têm o direito de solicitar a presença de um acompanhante durante a perícia médica realizada no INSS. Faça valer seu direito e exija o cumprimento dessa regra que tem por objetivo dar mais segurança ao trabalhador!
 

Trabalhadores participam de ato e Fundação Butantan acata reivindicação

Há poucos meses o Ministério do Trabalho classificou a Fundação Butantan como pertencente à categoria dos Farmacêuticos e, por isso, os trabalhadores têm os direitos concedidos na Convenção Coletiva do nosso Sindicato. Entre os principais estão o reajuste salarial (relativo aos últimos 5 anos) e a PLR, temas que ainda estão em negociação.

 
Uma grande mobilização foi feita pelos trabalhadores e a Fundação foi obrigada a acatar as reiv i n d i c a ç õ e s dos trabalhadores. Conforme Acordo obtido, houve enquadramento de 720 companheiros, que a partir de 1º de abril são privilegiados com os benefícios concedidos pela Convenção Coletiva dos trabalhadores do Setor Farmacêutico.
 
Os companheiros da Fundação Butantan reforçaram a nossa luta na Campanha Salarial do Setor Farmacêutico. Até então, os trabalhadores do Instituto Butantan não tinham garantidos todos os direitos que temos na nossa Convenção Coletiva e que foram fruto da história de luta do Sindicato.
 
O dirigente Hélio Rodrigues, coordenador do Departamento Jurídico, disse que “a forte representação sindical assegura direitos que antes os companheiros da Fundação Butantan não tinham. Juntos com toda a categoria, as conquistas serão ainda maiores. A Fundação não parecia querer negociar, mas com trabalhador mobilizado e pronto pra greve tudo ficou mais claro”.
 

Vem aí o 1º de Maio da CUT

A partir do dia 25 de abril, segunda-feira, acontecerá uma série de atividades organizadas pela CUT-SP para comemorar o Dia do Trabalhador. A semana terá o seguinte tema: “Brasil-África: fortalecendo a luta dos trabalhadores”. Segundo Adi dos Santos Lima, presidente da CUT-SP, o tema das comemorações foi escolhido “pela boa relação da CUT com centrais sindicais e movimentos sociais africanos, além de poder trazer reflexão sobre povos tão semelhantes e com a mesma luta por melhores condições de trabalho”.

 
A semana inclui diversas atividades, como mostras de cinemas, seminários internacionais, cursos de capacitação, oficinas, exposições, apresentações de grupos culturais e folclóricos brasileiros e africanos, feira de comidas típicas, um ato inter-religioso e o grande show do dia 1º de maio. Durante a atividade principal, haverá uma homenagem a Nelson Mandela (expresidente da África do Sul) e ao Lula.
 
O lançamento da semana em comemoração ao Dia do Trabalho acontecerá no auditório da Sede do Sindicato no dia 25 de abril, com a presença da ministra da Cultura Ana de Hollanda e dos secretários municipal e estadual da Cultura, Carlos Augusto Calil e Andréa Matarazzo, dos presidentes da CUT nacional e estadual, Artur Henrique dos Santos e Adi dos Santos Lima, entre outros importantes companheiros de centrais sindicais e movimentos sociais.
 
Confira o calendário de atividades e participe!
 
25/04 – Abertura da Semana em comemoração do Dia do Trabalhador
Onde: Auditório da Sede do Sindicato (Rua Tamandaré, 348)
Horário: 18 horas
 
26/04 – Mostra de Cinema Brasil-África
Onde: Auditório Apeoesp
Horário: das 18 às 22 horas
 
27/04 – Workshop Internacional
Onde: Museu Afrobrasil – Parque Ibirapuera
Horário: a partir das 9 horas
 
28/04 – Mostra de Cinema Brasil-África
Onde: Auditório Sindsaúde
Horário: das 18 às 22 horas
 
Workshop Internacional
Onde: Museu Afrobrasil – Parque Ibirapuera
Horário: a partir das 9 horas
 
Oficinas culturais para crianças de 9 a 13 anos
Onde: Museu Afrobrasil – Parque Ibirapuera
Horário: a partir das 9 horas
 
29/04 – Seminário Internacional
Onde: SESC Vila Mariana – próximo ao metrô Ana Rosa
Horário: a partir das 9 horas
 
