Seminário de Resíduos Sólidos atrai grande público no Sindicato dos Químicos de São Paulo

No dia 5 de agosto foi realizado o “Seminário Estadual sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos e seus Impactos”. Organizado pelo Sindicato dos Químicos de São Paulo e pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente da CUT-SP, a atividade durou toda a sexta-feira e contou com a presença de mais de 300 pessoas.


A iniciativa teve dois objetivos bem específicos e que foram atingidos plenamente. O primeiro objetivo era ampliar os interlocutores que podem fazer a discussão sobre uma política ambiental que preveja a reutilização dos resíduos sólidos. O segundo era aprimorar a política já existente com novas propostas e uma participação ainda mais efetiva.
 
A presença de mais de 300 pessoas, a maioria líderes do movimento sindical e ligados à questão do meio ambiente, assegura que o Seminário tem tudo para ter bons desdobramentos.
 
Os dirigentes do Sindicato dos Químicos de São Paulo, Hélio Rodrigues de Andrade e Lourival Batista Pereira, compuseram as mesas e falaram da importância da atividade. Eles lembraram o embate que o Sindicato trava por conta das sacolinhas plásticas e como o Governo do Estado de São Paulo e a Prefeitura de São Paulo tratam o tema do meio ambiente de forma tendenciosa. Não há uma discussão madura ou democrática por parte dos governantes. A proibição pura e simples não resolve os problemas, mas sim agravam.
 
O secretário do Meio Ambiente da CUT SP, Aparecido Bispo, falou sobre a importância da Central construir políticas públicas para os trabalhadores. A CUT tem uma postura ideológica bem definida e, por isso, trata dos temas com uma interlocução que deixa clara a defesa dos trabalhadores. A defesa do meio ambiente é uma defesa da vida que muitas vezes é confronto objetivo contra o lucro. A CUT é a entidade mais importante para representar os trabalhadores no Brasil.
 
O vereador e dirigente licenciado do Sindicato dos Químicos de São Paulo, Francisco Chagas, fez uma apresentação técnica muito precisa sobre o lixo na cidade de São Paulo. O vereador afirmou que a cidade precisaria ter 96 centrais de recolhimento de lixo e tem apenas 20. Sem as Centrais de Recolhimento e sem apoio mais formalizado às cooperativas de catadores de lixo tudo fica mais difícil.

O deputado estadual, Simão Pedro, falou sobre o esforço feito na Assembleia Legislativa de São Paulo, para aprovar leis que preservem o meio ambiente. Contudo, lembrou que algumas já aprovadas não têm a fiscalização necessária. Destacou o trabalho da ex-prefeita Marta Suplicy que foi mal entendido e apresentado pela opinião pública como taxas impopulares sem a discussão do contexto e aplicação do imposto.
 
Conforme convite formalizado pelo representante do Ministério do Meio Ambiente, Nabil Borges Bonduki, as entidades nacionais como CUT e CNQ podem e devem participar das reuniões no Ministério que definem as políticas para o setor. Na fala do Sr. Nabil ficou claro o comprometimento do Ministério e a necessidade da participação dos trabalhadores com objetivo de pressionar por uma política que leve em consideração a defesa do meio ambiente antes de qualquer outro objetivo.

O advogado ambientalista, Pinheiro Pedro, foi enfático em diagnosticar a luta de classes colocada nas discussões sobre a política ambiental. Segundo o jurista, as empresas que mais produzem resíduos sólidos pressionam para que o governo tenha uma política mais condescendente. Os trabalhadores precisam ficar de olho e pressionar para não pagar a conta. Quem produz o lixo tem que se responsabilizar por ele.

Hélio Neves, presidente da Feraesp (Federação dos Trabalhadores Rurais do Estado de São Paulo) fez uma fala política em que destacou a importância dos trabalhadores no processo de preservação do meio ambiente. Ninguém quer ser catador de lixo para sempre e todo o processo deve levar em conta que esse trabalho é passageiro. Ainda assim é preciso que o Estado (governos municipais, estaduais e federal) invista em preços mínimos que garantam o sustento dos catadores.

A plateia também contribuiu na atividade com várias opiniões e perguntas, além dos elogios à atividade. A ideia de que o Estado precisa investir, seja o que for necessário, para preservar a natureza é consenso que foi enfatizado por vários militantes, inclusive investimentos em novas tecnologias devem ser feitos como alternativa para substituição de aterros e incineradores. Os catadores de lixo devem ser valorizados e a melhor forma é a existência de preços mínimos, estabelecidos pelo Estado.

A educação ambiental tem que ser pensada no conjunto de qualquer processo ambiental. O ideal é que o consumo reduza. O Seminário marca uma postura socialista frente ao tema. Os resíduos devem diminuir a padrões menores e os cidadãos participarem de uma estrutura proposta pelo Estado que gere o menor número de lixo possível.

A atividade foi um pontapé inicial numa grande discussão. O Sindicato dos Químicos de São Paulo é um importante ator nesse processo e entende que os trabalhadores precisam intervir de forma decisiva. Novas atividades virão e um documento do Seminário será formalizado em breve.
 

Financiamento público de campanha X Financiamento privado de campanha

 

O atual debate sobre a Reforma Política tem um tema central que, embora pareça polêmico, encontra boa receptividade entre políticos e estudiosos da área: o financiamento público da campanha eleitoral. Hoje, o financiamento é feito pelo próprio candidato ou por empresas que têm algum interesse nas ações dos candidatos, não importa em qual cargo.

Antes de fecharmos com qualquer posição, é importante fazer algumas reflexões. Quanto custa uma campanha para deputado ou vereador? Quem financia a campanha do candidato? Imagine que determinado grupo empresarial financia um candidato e despeja milhões na campanha. Se eleito, aos interesses de quem esse deputado ou vereador defenderá no parlamento?

A resposta é óbvia: o eleito vai defender os interesses de quem financiou sua campanha. Mesmo que o candidato tenha feito muitas promessas ao povo durante a campanha, na hora H, ele pode não cumprir com a palavra dada aos eleitores e ficar ao lado dos financiadores. Infelizmente, o povo não lembra em quem votou e ainda poderá votar no mesmo candidato quatro anos depois.

Se os recursos para a campanha eleitoral vierem dos cofres públicos, o candidato eleito não precisará se preocupar em atender os interesses de grupos empresariais, mas simplesmente ao povo que o elegeu e que, ao pagar seus impostos, financiou a sua campanha. Além disso, a distribuição dos recursos seria equilibrada entre os partidos, garantindo uma concorrência mais justa na disputa eleitoral do que o formato atual, em que vemos algumas campanhas milionárias.

Os grandes jornais que nos bombardeiam com a ideia de que é errado ter um financiamento público para as campanhas eleitorais sob a justificativa de que o dinheiro deveria ser destinado à saúde e à educação, na verdade, querem manter tudo como está, o que favorece aos setores patronais que despejam milhões em determinadas campanhas e depois cobram a fatura. Por esse motivo, a CUT e o Sindicato dos Químicos de São Paulo defende o financiamento público de campanha eleitoral.

Qualquer meta de trabalho tem que levar em conta a saúde do trabalhador

 

O jornal Folha de S. Paulo publicou em 25/7 matéria que apresenta a “pressão por metas” como a principal causa de acidente ocorrido na Braskem, unidade de Maceió (AL). Conforme a matéria, o Ministério Público do Trabalho apontou que a empresa funcionava em situação de risco, ignorando a segurança com objetivo de obter mais resultados. As metas citadas são necessárias para o recebimento da PLR (Participação nos Lucros e Resultados).

A notícia confirma a política de saúde defendida há muito tempo pelo Sindicato dos Químicos de São Paulo. Qualquer meta que inclua a  possibilidade de o trabalhador adoecer ou correr qualquer risco não é aceitável. O Sindicato entende que incentivos podem ser criados, mas todos devem ter como critério indispensável a segurança dos trabalhadores.

Nossa Convenção Coletiva estabelece um valor mínimo para pagamento de PLR. Organizamos os trabalhadores para conquistar valores maiores e que sejam proporcionais aos ganhos das empresas. Com isso, pretendemos uma melhor distribuição dos lucros, afinal, são os trabalhadores os atores principais da produção de riquezas no país.

Defendemos melhores salários. A aplicação de metas que comprometem a segurança do trabalhador é, antes de tudo, a forma mais questionável de exploração. A PLR existe para dividir o lucro e não para ser utilizada como mais uma ferramenta de exploração. A PLR não pode ser uma arma capitalista contra os trabalhadores!

O fato ocorrido é exemplar e reforça a necessidade de trabalhadores e do movimento sindical se prepararem contra possíveis armadilhas. Disfarçada de prêmio, a PLR deve ser discutida de forma diferente. É apenas o pagamento de lucros que a empresa obteve e que deve ser redistribuído. A sutileza com que é utilizada consegue maquiar uma realidade de exploração que devemos combater.