30/04 – Manifestações culturais
Onde: Vale do Anhangabaú – Centro
Horário: a partir das 9 horas
 
Feijoada e roda de samba
Onde: Vale do Anhangabaú – Centro
Horário: a partir das 10 horas
 
01/05 – 1º de Maio Brasil-África com homenagem a Nelson Mandela e Lula
Onde: Vale do Anhangabaú – Centro
Horário: a partir das 10 horas
 

Sindicalistas pressionam deputados em Brasília

Nos dias 22 e 23 de março, militantes da CUT que representam diversas bases do país inteiro estiveram em Brasília para manifestações e participação de reuniões. O Sindicato dos Químicos, representado pelos dirigentes Deusdete J. das Virgens, Rítalo Alves Lins, Alex Ricardo Fonseca, José Alves Neto, Antenor Eiji Nakamura (Kazú) e Osvaldo Bezerra (Pipoka), participou de todas as atividades.

 
Para o dirigente e coordenador de Administração e Finanças Osvaldo Bezerra (Pipoka), é importante que aconteçam encontros de militantes de todo o país para que a luta seja forte em todos os lugares. “É importante que esses encontros aconteçam para que possamos unificar a nossa luta e para debater as melhores formas de conseguir aquilo que estamos reivindicando.”
 
Na terça-feira, dia 22, os militantes foram recepcionar os deputados no Aeroporto Internacional de Brasília e pressionar para que a pauta da CUT seja votada. As reivindicações são: fim do imposto sindical, Redução da Jornada de Trabalho, fim do Fator Previdenciário, aposentadorias mais valorizadas, combate às demissões sem justa causa e mudança na política econômica. Na quarta–feira, a manifestação foi na Câmara dos Deputados.
Além dos atos, aconteceu o Seminário de Tributos e Desenvolvimento para discutir sobre a Reforma Tributária. A CUT realizou uma série de reuniões para tirar resoluções sobre o assunto e construir uma campanha de esclarecimento aos trabalhadores. A Central pretende propor soluções para as desigualdades da cobrança de impostos no país.
 
Para Rítalo Alves Lins, dirigente e coordenador da Secretaria de Tecnologia e Comunicação, a reunião foi importante para que os militantes pudessem esclarecer suas dúvidas sobre o tema, “além disso, pudemos expor nossas opiniões para ajudar na construção da pauta da CUT que está sendo feita”.
 

Dilma Rousseff uma estadista

A Presidência da República ficou em muito boas mãos. Passados cem dias de governo, Dilma Rousseff tem recebido as avaliações mais variadas possíveis. Enquanto pesquisas indicam que o nível de popularidade da presidente está maior que a medida, no mesmo período, do ex-presidente Lula, alguns insistem em ignorar o fato e dizer que Dilma ainda não tem uma marca expressiva.

 
A economia mundial acena com uma série de armadilhas para o próximo período e Dilma tem a confiança do povo e uma serenidade paralidar com os temas mais difíceis que, por vezes, parece ser difícil de acreditar. Países do chamado “primeiro mundo” como Portugal e Espanha sucumbem e outros, conforme a análise mais geral, terão colapso econômico em breve. O Brasil continua fora dessas previsões e muito se deve ao trabalho da atual presidente.
 
Para quem pensava que ela ficaria à sombra de Lula, enganou-se. Ela tem personalidade forte e nem mesmo com essa comparação se abalou, em qualquer momento. O risco de uma pessoa menos carismática no governo não influenciou até agora. As primeiras disputas no Congresso foram ganhas sem qualquer problema. A oposição, que sempre se apegou a coisas mesquinhas, ficou sem direção: o que criticar em Dilma?
 
Nós, trabalhadores, temos pauta e, mesmo entendendo que a presidente da República representa todos os segmentos da sociedade, mostramos solidariedade à Dilma, inclusive contribuindo com divergências. Não concordamos com o valor do salário mínimo aprovado, queríamos mais! Reivindicamos um reforma tributária que cobre mais impostos de quem ganha mais e menos de quem ganha menos! Exigimos abertura dos arquivos da Ditadura! Queremos democratização da comunicação! Protestamos por trabalho decente e fim do Fator Previdenciário!
 