Sindicato promove curso de OLT

Foi realizado nos dias 23 e 24 de julho o 1º módulo do Curso de OLT (Organização no Local de Trabalho), que terá sequência em agosto e setembro. Participaram 30 trabalhadores de 16 empresas da categoria, sendo 24 mulheres e 6 homens.

Um dos temas tratados nesse módulo foi a importância de os trabalhadores se organizarem para garantir seus direitos na fábrica, o papel da militância e o projeto político do Sindicato para fortalecer sua atuação no interior das empresas.

No segundo módulo, serão abordados os seguintes temas: o processo de trabalho e a saúde do trabalhador, com destaque para a discussão sobre o papel da CIPA. No terceiro modulo a sindicalização. O Curso de OLT é parte do percurso de outras atividades de Formação que todo militante deverá fazer, como o Formaquim.

Para Deusdete José das Virgens (Dedé), o curso responde a uma expectativa da direção do Sindicato e também dos trabalhadores. “Mais uma vez a Secretaria de Formação responde ao anseio da diretoria e dos trabalhadores, que solicitam capacitação para avançarmos na organização dos trabalhadores a partir do local de trabalho”, afirmou Dedé.

Sindicato promove Seminário sobre mídia

A influência dos meios de comunicação e o papel da imprensa sindical como alternativa aos grandes grupos que controlam os principais jornais foram discutidos no Seminário Mídia e Poder, realizado no dia 20 de julho na Sede do Sindicato. O objetivo foi discutir como a imprensa alternativa (movimentos sociais e sindicatos) pode contribuir para a difusão de informações e promover um debate democrático de ideias.

O seminário foi uma iniciativa conjunta entre as secretarias de Formação e de Imprensa do Sindicato. Participaram da mesa do debate Daniel Reis (secretário de Comunicação da CUT Estadual), Celso Horta (editor do Jornal ABCD Maior), Raquel Moreno (coordenadora do Observatório da Mulher), a dirigente do Sindicato e secretária de políticas sindicais da CNQ Lucineide Dantas Varjão e o dirigente e coordenador da secretaria de Imprensa Rítalo Alves Lins.

O Sindicato dos Químicos sempre foi muito avançado na comunicação sindical, com o objetivo de informar não apenas os trabalhadores da categoria, mas também de ampliar o debate para a população. E no Seminário não podia deixar de ser diferente. Cada um dos convidados falou sobre um aspecto das mídias alternativas: Daniel Reis, sobre a experiência da CUT e de sindicatos vinculados; Celso Horta, das dificuldades de editar um jornal independente e Raquel Moreno discutiu a forma como a mulher é vista na mídia.

Para Rítalo Alves Lins, é importante discutir sempre o papel da mídia sindical. “Nosso Sindicato sempre foi pioneiro em sua forma de se comunicar com os trabalhadores e com a sociedade. Esta iniciativa é mais uma para fortalecer isso, além de nos trazer novas questões para aprimorarmos a nossa imprensa.”

Delegados da 13ª Plenária da CUT SP

O frio do dia 22 de julho (sexta-feira à noite) não impediu a participação de mais de 200 trabalhadores na Assembleia que definiu a proposta do Sindicato dos Químicos para a participação na 13ª Plenária da CUT São Paulo. Na ocasião, foram eleitos os delegados que represetntarão o Sindicato na Plenária e defenderão uma CUT ainda mais forte e mais influente nas decisões da política nacional, em especial nos assuntos do mundo do trabalho.

O presidente estadual da CUT, Adi dos Santos Lima, prestigiou a atividade e lembrou da importância do Sindicato dos Químicos na construção da central sindical. “Os Químicos são fundadores da CUT e têm papel de destaque na construção democrática da entidade. Nesta plenária, fizemos inúmeras reuniões e pensamos no futuro dos trabalhadores. Em todas as lutas da CUT esse Sindicato tem participado. Parabéns a todos!”

 

O que significa a CUT para o movimento sindical brasileiro

O Sindicato dos Químicos de São Paulo tem um imenso orgulho de participar da mais importante central sindical do Brasil. Há dirigentes na CUT estadual e nacional em cargos de direção representando o Sindicato e fortalecendo sua luta. O sonho de agosto de 1983 foi concretizado e hoje temos uma entidade que defende os trabalhadores e que interfere de forma decisiva nas questões do mundo do trabalho no nosso país. Há um reconhecimento de todas as classes sociais de que a CUT é uma entidade que deve ser ouvida e que influencia nas tomadas de decisão do Estado brasileiro.

Além de ser a maior central sindical do Brasil, a CUT também é a maior da América Latina e a quinta maior do mundo. Está presente em todos os ramos produtivos, com mais de 3.500 entidades filiadas. Em todo o Brasil há sindicatos que representam a CUT e levam as discussões para os trabalhadores. O potencial de organização adquirido ao longo dos anos foi responsável por vitórias expressivas, como o fim da Ditadura, a democratização, a eleição de um metalúrgico e ex-sindicalista da CUT para a Presidência da República, entre tantas outras.

Em alguns momentos importantes, o Brasil parou e lá estava a CUT à frente, organizando greves gerais e mobilizando a opinião pública sobre temas importantes. A luta é contínua, e milhares de passeatas, manifestações, seminários, continuam sendo organizados pela CUT e suas entidades filiadas.  A CUT é uma entidade dinâmica e, por isso, ampliou muito as discussões dos trabalhadores. Hoje, temas ligados aos costumes têm assumido papel de destaque. Movimentos de mulheres, negros, juventude, LGBT são incorporados em todas as discussões da entidade. Promover a igualdade é o objetivo. Parabéns aos companheiros que participaram e contribuíram com o fortalecimento do principal instrumento de luta dos trabalhadores no Brasil.

 

DELEGADOS/AS DOS QUÍMICOS DE SÃO PAULO

 

Antenor Eiji Nakamura

Aparecida Silva

Elaine Alves Blefari (Suplente)

Elizabete Maria da Silva

Jaqueline Souza da Silva

João Carlos de Rosis

José Isaac Gomes

Lucineide Dantas Varjão

Nilson Mendes da SilvaOsvaldo da Silva Bezerra

Renato Carvalho Zulato

Rítalo Alves Lins

Rosana Sousa de Deus

Rosemeire Gomes de Brito

Sindicato preocupado com risco de desindustrialização

 

O coordenador geral do Sindicato dos Químicos de São Paulo, Osvaldo Bezerra (Pipoka), esteve em Brasília, representando a diretoria colegiada da entidade para participar de reunião com deputados, líderes empresariais e sindicais. A reunião teve como objetivo debater os indícios de que o País estaria entrando em um processo de desindustrialização crescente, que colocaria em risco o crescimento sustentável nos próximos anos.

 

A ameaça para ser mais evidente no setor de máquinas, autopeças e montagem de automóveis, onde há indícios de crescimento acentuado da importação em detrimento da produção local, apontam os especialistas. Consequentemente, empregos estariam sendo gerados no exterior e não aqui no Brasil.

 

As razões para que isso aconteça variam bastante, mas a valorização crescente do Real frente ao dólar e a opção de exportar material bruto e não industrializado aqui, estariam entre os principais motivos.

 

Para o companheiro Osvaldo Bezerra a situação é diferente no setor químico, “devido ao déficit da balança comercial que aponta para a necessidade de investir no crescimento da produção para suprir a forte demanda interna de produtos”. O anunciado Pacto Nacional da Indústria Química lançado em dezembro de 2009 pela Associação Brasileira da Indústria Química – ABIQUIM corrobora a tese, ao apontar para investimentos produtivos da ordem de 200 bilhões de dólares no setor, até 2020.

 

Na reunião em Brasília, a Confederação Nacional da Indústria Química – CNI apresentou um rol de sugestões e iniciativas de caráter político e econômico que entende necessário para evitar a suposta tendência de desindustrialização. Os presidentes dos sindicatos de metalúrgicos do ABC e de São Paulo Sérgio Nobre e Miguel Torres, respectivamente, descreveram as mobilizações que já vêm organizando para alertar governo e sociedade sobre o assunto, como a recente ocupação da Rodovia Anchieta, em São Bernardo, por cerca de 30 mil metalúrgicos.

 

O representante da CUT na reunião, Donizeti Aparecido, que também representa a Central na Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial – ABDI, informou que os trabalhadores também possuem uma agenda para o desenvolvimento sustentável, que deve ser considerada no momento das decisões sobre políticas públicas na área industrial.

 

Os deputados Vicentinho (PT/SP), Sandro Mabel (PR/GO) e Paulo Pereira (PDT/SP) também se comprometeram em inserir o debate sobre o assunto no Congresso Nacional e a identificar todos os projetos de lei em trâmite na Casa, que tratem da matéria de política industrial.

 

Além do Sindicato dos Químicos de São Paulo, outros sindicatos de setores industriais participaram da reunião e se comprometeram a debater o assunto em suas bases, como o Sindicato dos Químicos do ABC, de têxteis, de alimentação, e outros.