Enfim, avaliamos como excelente os cem dias da presidente Dilma. Mas matemos nossa luta! Contribuiremos com a organização e apresentação de apoio e divergências que privilegiem os trabalhadores.
 

América do Sul tem maior crescimento de gastos militares, puxado pelo Brasil

O maior crescimento de gastos militares de 2001 a 2009 ocorreu na América do Sul, segundo estudo do Instituto Internacional de Estudos da Paz de Estocolmo (Sipri, na sigla em inglês). O fato de a região não ter sido tão gravemente afetada pela crise econômica mundial de 2008-2009 é uma das explicações para a liderança. O Brasil é responsável pela maior parte desse aumento, o que indica, para a entidade, uma tentativa de “projetar poder e influência” tanto para o continente como para além dele.

Em média, o aumento do gasto sul-americano com setores militares foi de 3,7% ao ano – em 2010, foram investidos US$ 63,3 bilhões, 5,8% a mais do que no ano anterior. No Brasil, de 2009 para 2010, a alta foi 9,3%. “(O Brasil) está proativamente buscando projetar seu poder e influência além da América do Sul por meio da modernização de seu setor militar”, diz o relatório.
 
“Esse aceleração do crescimento na América do Sul é surpreendente, dada a falta de ameaças militares reais para a maioria dos Estados da região, e a existência de necessidades sociais mais preeminentes”, afirma o Sipri.
 
Segundo o instituto sueco, salários e pensões de militares de alguns dos países puxam parte da expansão. A compra de armas deve diminuir de ritmo nos próximos anos, apesar do crescimento recente. Em média, de 50% a 70% do total da verba associa-se a pessoal.
 
Além do Brasil, outro destaque na região é a Colômbia, segundo o estudo. Apesar de viver situações de conflito interno com guerrilheiros e grupos paramilitares, o aumento é contínuo pelo menos desde 2001 – 72% no total.
 
Os atuais US$ 10,7 bilhões gastos por ano são resultado de crescimento de 7,2% em 2010.
 
A Venezuela, por sua vez, foi na contramão, com redução de 27,3%. Com isso, o país de Hugo Chávez gasta menos hoje do que o fazia em 2001.
 
No mundo
Os gastos militares atingiram, em 2010, US$ 1,6 trilhão no mundo todo, um recorde na série histórica. Apesar disso, há uma redução na expansão. De 2008 para 2009, o aumento havia sido de 5,9%, ante 1,3% no ano passado. A crise econômica é apontada como responsável pela diminuição no ritmo de crescimento.
 
Os Estados Unidos lideram o ranking, alcançando US$ 698 bilhões em despesas militares em 2010. O valor é seis vezes maior do que a segunda colocada, a China. Sozinhos, os norte-americanos controlam 42% do que é aplicado no mundo com militares e mais de dez vezes mais do que toda a América do Sul. Grã-Bretanha, França e Rússia vêm a seguir. O instituto não apresentou projeções para 2011, já que, além da presença de tropas norte-americanas no Iraque e no Afeganistão, há ações bélicas na Líbia.
 
O aumento do gasto da administração Obama em 2010 foi de 2,8%, bem inferior aos 7,7% constatados em 2009. Desde 2001, a elevação foi de 81%, ainda segundo o relatório.
 
Na Europa, as despesas militares caíram 2,8% devido a cortes orçamentários promovidos especialmente em países menores e mais vulneráveis. A maior parte das nações que passam por isso estão na Europa Central e no leste europeu.
 
Mesmo sem ter enfrentado grande recessão nos últimos anos, os países da Asia apresentaram crescimento do setor de 1,4% em 2010. O governo chinês associou o desempenho ao crescimento menor da economia do país em 2009.
 
No Oriente Médio, o gasto chegou a US$ 111 bilhões em 2010, aumento de 2,5%. O líder da região é a Arábia Saudita. Na África, Argélia, Angola e Nigéria – todos produtores de petróleo – foram os principais responsáveis pelo aumento de 5,2% nas despesas da região.
 
Mais informações acesse: http://www.redebrasilatual.com.br/temas/internacional/2011/04/america-do-sul-tem-maior-crescimento-de-gastos-militares-puxado-pelo-brasil