Sindicalizados têm 50 de desconto em festival

divulgaçãoIdade mínima – 18 anos

Dia 22 a partir das 20h.

Dia 23 a partir das 16h.

Dia 24 a partir das 14h.

 

Seu Jorge, Sandra de Sá, Jorge Benjor e os internacionais George Clinton e Pato Banton são algumas das atrações do primeiro festival brasileiro totalmente dedicado à música black, o Black na Cena Music Festival, que acontece nos dias 22, 23 e 24 de julho, na Arena Anhembi, na zona norte. Uma parceria entre o Sindicato e a produção do evento garante ingressos pela metade do preço para os químicos sindicalizados.

Além de pagar R$ 70 por noite – o preço normal do ingresso é R$ 140 para cada dia do festival –, o associado ainda tem direito a comprar até seis ingressos com 50% de desconto e a pagar com cheque pré-datado para 30 dias.

Ritmo – O suingue está garantido nas três noites do evento. Na sexta 22, as atrações são o norte-americano George Clinton, considerado o “pai do funk”, Seu Jorge, Sandra de Sá, Tony Tornado, a banda de samba rock paulista Farufyno e os filhos de Wilson Simonal, Max de Castro e Wilson Simoninha, que rendem homenagem ao pai com o Baile do Simonal.

Na noite de 23 tem Olodum e Carlinhos Brown, Banda Black Rio e convidados, Marcelo Yuka, o raper Xis e Jorge Benjor, e os internacionais Pato Banton, Public Enemy, Mad Professor e Lee “Scratch” Perry.

A última noite do evento é dedicada ao hip-hop, com os brasileiros Thaíde e Funk Como Le Gusta, Racionais MCs, Sandrão, Russo, Bocage e Banda Soul3. Da cena internacional vêm a banda Naughty by Nature e os rappers Method Man e Redman.

Os ingressos estarão à venda a partir de segunda-feira, dia 18, na Sede do Sindicato. Rua Tamandaré, 348 – Liberdade. Para mais informações ligue: 3209-3811 ramal 216.

Mais informações sobre o evento pelo site oficial: www.blacknacena.com.br.

Seminário Mídia e Poder – O papel do sindicalismo na disputa da informação

O conhecimento é a base de tudo, de toda luta. Sabendo disso, o Sindicato dos Químicos de São Paulo promove o Seminário Mídia e Poder – O papel do sindicalismo na disputa da informação.

No dia 20 de julho, Celso Horta, do ABCD Maior; Raquel Moreno, do Observatório da Mulher e Daniel Reis da CUT Estadual irão participar da mesa de debates do Seminário e tirar as dúvidas dos companheiros presentes acerca do tema.

Data: 20 de julho

Hora: 9h30

Local: Sede do Sindicato – Rua Tamandaré, 348 – Liberdade.

STF interpreta que Aviso Prévio precisa de pagamento proporcional

Após 22 anos sem aplicação, o aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, finalmente, vai ser regulamentado pelo STF. No dia 22 de junho de 2011, o STF decidiu pela regulamentação do inciso XXI do artigo 7º da Constituição Federal, que dispõe sobre esse direito, em decisão proferida em processo movido por 4 empregados contra a empresa Vale do Rio Doce. Mas a decisão é a de que apenas deve ser regulamentado o referido inciso, porém, sem qualquer definição sobre como será regulamentado.


Segundo informações, 8 ministros do STF julgaram procedente o pedido, dentre eles o Ministro Gilmar Mendes, relator do processo. Sobre as regras de proporcionalidade, existem várias ideias, e alguns ministros do STF já se posicionaram no sentido do pagamento de indenização de 1 salário mínimo a cada 5 anos de trabalho, além dos 30 dias já existentes, outros defendem o acréscimo de 1 dia a cada ano de serviço, além dos 30 dias, dentre outras ideias.


Também existem Projetos de Lei a respeito desse tema, por exemplo o do senador Paulo Paim (PT/RS), Projeto de Lei nº 112/09, que obriga as empresas a concederem o aviso prévio de 60 dias para os empregados que tenham até 5 anos de trabalho, 90 dias quando o empregado tiver  de 5 a 10 anos na empresa,  de 120 dias quando o empregado contar entre 10 a 15 anos e 180 dias quando o empregado contar com mais de 15 anos. Vamos aguardar as regras a serem definidas pelo STF para iniciarmos uma campanha pelo cumprimento desse importante direito fundamental dos trabalhadores.